DECRETO JUDICIÁRIO Nº 80, DE 7 DE FEVEREIRO DE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da suas atribuições legais,

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1 Diário n de 10 de Fevereiro de 2014 CADERNO 1 - ADMINISTRATIVO > PRESIDÊNCIA > GABINETE DECRETO JUDICIÁRIO Nº 80, DE 7 DE FEVEREIRO DE Determina a apresentação de declaração, pelos estagiários de nível médio e superior contratados pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, de eventual existência de relação familiar ou de parentesco com magistrado ou servidor investido em cargo de direção ou de assessoramento e dá outras providências. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso da suas atribuições legais, CONSIDERANDO que a administração pública deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade e moralidade; CONSIDERANDO o que dispõe o Enunciado Administrativo nº 7, do Conselho Nacional de Justiça, segundo o qual aplica-se à contratação de estagiários no âmbito dos Tribunais, permitida pela Lei nº 6.494/77, remunerada ou não, a vedação de nepotismo prevista no art. 2º da Resolução CNJ nº 7, exceto se o processo seletivo que deu origem à referida contratação for precedido de convocação por edital público e contiver pelo menos uma prova escrita não identificada, que assegure o princípio de isonomia entre os concorrentes; R E S O L V E

2 Art. 1º Fica vedada, em qualquer caso, a manutenção de contrato de estagiário(a) que seja cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, com magistrado ou servidor investido em cargo de direção ou de assessoramento neste Tribunal; Art. 2º Determinar aos estagiários de nível médio e superior, contratados pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, que declarem, no período compreendido entre os dias 17 e 26 de fevereiro de 2014, a eventual existência de relação familiar ou de parentesco, até o terceiro grau, com magistrado ou servidor investido em cargo de direção ou de assessoramento neste Tribunal; 1º A declaração referida no caput deste artigo deverá ser feita ao agente de integração, por escrito, conforme documento constante do anexo I; 2º Em se tratando de estagiários que exerçam suas atividades nas comarcas do interior, a declaração poderá ser enviada através do ou via fac-símile a serem disponibilizados pelo agente de integração; Art. 3º Constatado o enquadramento do estagiário na vedação prevista no artigo 1º deste Decreto, proceder-se-á o imediato desligamento daquele do Programa de Estágio do Tribunal de Justiça da Bahia; Art. 4º Revogar o Decreto Judiciário nº 85, de 31 de janeiro de 2013, disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico de 1º de fevereiro de 2013; Art. 5º O inciso XI do artigo 4º do Decreto Judiciário nº 009, de 7 de janeiro de 2011 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 4º XI assinaturas do estagiário ou de seu representante ou assistente legal, do Diretor de Recursos Humanos e do representante da instituição de ensino; e

3 Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 7 de fevereiro de DES. ESERVAL ROCHA PRESIDENTE

4 ANEXO I TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA DECLARAÇÃO Decreto Judiciário nº 80/2014 (Enunciado CNJ nº 7/2013/) Nome: Pai: Mãe: Endereço: Identidade: Órgão: CPF: TELEFONE ( ) CELULAR ( ) Qual o vínculo funcional do signatário? ( ) Estagiário nível médio Série: ( ) Estagiário nível superior Curso: Possui parentes entre os magistrados da ativa, servidores investidos em cargos de direção ou de assessoramento? ( ) Sim ( ) Não Nome do parente Grau Tipo Cargo Efetivo Função / Cargo em Comissão 1

5 Outras observações em face do Decreto Judiciário nº. 80/2014: Local: Data: / / 2014 Falsidade Ideológica Assinatura "Art. 299 Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. rafo único Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte"