GESTÃO PARA EDUCAÇÃO MUNICIPAL - GEM Estrutura da secretaria e práticas pedagógicas
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- Sônia Gil Bergler
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1 GESTÃO PARA EDUCAÇÃO MUNICIPAL - GEM Estrutura da secretaria e práticas pedagógicas Apresentação: Regina Shudo
2 Projetado por Pressfoto - Freepik.com COMO MELHORAR A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA? O QUE É PRECISO MELHORAR? COMO GARANTIR O DIREITO DE APRENDER?
3 O GEM traz competências técnicas e comportamentais que contribuem para uma gestão bem estruturada e uma atuação mais estratégica. Os Eixos temáticos serão abordados através de Unidades de Ensino compostas de videoaulas, guias rápidos textuais e questionários.
4 4 Eixos Estruturantes
5 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS A Base Nacional Comum Curricular e a construção dos currículos da Educação Infantil Possibilitar mecanismos para construção de um currículo de educação infantil que garanta os direitos de aprendizagem. Eixos estruturantes da Educação Infantil Direitos de aprendizagens e de desenvolvimento (infantil) Campos de Experiências (infantil)
6 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS A Base Nacional Comum Curricular e a construção dos currículos do Ensino Fundamental I Possibilitar mecanismos para construção de um currículo de ensino fundamental I que garanta os direitos de aprendizagem. Eixos estruturantes do Ensino Fundamental I; Direitos de aprendizagens, competências e habilidades (fundamental).
7 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Formação de professores; instrumentos para diagnóstico Oferecer estratégias básicas para que o DME junto com a equipe de agentes educacionais realize avaliação interna das escolas e proponha programas de formação. Elaboração de instrumentos para coleta de dados em educação; A importância das ferramentas de autoconhecimento para a autoavaliação dos professores (roda da vida).
8 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Planejamento das Práticas Pedagógicas Possibilitar uma melhor organização das ações das unidades escolares e garantir a qualidade de ensino. Plano de gestão da escola, plano de ensino (anual).
9 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Projeto Político pedagógico (PPP) e suas múltiplas dimensões Destacar a importância da Proposta Política Pedagógica como um documento norteador do trabalho do DME e possibilitar articulação da elaboração dos projetos políticos pedagógicos das unidades escolares. A importância do contexto socioeconômico e cultural da comunidade para a elaboração do PPP; Relação do Global e do Local; Passo a passo para elaboração do PPP.
10 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Diferentes perfis geracionais Baby Boomers; Geração X; Apresentar os perfis Geração Y; geracionais e promover uma reflexão sobre como cada um Geração Z; se relaciona com a educação e Geração Índigo; com outros perfis geracionais. Relação das diversas gerações com o ambiente educacional.
11 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Os desafios da educação para o Século XXI Abordar as formas tradicionais Modelo tradicional de de ensino; ensino. Informar sobre as mudanças Digitalização da sociedade que as tecnologias trouxeram e perfil dos novos alunos à sociedade e as dificuldades como nativos digitais; e possibilidades que isso pode significar para a educação e a Professor contemporâneo importância do papel do e novas metodologias de professor na construção de ensino. competências para este público.
12 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS As tecnologias digitais como suporte à promoção de uma nova educação Apresentar diferentes tecnologias que podem ser utilizadas na educação e promover a compreensão do uso e implementação das mesmas de maneira adequada. Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Ferramentas audiovisuais; Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA); Web 2.0 (blogs, podcasts, wikis etc.); Utilização efetiva da tecnologia como suporte educacional; Implementação das tecnologias nas escolas.
13 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Avaliação processual de aprendizagem Incitar a reflexão sobre a relevância da avaliação processual como ferramenta para alavancar a aprendizagem dos alunos. Avaliação diagnóstica, contínua, paralela e formativa.
14 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Avaliações externas de Aprendizagem I Avaliações externas de Aprendizagem II Ressaltar a importância das avaliações de aprendizagem para o desenvolvimento de políticas públicas educacionais; Estimular o uso de dados como indicadores para elaboração de estratégias que alavanquem o desempenho dos alunos. Estimular o uso de dados como indicadores para elaboração de estratégias que alavanquem o desempenho dos alunos. Conceito de Avaliação Externa. Saeb (Aneb, Anresc Prova Brasil e ANA); Provinha Brasil. ENCCEJA; ENEM; PISA.
15 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS IDEB O que é o IDEB; Apresentar o conceito e o Como calcular o IDEB; procedimento de cálculo do Resultados e Projeções; IDEB e o uso dos indicadores Como usar os indicadores: nível para fins de elaboração de socioeconômico, esforço estratégias que alavanquem docente, regularidade do corpo o desempenho dos alunos e docente, adequação da formação das políticas públicas. docente e complexidade da gestão escolar, entre outros.
16 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS O Dirigente Municipal de Educação e o Censo Escolar Promover a compreensão do Censo como um instrumento essencial para o repasse de recursos. A importância do correto preenchimento para a garantia do repasse federal; Como realizar o preenchimento com os dados corretos.
17 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - UNIDADES TÍTULO DA UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDOS Indicadores Educacionais Oportunizar o conhecimento dos indicadores coletados a partir do Censo para a utilização como insumo para melhoria da gestão educacional. Indicadores da qualidade na educação - educação infantil; Indicadores da qualidade na educação - ensino fundamental; Outros indicadores educacionais.
18 Por uma escola de qualidade O que fazer? Para que? Como fazer? Quando?
19 A gestão da educação requer conhecimento e domínio do sistema escolar. A função dos gestores é criar mecanismos de monitoramento, orientações para melhorar o desempenho e entregar resultados.
20 A NÁLISE CRITERIOSA DOS PROBLEMAS Formulação estratégica Políticas públicas Ações Objetivos Metas anuais Gestão das melhorias Gestão da Inovação Metas diárias Gestão de projetos Solução de problemas RESULTADOS
21 Desafio Reinvenção Sucesso A escola, face às exigências da Educação Básica, precisa ser reinventada: priorizar processos capazes de gerar sujeitos inventivos, participativos, cooperativos, preparados para diversificadas inserções sociais, políticas, culturais, laborais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de produção e de vida. DCN
22 1 Avaliar a aprendizagem para que se torne uma meta verificável. 2 As escolas devem trabalhar para todas as crianças Direito da Aprendizagem. 3 Vontade coletiva, política de uma reforma na educação.
23 Itinerários para melhoria da qualidade da educação Universalizar a educação de verdade Formação dos gestores escolares Usar de modo eficiente o tempo em sala de aula Investir na primeira infância Currículo abrangente e contextualizado Investimento na formação continuada em serviço Revisão do curso de Pedagogia Não deixar o aluno avançar sem nada saber Trocar informações dentro da rede de ensino Coparticipação das universidades em pesquisas e estudos Escola de pais Combater a repetência Formar competentes leitores Mais escolas com tempo integral Combater as deficiências na matemática
24 A defesa de uma escola centrada na aprendizagem deve abrir novas perspectivas que coloquem a aprendizagem, em toda a sua riqueza, no centro das nossas preocupações.
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26 O que é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)? É um conjunto de orientações que deverá nortear os currículos das escolas, redes públicas e privadas de ensino, de todo o Brasil. A Base trará os conhecimentos essenciais, as competências e as aprendizagens pretendidas para crianças e jovens em cada etapa da educação básica em todo país. A BNCC pretende promover a elevação da qualidade do ensino no país por meio de uma referência comum obrigatória para todas as escolas de educação básica, respeitando a autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados e às escolas.
27 Princípios éticos Conhecimento Resolução de problemas Coletividade Saúde física e emocional Competências BNCC Cultura Linguagens Argumentação Tecnologias Projeto de Vida
28 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
29 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artísticocultural. 4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
30 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
31 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
32 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
33 EDUCAÇÃO = DIREITO DE APRENDER O velho modelo da sala de aula simplesmente não atende às nossas necessidades em transformação. Um modelo que baseia-se em agrupar os alunos de acordo suas faixa etárias com currículos do tipo tamanho único, torcendo para que eles captem algo ao longo do caminho. KHAN Salman, 2014 Um mundo uma escola 33
34 CONSTANTE CONFLITO CURRÍCULO DESCRITORES Melhorar a aprendizagem para elevar o Ideb? ou Elevar o Ideb para melhorar a aprendizagem? 34
35 DIREITO DE APRENDER A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Artigo 205 da CF/88 Regina Shudo regina@avaliarmais.com 35 16/08/2018
36 DIREITO DE APRENDER TRAJETÓRIA APRENDIZADOS Promoção Conhecimentos Permanência Habilidades Acesso Atitudes 36
37 DIREITO A UMA ESCOLA ADEQUADA Infraestrutura Financiamento Público Pessoas 37
38 DIREITO A UM PROCESSO EDUCACIONAL ADEQUADO Plurarismo de Ideias e de concepções pedagógicas Gestão Democrática do Ensino Público Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber 38
39 AS DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO 1 1 Avaliação Classificatória LEGITIMADORA Avaliação a serviço da seleção 2 2 Avaliação Gerencial DIAGNÓSTICA Avaliação a serviço da gestão 3 Avaliação Pedagógica TRANSFORMADORA Avaliação a serviço da aprendizagem 3
40 Na relação dialética entre sujeito e realidade. Este processo formador de estruturas cognitivas obedece a determinadas etapas progressivas.
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45 Para um espírito científico, todo conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não existe pergunta, não pode haver conhecimento científico. Nada vem sozinho, nada é dado. Tudo é construído. Bachelard, A formação do espírito científico
46 PALAVRA FINAL As redes precisam ter seus próprios mecanismos de avaliação para acompanhar todo o processo e não somente o resultado final. Avaliar para que o ensino seja uma ação consciente. O conteúdo deve ser direcionado de acordo com o nível do aluno para que a aprendizagem se torne significativa. É possível padronizar currículos, mas não se pode padronizar a aprendizagem. 46
47 Patativa do Assaré Poeta e cantador cearense Neste momento oportuno Vou dizer para cada aluno Que estude constantemente Sem tirar de sua mente O seu livro e o professor Com muita certeza digo É ele o seu grande amigo Que na vida lhe conduz É seu grande protetor Quem vive sem professor vaga nas estradas sem luz Ele na sua missão No setor da educação Posso muito bem dizer Que é o melhor companheiro Mais fiel e verdadeiro Que nos ajuda a vencer Com muita simplicidade Aí vai esta verdade De um poeta agricultor Na referência que faço Envio um fraterno abraço Para cada professor
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