CONTRATO DE FACTORING

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1 CONTRATO DE FACTORING

2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 9ª ed. São Paulo: Atlas, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. 3. 5ª ed. rev. atual. de acordo com o novo Código Civil e a nova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2005 DINIZ, Maria Helena. Tratado teórico e prático dos contratos vol. 4. 2ª ed. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 1986 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro, vol. 3: contratos e atos unilaterais. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012,

3 FACTORING

4 FACTORING Conceito Também denominado fomento mercantil, é o contrato pelo qual uma instituição financeira ou empresa especializada (faturizadora) adquire créditos faturados por um comerciante ou industrial, prestando a este serviços de administração do movimento creditício e assumindo o risco de insolvência do consumidor ou comprador, sem direito de regresso contra o cedente (faturizado), recebendo uma remuneração ou comissão ou efetuando a compra dos créditos a preço reduzido.

5 FACTORING Conceito A palavra FACTORING é formada pela radical FACTOR, cuja origem etmológica vem do Latim, do substantivo do verbo FACERE, que significa fazer É o contrato pelo qual uma empresa (faturizador) se obriga a cobrar os devedores (clientes) de um empresário (faturizado), prestando a estes serviço de administração de crédito. (ULHOA, 2005, p. 464)

6 FACTORING Conceito Bulgarelli, entende como venda do faturamento de uma empresa à outra, que se incumbe de cobrá-lo, recebendo em pagamento uma comissão e cobrando juros quando antecipa recursos por conta dos recebimentos a serem feitos. Há, portanto, um elemento básico na operação, que é a cessão de créditos, mas poderá abranger outras funções, como a gestão de negócios e financiamento de recursos.

7 CONTEXTO ORIGEM HISTÓRICA Fomento Mercantil ou Factoring é uma atividade milenar, cuja origem nos leva ao Império Romano, com características de múltipla e variada função. Nos primórdios da História, utilizavam-se fórmulas de gestão comercial e normas que regulamentavam os procedimentos do comércio daquela época

8 CONTEXTO ORIGEM HISTÓRICA FACTOR era o FAZEDOR de negócios dos romanos, ou seja, o Agente Mercantil. A figura de agente mercantil já é conhecida desde os primórdios da civilização para desenvolver o comércio, que naqueles tempos se baseavam na troca de mercadorias, ou escambo, que mais tarde evoluiu para a promessa de entrega das mercadorias e pagamento. Assim, a troca de ativos (bens e direitos) que atualmente consiste num dos pontos essenciais da atividade de Factoring já era praticada desde a época mais remota da civilização.

9 CONTEXTO ORIGEM HISTÓRICA No século XVIII, na época da colonização inglesa, Londres se fez representar na América, por meio da factoring; A prática difundiu-se pelas colônias norte-americanas, graças à atividade dos comissários que importavam os bens da Europa para distribuí-los diretamente ao público local; A atividade dos factors no continente norte-americano teve notável evolução a partir da segunda metade do século XIX, graças ao desenvolvimento da indústria norteamericana e à inexistência da prática do desconto bancário, movimento inverso ao que ocorria no continente europeu.

10 CONTEXTO ORIGEM HISTÓRICA Pela Convenção Diplomática de Ottawa, no Canadá, ocorrida em maio de 1988, restou consolidado que o factoring vinha sendo realizado em praticamente todo o mundo, onde as 53 (cinquenta e três) nações signatárias, incluindo o Brasil que também lá se fez representar, firmaram um acordo internacional para regulamentar a atividade de factoring, sendo que tal pacto foi patrocinado pelo Governo do Canadá e promovido pelo Unidroit Institut Internacional Pour l Unificacion Du Droit Privé, com sede em Roma e fundado em 1926 pela antiga Liga das Nações.

11 ORIGEM HISTÓRICA Unidroit - dois dos seguintes serviços a ser prestados aos interessados: a) Acompanhamento comercial das contas a receber e a pagar do interessado; b) Exame da situação creditícia da empresa compradora dos produtos da vendedora; c) Seleção dos riscos negociais de ambas as empresas vendedora e compradora o que faz com que o capital empregado pela factoring seja maior ou menor; d) Forma de cobrança dos valores antecipados; e) Suprimento de recursos das empresas compradora e vendedora e a possibilidade de pronto ressarcimento.

12 ORIGEM HISTÓRICA LEI Nº 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 1995.(Redação dada pela Lei nº , de 2014) 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004)

13 ORIGEM HISTÓRICA LEI Nº 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

14 ORIGEM HISTÓRICA RESOLUÇÃO Nº 2144 BANCO CENTRAL Art. 1º. Esclarecer que qualquer operação praticada "por empresa de fomento mercantil ("factoring") que não se ajuste ao" "disposto no art. 28, parágrafo 1º, alínea ""c.4"", da Lei nº 8.981, de" , e que caracterize operação privativa de instituição financeira, nos termos do art 17, da Lei nº 4.595, de , constitui ilícito administrativo (Lei nº 4.595, de ) e criminal (Lei nº 7.492, de ).

15 FACTORING - PARTES Partes a) faturizadora empresa de factoring ou fator, cessionária dos créditos; b) faturizado cedente ou fornecedor, que pode ser um comerciante ou industrial; c) Comprador da mercadoria ou adquirente do serviço que gerou o crédito (devedor)

16 CLASSIFICAÇÃO DO CONTRATO DE FACTORING

17 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS A) QUANTO À PREVISÃO LEGAL ATÍPICOS: Não tem previsão e especificação legal Contrato de factoring TÍPICOS: Estão previstos na lei B) QUANTO AOS DIREITOS E DEVERES DAS PARTES BILATERAIS gera obrigações para ambas as partes Contrato de factoring UNILATERAIS gera obrigações somente para uma das partes doação pura PLURILATERAIS várias partes com interesses distintos sociedade. É o número de partes e não de pessoas

18 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS C) QUANTO AO SACRIFÍCIO PATRIMONIAL DAS PARTES ONEROSO as partes percebem vantagens/sacrifícios Contrato de factoring GRATUITO geram vantagens para apenas uma das partes - doação D) QUANTO AOS RISCOS QUE ENVOLVEM A PRESTAÇÃO COMUTATIVO equilíbrio e certeza nas prestações e as partes podem antever as vantagens e os sacrifícios. Contrato de factoring ALEATÓRIO existe uma incerteza das partes a respeito do adimplemento de alguma obrigação. Depende da sorte, da álea, que é um fatos desconhecido (contrato de seguro)

19 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS E) QUANTO A PRESENÇA DE FORMALIDADES SOLENE: exigem uma forma especial para sua celebração. Contrato de factoring NÃO SOLENE INFORMAIS: admitem a forma livre. F) QUANTO AO MOMENTO DO APERFEIÇOAMENTO CONSENSUAIS dependem só da vontade, independente da entrega da coisa. Contrato de factoring REAIS apenas se aperfeiçoa com a entrega material do objeto do contrato comodato, mútuo, depósito.

20 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS G) QUANTO À INDEPENDÊNCIA DO CONTRATO PRINCIPAL Resolve em si mesmo, não depende de outro para ter efeitos Contrato de factoring ACESSÓRIO Depende do principal - fiança H) QUANTO AO MOMENTO DO CUMPRIMENTO INSTANTÂNEA Aperfeiçoamento e cumprimento de imediato, compra e venda à vista. DIFERIDA Obrigações não se esgotam em um ato parcelamento do valor TRATO SUCESSIVO obrigação que, pela sua própria natureza, se arrastam pelo tempo execução no prazo Contrato de factoring

21 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS I) QUANTO À PESSOALIDADE PERSONALÍSSIMO Em função das características das pessoas Contrato de factoring IMPESSOAIS a qualidade da pessoa não importa J) QUANTO À NEGOCIAÇÃO DO CONTEÚDO PELAS PARTES PARITÁRIO As partes de modo igual coparticipam na constituição das cláusulas ADESÃO uma parte, o estipulante, impõe o conteúdo negocial, restando a outra parte, o aderente, duas opções: aceitar ou não o conteúdo desse negócio. Contrato de factoring

22 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS ATÍPICO BILATERAL ONEROSO COMUTATIVO SOLENE CONSENSUAL PRINCIPAL TRATO SUCESSIVO PERSONALÍSSIMO ADESÃO

23 FACTORING Por este contrato, o faturizador presta ao empresário faturizado o serviço de administração do crédito, garantindo o pagamento das faturas por este emitidas ( tais valores encontram-se representados por duplicatas ou cheques prédatados ). Atribuições do Faturizador: 1 ) Gerir os créditos do faturizado, controlando os vencimentos, providenciando avisos e protestos, bem como cobrar os devedores; 2) Assumir os riscos do inadimplemento dos devedores; 3) Garantir o pagamento das faturas objeto da faturização.

24 FACTORING - SIGILO As operações realizadas pela Faturizadora gozam de sigilo, nos termos do art. 1º, 2º, da Lei Complementar nº 105/2001. Art. 1º - As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados. 2º - As empresas de fomento comercial ou factoring, para os efeitos desta lei complementar, obedecerão às normas aplicáveis às instituições financeiras no 1º.

25 FACTORING x DESCONTO BANCÁRIO Ainda que próximo ao desconto bancário não confunde-se com este, pois, na faturização o risco pela inadimplência do consumidor não pode ser repassado ao faturizado; disto resulta que o faturizador deverá cobrar o montante não pago do consumidor inadimplente.

26 FACTORING: JUROS x USURA JUROS: a renda que se agrega ao capital ou é paga, ao final de um período de tempo pelo empréstimo desse capital USURA: Art. 1º do Decreto nº /1933: É vedado, e será punido nos termos desta lei, estipular em quaisquer contratos taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal

27 Código Civil - CAPÍTULO IV - Dos Juros Legais Art. 406 do CC/02. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. Código Tributário Nacional Art. 161, 1º do CTN. Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês SÚMULA 596 DO STF As disposições do Decreto /1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o Sistema Financeiro Nacional.

28 FACTORING: JUROS x USURA Enquanto o contrato de fomento mercantil não for considerado bancário pelo Banco Central, a faturizadora não pode cobrar, a título de juros, taxa superior à legal. Logo, as faturizadoras podem cobrar pelos serviços de assessoria prestados, inclusive juros, que não poderão ultrapassar os limites legais.

29 FACTORING Disto resulta que o contrato de faturização compreende a prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços.

30 TÍTULOS DE CRÉDITO A circulação do crédito marca, inegavelmente, um estágio de desenvolvimento avançado da economia. As facilidades em se transferirem os documentos, revestidos de inúmeras garantias para os credores, revelam uma fluidez semelhante à do próprio papel moeda. A facilidade na obtenção de crédito, por sua vez, revela, por meio da utilização presente de dinheiro futuro, possibilidades de investimento que antes seriam impossíveis. a necessidade de revestir os títulos de garantias para os credores, tornando seus valores seguros. Negócio jurídico unilateral, formal e simples, por meio do qual é feita transferência da titularidade ou do exercício de direitos incorporados a um título.

31 TÍTULOS DE CRÉDITO dentre as garantias dos direitos incorporados nos títulos de crédito, destaca-se a regra da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé. A regra da inoponibilidade visa a garantir que terceiros não sejam prejudicados por relações de direito material encaminhadas de modo inadequado. Art. 17 da Lei Uniforme de Genebra: "As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador as exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor".

32 CESSÃO DE CRÉDITO cessão de crédito é o negócio jurídico pelo qual o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro, chamado cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, independentemente da autorização do devedor, que se chama cedido. Gera enormes inseguranças por admitir que sejam invocadas contra o cessionário as defesas pessoais do cedente. A cessão se faz a título derivado e não em caráter autônomo e independente.

33 CESSÃO DE CRÉDITO Dispõe o Art. 295 do Código Civil de 2002 na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé a responsabilidade do faturizado exsurge somente se houver vício de legalidade, legitimidade ou veracidade dos títulos negociados.

34 1) CESSÃO DE CRÉDITO EFEITOS JURÍDICOS Cessão de crédito, a título oneroso, feita pelo faturizado ao faturizador, que trará por conseqüência: a) notificação da cessão ao comprador, para que pague seu débito ao faturizador; b) direito do faturizador agir em nome próprio, na cobrança das dívidas; c) dever do faturizador assumir o risco sobre o recebimento das contas; d) direito de ação do faturizador contra o faturizado se o débito cedido contiver vício que o invalide, como, p. ex., no caso de a fatura não se referir a uma venda efetiva.

35 EFEITOS JURÍDICOS 2) SUB-ROGAÇÃO DO FATURIZADOR Sub-rogação do faturizador nos direitos do faturizado, passando a ser o credor do comprador, tendo, por isso, o direito de ação contra o comprador inadimplente. Se o comprador falir ou impetrar concordata, o faturizador poderá habilitar-se nos processos respectivos para defender seus direitos.

36 EFEITOS JURÍDICOS 3) RELAÇÕES ENTRE O COMPRADOR E O FATURIZADO Relações entre o comprador e o faturizado, pois se o comprador foi notificado da cessão deverá efetuar o pagamento ao cessionário (faturizador). Se não tiver tido ciência da cessão, deverá pagar ao vendedor.

37 FACTORING - MODALIDADES Conventional factoring (faturização tradicional) Trustee Exportação Compra de matéria-prima Maturity factoring

38 CONVENTIONAL FACTORING conventional factoring (faturização tradicional) é a compra de direitos creditórios ou ativos, representativos de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços mediante notificação feita pelo vendedor (endossantecedente) ao comprador (sacado-devedor). Não há antecipação ou adiantamento de recursos. O pagamento é feito à vista pela sociedade de fomento mercantil. Aqui a empresa faturizada entrega (via cessão de crédito) à factoring os seus títulos de crédito a vencer, recebendo desta última, como contraprestação, o valor constante no título do qual se desconta certa quantia considerada como remuneração pela transação (deságio).

39 CONVENTIONAL FACTORING Em outras palavras, a faturizada faz a venda de seus produtos (bens ou serviços) para um terceiro (sua cliente). O pagamento do terceiro não se concretiza à vista, postergando-se para um prazo certo (em geral de trinta a sessenta dias). De posse deste título a prazo, a faturizada vende seu crédito futuro à factoring. Com a transação a empresa faturizada (antiga credora) além de receber de imediato pelo seu crédito a vencer, ela também se libera das custas de eventuais serviços de cobrança.

40 TRUSTEE Trustee produto idealizado em 1988 pela ANFAC e genuinamente integrado na filosofia do factoring. Trata-se da gestão financeira e de negócios da empresa-cliente, que passa a trabalhar com caixa zero, otimizando sua capacidade financeira. Trata-se de uma operação de fomento mercantil que envolve a prestação de serviços de controle, acompanhamento de cobrança e administração da carteira de títulos a pagar e a receber da sua empresa-cliente. Além da cobrança, a empresa de fomento mercantil ainda presta toda assessoria administrativa e financeira às empresas fomentadas.

41 TRUSTEE Oferece assessoria de crédito mercadológica, análise de risco e outros serviços de natureza administrativa e financeira, visando otimizar a administração e capacidade mercantil do seu cliente; A maior particularidade desta modalidade, compreende que no factoring trustee, não ocorre à compra de créditos, à antecipação de recursos financeiros; Nesta operação o faturizador passa a dirigir e administrar as contas da faturizada, caracterizando uma parceria, confiando a gestão das contas a receber de sua empresa a factoring; Trustee é um termo inglês que traduz confiança.

42 EXPORTAÇÃO Exportação serve para comercializar no exterior bens produzidos por empresa-cliente do factoring. Largamente utilizado na Europa e no Extremo Oriente. É conhecida também por factoring internacional. Essa modalidade de fomento mercantil é pouco explorada no Brasil, em virtude da política e burocracia do comércio exterior no nosso país. Além das restrições da nossa legislação cambial. A modalidade importação/exportação é direcionada exclusivamente para o comércio exterior, para a importação e exportação de produtos. O import factoring assume o risco no caso de insolvência e falta de pagamento pelo importador por causa de dificuldades financeiras.

43 EXPORTAÇÃO Necessita contratar profissionais com formação em comércio exterior, ter pleno conhecimento e domínio da documentação que envolve o mercado internacional A empresa de fomento mercantil no outro país, representante do importador, denominado import-factor, atua no exterior efetuando o desembaraço da mercadoria, a conferência da documentação, garantindo a liquidez da operação, providenciando o devido pagamento, através da conta da empresa de fomento mercantil do Brasil, representante da exportadora.

44 COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA Primeiramente, convém esclarecer que o factoring matéria-prima advém da necessidade da empresa faturizada adquirir os insumos e matérias primas necessárias para a produção do seu produto final. É que, por vezes, a empresa faturizada não dispõe de valores suficientes para adquirir os insumos ou matérias-primas que utiliza em sua produção. Quando isto ocorre tais empresas podem se socorrer ao factoring. Compra de matéria-prima a empresa de factoring faz a intermediação da compra de matéria para seu cliente, negociando diretamente com o fornecedor, visando a obter melhor preço de compra.

45 COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA Aqui a empresa de factoring surge com a finalidade de fomentar a empresa faturizada, adquirindo por conta e ordem desta última a matéria-prima necessária para a confecção de seu produto final. Trata-se de antecipação de recursos não financeiros, que não se confunde com o mútuo, eis que a faturizadora adquire a matéria-prima e paga DIRETAMENTE aos fornecedores que, por sua vez, entregam essa matéria-prima (adquirida e paga pela faturizadora) à faturizada. a empresa faturizada compromete-se a pagar os valores adiantados pela factoring, através dos faturamentos futuros que serão gerados pela transformação desta matéria-prima adquirida.

46 MATURITY FACTORING ainda não praticado no Brasil, diferencia-se do convencional, porque os títulos de crédito são remetidos pela empresa cliente à sociedade de fomento mercantil e por esta liquidados no vencimento ou, nas palavras do mestre Fran Martins, faturização no vencimento. factoring sem financiamento. apenas dois elementos: os serviços de administração de crédito e o seguro.

47 FACTORING OBRIGAÇÕES DAS PARTES Faturizador b) cobrar os devedores (clientes) do faturizado) a) gerir os créditos do faturizado c) assumir os riscos do inadimplemento dos devedores (clientes) do faturizado; se ocorrer inadimplemento não tem direito de ação contra o faturizado d) garantir o pagamento das faturas

48 FACTORING OBRIGAÇÕES DAS PARTES Faturizado a) ceder seus créditos ao faturizador b) pagar remuneração (comissão) ao faturizador, a qual é retirada dos créditos cedidos c) não assume a responsabilidade pela solvência dos devedores (clientes), após o endosso e desde que o cliente seja notificado por força do art. 290, CC/02: Art A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

49 EXTINÇÃO DO CONTRATO DE FACTORING término do prazo contratual; inadimplemento de uma das partes, acarretando a resilição unilateral; distrato ou resilição bilateral;

50 FACTORING NO JUDICIÁRIO

51 Ementa FACTORING CDC REsp / DF REL. MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 29/06/2012 CONTRATO DE FACTORING. RECURSO ESPECIAL. CARACTERIZAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE FACTORING COMO INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCABIMENTO. APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR À AVENÇA MERCANTIL, AO FUNDAMENTO DE SE TRATAR DE RELAÇÃO DE CONSUMO. INVIABILIDADE.

52 REsp / DF REL. MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 29/06/2012 Ementa 1. As empresas de factoring não são instituições financeiras, visto que suas atividades regulares de fomento mercantil não se amoldam ao conceito legal, tampouco efetuam operação de mútuo ou captação de recursos de terceiros. Precedentes. 2. "A relação de consumo existe apenas no caso em que uma das partes pode ser considerada destinatária final do produto ou serviço. Na hipótese em que produto ou serviço são utilizados na cadeia produtiva, e não há considerável desproporção entre o porte econômico das partes contratantes, o adquirente não pode ser considerado consumidor e não se aplica o CDC, devendo eventuais conflitos serem resolvidos com outras regras do Direito das

53 REsp / DF REL. MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 29/06/2012 Ementa Obrigações". (REsp /PR, Rel. Min. SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ de ). 3. Com efeito, no caso em julgamento, verifica-se que a ora recorrida não é destinatária final, tampouco se insere em situação de vulnerabilidade, porquanto não se apresenta como sujeito mais fraco, com necessidade de proteção estatal, mas como sociedade empresária que, por meio da pactuação livremente firmada com a recorrida, obtém capital de giro para operação de sua atividade empresarial, não havendo, no caso, relação de consumo.

54 FACTORING JUROS AgInt nos EDcl no AREsp / PR REL. Ministro LÁZARO GUIMARÃES - DJE 21/09/2018 Ementa AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL. COBRANÇA DE JUROS. LEI DE USURA. INCIDÊNCIA. LIMITAÇÃO. "FACTORING". DESCARACTERIZAÇÃO. REEXAME DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INVIABILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. CLÁUSULA DE RECOMPRA EM CASO DE INADIMPLEMENTO DO TÍTULO. NULIDADE RECONHECIDA NA ORIGEM. RECOMPRA DOS TÍTULOS COM VÍCIO DE ORIGEM. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DESTA CORTE.

55 FACTORING JUROS AgInt nos EDcl no AREsp / PR REL. Ministro LÁZARO GUIMARÃES - DJE 21/09/2018 Ementa 1. As empresas de "factoring não se enquadram no conceito de instituições financeiras, e por isso os juros remuneratórios estão limitados em 12% ao ano, nos termos da Lei de Usura. Precedentes. 2. O acórdão recorrido, para concluir pela caracterização da operação de "factoring", apreciou detalhadamente as cláusulas contratuais e as provas dos autos, de modo que reformar o julgado demandaria nova interpretação de tais cláusulas e do acervo fático, providência inviável no âmbito do recurso especial, a teor das Súmulas 5 e 7 do Superior Tribunal de Justiça.

56 FACTORING CESSÃO DE CRÉDITOS RECURSO ESPECIAL Nº RS REL. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA - DJE 15/06/2015 Ementa RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DUPLICATAS ACEITAS. DESCUMPRIMENTO DO NEGÓCIO JURÍDICO SUBJACENTE COMPROVADO. POSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO COM A EMPRESA DE FACTORING. 1. No contrato de factoring, em que há profundo envolvimento entre faturizada e faturizadora e amplo conhecimento sobre a situação jurídica dos créditos objeto de negociação, a transferência desses créditos não se opera por simples endosso, mas por cessão de crédito, hipótese que se subordina à disciplina do art. 294 do Código Civil.

57 Ementa FACTORING CESSÃO DE CRÉDITOS RECURSO ESPECIAL Nº RS REL. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA - DJE 15/06/ A faturizadora, a quem as duplicatas aceitas foram endossadas por força do contrato de cessão de crédito, não ocupa a posição de terceiro de boa-fé imune às exceções pessoais dos devedores das cártulas. 3. Recurso especial conhecido e desprovido.

58 FACTORING CESSÃO DE CRÉDITOS RECURSO ESPECIAL Nº RS REL. MIN. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA - DJE 15/06/2015 na operação de factoring, em que há envolvimento mais profundo entre faturizada e faturizadora, não se opera um simples endosso, mas a negociação de um crédito, cuja origem é ou pelo menos deveria ser objeto de análise pela faturizadora, o que faz com que não se equipare a outros terceiros de boa-fé a quem o título pudesse ser transferido por endosso. Aqui, ao contrário, houve verdadeira cessão de crédito, e não mero endosso, hipótese que se subordina à disciplina do art. 294 do Código Civil, ficando autorizada a discussão da causa debendi.

59 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 EMENTA FACTORING E DIREITO CAMBIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. CHEQUE À ORDEM. ENDOSSO. EFEITO DE CESSÃO DE CRÉDITO. DESNECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO EXIGIDA, PELO CÓDIGO CIVIL, PARA CESSÃO ORDINÁRIA DE CRÉDITO. RESPONSABILIZAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE FACTORING PELO APONTAMENTO DO NOME DA ORA RECORRIDA A ÓRGÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, EM VISTA DA PRÉVIA DEVOLUÇÃO DO CHEQUE, PELO BANCO SACADO, POR INSUFICIÊNCIA DE FUNDOS. INVIABILIDADE.

60 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 O ENDOSSO É PLENAMENTE APLICÁVEL À AVENÇA MERCANTIL DO FACTORING, NÃO CABENDO RESTRIÇÃO A DIREITOS ASSEGURADOS PELO DIREITO CAMBIÁRIO, SOB PENA DE INCIDÊNCIA EM DOMÍNIO CONSTITUCIONALMENTE RESERVADO AO ÂMBITO DE ATUAÇÃO MATERIAL DA LEI EM SENTIDO FORMAL. ALEGAÇÃO DA AUTORA DE TER EFETUADO O PAGAMENTO AO ENDOSSANTE, POR MEIO DE AÇÃO CONSIGNATÓRIA. O PAGAMENTO FEITO PELO DEVEDOR DE TÍTULO "À ORDEM, SEM QUE A CÁRTULA LHE TIVESSE SIDO DEVOLVIDA, EVIDENTEMENTE, NÃO PODE SER OPOSTO AO ENDOSSATÁRIO PORTADOR DE BOA-FÉ.

61 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/ Como é cediço, o interesse social visa proporcionar ampla circulação dos títulos de crédito, dando aos terceiros de boafé plena garantia e segurança na sua aquisição, constituindo a inoponibilidade das exceções fundadas em direito pessoal do devedor a mais importante afirmação do direito moderno em favor da segurança da circulação e negociabilidade dos títulos de crédito. (REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 27 ed. Saraiva: São Paulo, v. 2, 2010, p ) 2. Dessarte, o cheque endossado - meio cambiário próprio para transferência dos direitos do título de crédito, que se desvincula da sua causa, conferindo ao endossatário as sensíveis vantagens advindas dos princípios inerentes aos

62 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 títulos de crédito, notadamente o da autonomia das obrigações cambiais - confere, em benefício do endossatário, ainda em caso de endosso póstumo (art. 27 da Lei do Cheque), os efeitos de cessão de crédito. De fato, a menos que o emitente do cheque tenha aposto a cláusula "não à ordem" - hipótese em que o título somente se transfere pela forma de cessão de crédito -, o endosso, no interesse do endossatário, tem efeito de cessão de crédito, não havendo cogitar de observância da forma necessária à cessão civil ordinária de crédito, disciplinada nos arts. 288 e 290 do Código Civil.

63 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/ Assim, o art. 20, caput, da Lei do Cheque - no que em nada discrepa da Lei Uniforme de Genebra - esclarece que o endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Com efeito, a teor da legislação, fica límpido que "[o] cheque é um título que tem vocação de circular pela simples tradição manual". (MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 14 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 313 e 314) 4. Como o endosso é plenamente compatível/aplicável ao fomento mercantil, é bem de ver que o princípio da reserva de lei atua como expressiva limitação constitucional ao poder do Estado, inclusive na sua função jurisdicional, que não se reveste de idoneidade jurídica que lhe permita criar

64 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 ou restringir direitos conferidos por lei, "sob pena de incidir em domínio constitucionalmente reservado ao âmbito de atuação material da lei em sentido formal". (ACO 1048 QO, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 30/08/2007, DJe-134 DIVULG PUBLIC DJ PP EMENTA VOL PP-00001) 5. Embora o contrato de factoring não se encontre sistematizado na legislação pátria, é certo que "liga-se à necessidade de reposição do capital de giro nas empresas, geralmente nas pequenas e médias". Bastante assemelhada ao desconto bancário, "a operação de factoring repousa na sua substância, numa mobilização dos créditos de uma

65 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 empresa; necessitando de recursos, a empresa negocia os seus créditos cedendo-os à outra", que se incumbe de cobrálos, adiantando-lhe o valor desses créditos (conventional factoring) ou pagando-os no vencimento (maturity factoring); obriga-se contudo a pagá-los mesmo em caso de inadimplemento por parte do devedor da faturizada. (BULGARELLI, Waldirio. Contratos mercantis. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2000, p ) 6. Em recente precedente da Primeira Seção, EREsp /ES, Rel.Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, aquele Colegiado pacificou que os escritórios de factoring não precisam ser registrados nos conselhos regionais de

66 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 administração, pois suas atividades são de natureza eminentemente mercantil - já que não envolve gestões estratégicas, técnicas e programas de execução voltados a um objetivo e ao desenvolvimento de empresa -, sendo o traço característico da operação a aquisição de um crédito a prazo da faturizada. 7. Por um lado, o art. 905, caput, do Código Civil estabelece que "[o] possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante a sua simples apresentação ao devedor", e o parágrafo único estipula que a prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente. Por outro lado, não

67 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/2015 se pode perder de vista que a exigência, sem nenhum supedâneo legal, de que, mesmo com endosso de cheque "à ordem", a factoring endossatária terceira de boa-fé devesse se acautelar - demonstrando ter feito notificação à emitente e/ou procedido à pesquisa acerca de eventual ação judicial a envolver emitente e endossante -, mesmo adquirindo pelo meio próprio crédito de natureza autônoma (cambial), implica restrição a direitos conferidos por lei à recorrente, em manifesta ofensa a diversas regras, institutos e princípios do direito cambiário - e, até mesmo, a direitos fundamentais consagrados pela Constituição Federal (vide o art. 5º, II e XXII)

68 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/ Ademais, a alegação da autora, ora recorrida, de ter feito a consignação em pagamento do crédito ao endossante da cártula (credor originário), não é relevante para afastar o direito do endossatário do título, pois a quitação regular de débito estampado em título de crédito é a que ocorre com o resgate da cártula - tem o devedor, pois, o poder-dever de exigir daquele que se apresenta como credor cambial a entrega do título de crédito (o art. 324 do Código Civil, inclusive, dispõe que a entrega do título ao devedor firma a presunção de pagamento).

69 FACTORING ENDOSSO REsp /MG REL. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO - DJE 23/11/ A "negativação" do nome da autora, ora recorrida, em órgão do sistema de proteção ao crédito constituiu exercício regular de direito da Factoring. Com efeito, o art. 188, I, do Código Civil proclama não constituir ato ilícito os praticados no exercício regular de um direito reconhecido.

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