P R O V A O B J E T I V A
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- Luiza Lima Lisboa
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1 P O N T I F Í C I A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D O P A R A N Á P R O C E S S O S E L E T I V O E D I T A L N. º 14/ P R O V A O B J E T I V A R E S I D Ê N C I A M É D I C A H U C / H M S B 14 DE NOVEMBRO DE 2018 PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA OU CIRURGIA PLÁSTICA L E I A A T E N T A M E N T E A S I N F O R M A Ç Õ E S E I N S T R U Ç Õ E S A B A I X O : 1. Esta PROVA contém 40 questões numeradas de 01 a 40, sendo que cada uma equivale a 2,5 pontos. As questões numeradas de 01 a 30 apresentam 5 opções identificadas pelas letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. As questões numeradas de 31 a 40 são questões de verdadeiro ou falso e se referem aos casos clínicos apresentados. Para essas questões marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço correspondente o código V, caso julgue o item VERDADEIRO/CORRETO, ou o código F, caso julgue o item FALSO/INCORRETO. 2. Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Em caso negativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a substituição da prova. 3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso encontre alguma divergência, informe imediatamente ao fiscal de sala. 4. Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu nome no local indicado. 5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas caneta esferográfica, com ponta grossa e tinta preta. 6. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe: a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta. b. Preencha totalmente o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas, com início às 14 horas e término às 17 horas. 8. Você poderá deixar o local de prova somente após as 15 horas. 9. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato. 10. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, no caso de: a. ausentar-se da sala sem o acompanhamento do fiscal; b. ausentar-se do local de provas antes de decorrida 1 ( uma) hora do início da PROVA; c. ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO- RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de PROVA; d. ser surpreendido, durante a realização da PRO- VA, em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livro ou qualquer material não permitido; e. fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação, bem como protetores auriculares sem a permissão da Comissão; f. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido; g. não cumprir com o disposto no edital do Exame. Preenchimento correto; Preenchimento incorreto; Preenchimento incorreto RESPOSTAS
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3 1. O ângulo Q, descrito por Hvid, é um ângulo entre Residência Médica HUC/HMSB Edital n 14/2018 Pág. 3/8 A) O eixo mecânico estendido do fêmur e uma linha entre o ponto lateral da patela e o tubérculo da tíbia. B) O eixo anatômico estendido do fêmur e uma linha entre o centro da patela e o tubérculo da tíbia. C) O eixo mecânico estendido do fêmur e uma linha entre o polo superior da patela e o tubérculo da tíbia. D) O eixo anatômico estendido do fêmur e uma linha entre o polo inferior da patela e o tubérculo da tíbia. E) O eixo mecânico estendido do fêmur e uma linha entre o centro da patela e o tubérculo da tíbia. 2. A classificação de Cierny e Mader para osteomielite crônica que apresenta sequestro cortical, o qual pode ser excisado sem comprometer a estabilidade corresponde ao tipo anatômico A) II. B) A. C) III. D) B. E) D. 3. A carga primária que leva à fratura de C1 é A) Lateral. B) Rotacional. C) Em torção lateral. D) Em distração. E) Axial. 4. Sobre o estudo da escoliose, na situação em que o pedículo ultrapassa o centro da vértebra, tem-se, segundo Nash e Moe, o grau: A) I. B) II. C) III. D) IV. E) V. 5. Assinale a associação correta entre a raiz lesada e a alteração produzida no caso de hérnia discal unilateral entre os níveis L4 e L5 A) L5 alteração motora do gastrocnêmio. B) L4 alteração da sensibilidade do dorso do hálux. C) L4 alteração do reflexo patelar. D) L4 alteração motora do extensor curto dos dedos. E) L5 alteração motora do glúteo médio. 6. Sobre o menisco discoide, está CORRETO afirmar A) O menisco medial é mais frequentemente acometido do que o lateral. B) Os tipos mais comuns são o completo e o incompleto, segundo Watanabe. C) O tipo de Wrisberg é em formato de disco. D) O tipo de Wrisberg geralmente ocorre mais tardiamente, quando comparado ao tipo completo. E) O tipo de Wrisberg está geralmente associado com trauma. 7. O mecanismo mais comum a produzir uma lesão ligamentar no joelho, após um trauma na região lateral da perna de apoio, é em A) Abdução, flexão e rotação medial do fêmur na tíbia. B) Adução, flexão e rotação medial do fêmur na tíbia. C) Abdução, flexão e rotação lateral do fêmur na tíbia. D) Adução, extensão e rotação lateral do fêmur na tíbia. E) Adução, extensão e rotação medial do fêmur na tíbia.
4 8. A descrição abaixo faz parte de qual tipo de teste ligamentar do joelho? Pág. 4/8 Paciente em decúbito dorsal; examinador segura o membro inferior enquanto o joelho é fletido a 90 graus e a tíbia é rodada internamente. Quando o joelho direito está sendo examinado, o pé direito é seguro pela mão direita e a tíbia é rodada medialmente, enquanto um estresse em valgo é aplicado com a mão esquerda sobre a região proximal de tíbia e fíbula. O joelho é então estendido gradualmente, mantendo a rotação interna e o estresse em valgo A) Pivô shift (Macintosh). B) Pivô shift lateral. C) Jerk Test (Hughston). D) Pivô shift medial. E) Slocum. 9. No caso de um paciente com síndrome de Sinding-Larsen-Johansson apresentar patela bipartida, espera-se que esta ocorra A) Na borda lateral. B) No polo inferior. C) Na porção súpero-lateral. D) Na porção súpero-medial. E) Na borda medial. 10. No estudo do manguito rotador, análises microangiográficas revelam uma área hipovascular próxima à zona crítica de Codman que se localiza A) A 3 cm proximal à inserção do supraespinal na grande tuberosidade. B) Na região subacromial proximal. C) Na região da inserção do infraespinal na pequena tuberosidade. D) Na região 2 cm proximal à inserção do infraespinal na pequena tuberosidade. E) Imediatamente proximal à inserção do supraespinal na grande tuberosidade. 11. A contenção primária à subluxação glenoumeral inferior, em 0 grau de abdução, é dada pelo ligamento A) Glenoumeral superior. B) Glenoumeral inferior. C) Glenoumeral médio. D) Coracoacromial. E) Coracoumeral. 12. Na coxa, o nervo safeno localiza-se no compartimento A) Posterior profundo. B) Posterior superficial. C) Medial. D) Anterior. E) Lateral. 13. Nas lesões teciduais associadas a fraturas, a síndrome que se caracteriza por um descolamento entre a pele/subcutâneo e a fáscia é denominada de A) Tscherne. B) Morel-Lavallée. C) Gotzen. D) Anderson. E) Tseng-Tornetta. 14. A bactéria responsável pela maioria dos casos de gangrena gasosa é Clostridium A) perfringens. B) novyi. C) septicum. D) difficile. E) fervidus.
5 Pág. 5/8 15. Uma fratura do tornozelo que cursa com ruptura do ligamento tibiofibular anterior, fratura oblíqua distal da fíbula, fratura do maléolo medial e fratura do maléolo posterior, enquadra-se na classificação de Lauge-Hansen como sendo em A) Supinação-adução. B) Pronação-abdução. C) Supinação-eversão (rotação externa). D) Pronação-eversão (rotação externa). E) Pronação-adução. 16. Nas fraturas subtrocantéricas, o fragmento proximal é desviado por ação dos músculos A) abdutores e rotadores internos. B) glúteo médio e adutor longo da coxa. C) iliopsoas, glúteo médio e adutor magno. D) rotadores internos e adutores. E) rotadores externos e iliopsoas. 17. Segundo a classificação do British Medical Research Council, o grau de recuperação da função muscular após lesões nervosas periféricas M3 corresponde a A) Possibilidade de atuação muscular contra a resistência, de modo que todos os movimentos sinérgicos e independentes são passíveis de ocorrerem. B) Retorno da função nos músculos proximais e distais de modo que todos os músculos importantes são capazes de atuar contra a resistência. C) Retorno da contração perceptível em músculos proximais e distais. D) Retorno da contração perceptível em músculos proximais. E) Retorno da contração perceptível em músculos distais. 18. O nervo torácico longo emerge das raízes A) C6, C7, C8. B) C7, C8, T1. C) C6, C7, T1. D) C5, C6, C7. E) C6, C Os clampes microvasculares para reparo microcirúrgico devem preferivelmente ter uma pressão de fechamento menor do que A) 60g/mm². B) 90g/mm². C) 80g/mm². D) 70g/mm². E) 30g/mm². 20. O retalho iliofemoral recebe seu principal suprimento da artéria A) Ilíaca circunflexa superficial. B) Ilíaca circunflexa profunda. C) Epigástrica superficial inferior. D) Epigástrica superficial superior. E) Epigástrica profunda superior. 21. A deficiência longitudinal do rádio, conhecida como Mão Torta Radial, tem na classificação de Heikel II a seguinte característica: A) Porção distal do rádio encurtada, com a fise radial proximal normal. B) Ausência parcial do rádio, que pode ser proximal, média ou distal. C) Rádio hipoplásico, com as fises proximal e radial presentes, embora alteradas, resultando em encurtamento moderado do rádio. D) Ausência total do rádio. E) Porção proximal do rádio encurtada, com a fise radial distal normal.
6 Pág. 6/8 22. A técnica de Zaidemberg para enxerto vascularizado do escafoide usa a artéria intercompartimental suprarretinacular A) 2,3. B) 3,4. C) 4,5. D) 1,2. E) 5, O estágio de Lichtman que se caracteriza pela fragmentação do semilunar na doença de Kienböck é o A) III B. B) II. C) I. D) IV. E) III A. 24. Os estágios de Mayfield, para a instabilidade semilunar, obedecem à seguinte sequência A) Lesão capitolunar / lesão piramidal-semilunar / luxação perilunar / lesão escafolunar. B) Lesão escafolunar / lesão piramidal-semilunar / lesão capitolunar / luxação perilunar. C) Lesão piramidal-semilunar / lesão capitolunar / lesão escafolunar / luxação perilunar. D) Lesão escafolunar / lesão capitolunar / lesão piramidal-semilunar / luxação perilunar. E) Lesão piramidal-semilunar / lesão escafolunar / lesão capitolunar / luxação perilunar. 25. A luxação carpometacarpal do polegar mais frequente é A) Dorsal. B) Lateral. C) Medial. D) Volar medial. E) Volar lateral. 26. Se a tensão no enxerto de tendão flexor for muito acentuada, quando o paciente fletir os dedos, o dedo enxertado alcança a palma antes dos demais dedos, bloqueando a excursão completa das unidades flexoras musculotendíneas proximais. Essa alteração é chamada de Efeito A) Tenodese. B) Kleinert. C) Polia. D) Lumbrical plus. E) Quadriga. 27. O retalho ântero-lateral da coxa A) Possui um pedículo vascular de até 4 cm. B) Tem tamanho potencial de até 800 cm², baseando-se na artéria circunflexa femoral lateral. C) É baseado na artéria circunflexa femoral inferior. D) Baseia-se na artéria circunflexa femoral superior. E) Baseia-se na artéria circunflexa femoral medial. 28. O retalho escapular A) É baseado na artéria umeral anterior. B) Tem como desvantagem a presença acentuada de pilificação. C) Tem pedículo entre 4 e 9 cm. D) O suprimento arterial passa através do espaço quadrangular do ombro. E) A artéria que nutre o retalho é acompanhada por quatro veias. 29. No retalho lateral do braço A) a dimensão máxima é de 15x23 cm. B) o pedículo tem entre 8 a 12 cm. C) o diâmetro arterial varia entre 3 a 6 mm. D) o suprimento se dá por uma artéria que é ramo da artéria braquial profunda. E) a classificação é definida como um tipo de retalho muscular.
7 30. Sobre o retalho do tensor da fáscia lata Residência Médica HUC/HMSB Edital n 14/2018 Pág. 7/8 A) Tem como suprimento arterial um ramo da artéria femoral circunflexa medial. B) O suprimento arterial passa superficialmente ao músculo reto femoral. C) O pedículo arterial é acompanhado por 5 veias. D) O pedículo vascular tem 12 a 14 cm, e o diâmetro do vaso tem entre 4 e 5 mm. E) O pedículo vascular penetra no ponto médio do músculo aproximadamente 10 cm abaixo da crista ilíaca. CASO CLÍNICO 1 Considere a seguinte situação clínica: Edson, 32 anos, foi atingido há 06 dias por um golpe de punhal penetrante na região lateral do pescoço, próximo ao esternocleidomastoideo. Foi atendido no pronto-socorro, e liberado após tratamento inicial na própria unidade. Relata que imediatamente após a agressão percebeu dificuldade para mover o ombro. Agora, apresenta-se clinicamente com fraqueza na cintura escapular, incapacidade para abduzir o ombro mais do que noventa graus e dor no braço, irradiada para a margem medial da escápula. A escápula está rodada distal e lateralmente. Sobre o caso clínico apresentado, marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as questões a seguir: 31. ( V ) O quadro clínico sugere lesão do nervo acessório. 32. ( F ) Em razão da provável neurapraxia, deve-se aguardar a recuperação espontânea por pelo menos 3 meses. 33. ( F ) A lesão foi causada por um instrumento contundente. 34. ( V ) Na anatomia normal desse nervo, que agora se encontra lesado, ocorre a união com o segundo e terceiro nervos cervicais, no trígono cervical posterior. 35. ( V ) esse nervo pode ser localizado no ponto de Erb. CASO CLÍNICO 2 Considere a seguinte situação clínica: Durante uma partida de basquete, um jogador de 24 anos teve o dedo médio atingido axialmente pela bola, vindo a cursar com dor e edema na articulação interfalângica proximal (IFP). Compareceu a um pronto-atendimento (PA), ocasião em que uma radiografia em AP e oblíqua do dedo não revelou fratura. Foi orientado a fazer gelo e retornar ao esporte quando regredisse o edema. Na semana seguinte, retorna ao PA, pois o dedo estava entortando. Ao exame, percebia-se uma flexão da IFP e extensão da interfalângica distal do dedo acometido. A radiografia, feita em perfil desta vez, mostrava um pequeno fragmento na base dorsal da falange média. Sobre o caso clínico apresentado, marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as questões a seguir: 36. ( V ) Durante o exame físico desse paciente, se a IFP do dedo médio for fletida passivamente a 90º, e o paciente conseguir estender a IFD, está comprovada clinicamente a avulsão da bandeleta central do dorso da falange média. 37. ( F ) A conduta deverá ser internamento e reparo cirúrgico do ligamento de Landsmeer. 38. ( F ) Considera-se uma lesão de tendão extensor em zona IV de Kleinert e Verdan. 39. ( F ) a deformidade é chamada de dedo em pescoço de cisne. 40. ( F ) Se a lesão vier a se tornar crônica, deve-se fazer a reconstrução do ligamento retinacular oblíquo e a tenotomia de Fowler.
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