Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação
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- Terezinha de Barros Pais
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1 REGULAMENTO DE AFASTAMENTO DE SERVIDORES DA UTFPR PARA A REALIZAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Aprovada pela resolução 139/12-COPPG de 19 de Dezembro de 2012.
2 REGULAMENTO DE AFASTAMENTO DE SERVIDORES DA UTFPR PARA A REALIZAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º - O presente Regulamento tem por objetivo disciplinar o afastamento de servidores da (UTFPR) para pósgraduação stricto sensu no país e no exterior. CAPÍTULO II DO PLANO TRIENAL DE CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES Art. 2º - Para a consecução dos objetivos de capacitação dos Servidores da UTFPR será elaborado a cada ano e com prazo relativo ao próximo triênio um planejamento de capacitação, denominado Plano Trienal de Capacitação de Pessoal da UTFPR - PLANCAP/UTFPR, que deverá seguir as diretrizes estabelecidas no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UTFPR. Parágrafo único - Cada Câmpus poderá ter até 10% dos seus servidores, por carreira, afastados. Art. 3º - A elaboração, coordenação, supervisão e acompanhamento do PLANCAP/UTFPR cabem à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) e à Diretoria de Gestão de Pessoas (DIRGEP), em conjunto com as Diretorias de Pesquisa e Pós-Graduação (DIRPPGs) e as Coordenadorias de Gestão de Recursos Humanos (COGERHs) dos Câmpus. Art. 4º - O PLANCAP/UTFPR abrange os níveis de pós-graduação stricto sensu mestrado e doutorado. Art. 5º - O PLANCAP/UTFPR será elaborado a partir dos planos trienais de capacitação propostos pelas Diretorias/Departamentos/Coordenações/Setores e seguirá as seguintes etapas: I. As Diretorias/Departamentos/Coordenações/Setores encaminharão à DIRPPG seus planos trienais, elaborados com base nas suas demandas correspondentes, nos termos dos formulários elaborados pela PROPPG para esse fim; II. As DIRPPGs elaborarão, através de comissão designada para este fim, o PLANCAP do respectivo Câmpus, baseando-se nos planos elaborados no item I, e o encaminhará à PROPPG;
3 III. A PROPPG organizará anualmente os planos dos Câmpus e os encaminhará à Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e à Comissão Interna de Supervisão (CIS) para anuência. Art. 6º Anualmente o PLANCAP será atualizado. Art. 7º O afastamento para pós-graduação stricto sensu no país somente será concedido para a realização de cursos vinculados a Programas de Pós- Graduação reconhecidos pela CAPES. CAPÍTULO III DAS FORMAS DE AFASTAMENTO Art. 8º - O afastamento para Pós-Graduação Stricto Sensu poderá ser (Art. 1º Decreto nº /85): a) Com ônus: quando implicar em direito a passagens e/ou diárias (bolsas), assegurados ao servidor o vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego; b) Com ônus limitado: quando implicar em direito apenas ao vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego. Art. 9º - Terão direito à concessão de afastamento nas formas previstas no artigo anterior, apenas os servidores que satisfizerem os requisitos estabelecidos na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES DE AFASTAMENTO Art. 10 O afastamento será concedido quando a participação do servidor não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. Parágrafo Único: No caso de afastamento para pós-graduação o servidor deve ter sido selecionado como aluno regular do programa de pós-graduação. Art. 11 Os afastamentos devem observar os seguintes prazos máximos: I. até 24 (vinte e quatro) meses, para mestrado; II. até 48 (quarenta e oito) meses, para doutorado. 1º- O prazo de afastamento mínimo é de 4 (quatro) meses para mestrado/doutorado.
4 2º- Caso ocorra mudança de nível de mestrado para doutorado, o prazo máximo do afastamento total será de 48 (quarenta e oito) meses. CAPÍTULO V DO PEDIDO E DO AFASTAMENTO Art. 12 A classificação dos servidores integrantes do PLANCAP/Câmpus, apreciada pela CPPD/CIS, para efetivo afastamento, será realizada anualmente, por uma comissão designada pela DIRPPG, Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD) e COGERH de cada Câmpus. 1º- A DIRPPG/COGERH poderá delegar esta atribuição. 2º- A comissão deverá estabelecer critérios objetivos para classificação dos servidores inscritos no PLANCAP. Art Os pedidos de afastamento dos servidores, selecionados segundo os critérios estabelecidos no Art. 12º, para pós-graduação serão requeridos ao Reitor da UTFPR com apreciação dos setores envolvidos, por meio de formulário estabelecido pela PROPPG, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do início previsto do afastamento. Parágrafo Único: O prazo estabelecido neste artigo pode ser reduzido em casos em que o afastamento dependa da avaliação por órgãos de financiamento externo (CNPq, CAPES, Fundação Araucária, etc.) e em outros casos, além do já previsto, desde que justificado e comprovado. Art O departamento/coordenação/setor ao qual o servidor está vinculado deverá protocolar a abertura do processo de afastamento e encaminhá-lo à respectiva Diretoria de Área e posteriormente para a DIRPPG do Câmpus. Art O requerimento de afastamento deverá vir acompanhado pelos seguintes documentos: a) Anuência da chefia imediata; b) Declaração de aceite do programa ou declaração de matrícula no caso de já estar cursando pós-graduação stricto sensu; c) Documento transferindo todos os itens patrimoniais da UTFPR sob sua responsabilidade; d) Declaração emitida pela coordenadoria de gestão de recursos humanos do Câmpus de que não há impedimento legal para o afastamento nos termos do art. 96-A da Lei nº 8.112/90; e) Termo de compromisso e responsabilidade relativo ao afastamento; f) No caso de afastamento para pós-graduação no exterior, termo de compromisso de revalidação de diploma (Lei nº 9394/96 - LDB); g) Declaração de afastamento de todas as atividades laborais no período de afastamento;
5 i) Justificativa quanto a impossibilidade de participação no curso simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, conforme disposto no art. 96-A da Lei nº 8.112/90. j) Projeto de Pesquisa com o cronograma das atividades previstas no período de afastamento. l) Declaração de liberação das atividades vinculadas a outras Instituições no caso de servidores com mais de um vínculo. Parágrafo Único - No caso de afastamento para pós-graduação no exterior o servidor deve providenciar a autorização de afastamento do país, conforme legislação específica. Art. 16 O servidor deverá aguardar em exercício a publicação da Portaria concessória do afastamento, sob pena de incorrer em inassiduidade. CAPÍTULO VI DAS OBRIGAÇÕES E DO ACOMPANHAMENTO DO SERVIDOR AFASTADO Art O servidor beneficiado pelo afastamento deve: I - Dedicar-se integralmente e exclusivamente às atividades do curso/projeto de pesquisa durante o período do afastamento; II - Permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período mínimo igual ao período de afastamento; III - Ressarcir o órgão ou entidade, na forma da lei, das despesas com seu afastamento em caso de exoneração do cargo ou aposentadoria antes de cumprido o período de permanência previsto; IV - informar no prazo máximo de 10 dias à DIRPPG no caso de desligamento ou trancamento do curso de pós-graduação. Neste caso, haverá a suspensão automática do afastamento, devendo o servidor afastado retornar imediatamente às suas atividades funcionais, sob pena de responder na forma da lei. V - Manter atualizado o seu Curriculo Lattes no CNPq ; VI - A não apresentação do diploma revalidado à DIRPPG, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses após o fim do afastamento, será considerada como não conclusão do curso, aplicando-se as ações previstas no art. 23.
6 Art. 18 Durante o período de afastamento é permitido ao servidor: I. Participar de congressos/reuniões/encontros/cursos de curta duração. II. III. Participar de missão de curta duração, com anuência do orientador/supervisor, fora da localidade em que realiza o curso, por prazo máximo de três meses, para realizar estágio ou coletar dados necessários à elaboração de sua dissertação, tese ou trabalho de pesquisa. Participar de programas de complementação de sua pósgraduação na forma de mestrado/doutorado sanduíche, com anuência do orientador. Parágrafo único - O servidor deve solicitar o afastamento do país caso o congresso/encontro/reunião/curso, a missão de curta duração ou o mestrado/doutorado sanduíche seja realizado no exterior, conforme legislação específica. Art. 19 Durante o período de afastamento, o servidor não poderá exercer quaisquer atividades profissionais, acadêmicas e de pesquisa desvinculadas do seu programa de pós-graduação/projeto de pesquisa. Art. 20 O servidor afastado para pós-graduação deverá encaminhar, anualmente, à DIRPPG do Câmpus o relatório circunstanciado das atividades realizadas no período. 1º - O formulário do relatório circunstanciado estará disponível no sistema de avaliação - SIAVI e corresponde à avaliação de desempenho do exercício. 2º - A não apresentação do relatório anual de atividades no prazo estabelecido, sem justificativa aceita pela DIRPPG, implicará no cancelamento do afastamento 30 (trinta) dias após a notificação da ocorrência por escrito via documento timbrado da Instituição. CAPÍTULO VII DO TÉRMINO DO AFASTAMENTO Art. 21 Expirado o prazo de afastamento o servidor deve imediatamente se apresentar à DIRPPG do Câmpus para encerrar o processo de afastamento. 1º- Caso o curso/pesquisa venha a ser concluído antes do término do período previsto de afastamento, o servidor deve retornar as suas atividades em até 45 dias após a defesa do trabalho e solicitar à DIRPPG o cancelamento da sua portaria de afastamento.
7 2º- Ao término do prazo do afastamento, o servidor deverá apresentar a DIRPPG o comprovante de conclusão ou o atestado de matrícula no programa, no caso de ainda não ter concluído. 3º- Ao término do curso de pós-graduação o servidor deve depositar a sua dissertação ou tese no repositório institucional. 4º- Ao término do curso de pós-graduação, é de responsabilidade do servidor a solicitação da progressão por titulação e/ou retribuição por titulação, no caso dos docentes, e do incentivo à qualificação, no caso dos técnicos-administrativos. 5º- A solicitação da progressão prevista no 4º somente poderá ser solicitada quando o servidor retornar as suas atividades; 6º- Após o término do curso de pós-graduação, num prazo máximo de 24 meses, o servidor deverá apresentar cópia do diploma à DIRPPG e à COGERH do Câmpus. Art. 22 O acompanhamento de servidores da UTFPR que retornaram do afastamento para pós-graduação stricto sensu sem a obtenção da respectiva titulação, mas com prazo de conclusão estabelecido pelo curso ainda não expirado, continuará sendo feito pela DIRPPG do Câmpus de lotação do servidor. 1º- No início de cada semestre letivo, o servidor deve apresentar a declaração de matrícula emitida pela coordenação do programa de pósgraduação. 2º- A não apresentação da declaração de matrícula será considerada como abandono ou desligamento do programa desencadeando as ações previstas no art. 26. Art. 23 No caso de desligamento, interrupção, abandono ou fim do prazo para a conclusão do programa de pós-graduação sem obtenção de título ao qual faz jus, a DIRPPG encaminhará o processo de afastamento, os relatórios de atividades e a justificativa da não conclusão, quando for o caso, à Direção- Geral do Câmpus. 1º- O Diretor-Geral, em um prazo máximo de 10 (dez) dias, abrirá um processo administrativo com o objetivo de analisar e avaliar as justificativas apresentadas quanto ao enquadramento na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, prevista no 6º do art. 96-A da Lei nº 8.112/90, para a não obtenção do título do qual faz jus.
8 2º - Após o encerramento dos trabalhos da comissão responsável pelo processo administrativo, o processo será remetido ao Reitor para o julgamento final, na forma da lei. 3º - A UTFPR informará aos órgãos de fomento quando solicitado a não conclusão dos cursos, no caso de servidores que receberam bolsas. CAPÍTULO VIII CONSIDERAÇÕES GERAIS e TRANSITÓRIAS Art. 24 Após a aprovação deste regulamento pelo COPPG deverá ocorrer em um prazo de 180 dias a elaboração do PLANCAP. Art. 25 O descumprimento das cláusulas deste regulamento implicará em sanções previstas em lei. Art Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pela Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em conjunto com a Diretoria de Gestão de Pessoas. Art Este Regulamento, uma vez aprovado pelo COPPG entrará em vigor após sua publicação no Portal e no Boletim de Serviço da UTFPR.
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