01 Introdução 02 O que é um tornado? 03 Quanto custa um tornado? Tipo de destruição 04 Tornado é coisa de norte americano? 05 O que é um downburst?

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2 01 Introdução 02 O que é um tornado? 03 Quanto custa um tornado? Tipo de destruição 04 Tornado é coisa de norte americano? 05 O que é um downburst? Mecanismos de disparo em áreas subtropicais Mecanismo de disparo na Região Sul 06 Bibliografia

3 Chuva, ventania e raios são grandes problemas para toda a população, ainda mais para aquelas que estão em áreas sujeitas a grandes mudanças de padrões como as regiões dos extratrópicos, latitudes de 60 a 90. Nestas regiões a presença de grandes sistemas como os ciclones extratropicais e zonas de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) são agentes de inundações e grande destruição nos centros urbanos. Tais situações são capazes de provocar tragédias. Em longo prazo, os deslizamentos e desabamentos ocorrem quando a chuva é contínua durante alguns dias. Já no curto prazo ou em um breve período de tempo, um temporal pode causar alagamentos em pontos com grandes volumes de chuva acumulados. Mas existem situações atmosféricas ainda mais severas e extremas. Estamos falando dos tornados e downburst (sem termo em português), que são diferentes em sua formação, mas em muitos casos são confundidos devido ao potencial de destruição. Estes fenômenos atmosféricos podem ocorrer em latitudes extratropicais, subtropicais ou ainda tropicais, dependendo do sistema meteorológico atuante. 03

4 Tornados são sistemas de pequena escala, conhecida em meteorologia como microescala, que tem uma extensão horizontal de aproximadamente 2 km. Verticalmente é possível a identificação de um funil. São sistemas meteorológicos intensos que provocam granizo, chuva forte e ventania. A magnitude dos ventos e o grau de destruição compõem a escala Fujita para definir a intensidade de um tornado, que foi estabelecida em 1971 nos Estados Unidos em homenagem ao professor Ted Fujita da Universidade da Califórnia. Em 2 de fevereiro de 2006, a escala que foi desenvolvida pelo Centro de Ciência do Vento e Engenharia da Universidade Tecnológica do Texas passou a ser utilizada com o intuito de englobar mais sistemas severos que eram observados em diversas áreas norte americanas. A escala Fujita melhorada vai de 0 até 5 analisando a intensidade dos ventos e o grau de destruição deixado pela passagem do tornado. GRAU DE DESTRUIÇÃO A escala Fujita melhorada mede a intensidade dos ventos e o grau de destruição 04

5 Segundo informações da Agência de Notícias Internacional Bloomberg, a estado de Oklahoma, nos EUA, teve em maio de 2013 um prejuízo de cerca de 3,5 bilhões de dólares, devido à ocorrência de tornados. No Brasil, a passagem de um tornado em abril de 2015, na cidade de Xanxerê, em Santa Catarina causou uma destruição avaliada em aproximadamente 60 milhões de reais. TIPO DE DESTRUIÇÃO Uma grande característica dos tornados está na forma da sua destruição. O grau da magnitude dos ventos define se a destruição é parcial ou total de casas, edifícios e construções. Ao olhar a devastação deixada pelos tornados, é possível observar materiais retorcidos como pedaços de metal e madeira lançados a quilômetros de distância por causa da intensidade do vento fincados em restos de paredes e árvores. 05

6 O mito da crença popular de acreditar que somente os Estados Unidos registram tornado, não é verdadeira. No Brasil, também há ocorrência. A diferença, é que nos Estados Unidos a frequência de tornado é maior, devido ao choque de massas de ar de propriedades distintas nas regiões centrais, sendo uma massa de ar quente e seca e a outra úmida e fria. Nos estados americanos de Oklahoma, Kansas e Texas as condições são propícias para o desenvolvimento deste tipo de fenômeno e a região é conhecida como Tornado Alley ou em uma tradução livre em português de Alameda dos Tornados. No Brasil, são três regiões com potencial para a formação de tornados, uma vez que também há o choque de massas de ar diferentes. Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as regiões brasileiras onde existem as maiores chances de formação deste tipo de fenômeno. Registros fotográficos e de vídeo espalhados pela internet já mostraram a presença de tornados na cidade de Indaiatuba (2006), Taquarituba (2003), ambas no interior de São Paulo e, recentemente na cidade de Xanxerê, em Santa Catarina (2015), e Brasília (2015). 06

7 Outro sistema que também é capaz de acarretar uma grande destruição é o downburst. Neste caso, as correntes de vento descem da base da nuvem e com muita força atingem o solo. O diâmetro de ação do vento é superior aos 4 km. Em situações onde a variação do diâmetro de ação do vento oscila de 0,8 a 4 km, é caracterizado um microbust, também conhecido como microexplosão. As correntes de vento podem alcançar os 240 km/h e podem devastar casas e construções de uma forma muita parecida com o tornado. Mas, no caso do downburst e da microexplosão colunas, árvores e partes das construções são derrubadas e não ficam retorcidas. Estima-se que durante a década de 70, cerca de 550 mortes ocorreram por conta destes tipos de fenômenos. 07

8 Tanto o tornado, downburst e microexplosão são gerados pelo mesmo tipo de nuvem chamado de Cumulonimbus (Cb). Os sistemas meteorológicos que são capazes de originar o downburst vão da grande a escala média. Por exemplo, a passagem de uma frente fria pode favorecer a presença de Cb que por sua vez, pode acarretar em fortes correntes descendentes de ar que originam as microexplosões. Já, os chamados complexos convectivos de meso escala (CCM) possuem uma extensão horizontal de aproximadamente km e duração de quase um dia. Na presença deste tipo de sistema meteorológico, há chance de ocorrer a presença de downburst ou microexplosão. MECANISMOS DE DISPARO EM ÁREAS SUBTROPICAIS A faixa subtropical também está sujeita a formação do CCM, sistemas de grande escala, como a Alta da Bolívia que favorecem o disparo de convecção que ocorre durante os meses de verão no Hemisfério Sul, principalmente sobre Mato Grosso e Goiás. MECANISMO DE DISPARO NA REGIÃO SUL Já no Sul do país, o downburst e a microexplosão, também podem ser originados por CCM, mas os sistemas meteorológicos de grande escala que os disparam são diferentes. A presença do Jato de Baixos Níveis (JBN) e de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN) são os principais agentes na formação dos CCM, que por sua vez, dão origem aos grandes Cumulonimbus (Cb) que provocam as correntes de vento descendentes. 08

9 DIAS, Maria Assunção Faus da Silva (2014). Complexos Convectivos de Mesoescala sobre a Região Sul do Brasil. Climanálise Volume 29 n 02. MEADEN, Terrence (2004). Wind Scales: Beaufort, T Scale, and Fujita's Scale Tornado and Storm Research Organisation. NOAA, National Oceanic and Atmospheric Administration, What is a microburst?. Disponível em WOLFSON, Marylin M. (1998) Characteristics of Microburst in the Continental United States. The Lincooin Laboratory Journal, Vol. 1 09

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