PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO. Cirurgia Geral /Clínica Cirúrgica

Transcrição

1 PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO Cirurgia Geral /Clínica Cirúrgica 2019

2 Estágio em Cirurgia Geral /Clínica Cirúrgica EQUIPE Coordenadores/Preceptores TCBC Dr. José Antônio Mansur Mendes (Cirurgia Geral e Digestiva) TCBC/TCBCD Professor Dr. Eduardo Garcia Pacheco (Cirurgia Geral e Digestiva/ Cirurgia Hepática) TCBCD Dr. Arlindo Moi Junior (Cirurgia Geral e Digestiva/ Cirurgia Bariátrica) TCBCD Dr. Gustavo Murad Pinton (Cirurgia Geral e Digestiva/ Cirurgia Bariátrica) TCBCD Dr. Thiago de Castro Mendonça Furtado (Cirurgia Geral e Digestiva) 1 INTRODUÇÃO É com muita satisfação que o recebemos em nosso serviço para o treinamento em cirurgia geral nos Hospitais do Grupo São Francisco, que possui uma longa tradição na formação de cirurgiões. O treinamento de dois anos em Cirurgia Básica e três anos em Cirurgia Geral tem como objetivo formar médicos cirurgiões capacitados em diagnosticar e conduzir pacientes com patologias cirúrgicas básicas no aparelho digestivo e nas demais áreas. Para tanto, o treinando (T1-T2) deverá concordar e cumprir com as normas do TREINAMENTO DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES e do Hospital São Francisco, sob pena da dispensa do treinando pelo coordenador, por inadequação às regras básicas estipuladas pelo serviço e o Hospital.

3 O treinamento não é credenciado pelo MEC, portanto não possui bolsa obrigatória, podendo o treinando, eventualmente receber bolsa de estudos junto a instituições particulares, empresas ou fundações universitárias. Por ser reconhecido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) o treinando deve filiar-se ao colégio e inscrever-se no site de treinamento do mesmo, obrigatoriamente. Esperamos que você aproveite e curta fazer parte dessa história. 2 DA SELEÇÃO DE CANDIDATOS As vagas para o Programa de Treinamento em Cirurgia Básica e Cirurgia Geral/Clínica Cirúrgica do Hospital São Francisco, serão preenchidas após prova de seleção a ser realizada conforme orientações no site A organização das questões, a aferição dos resultados e o lançamento das notas, serão feitos por Comissão de Prova formada pelos coordenadores e preceptores das referidas instituições. As Entrevistas e as Avaliações serão realizadas no mesmo dia da prova. Desta forma, é obrigatório trazer o Currículo e o Histórico impressos ( Peso 40%). 3 ESTRUTURA UNIDADES HOSPITALARES DO PROGRAMA O programa de Treinamento em Cirurgia Geral/Clínica Cirúrgica do Hospital São Francisco, conta com duas unidades hospitalares localizadas na cidade de Ribeirão Preto - SP e Sertãozinho - SP. Hospital São Francisco de Ribeirão Preto - SP

4 Com 157 leitos, sendo 2 centros cirúrgicos, 19 salas cirúrgicas e 30 leitos de UTI, o Hospital São Francisco é o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com infraestrutura completa, o centro cirúrgico é totalmente equipado para atender os procedimentos mais complexos. As salas de cirurgia estão prontas para trabalhar as necessidades específicas de cada procedimento, garantindo sempre segurança e extrema confiabilidade. A Unidade de Emergência é composta por uma equipe multidisciplinar, a postos 24 horas por dia, garantindo total eficiência no tratamento de urgências e emergências. Possui recepção independente, sala de acolhimento, sala de pré-consulta, consultórios, sala de observação, sala de curativos, sala de gesso, sala de radiografia e sala de emergência totalmente aparelhada para o imediato atendimento. UNIDADES PRÓPRIAS (Hospital São Francisco) Serviço de Anestesiologia Serviço de Terapia Intensiva (UTI) Unidade Coronária/Cardiologia Serviço de Hemodinâmica Unidade de Nefrologia Unidade de Oncologia Unidade de Endoscopia DOCUMENTA - Serviço de Radiodiagnóstico, Ultrassonografia e Tomografia, Radiologia Intervencionista Serviço de Anatomia Patológica Laboratório de Análises Clínicas Unidade de Emergência 24 horas Hospital Netto Campello de Sertãozinho - SP Hospital de nível secundário, destinado a atender demanda de pacientes clinico/cirúrgicos oriundos de Ribeirão Preto e região, contando com infraestrutura

5 própria. Enfermaria: 70 leitos. UTI própria: 09 leitos. Unidade de Urgência e Emergência Centro Cirúrgico: 06 salas. Cirurgia Ambulatorial: 01 sala. Ambulatório: 06 salas para Clínica Cirúrgica (com atendimento 24 horas) Duração: PROGRAMA DE ENSINO O Programa de Treinamento em Cirurgia Básica terá duração de 2 anos e Cirurgia Geral 3 anos, havendo especificidade da programação teórico-prática para os primeiros e segundo anos da residência. Carga Horária Carga horária total: horas/ano Regime: 60 horas semanais, com 15 dias de férias/semestre Duração: 02 (dois) anos para Cirurgia básica 03 ( três ) anos para Cirurgia geral Número de vagas São ofertadas 06 (seis) vagas para o primeiro ano (T1) Seleção As provas serão realizadas no intuito de avaliar conhecimentos básicos na área de cirurgia geral, analise curricular e entrevista. Pré-requisito : Formação Médica Completa. Inicio das atividades : 01/02/2019

6 Programação teórica e bibliografia : será fornecida no final. O treinando será dispensado um dia por semana do estagio para atividade remunerada pessoal e para congresso uma vez ao ano. 5 PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO O Estágio em Cirurgia Geral/ Clinica Cirúrgica para o T1/T2 se desenvolverá em 12 meses cada ano, por dois anos e no caso de opção por seguir como Cirurgião Geral, por 3 anos, com rodízios a serem realizados a cada 30 ou 31 dias, com a seguinte programação de carga horária teórico-prática: a-) Curso Teórico Aulas teóricas: reuniões para discussão de temas em Cirurgia Geral/ Clinica Cirúrgica que serão realizadas todas as segundas-feiras das 18:00h às 20:00h, com a presença dos preceptores, e cuja programação consta abaixo. Os estagiários deverão participar das aulas teóricas pré-estabelecidas pelos preceptores. Serão ministradas aulas teóricas semanais em conjunto com preceptores/coordenadores, além de discussão de casos clínicos de pacientes internados na enfermaria. Reuniões mensais de assuntos selecionados em conjunto com preceptores e residentes da FMRP-USP. Seminários e aulas temáticas. Discussões clínicas: os médicos estagiários T1/T2/T3 participarão de discussões teóricas envolvendo os casos clínicos de pacientes internados nas enfermarias geral e de especialidades, assim como os casos atendidos por eles no Pronto Atendimento e Sala de Emergência e Ambulatórios. Estudo Dirigido: será sugerida uma ampla bibliografia a ser estudado dentro de cada estágio, cuja leitura será supervisionada diretamente pelo Preceptor. Os médicos T1/T2/T3 serão também estimulados à leitura de bibliografia adicional. Atividades científicas: os médicos estagiários T1/T2/T3 serão estimulados à leitura de artigos científicos, consensos e diretrizes, para fins de atualização. b-) Curso Prático

7 Estágios Supervisionados: ao longo de 12 meses, os médicos estagiários T1/T2 realizarão rodízio nos estágios ao longo dos anos, sendo eles: Enfermaria Geral / Ambulatório Geral; Pronto Atendimento / Sala de Emergência; Estágios Optativos. Cada um dos estágios contará com a supervisão presencial de, pelo menos, 01 médico preceptor (docente ou médico preceptor). As atividades de cada estágio serão detalhadas abaixo. A falta não-justificada, ou cuja justificativa não seja aceita pela Preceptoria, incorrerá no cancelamento imediato da matrícula do médico T1/T2 no Estágio em Clínica Cirúrgica. Plantões: em cada plantão noturno, o médico estagiário está presencialmente nas dependências do Pronto Atendimento e da Sala de Emergência do Hospital São Francisco. As eventuais intercorrências da enfermaria de clínica médica também serão atendidas pelo mesmo treinando de plantão que contará com a supervisão do médico assistente ou preceptor responsável no dia. O treinando passará por estágio de urgência no pronto atendimento do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto-SP. O treinando passará por estágio de ambulatório sob supervisão de um preceptor no Hospital Netto Campello de Sertãozinho SP. OBS: A semana padrão dos médicos estagiários dependerá dos estágios por onde estiver passando, assim como os plantões noturnos. 6 REUNIÕES CIENTÍFICAS Serão realizadas reuniões científicas semanais com os coordenadores/preceptores, patologista, radiologista e residentes, constantes de sessões de revistas, atualização de temas e discussão de casos. 7 CURSO TEÓRICO 7.1 Curso Teórico será realizado sob forma de aulas teóricas, simpósios, seminários e outras atividades didáticas, segundo o programa abaixo:

8 Programa do Curso Teórico Temas das Aulas Primeira parte - Resposta endócrina e metabólica ao trauma - Equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico - Nutrição em cirurgia - Cicatrização e cuidados com a ferida cirúrgica - Infecção e uso de antibióticos em cirurgia - Cuidados pré e pós-operatórios - Choque falência de múltiplos órgãos e sistemas - Hemostasia terapia transfusional - Fatores de risco no paciente cirúrgico Segunda parte - Atendimento inicial ao politraumatizado - Trauma crânio-encefálico e raqui-medular - Trauma cervical - Trauma torácico - Trauma abdominal - Trauma pelve-perineal - Trauma vascular - Trauma renal e ureteral - Queimaduras Terceira parte - Princípios gerais em oncologia cirúrgica - Transplantes aspectos gerais - Cirurgia da tireoide e paratireoide - Cirurgia da adrenal - Cirurgia da mama - Bases da Cirurgia torácica - Cirurgia das hérnias

9 - Abdome agudo não-traumático - Hemorragia digestiva - Hipertensão portal - Cirurgia do esôfago - Cirurgia do fígado e vias biliares - Cirurgia do estômago - Cirurgia do intestino delgado - Cirurgia do cólon, reto e ânus - Cirurgia do pâncreas - Cirurgia do baço - Bases da cirurgia vascular - Cirurgia ambulatorial - Bases da cirurgia ginecológica - Bases da cirurgia pediátrica - Bases da cirurgia bariátrica - Princípios gerais da cirurgia vídeo-laparoscópica A atividade do residente nas enfermarias e centro cirúrgico, será sempre supervisionada por um coordenador/preceptor do Programa, bem como o atendimento ambulatorial. Durante o programa, o treinando deverá desenvolver pelo menos um trabalho científico, visando sua publicação e/ou apresentação em Congresso ou Jornada Cirúrgica ATRIBUIÇÕES DOS TREINANDOS Programação Primeiro período T1 1. Passar visita nos pacientes das enfermarias a) pedir e analisar os exames pré e pós-operatórios; b) fazer a evolução diária;

10 c) fazer curativos; d) preparar os prontuários médicos, caso não haja internos; e) preencher as altas; f) realizar as prescrições. 2. Auxiliar os assistentes no ambulatório 3. Participar dos atos cirúrgicos: como segundo auxiliar nas grandes cirurgias; primeiro auxiliar nas de porte médio e como cirurgião, nestas e nas de pequeno porte, de acordo com a experiência e conhecimento adquirido, sob supervisão orientação 4. Realizar ou auxiliar trabalhos de pesquisa e cirurgia experimental sob Hospital 5. Participar das reuniões anátomo-clínicas do Serviço e nas Gerais do 6. Plantões semanais de acordo com a programação do Coordenador Segundo Período T2 1. Passar visita nos pacientes das enfermarias a) Pedir e analisar os exames pré e pós-operatórios; b) Fazer a evolução diária; c) Fazer os curativos; d) Preparar os prontuários médicos, caso não haja internos; e) Preencher as altas; f) Realizar as prescrições. período 2. Supervisionar as atividades dos internos e/ou dos residentes do primeiro

11 3. Auxiliar os assistentes no ambulatório Participar das atividades ambulatoriais nas diversas especialidades 4. Participar dos atos cirúrgicos, como primeiro auxiliar nas grandes cirurgias, como cirurgião, supervisionando nas pequenas, médias e em grandes cirurgias, de acordo com a experiência e conhecimento adquirido; primeiro auxiliar dos Treinandos de primeiro período, nas médias cirurgias, sob supervisão. orientação 5. Realizar ou auxiliar trabalhos de pesquisa e cirurgia experimental sob 6. Preparar a documentação dos casos a serem apresentados nas reuniões anátomo-clínicas do Serviço ou Gerais do Hospital 7. Plantões semanais de acordo com a programação do Coordenador Procedimentos/Áreas Cirurgia Geral Urgências Traumáticas e não traumáticas Cirurgia de Cabeça e Pescoço Cirurgia de Tórax Urologia Cirurgia Pediátrica Cirurgia Vascular Cirurgia Plástica Carga Horária do Estágio A carga horária semanal do treinando não deverá ultrapassar 60 (sessenta) horas, compreendendo as atividades diárias e plantões. Rodízio

12 Os treinandos farão rodízio em cirurgia de urgência, de tórax, vascular, proctológica, urológica, endoscopia digestiva, cirurgia plástica e CTI. O tempo e o período em que o residente fará este rodízio não deverá ser inferior a 180 horas e realizado nos primeiros 18 (dezoito) meses do curso. (Anexo 1) AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO CURRICULAR OU APRENDIZADO Avaliação dos Treinandos (Semestral) A avaliação teórica será através de prova teórica e prática abrangendo o conteúdo previsto nos temas teóricos. A prática será avaliada diariamente pelo coordenador/preceptor e por prova prática 02 (duas) vezes ao ano, com base no programa ministrado. O programa será dividido em 02 (duas) partes distintas, servindo cada uma delas para avaliação anual, de modo que, ao término de 02 (dois) anos, o treinando tenha feito todo a revisão necessária à sua formação. A avaliação anual do residente será complementada pelos itens abaixo: a) Dedicação; b) Desempenho; c) Interesse; d) Pontualidade; e) Disciplina f) Conhecimento teórico-prático. A avaliação final será dada pela média dos conceitos dados pelos responsáveis a cada residente. Frequência Será desligado do curso o treinando que: a) Faltar por mais de 01 (uma) semana ou 05 (cinco) dias úteis, sem justificativa aceitável pelo Serviço; b) Infringir o Regulamento do Hospital; Locais de Atuação c) No aproveitamento obtiver conceito abaixo de 07 (sete) na escala de 01 (um) à 10 (dez);

13 Será conferido o Certificado de Conclusão do Curso ao Treinando aprovado nos 02 (dois) períodos, sendo o terceiro período optativo, seguindo os critérios de avaliação estabelecidos, cabendo ao Chefe do serviço a emissão do certificado referendado pelo CBC. No caso de interrupção no primeiro ou no segundo período, será conferido um certificado específico.