Soluções para melhoramento do conforto ambiental em Escolas da Rede Municipal de Caruaru.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Soluções para melhoramento do conforto ambiental em Escolas da Rede Municipal de Caruaru."

Transcrição

1 Soluções para melhoramento do conforto ambiental em Escolas da Rede Municipal de Caruaru. Deborah Cristina Alves de Brito - brito.deborah@gmail.com Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação e Graduação IPOG Recife, Março de 2013 Resumo A boa arquitetura pode e deve solucionar as necessidades do usuário com nenhuma ou com o mais baixo uso de enérgia artificial. Tomando a afirmação acima como verdade, o trabalho apresenta um estudo sobre a existência ou não de soluções arquitetônicas para melhoramento do conforto ambiental em escolas da rede Municipal de Caruaru, em Pernambuco. A cidade é uma das mais populosas do interior de Pernambuco, está localizada a 130km da capital pernambuca, Recife, e tem clima semi-árido caracterizado por apresentar chuvas bastante irregulares concentradas em alguns meses do ano provocando estiagem, esse clima, abrange praticamente todo o nordeste brasileiro. A inquietação, a respeito das edificações escolares estarem preparadas para oferecer conforto térmico e visual aos alunos, surgi das novas necessidades mundiais de economia de energia e do aproveitamentodos recursos naturais para construção de edificações mais sustentáveis, ou seja edificações que apresentam soluções de menor impacto ambiental. Um referencial teórico antecedeu a etapa de levantamento e análise dos dados. Inicialmente foi identificado clima da cidade de Caruaru. Foram estudadas as recomendações para se obter conforto térmico sem a utilização de energia elétrica sugeridas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e por autores como Armando de Holanda, Frota e Schiffer. Estes estudos, na fase preliminar dos trabalhos, subsidiaram a fundamentação teórica para as análises que seriam feitas ao longo do trabalho, realizadas através da leitura das plantas e cortes (levantadas em arquivos municipais) e em visita as edificações. Sendo assim,o estudo tem como objetivo identificar e caracterizar as soluções de projeto utilizadas para proporcionar, de forma natural, conforto térmico e visual aos usuários, além de aprofundar os conhecimentos sobre desempenho térmico e sustentabilidade de edificações. Palavras-chave:Arquitetura escolar. Conforto ambiental. Recursos naturais. 1. Introdução: Adequar a arquitetura ao clima significa projetar espaços que proporcionem ao usuário sensações de conforto térmico, essa sensação acontece quando as trocas de calor entre o corpo humano e o meio ocorrem sem esforço, e desse ponto de vista sua capacidade de trabalho é máxima. No nordeste brasileiro, onde na maior parte do ano temos um alto índice de luz natural, toda essa luz deve ser aproveitada, porém ela também aumenta a temperatura local que pode ser solucionada com ventilação natural, como ensina o autor Armando de Holanda em seu livro

2 Roteiro para construir no nordeste. O livro traz princípios simples, que, se seguidos podem conferir o conforto térmico e visual necessários. Outro arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima, o Lelé, em sua trajetória deixa perceptíveis dois aspectos básicos da construção: o clima e a pré-fabricação. É autoria dele o projeto arquitetônico do modelo inicial que deu origem a uma das edificações selecionadas para o estudo. O CAIC Centro de Atenção Integral à Criança Dr. Amaro de Lyra e César, localizado no bairro João Mota. O CAIC faz parte de um projeto criado no governo de Fernando Collor de Melo no ano de 1990, e inicialmente chamava-se CIAC Centros Integrados de Atendimento à Criança e ao Adolescente tinha a intenção de construir cinco mil CIAC em todo o Brasil. O modelo apresenta mais de duzentos tipos de peças distintas foi uma solução rápida e eficiente, capaz de se adaptar a diversas situações geográficas. O tema escolhido para pesquisa deve-se a falta de um estudo semelhante e a atual situação encontrada no município de Caruaru, que é a de se ter um modelo padrão de edifícios escolares que é implantado em qualquer terreno sem que exista uma análise de qual implantação, quais materiais ou tipos de aberturas seriam mais adequadas aos locais em que as edificações serão construídas, podendo torná-las mais sustentáveis. O mesmo acontece com outros tipos de edificações públicas como creches e as Unidades de Pronto Atendimento, UPA. Mostrando a pouca preocupação com o aproveitamento dos recursos naturais e com a economia de energia elétrica. Para seleção das edificações a serem estudas foi levado em consideração a época em que foram construídas, para que fosse feita também uma análise comparativa da evolução -em relação a conforto térmico- dessas escolas. 2. Referencial Teórico 2.1 O clima O IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- disponibiliza um mapa que foi atualizado pela Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, em No mesmo, existe uma classificação climática brasileira. Segundo esse mapa, figura 1, o municipio de Caruaru encontra-se na zona Tropical Nordeste Oriental e dentro desta zona, apresenta clima semi-úmido apresentando durante o ano de 4 a 5 meses secos com temperatura média 18º C em todos os meses do ano.

3 Figura 1: Mapa Climas do Brasil Fonte: A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) também apresenta um zoneamento bioclimático do Brasil, NBR , onde distingui oito regiões climáticas. Classificando também mais de 300 cidades brasileiras e apresentando estratégias bioclimáticas recomendadas para alcançar o conforto térmico. Através de um programa, o ZBBR 1.1 (2004), visto na figura 2, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal de São Carlos, foi possível localizar a classificação bioclimática do município de Caruaru e ter acesso as recomendações da NBR da ABNT. Figura 2: Classificação Bioclimática dos Municípios Brasileiros Fonte: Programa ZBBR Para a zona bioclimática 8, onde localiza-se o Município de Caruaru, temos as seguintes recomendações:

4 Grandes aberturas para ventilação (área da abertura > 40% da área do piso); Sombrear aberturas; Paredes e cobertas leves e refletoras: para paredes, transmitância térmica (U) 3,6 W/m²K e para cobertas, U 2,3 W/m²K; Ventilação cruzada permanente. 2.2 Como Construir no Nordeste Brasileiro Alguns autores também fizeram recomendações de como devem ser as edificações no nordeste, para que, sem uso de energia elétrica, seja alcançado o conforto térmico e visual. Armando Holanda, autor do livro Roteiro para construir no Nordeste é um deles, no qual, faz as seguintes propostas: Criar uma sombra abrigo protegendo do sol e das chuvas tropicais Recuar as paredes protegendo do sol, do calor, das chuvas e da umidade Vazar os muros filtram a luz e deixam a brisa penetrar Proteger as janelas abrigadas e sombreadas podem continuar abertas Abrir as portas permitindo tiragem de ar dos ambientes Continuar os espaços permitir que o ar circule livremente por toda edificação Construir com pouco componentes padronizados com várias possibilidades combinatórias

5 Conviver com a natureza utilizar o sombreamento vegetal Tabela 1: Recomendações do livro Roteiro para construir no nordeste de Armando Holanda Fonte: Holanda, 1976 / Tabela elaborada pelo autor, 2013 Frota e Schiffer, em seu livro Manual de conforto térmico, também apresentam recomendações de como construir em clima quente, mas na escala da cidade. Como por exemplo: Pensar edificações de maneira que torne possível que a ventilação alcance todos os edifícios e permita a ventilação cruzada de seus interiores, prevendo, assim,construções alongadas no sentido perpendicular ao vento dominante; Figura 3:Orientação das ruas e sombreamento das construções Fonte: Manual de conforto térmico, pág 70 Quando ruas que estiverem perpendiculares à direção dos ventos dominantes devem ser de maior dimensão, para evitar que construções situadas em lados opostos das ruas transformem-se em obstáculos para os ventos;

6 Figura 4: Orientação das ruas e sombreamento das construções Fonte: Manual de conforto térmico, pág 70 O arranjo das quadras deve incluir soluções quanto as distâncias entre as edificações para não funcionarem como barreiras ao vento para as edificações vizinhas; Figura 5:Esquema de ventilação urbana Fonte: Manual de conforto térmico, pag 72 Criação de caminhos com sombras para pedestres a partir da utilização da vegetação, marquises, toldos, projeções de andares acima do térreo; Figura 6:Esquema de sombreamento para pedestres Fonte: Manual de conforto térmico, pag 73 Evitar materiais que reflitam grande quantidade de radiação solar ou que tenham grande poder de armazenamento de calor nas superfícies externas, pois a noite o calor

7 armazenado, é devolvido para o ar, dirigindo-se para o interior e para o exterior das edificações. Dar preferência ao uso de cores claras no exterior das edificações, pois estas refletem mais a radiação solar e, portanto, menos calor atravessará as vedações. 3. Estudos de caso / Análise das edificações 3.1 Colégio Municipal Álvaro Lins Localizado no bairro Mauricio de Nassau, o colégio teve sua construção feita entre 1952 e 1953 e apresenta várias características da Arquitetura Moderna Pernambucana, trazida por Luiz Nunes que teve continuidade com vários outros arquitetos contemporâneos a ele como Delfim Amorim e Acácio Gil Borsoi. Entre elas, as características utilizadas para o melhoramento do conforto térmico, de forma passiva, que era uma preocupação constante nos anos 50, auge do trabalho desses arquitetos. Analisando a edificação, pode-se perceber que desde sua implantação, se pensou em trazer conforto térmico e visual aproveitando os recursos naturais, pois os blocos de salas de aula foram implantados no sentido norte/sul favorecendo a iluminação durante todo o dia e ventilação (nordeste e sudeste) o ano inteiro. Foi projetado também um pátio entre os blocos de salas de aula o que permite que o vento chegue a toda edificação. E para sombrear esse pátio fez uso da vegetação. Figura 7:Implantação da edificação com sua orientação Fonte: Arquivo da Prefeitura Municipal de Caruaru Além da preocupação com a implantação, é perceptível a utilização de diversas estratégias para alcançar conforto térmico, como- por exemplo- o uso de vários tipos de elementos vazados, cobogós, que filtram a luz solar, sem impedir que a ventilação entre nos ambientes. Faz uso da solução de recuar as paredes em relação à coberta sombreando as aberturas quando o sol está num ângulo mais alto, minimizando a energia solar absorvida pelas paredes externas, diminuindo, assim, a temperatura interna dos ambientes. O tipo de esquadria escolhida, as de veneziada de madeira, são bastante eficientes pois permitem a renovação do ar no ambiente, fluxo do vento na altura dos ocupantes, ventilação constante mesmo quando as esquadrias estão fechadas, filtram a luz solar e protegem contra chuvas. Outra estratégia são as bandeiras em vidro transparente acima das portas e janelas que permitem a entrada de

8 luz nos ambientes mesmo fechados.além dissso, faz uso sempre de aberturas em lados opostos dos ambientes favorecendo a ventilação cruzada. Fachada da edificação, marquise protegendo entrada Interior da sala de aula, visão para o exterior, uso de cobogós Tabela 2: Fotos das soluções encontradas Interior da sala de aula, visão para o corredor interno, uso de cobogó Estratégia de recuar as paredes Esquadrias de veneziada de madeira e bandeira em vidro Tabela 3: Fotos das soluções encontradas Pátio entre os blocos de salas de aula sombreado com vegetação 3.2 CAIC Centro de Atenção Integral à Criança Dr. Amaro de Lyra e César Figura 8:Foto de uma foto encontrada na sala da gestora da escola Localizada no bairro João Mota, bairro de classe média baixa da cidade, inaugurada em 1994, o CAIC, faz parte de um programa criado no governo de Fernando Collor de Melo no ano de

9 1990, e inicialmente chamava-se CIAC Centros Integrados de Atendimento à Criança e ao Adolescente tinha a intenção de construir cinco mil CIAC em todo o Brasil. O modelo apresenta mais de duzentos tipos de peças distintas foi uma solução rápida e eficiente, capaz de se adaptar a diversas situações geográficas. O modelo é de autoria do famoso arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima, o Lelé, reconhecido por sua preocupação com clima e pré fabricação é também autor do projeto do Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. A respeito de sua implantação, assim como o Colégio Municipal Álvaro Lins, teve os blocos de sala de aula sendo implantados na orientação norte/sul o que favorece não só iluminação, mas também iluminação. Figura 9:Implantação da edificação com sua orientação Fonte: Arquivo da Prefeitura Municipal de Caruaru Toda a edificação parece ter sido projetada pensando no conforto ambiental, desde suas paredes, ao tipo de coberta, bem ao estilo Lelé. O edifício da escola é montado com elementos de concreto pré-fabricados. As paredes da escola são feitas de blocos de concreto levemente desencontrados permitindo que o vento atravesse as paredes, deixando-as, mesmo em dias quentes, frias. As esquadrias, pivotantes, utilizadas permitem abertura total do vão, favorecendo maior iluminação e ventilação natural. Acima das esquadrias e das paredes (que dão para os corredores) existem sempre bandeiras de vidro que abertas garantem ventilação não só nas salas, mas nos corredores internos e a passagem dos ventos para as salas do outro lado do corredor. No pavimento térreo existem ambientes, como o refeitório e o auditório, onde as aberturas vão do piso ao teto, favorecendo além de uma maior ventilação e iluminação natural a integração com o lado de fora edificação, permitindo permeabilidade entre os espaços. Interessante perceber que as algumas das esquadrias utilizadas funcionam também como um tipo de brise vertical barrando a entrada de sol. Essas esquadrias são pivotantes com quatro folhas e cada folha é formada por uma faixa opaca, a outra parte é formada por um vidro e outra faixa opaca, sendo a abertura da segunda faixa opcional. Isso se forma quando a faixa opaca estiver totalmente aberta, um tipo de brise vertical que pode auxiliar na proteção ao sol. Esquadrias desse tipo foram usadas no auditório.

10 Nas cobertas encontramos vários sheds que complementam a iluminação e auxiliam na ventilação, dependendo da orientação estes servem tanto como captadores de vento, que saem pelas janelas laterais ou como extratores, quando o ar penetra na edificação pelas janelas laterais e saem pelos sheds. Paredes de blocos desencontrados Sala de aula, esquadrias fechadas Sala de aula, esquadrias abertas Tabela 4: Fotos CAIC Bandeiras acima das paredes Visão interna dos sheds Visão externa dos sheds Tabela 5: Fotos CAIC Esquadrias que funcionam como brises verticais, parcialmente abertas Esquadrias que funcionam como brises verticais, completamente abertas Esquadrias vistas do lado de fora da edificação

11 Tabela 6: Fotos CAIC Esquadrias 3.3 Escola de tempo integral Rubem de Lima Barros Inaugurada em Julho de 2012, a escola localizada no bairro Cidade Jardim, bairro de classe baixa da cidade, é uma escola de tempo integral. Assim como o CAIC, o projeto arquitetônico segue um modelo, pré projetado, que vem sendo repetido nas novas escolas municipais de Caruaru, foram visitadas duas delas para que fosse possível perceber: se existiu alguma adaptação em relação a implantação, tipo de aberturas ou soluções que pudessem melhorar o condicionamento térmico da edificação. Implantação da edificação com sua orientação Fachada principal da escola Tabela 7: Imagens Escola Rubem de Lima Barros Analisando a implantação do prédio percebe-se que mais uma vez ela seguiu a melhor orientação quando se trata de edificações escolares, no sentido norte/sul favorecendo maior iluminação e ventilação natural. Parece que a preocupação com conforto térmico e visual conseguido de forma passiva, resumiu-se a implantação, já quando se trata de elementos que pudessem conferir conforto térmico e visual de maneira natural o modelo é falho. As fachadas chapadas não apresentam nenhum elemento que possa sombrear nem as vedações nem as janelas, fazendo com que essas vedações recebam a radiação solar durante todo o dia e todos os meses do ano, tornando os ambientes quentes. As esquadrias utilizadas, do tipo basculante, possibilitam a abertura total do vão, porém, as salas de aula possuem aberturas apenas de um lado, impossibilitando a ventilação cruzada, recomendada em climas quentes. Essas aberturas que deveriam corresponder a pelo menos 40% da área do piso são pequenas e insuficientes também quando se analisa a questão da iluminação natural. Nos corredores, localizados entre as salas de aulas, utilizou-se um fechamento em grade e no pavimento superior um fechamento com cobogós, o

12 que permite entrada de luz e vento. Porém, nas salas de aula, que numa escola deveriam ser os ambientes mais agradáveis, não é percebida nenhuma intenção de melhoramento do conforto de forma natural. As demais salas, como a sala de professores, diretoria, banheiros, refeitório entre outras, seguem na mesma linha sem apresentar soluções passivas que conferissem conforto aos usuários da edificação. Vista da fachada sem nenhum elemento de proteção solar Vista do tipo de janela adotada Tabela 8: Fotos da situação encontrada Vista do corredor Vista fachada Vista da Secretaria Vista do refeitório Tabela 9: Fotos dos ambientes 3.4 Escola de tempo integral Altair Nunes Porto Filho Essa escola tem uma história diferente, pois foi construída onde antes se localizava a antiga Fábrica de Sabão da cidade. Ela é formada por três blocos, dois deles já existentes foram reformados para abrigar a escola, o terceiro foi totalmente construído. O grande galpão transformou-se na quadra coberta da escola. Outro bloco, de apenas um pavimento, onde parecia funcionar a administração da fábrica, foi adaptado para dar lugar ao setor administrativo da escola, além do refeitório. O terceiro bloco, onde se encontram as salas de aula é todo novo e foi construído no modelo do bloco de aulas da Escola de tempo integral Rubem de Lima Barros apresentada anteriormente. Outra especificidade é que essa edificação ainda não está em funcionamento, pois a reforma encontra-se ainda em fase de acabamento. Devendo ser inaugurada ainda esse ano.

13 A implantação do bloco das salas de aula, edifício destacado em vermelho na figura 10, seguiu a mesma orientação das edificações já analisadas, Norte/Sul, facilitando a ventilação e a iluminação natural. Figura 10: Implantação Escola Altair Porto Filho Esse bloco é igual ao bloco de salas de aula da Escola de tempo integral Rubem de Lima Barros, por ser este o modelo que a municipalidade vem repetindo nas novas escolas da cidade, com uma única diferença, a vedação dos corredores que na escola já citada foi vedada com grades no pavimento térreo e elementos vazados, no primeiro pavimento, que permitem a entrada de luz e ventos. Nessa escola, foi vedada com elementos vazados que permitem entrada de pouca iluminação e -menos ainda- de ventilação, atrapalhando ainda a relação com o lado de fora da edificação. Ela, a escola, apresenta os mesmos pontos negativos já relacionados na construção anterior. Já no bloco da administração, que foi adaptado para receber essa função, foram deixados os beirais que sombreiam as paredes. Como também, as aberturas auxiliam na diminuição da temperatura dentro do ambiente. Fora essas, não existe nenhum outro elemento que possamos perceber preocupação com conforto ambiental. A solução da coberta da passarela que interliga o bloco administrativo ao bloco de sala de aulas também foi infeliz, já que foram utilizadas telhas de alumínio que esquentam rápido e aumentam a temperatura nos ambientes por ela cobertos.

14 Vista fachada de fundos do bloco de sala de aulas Vista passarela que interliga o bloco administrativo ao bloco de sala de aulas Tabela 10: vistas exteriores da edificação Fachada frontal do bloco adminitrativo Vista corredores, fechamento em elementos vazados 5. Resultados obtidos Elementos vazados utilizados na passarela Tabela 11: Elementos adotados Telhas metalicas É percebitível que,na Escola Municipal Alvaro Lins e no CAIC, houve uma preocupação clara com o conforto térmico e visual, refletindo a época em que foram construidos quando cada vez mais se procurava soluções para amenizar o calor no nordeste brasileiro. Podemos nessas edificações identificar vários elementos recomendados por Armando Holando, Frota e Shiffer e da ABNT, como sombrear as paredes, uso de cores claras e garantir ventilação cruzada permanente. Porém, nas edificações mais atuais, percebe-se a perda desses elementos em razão da crescente demanda de novas unidades escolares, trazendo a necessidade de implantação de várias escolas ao mesmo tempo, o que gerou um modelo único que, parar acelerar a construção, desconsidera o entorno e os recursos naturais locais.

15 Assim, fazendo uma comparação entre as edificações escolares mais antigas e as mais novas, é percepitível que como a arquitetura residencial, a arquitetura escolar perdeu bastante se levarmos em consideração as soluções passivas para se alcançar conforto térmico. Justamente quando a necessidades de economia de energia, e a preocupação de termos cada dia mais, edificações mais sustentaveis aumentam. É analisando a obra do arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, o CAIC, que podemos encontrar a solução para o problema da necessidade de rapidez da obra com a necessidade,cada vez maior, de conferir conforto térmico de forma natural nas escolas municipais, visto que, a curto prazo para conclusão da obra pode ser mais oneroso. Porém, a médio prazo a economia de energia pagaria esse custo inicial de sua construção. Ainda assim, no CAIC, percebeu-se que os usuários não sabiam usar a edificação, fechando com alvenaria alguns sheds e deixando as bandeiras fechadas não permitindo a passagem do ar de um ambiente para outro, ou seja, é preciso -ainda- ensinar os gestores a utilizar de forma correta esses elementos. Logo, é no Colégio Municipal Alvaro Lins, que encontramos uma maior quantidade de elementos utilizados pela arquitetura moderna difundinda em Permanbuco nos anos 50, são soluções simples que conferem à edificação o conforto ambiental desejado. 6. Conclusão Após o período de análise e discussão das informações coletadas, concluimos que: o conforto ambiental, que já foi prioridade nas construções escolares em Caruaru, como visto nas duas escolas mais antigas que foram analisadas, hoje não é visto como uma preocupação nesses edifícios, sendo esquecido em detrimento da rapidez e economia necessárias na construção de edifícios escolares, visto a grande demanda da tipologia na realidade da cidade. Como já foi afirmado. Além disso, percebe-se que, a criação e repetição desse modelo de edificação escolar, é um problema que afeta gravemente os usuários e os cofres públicos, pois para alcançar o conforto ambiental adequado acaba tendo que fazê-lo de forma artificial. Logo, o que foi economizado, tempo e dinheiro, nas etapas de projeto e obra, torna-se oneroso e dificultado no futuro, visto que é mais prático pensar numa edificação mais sustentável e confortável térmica e visualmente de forma natural do que adaptar uma edificação já existente para que esta se enquadre em tais parâmetros. Não queremos inventar a roda, esta já foi inventada, vamos estudar nosso passado para aprender a fazer com quem já fez, e fez bem feito, deixando ainda inúmeros exemplares que podem ser encontrados em Caruaru, em Recife e em todo o Brasil. 7. Referencias

16 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto 02: /3 Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social, 2003 COSTA, Alcilia Afonso de Albuquerque. Arquitetura do sol, soluções climáticas produzidas em Recife nos anos 50. Disponível em Acesso em: 01 de março de EKERMAN, Sergio Kopinski. Um quebra-cabeça chamado Lelé. Disponível em Acesso em: 01 de março de FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 6. ed. São Paulo: Studio Nobel, HOLANDA, Armando. Roteiro para construir no Nordeste. Recife: MDU: Universidade Federal de Pernambuco, 1976

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School Escola verde Green School Sobre o Colégio Positivo Início das aulas: 18 de fevereiro de 2013 Lançamento oficial: 26 de março de 2013 Proposta de ensino bilíngue (português/inglês) Cerca de 350 alunos,

Leia mais

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO.

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL 1 ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. ARQUITETOS: KAZUYO SEJIMA E

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. Adeildo Cabral da Silva, Professor-Pesquisador, Construção Civil, Centro Federal de

Leia mais

5 DESCRIÇÃO DETALHADA DO BEM CULTURAL

5 DESCRIÇÃO DETALHADA DO BEM CULTURAL 57 5 DESCRIÇÃO DETALHADA DO BEM CULTURAL O conjunto arquitetônico da residência de Antônio de Rezende Costa, que hoje abriga a Escola Estadual Enéas de Oliveira Guimarães foi pelos autores do presente

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO Capítulo 2 do livro Manual de Conforto Térmico NESTA AULA: Trocas de calor através de paredes opacas Trocas de calor através de paredes translúcidas Elementos de proteção

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 VERIFICAÇÃO DO PÉ DIREITO COMO TÉCNICA DE CONFORTO TÉRMICO Mariana Ferreira Martins Garcia 1 ;Phelippe Mendonça de Paiva 2 ; Diogo Humberto Muniz 3 ;Adriana Pereira Resende Martins 4 ; Daniela Satie Kodama

Leia mais

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA Arq. Mario Fundaro Seminário internacional arquitetura sustentável São Paulo 2014 A CASA SUSTENTÁVEL Conceitos

Leia mais

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis Engenharia A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis A construção sustentável é um novo conceito que está surgindo dentro da engenharia civil. A construção sustentável além de tornar a obra ecológica,

Leia mais

7º Simpósio de Ensino de Graduação

7º Simpósio de Ensino de Graduação INSOLAÇÃO EM EDIFICAÇÕES 7º Simpósio de Ensino de Graduação Autor(es) ISABELA SABOYA PINTO LIMA Orientador(es) SUELI MANÇANARES LEME 1. Introdução O conforto térmico é um atributo necessário em edificações

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CPCEM/2013) É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO CIENTÍFICA E RÉGUA ESCALÍMETRO

Leia mais

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR 1 ESTUDO PRELIMINAR OBJETIVOS Analise e avaliação de todas as informações recebidas para seleção e recomendação do partido arquitetônico, podendo eventualmente, apresentar soluções alternativas. Tem como

Leia mais

ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1 ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EDITAL DO PREGÃO AMPLO Nº 008/2010-ER05-Anatel PROCESSO Nº 53528.001004/2010 Projeto Executivo e Estudos de Adequação da nova Sala de Servidores da rede de

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

SELO CASA AZUL CAIXA. Cases empresariais - SBCS10 São Paulo, 9/NOV/2010

SELO CASA AZUL CAIXA. Cases empresariais - SBCS10 São Paulo, 9/NOV/2010 Cases empresariais - SBCS10 São Paulo, 9/NOV/2010 SELO CASA AZUL CAIXA Sandra Cristina Bertoni Serna Quinto Arquiteta Gerência Nacional de Meio Ambiente SELO CASA AZUL CAIXA CATEGORIAS E CRITÉRIOS SELO

Leia mais

FUNCIONAL TOPOGRAFIA SOLAR/ PRIMEIRA METADE DO TERRENO E O INFERIOR LOCADO MAIS A

FUNCIONAL TOPOGRAFIA SOLAR/ PRIMEIRA METADE DO TERRENO E O INFERIOR LOCADO MAIS A FUNCIONAL IMPLANTAÇÃO IDENTIFICAR COMO SE DÁ A OCUPAÇÃO DA PARCELA DO LOTE, A DISPOSIÇÃO DO(S) ACESSO(S) AO LOTE; COMO SE ORGANIZA O AGENCIAMENTO, UMA LEITURA DA RUA PARA O LOTE ACESSO SOCIAL ACESSO ÍNTIMO

Leia mais

REVIT ARQUITECTURE 2013

REVIT ARQUITECTURE 2013 REVIT ARQUITECTURE 2013 O Revit 2013 é um software de Tecnologia BIM, que em português significa Modelagem de Informação da Construção. Com ele, os dados inseridos em projeto alimentam também um banco

Leia mais

CASA EN TERRAVILLE. Implantação e Partido Formal. Local: Porto Alegre Ano: 2010 Escritório MAPA Autoras : Ana Elísia da Costa e Thaís Gerhardt

CASA EN TERRAVILLE. Implantação e Partido Formal. Local: Porto Alegre Ano: 2010 Escritório MAPA Autoras : Ana Elísia da Costa e Thaís Gerhardt CASA EN TERRAVILLE Local: Porto Alegre Ano: 2010 Escritório MAPA Autoras : Ana Elísia da Costa e Thaís Gerhardt Implantação e Partido Formal A Casa em Terraville é uma residência unifamiliar de uso regular

Leia mais

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO. São Paulo - SP - 2007

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO. São Paulo - SP - 2007 IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO São Paulo - SP - 2007 MEMORIAL Sítio e Programa. Linha, Cubo, Praça e Árvore O projeto arquitetônico para o Complexo Unida parte de duas condicionantes

Leia mais

Estes adendos e notas explicativas tem a finalidade de facilitar o entendimento e aperfeiçoar os critérios a seguir.

Estes adendos e notas explicativas tem a finalidade de facilitar o entendimento e aperfeiçoar os critérios a seguir. Estes adendos e notas explicativas tem a finalidade de facilitar o entendimento e aperfeiçoar os critérios a seguir. Adendos e notas 1/11 Adendo I de 24/0713 ao Referencial técnico de certificação Edifícios

Leia mais

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA FUNCIONAL ENTORNO IDENTIFICAR A RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM OS ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS EDIFICADAS, RELAÇÕES DE PROXIMIDADE, DIÁLOGO, INTEGRAÇÃO OU AUTONOMIA CASA VIZINHA

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Parede de Garrafa Pet

Parede de Garrafa Pet CONCEITO As paredes feitas com garrafas pet são uma possibilidade de gerar casas pré fabricadas através da reciclagem e é uma solução barata e sustentável. As garrafas pet são utilizadas no lugar dos tijolos

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS. Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575

ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS. Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575 ISOLAMENTO ACÚSTICO DAS VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS Como escolher a esquadria da sua obra e atender a NBR 15.575 Em julho de 2013 entrou definitivamente em vigor a NBR 15.575, a norma de desempenho de

Leia mais

Agência de propaganda

Agência de propaganda c a p a Agência de propaganda Luz cria ambientações quentes e aconchegantes, como a arquitetura Por Claudia Sá Fotos: Rubens Campo e Algeo Caerolli UM EDIFÍCIO INAUGURADO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2007,

Leia mais

casa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.

casa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. A UUL AL A A casa Nesta aula vamos examinar a planta de uma casa. Será uma casa simples, situada em terreno plano, com, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Introdução terreno 20 m rua 30

Leia mais

ESCOLAS: Estratégias de Projeto

ESCOLAS: Estratégias de Projeto ESCOLAS: Estratégias de Projeto ESTRUTURA FUNCIONAL DO EDIFÍCIO TIPOLOGIAS USUAIS LINEAR Espaços organizados a partir de um grande eixo de circulação. Facilidade de ampliação e orientação frente à radiação

Leia mais

COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR. web. www.2030studio.com email.contato@2030studio.com telefone. 55 41 8413 7279

COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR. web. www.2030studio.com email.contato@2030studio.com telefone. 55 41 8413 7279 COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR Nós moldamos nossos edifícios. Depois eles nos moldam. - Winston Churchill Encontrar o melhor empreiteiro para seu projeto residencial é uma decisão extremamente importante.

Leia mais

3.3 O Largo do Carmo e seu entorno

3.3 O Largo do Carmo e seu entorno 3.3 O Largo do Carmo e seu entorno O Largo do Carmo, como ainda é conhecido o espaço público na frente das igrejas da Ordem Primeira e Terceira do Carmo, e ao lado do Teatro Vasques. Seu entorno conserva

Leia mais

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO:

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: Adequações frente às s normas de desempenho. Marcelo Moacyr Diretor de Engenharia, Construção e Relacionamento 1 Escolha do Sistema Construtivo 2 Avaliações

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 QUALIVERDE Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 Legislação para Construções Verdes Concessão de benefícios às construções verdes, de modo a promover o incentivo à adoção das ações e práticas

Leia mais

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP HABITAÇÃO INICIATIVAS INSPIRADORAS CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP ÍNDICE INTRODUÇÃO PERFIL LOCAL DIRETRIZES DE PROJETOS O PROJETO MODULAR A SOLUÇÃO ESTRUTURAL O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO PROJETO

Leia mais

Vila do IAPI - Patrimônio Cultural da Cidade

Vila do IAPI - Patrimônio Cultural da Cidade Item Diretriz Tipologia 1. Reformas e Ampliações 1.1. Cosntruções Originais 1.1.1. Não será permitida a demolição da edificação original para construção de uma nova edificação ou para qualquer outro fim.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM HABITAÇÕES POPULARES NO MUNICÍPIO DE AMORINÓPOLIS GO: período de inverno. 1

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM HABITAÇÕES POPULARES NO MUNICÍPIO DE AMORINÓPOLIS GO: período de inverno. 1 AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM HABITAÇÕES POPULARES NO MUNICÍPIO DE AMORINÓPOLIS GO: período de inverno. 1 Valdir Specian¹; Priscilla Daiane Soares Martins²; Elis Dener Lima Alves³ ¹Orientador, docente

Leia mais

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica Como racionalizar energia eléctrica Combater o desperdício de energia eléctrica não significa abrir mão do conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.

Leia mais

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO PARA O PERÍODO DE INVERNO NO HOSPITAL ESCOLA DE SÃO CARLOS

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO PARA O PERÍODO DE INVERNO NO HOSPITAL ESCOLA DE SÃO CARLOS ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO PARA O PERÍODO DE INVERNO NO HOSPITAL ESCOLA DE SÃO CARLOS Marieli Azoia Lukiantchuki (1); Monica Faria de Almeida Prado (2); Rosana Maria Caram (3) (1) Departamento de Arquitetura

Leia mais

EDITAL 144/2014 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS

EDITAL 144/2014 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINAS GERAIS CAMPUS SANTA LUZIA EDITAL 144/2014 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E

Leia mais

EMPREENDIMENTO SUL 1

EMPREENDIMENTO SUL 1 EMPREENDIMENTO SUL 1 LOCALIZAÇÃO: Endereço: Av. Juca Batista nº 9742, nas proximidades do melhor condomínio de alto padrão de Porto Alegre, TERRA VILLE BELÉM NOVO GOLF CLUB. PRAZO DE ENTREGA: A previsão

Leia mais

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP Autores: Nayra Yumi Tsutsumoto (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduação

Leia mais

Soluções Sustentáveis

Soluções Sustentáveis ANA ROCHA MELHADO Soluções Sustentáveis EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS IV SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL RIO DE JANEIRO, junho de 2011 SÍTIO E CONSTRUÇÃO (6 18) 1 - Relação do Edifício com o

Leia mais

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA A CASA HUBBE, PROJETADA POR MIES VAN DER ROHE, POSSUI

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA A CASA HUBBE, PROJETADA POR MIES VAN DER ROHE, POSSUI FUNCIONAL ENTORNO IDENTIFICAR A RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM OS ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS EDIFICADAS, RELAÇÕES DE PROXIMIDADE, DIÁLOGO, INTEGRAÇÃO OU AUTONOMIA ESQUADRIAS/PANOS

Leia mais

Como incluir artigos:

Como incluir artigos: Como incluir artigos: O WordPress é uma ferramenta muito flexível, com muitas variações e ajustes que podem torná-lo algo muito simples e também muito sofisticado conforme os recursos que são configurados

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA FUNCIONAL ENTORNO IDENTIFICAR A RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM OS ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS EDIFICADAS, RELAÇÕES DE PROXIMIDADE, DIÁLOGO, INTEGRAÇÃO OU AUTONOMIA MURO CERCA

Leia mais

LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL

LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL 01 Sumário 04 Esquadrias Master Inova Extrema Gold IV Única 08 Fachadas Soluta Citta Due ACM 12 Proteção & Estilo Brises Guarda-corpo Grades e Gradis Portão Vidro Temperado

Leia mais

CASA CIRURGIÕES Local Botucatu Ano 2011-2014 Escritório FGMF Autoras: Jéssica Lucena e Tamires Cabral

CASA CIRURGIÕES Local Botucatu Ano 2011-2014 Escritório FGMF Autoras: Jéssica Lucena e Tamires Cabral CASA CIRURGIÕES Local Botucatu Ano 2011-2014 Escritório FGMF Autoras: Jéssica Lucena e Tamires Cabral Implantação e partido formal A casa Cirurgiões é uma residência unifamiliar de uso regular projetada

Leia mais

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica SOLAR OVEN Eco-Cook in Mouraria Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aluno: Diogo Lucas nº 78044 Aluno: João Ornelas nº 79681 Lisboa, 25 de Novembro de 2013 Introdução

Leia mais

1/6 1 2 "SUPORTE RETRÁTIL PARA INSTALAÇÃO DE TELA FACHADEIRA". Apresentação Refere-se a presente invenção ao campo técnico de suportes para telas fachadeiras de edifícios em construção ou em reformas,

Leia mais

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES Nestes tipos de fechamento podem ocorrer três tipos de trocas térmicas: condução, convecção e radiação. O vidro comum é muito

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME ANITA OLIVEIRA LACERDA - anitalic@terra.com.br PEDRO AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA SÁ - pedrosa@npd.ufes.br 1. INTRODUÇÃO O Light Steel Frame (LSF) é um sistema

Leia mais

Dicas de uso - Render Up

Dicas de uso - Render Up Dicas de uso - Render Up (versão 3.6.7 ou superior) Desenvolvido por: Promob Software Solutions Rua dos Cinamomos - 517 - Cinquentenário CEP 95012-140 - Caxias do Sul - RS Brasil Fone/Fax: 54 3209 9200

Leia mais

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra Bolsa de Integração à Investigação Bolseiro: Tiago Pereira da Silva Monteiro Professor Coordenador: Prof. Doutor João António Esteves Ramos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de ARQUITETURA E URBANISMO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de ARQUITETURA E URBANISMO Verifique se este caderno contém : INSTRUÇÕES AO CANDIDATO PROVA

Leia mais

EDIFÍCIOS GARAGEM ESTRUTURADOS EM AÇO

EDIFÍCIOS GARAGEM ESTRUTURADOS EM AÇO Contribuição técnica nº 19 EDIFÍCIOS GARAGEM ESTRUTURADOS EM AÇO Autor: ROSANE BEVILAQUA Eng. Consultora Gerdau SA São Paulo, 01 de setembro de 2010. PROGRAMA Introdução Vantagens da utilização de Edifícios

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Totalmente erguida em alvenaria estrutural, Obra racionalizada ARQUITETURA

Totalmente erguida em alvenaria estrutural, Obra racionalizada ARQUITETURA ARQUITETURA Obra racionalizada A alvenaria estrutural reduziu os custos da construção deste sobrado, que, apesar do método construtivo, tem cômodos integrados, no maior estilo contemporâneo POR CÍNTIA

Leia mais

Lendo o Manual de Diretrizes de projeto e olhando as imagens do google, me deparei com algumas duvidas iniciais.

Lendo o Manual de Diretrizes de projeto e olhando as imagens do google, me deparei com algumas duvidas iniciais. CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PROJETO DE ARQUITETURA DE ADAPTAÇÃO DO EDIFÍCIO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP PRIMEIRO BLOCO DE CONSULTAS CONSULTA 01 Lendo

Leia mais

A irrigação à noite também não é uma boa ideia porque pode deixar as folhas molhadas durante a noite um convite ao crescimento de fungos.

A irrigação à noite também não é uma boa ideia porque pode deixar as folhas molhadas durante a noite um convite ao crescimento de fungos. MANEIRAS DE ECONOMIZAR ÁGUA NA IRRIGAÇÃO: TÓPICO I: IRRIGAÇÃO PARA PAISAGISMO RESIDENCIAL. Agora vamos iniciar as maneiras de economizar água de irrigação. 1 Se você já tem um sistema instalado: 1.1. Faça

Leia mais

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA TUDO SOBRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA O QUE É, COMO FUNCIONA, SISTEMA DE CRÉDITOS, RESPONSABILIDADE E DEVERES, INVESTIMENTO MÉDIO, MANUTENÇÃO E TEMPO DE RETORNO 1. INTRODUÇÃO Por Mário Camacho (Diretor

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO

REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS 1 PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL PARA A SUSTENTABILIDADE LOCAL Perolândia - GO Data: 22/08/2012

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Relatório de Vistoria Técnica com Cadastramento do Imóvel

Relatório de Vistoria Técnica com Cadastramento do Imóvel Relatório de Vistoria Técnica com Cadastramento do Imóvel REFORMA DA SEDE DA SUBSEÇÃO DA OAB/BA NO MUNICÍPIO DE GUANAMBI/BA Avenida Presidente Castelo Branco, nº 271, Aeroporto Velho Guanambi/BA Foto:

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua TIPOS DE ESTRUTURAS Prof. Marco Pádua A função da estrutura é transmitir para o solo a carga da edificação. Esta carga compõe-se de: peso próprio da estrutura, cobertura, paredes, esquadrias, revestimentos,

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA ANEXO II DO DECRETO N 80/2011 DE 02/05/2011 PARTE 01: OBRA NOVA OU AMPLIAÇÃO 1. Planta de situação

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE

ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 221 ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE

Leia mais

Histórico. Conceituação

Histórico. Conceituação MEMORIAL DESCRITIVO Histórico O Solar, antiga sede da fazenda do Barão de Muriaé, que foi construído por volta de 1844, tem profunda importância histórica, pois foi palco de marcantes acontecimentos em

Leia mais

VAZAMENTOS E INFILTRAÇÕES

VAZAMENTOS E INFILTRAÇÕES VAZAMENTOS E INFILTRAÇÕES Um dos maiores inimigos das estruturas, tanto de concreto, aço ou madeira é a umidade, ela age no local por anos silenciosamente e quando damos conta lá está um enorme prejuízo

Leia mais

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL CAPINÓPOLIS - MINAS GERAIS

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL CAPINÓPOLIS - MINAS GERAIS INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL CAPINÓPOLIS - MINAS GERAIS ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS Nº BI/02 1. Município: Capinópolis - MG 2. Distrito: Sede 3. Designação: Escola Municipal Aurelisa Alcântara

Leia mais

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO CONSTRUINDO NO SISTEMA (CES) LIGHT STEEL FRAMING O sistema Light Steel Frame é caracterizado por um esqueleto estrutural leve composto por perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para sustentação

Leia mais

soluções do futuro para o seu presente

soluções do futuro para o seu presente soluções do futuro para o seu presente PORTFÓLIO conheça a solução com excelência para seu lar EMPRESA A JR ALUMINIUM é uma empresa especializada na criação, fabricação e instalação de Esquadrias de Alumínio

Leia mais

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de 2010. Ao: Pró Reitor de Desenvolvimento Institucional ANTÔNIO A. RAITANI JÚNIOR Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense Assunto:

Leia mais

Profa. Cláudia Naves David Amorim

Profa. Cláudia Naves David Amorim ABDEH -Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar Curso: Projeto de Hospitais Sustentáveis - 17 e 18 de abril -São Paulo Profa. Cláudia Naves David Amorim LACAM Laboratório de

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS estrutura Introdução Movimentos da terra Diagramas solares Análises de proteções

Leia mais

Viabilidade técnica e econômica da captação de

Viabilidade técnica e econômica da captação de GESTÃO INTEGRADA DA ÁGUA DE CHUVA NO SETOR URBANO Viabilidade técnica e econômica da captação de água de chuva no meio urbano Luciano Zanella aproveitamento de água de chuva simples facilmente aplicável

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço Maria Emília Penazzi mepenazzi@yahoo.com.br Prof. Dr. Alex Sander Clemente

Leia mais

*Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO. Manual de Instruções www.v8brasil.com.br

*Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO. Manual de Instruções www.v8brasil.com.br *Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO Manual de Instruções www.v8brasil.com.br 1. INTRODUÇÃO O Colorímetro V8 Brasil é um equipamento desenvolvido com objetivo de proporcionar às oficinas de funilaria

Leia mais

Do Objeto: CARNEIRAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO e GAVETÁRIOS PARA CEMITÉRIOS

Do Objeto: CARNEIRAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO e GAVETÁRIOS PARA CEMITÉRIOS LAUDO TÉCNICO Objeto do laudo: Gavetário para Cemitérios Responsável técnico pelo laudo: Engº Civil e Engº de Segurança do Trabalho, Sergio Provesi CREA 023991-9 Anotação de Responsabilidade Técnico: nº

Leia mais

Concurso Público: Prêmio Caneleiro de Arquitetura Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA

Concurso Público: Prêmio Caneleiro de Arquitetura Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA Concurso Público: Prêmio Caneleiro de Arquitetura Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA Junho 2014 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO Pg. 03 2. OBJETO Pg. 03 3. ESCOPO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS Pg. 03 4. DIRETRIZES PARA

Leia mais

TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA

TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHAGUERA DE JUNDIAÍ AUTOR(ES): JEANNE

Leia mais

Primeiras Informações

Primeiras Informações Primeiras Informações Para que um trabalho escolar fique com melhor qualidade é importante registrálo, não apenas para ser apresentado aos pais, mas principalmente como arquivo. Guardar o registro de trabalhos

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

RECEITA PRÁTICA PARA UMA BOA INSTALAÇÃO

RECEITA PRÁTICA PARA UMA BOA INSTALAÇÃO RECEITA PRÁTICA PARA UMA BOA INSTALAÇÃO Madeiramento: Verifique se os ripões ou sarrafos foram bem fixados e distribuídos sobre os caibros com o espaçamento correto para o assentamento e fixação das telhas

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução Guia do Professor Data 23/01/2008 Introdução A inserção de tópicos da Eletricidade nas escolas de nível básico e médio é fundamental para a compreensão de alguns fenômenos da vida moderna. Você já imaginou

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. Construção de Prédios no Campus V- Divinópolis-MG. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

MEMORIAL DESCRITIVO. Construção de Prédios no Campus V- Divinópolis-MG. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais MEMORIAL DESCRITIVO Construção de Prédios no Campus V- Divinópolis-MG Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Fevereiro/2007 INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é complementar as informações

Leia mais

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE Casa Solar Acessível Caribenha ESCOLHA DA CASA PAÍS LATINO CLIMA TROPICAL CASA PERMEÁVEL POSSIVEL ALCANCE DE INTERESSE SOCIAL CASH HOME Slogan: Ser verde e acessível.

Leia mais

PROJETOS PADRÃO DO CIE

PROJETOS PADRÃO DO CIE PROJETOS PADRÃO DO CIE CIEs são projetos padronizados de Ginásio, para implantação em todo território brasileiro, elaborados em dois modelos de Layout. TIPOS DE MODELOS MODELO I GINÁSIO MODELO II GINÁSIO

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais