POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 10. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

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2 POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 10 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

3 CRITÉRIOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Eficácia Economicidade Eficiência capacidade de produzir os resultados esperados capacidade de reduzir custos relação custo-benefício Efetividade Equidade Sustentabilidade capacidade de produzir ou maximizar mudanças reais no ambiente(sociedade) capacidade de contribuir para a redução de assimetrias capacidade de manter e/ou expandir os ganhos obtidos, para além da intervenção

4 EXAME DE AVALIABILIDADE (Joseph S. Wholey, 1983) É uma abordagem pré-avaliação para verificar se uma política ou programa está pronto para ser gerenciado por resultados, quais as mudanças necessárias para fazê-lo, e se a avaliação poderá contribuir para melhorar o desempenho do programa. Consiste na verificação da concepção do programa e em aspectos de sua implementação, de forma a identificar elementos favoráveis ou obstáculos ao alcance dos resultados desejados, a partir de uma abordagem metodológica qualitativa.

5 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: TEORIA DO PROGRAMA Carol Weiss(1997) A Teoria do Programa busca identificar recursos, atividades, e possíveis resultados desejados com o programa, e a especificação de uma cadeia causal de premissas ligando tais elementos. Pergunta central: em que medida as atividades desencadeadas pelo programa provocam um conjunto específico de respostas para atores e beneficiários do programa? Enfatiza a análise dos mecanismos que levam à mudança e não as atividades de funcionamento do programa, e como estas tendem a gerar benefícios ou não para os clientes do programa. Permite comparar a formulação e a implementação.

6 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: TEORIA DA IMPLEMENTAÇÃO Carol Weiss (1997) A Teoria da Implementação parte da premissa de que se as atividades do programa funcionassem como planejadas, com suficiente qualidade, intensidade, e fidelidade ao plano, os resultados desejados seriam integralmente atingidos na implementação. Pergunta central: o que é necessário para transformar os objetivos programáticos em entregas à sociedade? Não lida com a análise dos processos intermediários entre os serviços do programa e os resultados alcançados, mas, sim com a oferta de serviços pelo programa. Foco: quais as atividades específicas geradas pelo programa quando do seu funcionamento; e em que medida cada uma das atividades funciona como planejado.

7 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: TEORIA DA MUDANÇA DO PROGRAMA Carol Weiss (1997) Teoria de Mudança do Programa é a combinação da Teoria do Programa com a Teoria da Implementação. Busca compreender como os mecanismos de mudança e as atividades do programa se articulam, formando uma seqüência causal. Pergunta central: como e em que medida as diversas etapas do programa em funcionamento se aproximam daquilo que foi originalmente planejado e trazem os resultados esperados? Se as etapas ocorrem como esperado, a avaliação permite compreender como o programa funcionou em sua implementação de modo a atingir os seus objetivos. Se a análise revela que a implementação do programa se desvia em alguma medida das intenções originais, a avaliação com base na teoria da mudança do programa permite elucidar em que ponto, etapa, ou processos o programa desvia do planejado.

8 ATORES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Brasil(2002) e Silva (1999) Definem os atores ou stakeholders de uma avaliação como as pessoas, grupos ou instituições envolvidos pela política e nela interessados, e cuja influência é decisiva para o sucesso da avaliação. São eles: financiadores, profissionais da avaliação, comunidades políticas, membros do legislativo, entidades públicas e privadas interessadas (tribunais de contas, órgãos de planejamento, etc); gestores públicos federais; gestores estaduais públicos e privados (fornecedores, prestadores de serviços, etc); gestores municipais públicos e privados (fornecedores, prestadores de serviços, etc); executores (órgãos públicos e privados encarregados dos aspectos operacionais); membros de conselhos deliberativos; e os usuários ou beneficiários afetados seja positivamente (os beneficiários), seja negativamente (os realocados involuntariamente), direta ou indiretamente.

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