GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO MARANHÃO ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO SUPERVISÃO DE INFORMÁTICA

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1 UNIDADE 2 - PLANO DE SAÚDE E PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE MÓDULO 2 Instrumentos de gestão aplicados à saúde

2 GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO Governador Flávio Dino de Castro e Costa SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO MARANHÃO Secretário Marcos Antônio Barbosa Pacheco ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO Assessora Francisca Nogueira da Silva SUPERVISÃO DE INFORMÁTICA Graça Maria Ahid Bastos

3 Instrumentos de gestão aplicados à saúde MÓDULO 2 UNIDADE 2 - PLANO DE SAÚDE E PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE

4 . Plano de saúde e programação anual de saúde/regimarina Soares Reis (Org.). - São Luís, f.: il. 1. Saúde pública. 2. Planejamento em saúde. 3. Sistema Único de Saúde. I. Costa, Ana Cleide Mineu; II. Pinho, Judith Rafaelle Oliveira; III. Silva, Lindinalda Farias Duarte da. IV. Título. CDU 614.2

5 APRESENTAÇÃO O objetivo desta unidade é que você possa compreender os mecanismos envolvidos na elaboração de objetivos, diretrizes, metas e indicadores. O Plano de Saúde (PS) é composto por duas etapas. A análise situacional, como já sabemos, envolve uma ampla discussão com a finalidade de compreender o contexto no qual o plano será elaborado. Em sequência, será necessário dar continuidade a essa etapa vislumbrando o acompanhamento do que está sendo proposto com a definição de objetivos, diretrizes, metas e indicadores. Será abordada ainda a elaboração da Programação Anual de Saúde, enquanto instrumento de planejamento do SUS que se desdobra a partir do Plano de Saúde.

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7 SUMÁRIO UNIDADE DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS, DIRETRIZES, METAS E INDI- CADORES DO PLANO DE SAÚDE PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE (PAS) REFERÊNCIAS... 30

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9 UNIDADE2 1 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS, DIRETRIZES, METAS E INDICADORES DO PLANO DE SAÚDE Vamos relembrar a atividade sugerida ao final do livro da unidade 1 deste módulo? Foi solicitado que você realizasse uma análise situacional juntamente com sua equipe de trabalho. Se agora a solicitação fosse a de definir objetivos, diretrizes, metas e indicadores de acompanhamento para os problemas priorizados, como você começaria? Qual a maneira adequada de descrever esses elementos? Você conhece os objetivos, diretrizes, metas e indicadores do Plano de Saúde vigente na sua esfera de gestão? Após conhecermos a situação de saúde do território para onde se está desenvolvendo o plano, é preciso expressar concretamente as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos. É o momento de traçar os compromissos de saúde em uma dada esfera de gestão por meio de objetivos, diretrizes e metas. Essa etapa guarda ligação direta com a análise situacional. Quanto melhor o enunciado e a explicação dos problemas, mais fácil de definir a situação desejada. Para essa definição também se deve considerar os três eixos mencionados durante a elaboração da análise situacional, quais sejam: condições de saúde da população; determinantes e condicionantes de saúde; e gestão e saúde (BRASIL, 2009a). 9

10 IMPORTANTE! Os objetivos expressam o que se pretende fazer acontecer a fim de superar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas identificados (BRASIL, 2009a, p. 28). Dentre os principais problemas observados na elaboração de projetos, está a construção de objetivos difusos, ou seja, pouco claros e sem foco, de difícil entendimento de onde se quer chegar. Quando são bem formulados, os objetivos expressam claramente a situação que se deseja alcançar com a implementação do Plano de Saúde. Portanto, para a formulação de objetivos, orienta-se a utilização dos verbos no infinitivo (reduzir, ampliar, fortalecer...) de modo a expressar a situação desejada de forma mais clara. A proposição de objetivos deve considerar os problemas identificados, sua explicação, os diversos interesses populacionais e deve ser compatibilizada com as políticas de governo, diretrizes locais e nacionais, bem como considerar compromissos negociados nos diversos espaços e documentos de gestão (BRASIL, 2009a). Pode-se sugerir como método para a elaboração de objetivos, a positivação 1 da árvore de problemas construída durante a análise situacional na unidade 1. Ou seja, para os problemas identificados são propostas soluções e a modificação das situações insatisfatórias. O que na árvore aparecia como o problema central, é transformado em objetivo. Aquilo que foi identificado como causa do problema pode ser reescrito como objetivos específicos. E por fim, as consequências do problema, ao serem positivadas, traduzem os resultados esperados. Lembremos o exemplo trabalhado na unidade 1 deste módulo (BAHIA, 2013) Nesse caso, refere-se a tornar concreta a construção da árvore de problemas.

11 consequên consequênc Árvore explicativa de problemas trabalhada na unidade 1 CONSEQUÊNCIAS Fragilização do vínculo; aumento da demanda reprimida para as especialidades; agravamento das doenças crônicas; alto índice de internações; retorno constante à UBS sem resolutividade; insatisfação do atendimento. Problema: baixa resolutividade da Atenção Primária em Monte Feliz em 2014 CAUSA Problema CAUSA CAUSAS Alta rotatividade de recursos humanos; dificuldade da continuidade nos encaminhamentos aos especialistas; recursos humanos insuficientes nas UBS; modelo de atenção médico-centrado e queixa-conduta; trabalho em rede incipiente; busca direta dos usuários às especialidades; falta de planejamento das ações; falta de integração com a Atenção Secundária. Positivação da árvore de problemas Resultados Resultados RESULTADOS Fortalecimento do vínculo; diminuição da demanda reprimida para as especialidades; maior controle das doenças crônicas; redução dos índices de internações; maior resolutividade da atenção; aumento na satisfação dos usuários com o atendimento. Objetivo: efetivar a Atenção Básica como espaço prioritário de organização da Rede de Atenção à Saúde Objetivo CAUSAS Reduzir a rotatividade de recursos humanos; integrar ações da Atenção Básica com as ações da Atenção Secundária; capacitar os profissionais das UBS; fomentar o planejamento estratégico como base para as ações de saúde. CAUSA CAUSA 11

12 Perceba no exemplo acima que efetivar traduz a situação a ser alcançada acerca da organização da Atenção Básica. Como o objetivo é efetivar, deve-se interpretar que esse modelo de atenção já está implantado e o que se pretende alcançar é a sua consolidação. IMPORTANTE! Diretrizes, por sua vez, são formulações que indicam as linhas de ação a serem seguidas. São expressas de forma objetiva, em enunciado sintético, e visam delimitar a estratégia geral e as prioridades do Plano de Saúde (BRASIL, 2009a). Mantendo a lógica do exemplo supracitado, uma das diretrizes que pode ser definida no Plano de Saúde é: Expansão e efetivação da Atenção Básica de Saúde. A partir da definição dos objetivos e diretrizes, a equipe já pode passar a elaboração das metas a serem alcançadas. No seu processo de trabalho, como se dá a definição de metas? Imagine que chegou um membro novo à equipe de planejamento da secretaria de Saúde e você precisa explicar o processo de definição de metas. Elabore mentalmente as etapas desse processo e quais características as metas devem ter. 12 Naturalmente, os gestores têm vários desejos que pretendem alcançar dentro da sua gestão. Mas nem sempre está suficientemente clara a necessidade de estipular objetivos e metas para obter tais situações desejadas. Além disso, muitos confundem um com o outro, por isso é importante saber a definição e a diferença de objetivos e metas. Sendo assim, pode-se dizer que o objetivo é o mesmo do alvo a ser atingido, é a situação desejada. É o fim, o propósito de realizar algo. É ele quem direciona o que se deseja fazer. Já a meta, é o objetivo de forma quantificada. É algo que você deseja, mas é passível de mensuração.

13 As metas são expressões quantitativas de um objetivo. As metas concretizam o objetivo no tempo, esclarecem e quantificam o que vai ser feito, para quem vai ser feito e quando vai ser feito (BRASIL, 2009a, p. 29). Para escrever as metas, recomenda-se adotar a sistemática conhecida como Smart para garantir que sejam específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e temporais. Estas são consideradas as características de metas bem definidas. Vejamos o que significa isso. S (Specific) - Específica: Para ser clara, sua meta precisa ser específica. Metas generalistas não representam fielmente o que se pretende atingir. Pergunte-se: Quem está envolvido? O que eu gostaria de realizar? Qual o local da ação? Quando irei realizá-la? Meta inespecífica: melhorar a participação social. Meta específica: implantar conselhos gestores locais. M (Measurable) - Mensurável: Você deve estabelecer critérios para medir o alcance dos resultados, afinal, é como você vai saber o quanto está próximo do que foi planejado. Meta imensurável: implantar conselhos gestores locais. Meta mensurável: implantar os conselhos gestores locais de saúde em 60% dos serviços especializados da rede municipal de saúde. 13

14 A (Attainable) - Atingível: Metas atingíveis precisam apresentar equilíbrio entre o que se pretende alcançar e a capacidade (recursos, estrutura, governabilidade, condições econômicas) de realizar. Não é interessante que sejam exageradamente ousadas - metas quase impossíveis podem desmotivar a equipe -, nem muito fáceis de serem alcançadas, sob o risco de conformismo com a zona de conforto. Meta inatingível: implantar os conselhos gestores locais de saúde em 100% dos serviços de saúde da rede municipal de saúde. Meta atingível: implantar os conselhos gestores locais de saúde em 60% dos serviços especializados da rede municipal de saúde em 12 meses. R (Relevant) - Relevante: As metas devem estar articuladas ao seu objetivo maior, ou seja, se não concorrerem de forma importante para o alcance dos objetivos do plano, não devem ser colocadas como meta. Meta não relevante: meu objetivo é efetivar a participação social como estratégia de gestão dos serviços especializados. Minha meta é reformar 70% das unidades hospitalares do município. Meta relevante: meu objetivo é efetivar a participação social como estratégia de gestão dos serviços especializados. Minha meta é implantar os conselhos gestores locais de saúde em 60% dos serviços especializados da rede municipal de saúde. T (Timely) - Temporal: As metas definidas precisam de prazo para serem alcançadas. Do contrário, torna-se impossível monitorar quando o plano está no rumo adequado ou precisa de ajustes. 14

15 Meta não temporizável: implantar os conselhos gestores locais de saúde em 60% dos serviços especializados da rede municipal de saúde. Meta temporizável: implantar os conselhos gestores locais de saúde em 60% dos serviços especializados da rede municipal de saúde em 18 meses. No nível de elaboração municipal as metas devem ser pactuadas considerando a capacidade técnica de intervenção, disponibilidade de recursos, bem como importância política e social local. Segundo o Ministério da Saúde, ao se passar ao processo de elaboração do planejamento regional integrado, as metas municipais, regionais, estaduais e do Distrito Federal (DF) serão definidas no âmbito da Comissão Intergestores Regionais (CIR), da Comissão Intergestores Bipartite e, no caso do DF, no Colegiado de Gestão da Saúde, respectivamente, considerando a análise da situação de saúde do território (BRASIL, 2009a; BRASIL, 2013). Lembremos que os objetivos e metas ou resultados do Plano de Saúde referem-se a um período de quatro anos. Portanto, além de definir metas, é necessário esclarecer a forma que serão apuradas. Ou seja, é preciso apontar os indicadores a serem usados para monitoramento e avaliação do plano. Esses são elementos que devem ser retomados no processo de monitoramento e avaliação do plano a fim de comporem o Relatório Anual de Gestão. Indicador é um índice que reflete uma situação determinada, a partir da relação entre variáveis, a qual permite medir mudanças e determinar o grau de cumprimento de metas (BRASIL, 200a9, p. 30). 15

16 Por exemplo: Objetivo: efetivar a atenção básica como espaço prioritário de organização da Rede de Atenção à Saúde, por meio de estratégias de atendimento integral e promovendo a articulação intersetorial e com os demais níveis de complexidade da atenção à saúde. Diretriz: expansão e efetivação da Atenção Básica à Saúde. Metas: Ampliar para 90% a cobertura das equipes de Saúde da Família. Capacitar 100% das novas equipes implantadas e fomentar processos de educação permanente em saúde na rede básica Redução em 10% das internações por causas sensíveis à atenção básica. Indicadores: cobertura populacional pelas equipes de Saúde da Família; cobertura populacional pelas equipes de saúde bucal; percentual de equipes capacitadas; proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica. 16 Sugere-se que o monitoramento e avaliação do PS sejam realizados por meio de uma matriz de indicadores relacionados às metas definidas. É importante considerar o elenco de indicadores pactuados no âmbito da Programação das Ações Prioritárias da Vigilância em Saúde (Pavs), no Sistema de Pactuação (Sispacto) ou no Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap), como estratégia de integração (BAHIA, 2013). Conforme a Lei Complementar nº 141/2012, os indicadores propostos para o PMS devem ser monitorados e avaliados quadrimestralmente, para composição do Relatório de Prestação de Contas Quadrimestral, e ao final do exercício para a construção do Relatório Anual de Gestão (RAG), por meio do Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (Sargsus), conforme instituiu a Portaria MS nº 575/2012.

17 A Resolução nº 5/CIT de 2013 define regras do processo de pactuação de objetivos, diretrizes, metas e indicadores no âmbito do planejamento do SUS. Conforme esta resolução, será considerado indicador universal aquele de pactuação comum e obrigatória nacionalmente (relacionado ao acesso e qualidade das redes), e indicador específico, aquele que expressa especificidade local, sendo obrigatória a sua pactuação nesse território, observadas as especificidades locais e as diretrizes nacionais. REFLETINDO! Você conhece os indicadores do PS da sua esfera de gestão? Eles estão relacionados às metas? Estão articulados com os demais instrumentos de pactuação do SUS? Qual a rotina e mecanismos de monitoramento adotados? PARA SABER MAIS! Recomendamos a leitura da Resolução nº 5 CIT/2013 e do caderno de diretrizes, objetivos, metas e indicadores Com objetivos e metas suficientemente precisos, a elaboração da Programação Anual de Saúde (PAS) se torna bastante fácil de conduzir. Vale reiterar que a programação compreende o desdobramento e o detalhamento do Plano de Saúde o qual abrange quatro anos - para um ano orçamentário (BRASIL, 2009a). Antes de iniciarmos os estudos sobre a PAS, é importante destacar que, embora cada esfera de gestão tenha autonomia e seja responsável pela organização do processo de elaboração dos instrumentos básicos de planejamento, a Resolução do Ministério da Saúde nº 5/CIT de 2013 define fluxos de pactuação dos objetivos, diretrizes e metas para as respectivas 17

18 esferas, de modo a fortalecer o planejamento no SUS e a implementação do Coap. A medida visa fomentar o planejamento regional, considerar as necessidades de saúde da população dos territórios e integrar o planejamento nas esferas de gestão. Todo o processo de pactuação deve ser registrado no aplicativo Sispacto. Sispacto: aplicativo virtual para preenchimento e registro da pactuação de diretrizes, objetivos, metas e indicadores de saúde. Configura-se como uma situação de transição entre o processo que envolveu a adesão ao Pacto pela Saúde e a implantação dos dispositivos do Decreto nº 7.508/11, com vistas ao Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap) (BRASIL, 2013). Acesse os manuais de instrução da inserção no aplicativo Sispacto das metas da pactuação: Diretrizes_Objetivos_2013_2015_3edicao.pdf Abaixo você observa a representação esquemática de todos os elementos do Planejamento Regional Integrado. Figura 1 - Ilustração do Planejamento Regional Integrado. DIRETRIZES NACIONAIS-CNS PRIORIDADES: CONSELHOS DE SAÚDE PNS PES PMS PPA, LDO e LOA MAPA DA SAÚDE necessidade de saúde Diretrizes, objetivos, metas e indicadores PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO - REGIÃO DE SAÚDE - DIRETRIZES, OBJETIVOS PLURIANUAIS METAS E INDICADORES DE SAÚDE PARA RIGIÃO RELATÓRIO DETALHADO RELATÓRIO DE GESTÃO 18 CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - COAP Fonte: Adaptado de: Brasil (2013).

19 Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados anualmente e seus resultados comporão o Relatório Anual de Gestão, a ser enviado ao Conselho de Saúde até 30 de março do ano subsequente ao da execução financeira, conforme artigo 36 da Lei Complementar nº 141/2012. Esses resultados serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde no site do Datasus e no Sispacto, de onde também migrarão para o Sargsus. IMPORTANTE! Sargsus: uma ferramenta eletrônica criada com o objetivo de apoiar os gestores municipais na elaboração e envio do Relatório Anual de Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde. Disponibiliza informações para análises estratégicas de monitoramento e avaliação da gestão do SUS a partir de uma base de dados proveniente dos Sistemas de Informação (IBGE, Sinan, SIM, Sinasc, Sispacto, Siops, Tribunal de Contas da União). Embora o sistema esteja voltado para o RAG, são requeridas outras informações para liberação do acesso, tais como: dados do Fundo de Saúde, do Conselho de Saúde, das Conferências de Saúde, Plano de Saúde e Coap. Portanto, o Sargsus acaba reunindo diversas informações estratégicas que facilitam a interoperabilidade dos sistemas (BRASIL, 2014). Acesse o Manual do Usuário para o RAG: gov.br/sargsus/documentos!carregarpagina.action?idtipolink=54 Fluxo de pactuação municipal 1. Pactuação na Comissão Intergestores Regional (CIR) das diretrizes, objetivos, metas e indicadores correspondentes à esfera municipal, observadas as especificidades locais. 2. Aprovação do Conselho Municipal de Saúde. 19

20 3. As secretarias municipais de Saúde formalizarão o processo de pactuação das diretrizes, objetivos, metas e indicadores, mediante registro e validação no Sispacto, com posterior homologação pela respectiva SES (BRASIL, 2013). Fluxo de pactuação estadual e do Distrito Federal 1. Pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) ou no Colegiado de Gestão da Saúde do Distrito Federal, das diretrizes, objetivos, metas e indicadores correspondentes à esfera estadual e do DF, respectivamente. 2. Aprovação do Conselho Estadual de Saúde. 3. Formalização pelas Secretarias Estaduais de Saúde e do DF das diretrizes, objetivos, metas e indicadores pactuados, mediante registro e validação no Sispacto (BRASIL, 2013). Importante notar que existem interfaces entre instrumentos de planejamento e instrumentos de pactuação no SUS, gerando a necessidade de integração entre esses processos. Isto tem possibilitado relevante experiência aos gestores e profissionais do SUS. O Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde, o Relatório Detalhado de Execução Orçamentária e o Relatório Anual de Gestão compõem o Sistema de Planejamento do SUS. Nesse contexto, observa-se ainda a incorporação de indicadores de saúde a outros do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP). 20 Todos esses instrumentos precisam estar articulados para que seja assegurada a coerência necessária à sua implementação. Operacionalmente, o primeiro ano de gestão deve ser dedicado à elaboração do PS, com a temporalidade de quatro anos, e sendo o início de sua operacionalização no segundo ano da gestão em curso.

21 PARA SABER MAIS! Acesse: Nota Técnica 04/2013 CONASS/Progestores. C3%A9cnicas%202013/NT%2004% %20 Metas%20Indicadores.pdf Abaixo você tem acesso a um quadro síntese que traz as etapas de elaboração do Plano Municipal de Saúde e suas principais especificidades. Quadro 1 - Síntese da elaboração do Plano Municipal de Saúde. ETAPA Definição de equipe técnica responsável pela elaboração do Plano de Saúde ATENÇÃO! Atividade preliminar: elaborar plano de trabalho e tomar conhecimento dos documentos pactuados anteriormente. ETAPA 1 - ANÁLISE SITUACIONAL Coleta de informações para a situação de saúde Identificação e explicação dos problemas Buscar informações em sistemas oficiais de informação em saúde. Considerar os eixos: condições de saúde da população; determinantes e condicionantes de saúde; e gestão e saúde. Conhecer a rede explicativa do problema. Envolver os atores interessados no problema (gestores, profissionais, usuários), a fim de legitimar o processo e favorecer a adesão ao plano. Priorização dos problemas Discutir, coletivamente, o que vai ser enfrentado primeiro, a partir de critérios objetivos previamente definidos. Evitar subjetividade. 21

22 Elaboração de objetivos Expressam o que se pretende fazer acontecer a fim de superar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas identificados. ETAPA 2 Elaboração de diretrizes Elaboração de metas Formulações que indicam as linhas de ação a serem seguidas. São expressas de forma objetiva, em enunciado sintético, e visam delimitar a estratégia geral e as prioridades do Plano de Saúde. Expressões quantitativas de um objetivo. As metas concretizam o objetivo no tempo, esclarecem e quantificam o que vai ser feito, para quem vai ser feito e quando vai ser feito. Elaboração de indicadores Índice que reflete uma situação determinada, a partir da relação entre variáveis, a qual permite medir mudanças e determinar o grau de cumprimento de metas. A elaboração do Plano de Saúde deve ser orientada pelas necessidades de saúde da população, considerando-se: 1. Análise situacional, orientada, entre outros, pelos seguintes temas contidos no mapa da saúde: estrutura do sistema de saúde; Redes de Atenção à Saúde; condições sociossanitárias; fluxos de acesso; recursos financeiros; gestão do trabalho e da educação na saúde; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; e gestão. 2. Definição de diretrizes, objetivos, metas e indicadores. 3. Processo de monitoramento e avaliação. 22 Os Planos Estaduais de Saúde deverão ainda explicitar a metodologia de alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos aos municípios, pactuada pelos gestores estaduais e municipais na CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde.

23 2 PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE (PAS) Elaborado o Plano de Saúde, é necessário definir agora concretamente as ações e metas que vão operacionalizar, dentro de um ano, as intenções nele apresentadas. É nesse momento também que se identificam as áreas responsáveis por cada ação e as parcerias necessárias. A Programação Anual de Saúde (PAS) já faz parte dos instrumentos de planejamento do SUS desde a Lei nº 8.080/90 e deve ser elaborada por cada ente federativo guardando coerência com o PS. Com o Decreto nº 7508/11, foi acrescida a Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde (PGASS), que articula ações no âmbito de uma região de saúde e deve ser construída no âmbito do Coap (BRASIL, 2013). A PAS e a PGASS são anuais e devem ser flexíveis e dinâmicas, permitindo ajustes e novas reprogramações a qualquer momento, devendo ainda ser introduzidas as programações de custeio (físicas e financeiras) resultantes da implantação de novos serviços ou a expansão de serviços já existentes (BRASIL, 2013). Atualmente, convivemos com um momento de transição, em que alguns estados já assinaram o Coap e outros estão se organizando para sua assinatura. Até novembro de 2014 somente dois estados haviam assinado, Ceará e Mato Grosso. Outros cinco estavam em processo político- -administrativo para assinatura (Alagoas, Espírito Santo, Tocantins, Goiás e Sergipe). Neste curso trataremos com detalhes apenas da PAS (BRASIL, 2013; BRASIL, 2015). As ações são medidas concretas a serem desenvolvidas para contribuir para o alcance dos objetivos e metas propostos. Ex.: contratar profissionais para as equipes de Saúde da Família. 23

24 As metas da Programação de Saúde (PAS) são expressões quantitativas das ações definidas. Devem observar as metas definidas no Plano de Saúde. Ex.: contratar dez técnicos de saúde bucal e cinco dentistas. A elaboração da PAS é coordenada pela equipe de planejamento da esfera de gestão. Não havendo, deve ser coordenada pela equipe devidamente instituída para isso, conforme orientado no tópico de estudo da análise situacional. Você conhece a PAS vigente na sua esfera de gestão? Como ocorreu o processo de elaboração? 24 A PAS compreende o período de um ano, por isso tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Conforme a Lei Complementar nº 141/2012, a elaboração e a execução da PAS devem observar a elaboração e envio para aprovação do respectivo Conselho de Saúde antes do encaminhamento da LDO do exercício correspondente, e a execução no ano subsequente (BRASIL, 2015). Para que a determinação acima seja cumprida, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) tem orientado os estados a encaminhar a PAS em duas etapas: a primeira etapa, com a finalidade de orientar a LDO, deve expressar especialmente a análise das diretrizes do PS e suas respectivas ações aplicáveis ao ano subsequente ao do exercício, indicando as diretrizes e as prioridades definidas. Deve ser elaborado, então, um documento simplificado com a programação resumida contendo as prioridades para o ano. Na segunda etapa, realizada após a aprovação da LDO, deve ser elaborada a PAS detalhando o que foi previamente apresentado na primeira etapa. São objetivos da PAS:

25 Consolidar o papel do gestor na coordenação da política de saúde. Viabilizar a regulação, o controle e a avaliação do sistema de saúde. Definir a macro alocação dos recursos do SUS para o financiamento do sistema. Promover a integração dos sistemas municipais de saúde. Explicitar o pacto de gestão e o comando único em cada esfera de governo. Contribuir no desenvolvimento de processos e métodos de avaliação de resultado e controle das ações e serviços de saúde (BRASIL, 2015). Composição da PAS: Identificação da esfera de gestão correspondente. Ato do Conselho de Saúde que aprovou o PS. Objetivos, as diretrizes e as metas do PS, sendo recomendável que a sua apresentação observe os eixos adotados no plano (condições de saúde da população; determinantes e condicionantes de saúde; e gestão em saúde). Definição das ações que, no ano específico, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Plano de Saúde. Estabelecimento das metas anuais. Definição dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da programação, explicando sua origem. Área responsável pelas ações e/ou metas. Parcerias a serem estabelecidas (BRASIL, 2015). De modo prático, para cada objetivo e grupo de metas do PS, devem ser pensadas as ações específicas que levarão ao alcance do que foi proposto. Paralelamente, devem ser definidos os recursos necessários, responsáveis e indicadores de monitoramento das ações. Da mesma forma que os objetivos e metas do PS, é ideal que a PAS seja acompanhada 25

26 sistematicamente em frequência pré-definida, evitando que seu monitoramento ocorra apenas no momento de elaborar o Relatório Anual de Gestão. Ressalta-se ainda a importância de realizar um processo participativo também na elaboração da PAS, a fim de promover o engajamento dos atores no desempenho das ações previstas. Modelo de Estrutura da PAS Ano: Identificação: Programação Anual de Saúde de Monte Feliz. Ato ou reunião do Conselho de Saúde respectivo que aprovou o PS: 9/2012. Eixo: gestão em saúde. Objetivo 1 do Plano de Saúde (PS): efetivar a Atenção Básica como espaço prioritário de organização da Rede de Atenção à Saúde, por meio da Estratégia Saúde da Família, promovendo a articulação intersetorial e com os demais níveis de complexidade da Atenção à Saúde. Diretrizes (do PS para o alcance do objetivo): expansão e efetivação da Atenção Básica de Saúde. Metas (relativas ao PS): ampliar para 90% a cobertura das equipes de Saúde da Família. Ações anuais Ações e metas anuais* Indicadores Recursos orçamentários (R$) Origem dos recursos Área responsável Parcerias Ações Metas 26 No âmbito do planejamento regional integrado, existem distintos instrumentos e sistemas de programação que devem ser considerados. O Decreto nº de 2011 trouxe alguns aprimoramentos para o processo

27 de modo que a PPI, que definia e quantificava as ações de saúde para a população residente em cada território e organizava os fluxos de referenciamento, passa a ter caráter transitório para a PGASS. Esta é parte do Coap e contemplará em um segundo momento a totalidade das ações de saúde (Atenção Básica e especializada), de promoção, de vigilância, de assistência farmacêutica constantes da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (Renases) e da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) (BRASIL, 2015). O processo de planejamento regional integrado expressa as responsabilidades dos gestores com a saúde da população do território quanto à integração da organização sistêmica do SUS, evidenciando o conjunto de diretrizes, objetivos, metas e ações e serviços para a garantia do acesso e a integralidade da atenção. Esse processo deve ser coordenado pela gestão estadual e envolve os três entes federados (BRASIL, 2015). Os Planos Estaduais de Saúde têm como base as metas regionais, resultantes das pactuações intermunicipais, a fim de promover a equidade inter-regional. Essa produção deve ocorrer no âmbito da região de saúde e sua resultante compor o Coap e expressar: 1. A identificação das necessidades de saúde da população da região e a análise da situação de saúde desse território. 2. As diretrizes, os objetivos plurianuais e as metas anuais para a região, bem como os prazos de execução, indicadores, responsabilidades dos entes federados. 3. A Programação Geral das Ações e dos Serviços de Saúde (PGASS) (BRASIL, 2015). O sistema de planejamento do SUS busca reconhecer que cada uma das esferas de gestão vivencia processos e dinâmicas os quais influenciam na saúde da população. É no município que se inicia o mapeamento das necessidades territoriais. O primeiro ano da gestão municipal é voltado para o ajuste e execução do último ano do Plano de Saúde Municipal em curso, para o conhecimento do planejamento regional, estadual e nacional vigentes. A partir disso, pensa-se a elaboração do diagnóstico 27

28 territorial para a proposição de iniciativas que conformarão a política de saúde subsequente no âmbito municipal. Deve-se buscar coerência entre o Plano Municipal de Saúde e as pactuações e planejamento realizados na Comissão Intergestores Regional (CIR), de modo que o Plano de Saúde Municipal e sua respectiva PAS expressem as diretrizes do Plano Nacional de Saúde e do Plano Estadual de Saúde, modeladas à realidade local. Mais que uma exigência formal, os processos de planejamento integrado expressam as responsabilidades dos gestores com a saúde da população do território, evidenciando o conjunto dos objetivos, ações e serviços que contribuirão para a garantia do acesso e a integralidade da atenção. Os compromissos assumidos regionalmente devem estar refletidos nos Planos de Saúde dos entes federados e, quando for o caso, no Coap. AGORA É COM VOCÊ! Você conhece a PAS vigente na sua esfera de gestão? Analise-a e verifique se ela se apresenta de acordo com os pressupostos do sistema de planejamento do SUS descritos nesta unidade. Busque perceber se o documento contempla as interfaces dos instrumentos de planejamento e pactuação que compreendem a dinâmica da sua região de saúde. Identifique possibilidades de melhoria. 28

29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Perceba que a Programação Anual de Saúde disponibilizará, de forma sistematizada, as ações, os recursos financeiros e outros elementos que contribuem para o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Plano de Saúde; as metas anuais para cada ação definida; os indicadores utilizados no monitoramento e na avaliação de sua execução. Não dá para imaginar a gestão em saúde sem esse importante instrumento, não é? Assim, torna-se fundamental conhecer as ações propostas para o local onde você atua, e que isso seja feito de forma compartilhada.

30 REFERÊNCIAS BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado. Manual prático de apoio a elaboração de Planos Municipais de Saúde. Salvador, BA: SESAB, p. Disponível em: < www2.saude.ba.gov.br/arquivos/manual_para_ela- BORA%C3%87%C3%83O_DE_PMS.pdf>. Acesso em: 4 ago BRASIL. Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Nota Orientativa 01/2013. Os instrumentos de planejamento do SUS - Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde (PAS) e Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde (PGASS) - e sua articulação com o Plano de Ação/ Programação Anual de Vigilância Sanitária Disponível em: ff31a2004fb4698ba874fd9a71dcc661/nota+orientativa pdf?mod=ajperes. Acesso em: 20 jun Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão do SUS. Brasília: CONASS, p. Disponível em: -SUS.pdf. Acesso em: 5 ago

31 . Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Caderno de Informações para a gestão Interfederativa no SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, p. Disponível em: < gov.br/bvs/publicacoes/caderno_informacoes_gestao_ interfederativa.pdf >. Acesso em: 5 ago Ministério as Saúde. Secretaria Executiva. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva: instrumentos básicos. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009a. 56 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Cadernos de Planejamento; v. 2). Disponível em: < bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno2_planejasus_2ed.pdf>. Acesso em: 4 ago Sistema de Planejamento do SUS: uma construção coletiva: orientações gerais para elaboração de instrumentos de planejamento: Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão: estrutura e conteúdo. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009b. 32 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Cadernos de Planejamento; v. 6). Disponível em: < br/bvs/publicacoes/sistema_planejamento_sus_v6.pdf>. Acesso em: 5 ago

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