1.3. As estrelas e a sua evolução

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1 1.3. As estrelas e a sua evolução

2 Nuvens interestelares Entre as estrelas existem gases e poeiras. Muitas vezes esses gases e poeiras formam grandes nuvens denominadas nuvens interestelares.

3 Estrelas em formação As estrelas formam-se a partir da contração dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares.

4 Estrelas em formação Por efeito dessa contração, a temperatura aumenta e, podem dar-se inicio a reações nucleares no interior da estrela em formação. Se as reações nucleares não chegarem a ter inicio forma-se uma anã castanha. Se as reações nucleares tiverem início forma-se uma estrela.

5 Estrelas em formação As famosas Pléiades (M45), na constelação de Touro, são um conjunto de estrelas muito jovens formadas a partir de uma nuvem interestelar. Estas estrelas ainda estão rodeadas por gases e poeiras.

6 Estrelas da sequência principal Quando as reações nucleares têm início forma-se uma estrela. Dizemos que a estrela entrou na fase de sequência principal. É na sequência principal que as estrelas permanecem a maior parte do tempo. O Sol é uma estrela amarela e encontra-se na fase de sequência principal.

7 Estrelas da sequência principal Na sequência principal: As estrelas de massa maior que a do Sol apresentam temperaturas elevadas; estas estrelas são azuladas. As estrelas de massa menor que a do Sol apresentam temperaturas baixas; estas estrelas são avermelhadas.

8 Gigantes vermelhas As estrelas da sequência principal, após uma longa existência nesta fase, aumentam de tamanho, transformando-se em estrelas que se designam por gigantes vermelhas.

9 Em resumo: Evolução estelar I

10 Evolução de estrelas com massa até oito vezes a massa do sol As estrelas com menor massa acabam a sua evolução como anãs brancas envolvidas por uma nuvem de matéria chamada nebulosa planetária.

11 Evolução de estrelas de grande massa Nas estrelas de maior massa, o núcleo colapsa numa violenta explosão designada por supernova.

12 Evolução de estrelas de grande massa O núcleo da estrela, depois da explosão, contrai-se, girando cada vez mais rápido. Este núcleo, dependendo da sua massa, pode dar origem a dois objetos celestes diferentes: uma estrela de neutrões ou um buraco negro.

13 Na figura podes ver uma estrela de neutrões rodeada por uma grande nuvem luminosa. São os restos da estrela que se dispersam no espaço interestelar. Estrelas de neutrões

14 Em resumo: Evolução estelar II

15 Buraco negro Um buraco negro não é verdadeiramente um buraco mas, sim, um objeto extremamente denso. A força de atração (gravitacional) exercida um buraco negro é tão intensa que nem a própria luz consegue escapar à sua influência.

16 Tal como as galáxias, as estrelas também podem aparecer agrupadas em enxames de estrelas. Enxame de estrelas

17 Síntese de conteúdos As estrelas formam-se a partir da construção dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares. As estrelas passam a maior parte do tempo na fase de sequência principal e evoluem da mesma forma até atingir a fase de gigante vermelha. As estrelas de menor massa (menores que oito vezes a massa do Sol) acabam a sua evolução como anãs brancas envolvidas por uma nuvem de matéria chamada nebulosa planetária.

18 Síntese de conteúdos As estrelas de grande massa (maiores que oito vezes a massa do Sol) sofrem uma violenta explosão designada por supernova e, dependendo da massa, podem dar origem a uma estrela de neutrões ou a um buraco negro. As estrelas podem aparecer agrupadas em enxames de estrelas.

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