Programa Permanente de Coleta Seletiva. Solidária do Arquivo Nacional
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- Luiz Gustavo da Cunha Escobar
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1 Solidária do Arquivo Nacional Programa Permanente de Coleta Seletiva Amparado pelo Decreto Federal 5.940/ que prevê que todas as instituições federais passem a doar seus materiais recicláveis descartados para cooperativas ou associações de catadores de lixo, cumprindo com responsabilidade ambiental e social - foi implantado este importante programa no Arquivo Nacional, órgão integrante da estrutura básica da Casa Civil da República. A Coleta Seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, dos aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com ela, dois importantes objetivos são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. 1
2 Um programa de Coleta Seletiva deve ser encarado como uma corrente de três elos. Se um deles não for planejado, a tendência é o programa de coleta seletiva não perseverar. Nosso planejamento foi realizado do fim para o começo da cadeia, ou seja, primeiro decidimos a destinação (respeitando as normas do decreto) e só depois (e com coerência) a logística de implantação. Neste momento do projeto, com o apoio da Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo e da Coordenação de Preservação do Acervo, foram construídas caixas coletoras (foto) reutilizando as caixas de papel Chamex que seriam descartadas e as identificando com a logomarca de reciclagem. 2
3 A maioria das salas de trabalho do Arquivo Nacional já possui este modelo de caixa coletora e os funcionários estão orientados a colocarem nelas somente o papel reciclável (papel branco, jornal, revista, papelão). Com este processo conseguimos doar, em média, quase uma tonelada de papel e papelão por mês, totalizando dez toneladas durante todo o ano de Durante o período de formulação da logística, a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária do Arquivo Nacional conseguiu a liberação de um (01) funcionário terceirizado da empresa de limpeza para atuar como Agente Ambiental, responsável pela coleta do lixo reciclável, pela organização de nosso espaço de guarda do material a ser doado e também pelo apoio na confecção das caixas coletoras. A chegada do Agente Ambiental foi fundamental para o sucesso da implantação do programa. Em fins de 2008 realizamos, para a nossa cooperativa parceira do programa, uma grande doação de bens que foram alienados pelo Arquivo Nacional, o que somou cerca de vinte toneladas de sucata. 3
4 No primeiro semestre de 2009 iniciaremos o programa de comunicação e educação ambiental. No final de 2008 assinamos um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal do Rio de Janeiro na figura do seu Instituto de Química, que desenvolve projeto de coleta seletiva desde o ano de 2002, acumulando experiência no que diz respeito ao treinamento de equipes responsáveis por esta ação. A idéia é, com essa parceria, iniciar nosso programa educacional que visa ampliar a discussão sobre o tema da Coleta Seletiva com os funcionários e com a equipe terceirizada de limpeza da casa. Também no início de 2009 abriremos publicidade para a troca da cooperativa parceira proporcionando, dessa maneira, o rodízio entre diferentes cooperativas ou associação de catadores. Ainda nesse período diminuiremos drasticamente o consumo de copos descartáveis em nossa instituição. Com o apoio da Coordenação Geral de Administração adquirimos copos plásticos permanentes com a logomarca do Arquivo Nacional (foto) que serão distribuídos entre os nossos 565 funcionários. Essa proposta reduzirá consideravelmente o uso dos copos descartáveis, o que se traduz em ação ambiental contundente e uma significativa economia aos cofres da União. 4
5 Outro acontecimento importante será a colocação de latas coletoras coloridas e com a identificação do Programa de Coleta Seletiva para o recolhimento de metal, plástico e pilhas / baterias. Esta última é uma expectativa do corpo de funcionários do Arquivo Nacional que, em diversos momentos, chegou até nós apontando essa demanda. Segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente, nos últimos quatro anos, onze toneladas de pilhas e baterias foram jogadas no lixo doméstico sem o devido tratamento, o suficiente para poluir uma área de onze mil metros quadrados em média. As latas coletoras coloridas já foram adquiridas. (foto) Essa política de apoio e valorização das cooperativas de catadores, implantada pelo Governo Federal por intermédio de seu Comitê Interministerial de 5
6 Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis, tem originado um silencioso e belo movimento de inclusão social. Através do trabalho cooperativado, amparado pelos programas de Coleta Seletiva Solidária, os catadores tiram seu sustento e recuperam seu lugar na sociedade. Rio de Janeiro, 15 de Janeiro de Tulio Saeta Presidente Comissão para a Coleta Seletiva Solidária Arquivo Nacional Praça da República, sala C103 Centro - Rio de Janeiro Tel: (21) / Fax: (21) Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade social e seu compromisso com o meio ambiente. 6
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