CONFERÊNCIA FINAL ECONewFARMERS VISEU 9 DE MARÇO

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1 Agricultura Biológica em Portugal e na Europa e perspetivas futuras CONFERÊNCIA FINAL ECONewFARMERS VISEU 9 DE MARÇO

2 Agricultura Biológica O movimento da agricultura biológica na Europa surgiu no início do século XX, em resultado de um conjunto de ideias, crenças, princípios filosóficos e da experimentação de novas técnicas agrícolas. Atribui-se a Rudolf Steiner (Áustria, 1924), cientista e filósofo, a introdução de uma perspetiva holística na agricultura, sendo considerado o fundador da agricultura biodinâmica. Com a adesão de Portugal à CEE 1986, o processo de institucionalização da agricultura biológica em Portugal adquiriu um maior dinamismo, facilitando o acesso dos agricultores biológicos ao mercado internacional.

3 Agricultura Biológica A reforma da PAC iniciada em 1992 prevendo medidas para controlar e restringir a sobreprodução de alguns produtos alimentares, incentivou uma agricultura de qualidade e sustentável, contemplando a publicação do Regulamento (CEE) nº 2092/91 do Conselho de 24 Junho 1991, em vigor em 1992, um quadro harmonizado de regras de produção, de rotulagem e de controlo dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios biológicos aumentar a confiança dos consumidores garantir uma concorrência leal entre os produtores primeiros passos para definição de uma política europeia em matéria de agricultura e produção biológica

4 Produção Biológica (MPB) Sistema global de gestão das explorações agrícolas e de produção de géneros alimentícios que combina as melhores práticas ambientais, um elevado nível de biodiversidade, a preservação dos recursos naturais, a aplicação de normas exigentes em matéria de bem-estar dos animais e método de produção em sintonia com a preferência de certos consumidores por produtos obtidos utilizando substâncias e processos naturais.

5 Produção Biológica Regras de produção harmonizadas em todo o espaço europeu Controlo especifico do modo como os produtos são obtidos todas as fases de produção, preparação e distribuição

6 Portugal : Evolução do MPB

7 Portugal : Evolução do MPB Primeiros registos oficiais (1994) - superfície total ha Este valor manteve-se quase estacionário entre aquele ano e o de Verificando-se nos dois anos seguintes de 1998 e 1999 um acréscimo que permitiu quase quadruplicar a área para ha Durante o período de 2000 a 2006, em que vigorou o Programa Ruris, a área em MPB passou de cerca de para ha, tendo-se registado neste período os maiores acréscimos até agora verificados na evolução da superfície em MPB

8 Portugal :Evolução do MPB Entre 2007 e 2013, após um novo acréscimo da superfície no primeiro ano para ha passaram a verificar-se sucessivos decréscimos, que até ao final do período corresponderam a cerca de -15% da superfície inicial deste período. Esta variação resulta da alteração do regime de apoios ao Modo de produção, mas também da metodologia de recolha da informação estatística.

9 Portugal :Evolução do MPB No ano de 2014 volta-se a verificar uma nova subida na superfície em MPB que atinge o valor de ha, correspondente a um acréscimo de cerca de 12%, que traduz por um lado a consolidação do MPB e por outro a resposta a um novo regime de apoios ao Modo de produção a vigorar de 2014 a 2020 A superfície cultivada em MPB tem vindo a crescer de forma sustentada, perspetivando-se que em 2020 ultrapasse os hectares

10 Portugal : Superfície em MPB na SAU do Continente e por Região Quadro n.º 1 Importância do Modo de Produção Biológico em relação à SAU (2009 e 2012) Peso do Peso do MPB Modo de Produção Biológico SAU por região (2009) MPB na (2012) na SAU (2012) Regiões SAU(2009) (2009) Área Área Área Área Nº % Nº % % Continente EDM TM BL BI RO ALE ALG Fonte: INE - RA 2009 e GPP

11 Portugal :Superfície em MPB na SAU do Continente e por Região A superfície cultivada em MPB Já representa 6% da SAU, sendo no Alentejo e na Beira Interior que se localiza cerca de 2/3 daquela superfície.

12 Portugal : Dimensão média das explorações em MPB A dimensão média das explorações em MPB é cerca de 7 vezes superior a dimensão média das explorações convencionais. As maiores explorações em MPB localizamse na região Alentejo e na Beira Interior.

13 Portugal : Ocupação cultural da superfície em MPB

14 Portugal :Ocupação cultural da superfície em MPB A superfície cultivada em MPB é destinada de forma dominante, cerca de 2/3, à produção forrageira destinada a alimentar o efetivo pecuário, e apenas 1/3 daquela superfíce é destinada à produção de bens alimentares dirigidos diretamente ao consumo alimentar direto ou para transformação.

15 Portugal :Distribuição das culturas em MPB por região agrária A superfície cultivada com pastagens, culturas forrageiras, culturas arvenses, pousio e olival têm a sua maior representatividade na ocupação cultural das explorações em MPB do Alentejo. A vinha e a fruticultura têm a sua maior expressão na ocupação cultural das explorações em MPB da Beira Interior. A superfície cultivada com horticultura tem a sua maior expressão na ocupação cultural das explorações em MPB do Ribatejo e Oeste.

16 Portugal :Distribuição das culturas em MPB por região agrária A superfície cultivada com frutos secos tem a sua maior expressão na ocupação cultural das explorações em MPB de Trás-os-Montes. A superfície cultivada com plantas aromáticas tem a sua maior expressão na ocupação cultural das explorações em MPB da Beira Litoral.

17 Portugal : Evolução dos efetivos pecuários em MPB

18 Portugal : Evolução dos efetivos pecuários em MPB A região Alentejo concentra o maior número de efetivos pecuários explorados em MPB da espécie bovina, ovina e suína. A região Ribatejo e Oeste concentra o maior número de efetivos de aves exploradas em MPB. A região de Trás-os-Montes concentra o maior número de efetivos apícolas.

19 Portugal : Evolução do número de produtores agrícolas em MPB

20 Portugal : Evolução do número de produtores agrícolas em MPB Em 1994 estavam registados 234 de produtores agrícolas em MPB. Apenas em 2002 aquele número ultrapassou o milhar, revelando uma adesão lenta ao modo de produção.

21 Portugal :Evolução do número de produtores agrícolas em MPB Em 2006 o número de produtores era de 1550 produtores agrícolas Entre 2007 e 2009 regista-se uma quebra no número de produtores em MPB que resulta do processo de transição entre programas de apoio, como foi o caso da mudança entre o AGRO e o PRODER, bem como por uma alteração de metodologia na obtenção da informação.

22 Portugal :Evolução do número de produtores agrícolas em MPB Entre 2009 e 2014 constata-se uma adesão acentuada de novos produtores que permitiu duplicar neste período o número de produtores. registando-se em 2014 um total de produtores agrícolas, o que corresponde ao maior número existente no Continente, no período que medeia entre 1994 e 2014.

23 Portugal :Evolução do número de produtores pecuários em MPB

24 Portugal : Operadores em MPB Regiões Operadores registados /2014 Variação Operadores Operadores /2014 nº % nº % % Total % % 10% Produtores Agrícolas % % 9% Produtores Aquícolas 1 0% 3 0% 200% Preparadores % % 23% Importadores 2 0% 2 0% 0% Outros operadores 28 1% 32 1% 14% Fonte: DGADR Encontram-se sob o regime de controlo operadores (2014) 86% são produtores agrícolas 13% são preparadores

25 Produção biológica na UE O setor tem vindo a evoluir rapidamente durante os últimos anos. área total de 9,6 milhões de ha (2011) face 5,7 milhões ha (2002 ) Eurostat, a UE-27 Durante a última década, a área na UE aumentou em cerca de ha por ano. Representa apenas 5,4% do total da área agrícola utilizada na Europa. É cultivada em mais de explorações agrícolas em toda a Europa.

26 Produção biológica na UE Explorações biológicas tendem a ser maiores do que as convencionais Os gestores agrícolas tendem a ser geralmente mais jovens do que os agricultores convencionais As mulheres a trabalhar na agricultura biológica tendem a adquirir mais formação profissional do que as mulheres que trabalham em explorações convencionais.

27 Produção biológica na UE Mais de operadores UE-27 em 2011 (produtores, transformadores e importadores) A maior parte desses operadores (cerca de ) são produtores agrícolas, que também processam e / ou importam produtos biológicos As pastagens permanentes representam a maior parte da área (cerca de 45%), seguido de cereais (cerca de 15%) e culturas permanentes (cerca de 13%). Ovinos (46%) e bovinos (30%) são as mais importantes produções pecuárias

28 Planos de ação para agricultura e produção biológica A agricultura biológica tem sido uma atividade privilegiada por uma série de medidas da PAC ao longo dos anos, bem como medidas nacionais ou regionais em vários países. Vários EM da UE e outros países do mundo tiveram na década passada grande atividade no desenvolvimento de planos de ação e de estratégias, com objetivos mais ou menos quantificados. Estes planos de ação nacionais ou regionais são instrumentos estratégicos que visam coordenar a oferta e procura e desenvolver a atividade tendo em conta as condições locais.

29 Planos de ação para agricultura e produção biológica Foram identificados no total 27 planos de ação nacionais ou regionais, são muitos casos, planos de ação e medidas de apoio complementares do pacote da PAC, não (co-) financiados pelo FEADER ou FEAGA, existindo no entanto regimes de apoio semelhantes nos EM desde 2007 Os planos diferem substancialmente em relação aos objetivos políticos, período de funcionamento, tipos de ações especificadas e recursos financeiros, refletindo estratégias de apoio diferentes e estágios de desenvolvimento dos setores biológico nos diferentes países.

30 Revisão regulamentar UE A produção biológica deve continuar a respeitar um conjunto de princípios que refletem as expectativas dos consumidores Preocupação de reforço das regras de produção através de harmonização através da eliminação de algumas derrogações Criação de metas de desempenho ambiental

31 Revisão regulamentar UE A abordagem baseada no risco para os controlos oficiais é reforçada através da eliminação do requisito de verificação anual obrigatória para que os operadores com um perfil de baixo risco possam ser inspecionados fisicamente menos de uma vez por ano e/ou sujeitos a inspeções físicas anuais reduzidas, enquanto os operadores de maior risco seriam objeto de um maior controlo Introduz-se a certificação de grupo para pequenos produtores

32 Revisão regulamentar UE O regime de comércio é adaptado para melhorar a igualdade entre os operadores biológicos da UE e de países terceiros e para melhor garantir a confiança dos consumidores

33 Portugal e a Europa no Contexto Global em 2012 Fonte: FiBL-IFOAM survey

34 Obrigada Saiba mais em: htm

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