Ficha de Notificação de Violências

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1 Ficha de Notificação de Violências Manual de Preenchimento Programa de Vigilânc PRÁ-PARAR i a a d i a i c n V olê Organização Karla Livi Julho de 2007

2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretária Municipal da Saúde Secretário Pedro Gus Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenadora Denise Aerts Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis Coordenador Juarez Cunha Programa Pra-Parar Coordenadora Karla Livi karla@sms.prefpoa.com.br Contatos: Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis Av. Padre Cacique, 372, 5º andar Porto Alegre (51) eventosvitais@sms.prefpoa.com.br

3 SUMÁRIO Apresentação 5 Introdução 6 Sistema de Informação 7 Ficha Individual de Notificação de violência 7 Fluxo da Ficha Individual de Notificação de Violências 7 Conceitos Básicos 8 Legislação 10 Instruções de Preenchimento 11 3

4

5 APRESENTAÇÃO Violências são todas as ações realizadas por indivíduos, grupos, classes, nações que ocasionam danos físicos, emocionais e espirituais a si próprios e aos outros (Brasil,2001). A violência constitui-se em um problema de saúde coletiva de grande magnitude e transcendência, provocando um forte impacto na morbimortalidade da população. Representa a terceira causa de morte em crianças menores de um ano, a principal causa de morte de crianças e adolescentes a partir dos 5 anos de idade e a terceira causa de óbito da população em geral ( SIM/ Porto Alegre, 2006 ). Além disso, é causa de inúmeras internações e atendimentos especializados, exigindo a formulação de políticas específicas para sua prevenção e tratamento. No entanto, apesar da abordagem setorial, exige da sociedade uma organização intersetorial. Este Manual, uma iniciativa da Equipe de Eventos Vitais Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde/SMS/POA, destina-se a orientar o preenchimento da Ficha Individual de Notificação de Violências. Apresenta conceitos, legislação, fluxos e orientações de preenchimento da ficha de notificação de casos suspeitos e confirmados de violência. 5

6 INTRODUÇÃO A identificação de casos de violência, suspeitos ou confirmados, ainda é um desafio para os profissionais das diferentes áreas que atendem as vítimas. Os agravos são diagnosticados e tratados com base em sinais orgânicos evidentes. Para tanto, é fundamental que seja feita anamnese e entrevista para esclarecimentos, uma vez que nem sempre os sinais físicos de violência são evidentes. Assim, sempre que possível é importante que a avaliação seja realizada por equipe multiprofissional. A notificação e o adequado registro dos casos de violência são as medidas iniciais para o atendimento de proteção às vítimas e para o apoio as suas famílias. A ficha de notificação compulsória tem como escopo construir um relato claro e compreensivo sobre o ato da violência, dando informações às autoridades de saúde e outras instâncias legais. O Sistema de Informação de Vigilância da Violência permitirá que se conheça a caracterização da violência na cidade de Porto Alegre e se monitore esses eventos. Essas informações servem para o planejamento de políticas públicas capazes de promover a saúde das pessoas. A notificação compulsória dos eventos violentos permite que os trabalhadores se comprometam com esses indivíduos ou famílias e organizem o atendimento. A Ficha Individual de Notificação de Violências, fonte do sistema de informação, é um documento municipal instituído pela Equipe de Eventos Vitais Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde/SMS/POA, construído a partir de legislação federal e estadual que determina a notificação de casos suspeitos ou confirmados de agravos violentos de caráter intencional. Neste manual, estamos apresentando a versão revisada da ficha de notificação de violências (junho/2007), a partir de discussões com os serviços notificadores e a contribuição do instrumento de notificação de violências do Ministério da Saúde. 6

7 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIAS É um documento Municipal numerado e apresentado em três vias de cores distintas que deverá ser preenchido para todos os casos suspeitos ou confirmados de violência intencional por: - unidades de internação ou de emergência dos estabelecimentos de saúde; - serviços de saúde básicos e especializados, unidades de pronto atendimento, unidades do Programa de Saúde da Família; Deve-se Observar - A ficha é impressa em papel especial carbonado, em três vias e, antes de preenchido, o conjunto deve ser destacado do bloco. - O preenchimento deve ser feito com letra de forma com caneta esferográfica. - Devem ser evitadas, sempre que possível, emendas ou rasuras. Caso isto ocorra, o conjunto deverá ser anulado e encaminhado à Equipe de Eventos Vitais/CGVS para controle. - Nenhum campo deverá ser deixado em branco, colocando-se o código correspondente a ignorado (9) ou um traço ( - ), quando não se conhecer a informação solicitada ou não se aplicar o item correspondente. - A primeira linha, que serve ao título do documento, tem um número já impresso, que se destina a identificar o evento, servindo como número de controle para o Sistema. FLUXO DA FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIAS Os documentos são impressos pela Secretaria Municipal da Saúde/CGVS, e distribuídos pela Equipe de Eventos Vitais aos serviços de saúde notificadores. Cada uma das três vias segue um fluxo diferente: 7

8 - 1ª via (cor branca) permanece no estabelecimento de saúde notificador até ser coletado, por busca ativa, pela Equipe de Eventos Vitais/CGVS, responsável pelo processamento e digitação, e/ou encaminhado pelo próprio serviço, conforme combinação. - 2ª via (cor amarela) serve para dar encaminhamento legal ao caso. Em se tratando de crianças e adolescentes, deverá ser encaminhada pelo serviço notificador ao Conselho Tutelar. Quando ela não for encaminhada pelo serviço a outro órgão, irá para a Equipe de Eventos Vitais e será repassada ao Centro de Referência às Vítimas da Violência/Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana para acionar a investigação e a rede de proteção. - 3ª via (cor rosa) será utilizada pela unidade notificadora e deverá ser arquivada no estabelecimento junto ao prontuário do paciente. Todas as notificações serão repassadas rotineiramente ao CRVV, para acionar procedimentos de investigação e a rede de proteção às vítimas. CONCEITOS BÁSICOS Causas Externas Os acidentes e violências configuram um conjunto de eventos e lesões que podem ou não levar ao óbito, reconhecidos na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID 10 como causas externas. Acidente É um evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e/ou emocionais no âmbito doméstico e em outros espaços sociais, como o do trabalho, o do trânsito, o de esportes e lazer, dentre outros (BRASIL,2001). Violência É um evento intencional, por meio do uso da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002). 8

9 Violência Física São atos violentos com o uso da força física de forma intencional, não acidental, com o objetivo de ferir, lesar ou destruir a pessoa, deixando, ou não, marcas evidentes em seu corpo. Ela pode se manifestar de várias formas, como tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões, arremesso de objetos, estrangulamentos, queimaduras, perfurações, mutilações, etc. (Brasil, 2002). Violência Psicológica É toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Por meio de agressões verbais constantes, ameaças, insultos, humilhações, rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobranças exageradas e utilização da pessoa para atender as necessidades psíquicas de outrem (Brasil, 2002). Este tipo de violência também pode ser chamado de violência moral. Violência Sexual Ato ou jogo sexual que ocorre nas relações hetero ou homossexual e visa a estimular a vítima ou utilizá-la para obter excitação sexual e práticas eróticas, pornográficas e sexuais, impostas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças (Minayo et al., 2005). É considerado crime mesmo quando praticado por familiar: pai ou mãe, padrasto ou madrasta, companheiro (a) ou, até mesmo, marido ou esposa. Negligência A ausência, a recusa ou deserção de cuidados necessários a alguém que deveria receber atenção e cuidados, tanto no âmbito familiar como institucional. Significa omissão de cuidados básicos como privação de medicamentos, falta de atendimento aos cuidados necessários com a saúde, o descuido com a higiene, a ausência de proteção contra as inclemências do meio como o frio e o calor, o não provimento de estímulos e de condições para a freqüência à escola no caso da criança. O abandono É considerado uma forma extrema de negligência. Violência Patrimonial É o ato de violência que implica em dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores. Consiste na exploração imprópria ou ilegal de idosos, ou no uso não consentido por eles de 9

10 seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo no âmbito familiar. É também chamada de violência financeira ou econômica (Secretaria Especial de Direitos Humanos/SEDH, 2005). Violência auto-infligida É a violência dirigida a si mesmo, são as lesões auto-provocadas, os comportamentos suicídas e os auto-abusos. No primeiro caso a tipologia contempla o suicídio, ideação suicida e tentativas de suicídio. O conceito de auto-abuso nomeia as agressões a si próprio e as auto-mutilações (Minayo et al., 2005) LEGISLAÇÃO - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Federal nº8.069/1990 Art.13 Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. A não observância do artigo acima implica em infração administrativa conforme o: Art.245 Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, préescola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. Pena multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. - Portaria nº 1.968/GM, publicada no DOU nº206 de 26/10/01 Dispõe sobre a notificação, às autoridades competentes, de casos de suspeita ou de confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes atendidos nas entidades do Sistema Único de Saúde. Art. 1º Estabelecer que os responsáveis técnicos de todas as entidades de saúde integrantes ou participantes, a qualquer título, do Sistema Único de Saúde SUS deverão notificar, aos Conselhos Tutelares da localidade, todo caso de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes, por elas atendidos. 10

11 - Estatuto do Idoso Lei N.º , de 1º de outubro de 2003 Capítulo IV Do Direito à Saúde Art.19 Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: I Autoridade policial; II Ministério Público; III Conselho Municipal do Idoso; IV Conselho Estadual do Idoso e V Conselho Nacional do Idoso. - Lei n.º , de 24 de novembro de 2003 Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. - Portaria n.º 40/2004 SES/RS Dispõe sobre a notificação compulsória de casos suspeitos ou confirmados de maus tratos contra crianças e adolescentes. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO A Ficha de Notificação é composta seis blocos de variáveis: - I Atendimento - II Dados da pessoa atendida - III - Ocorrência - IV Lesão - V Agressor - VI Procedimentos A seguir, é descrito cada bloco e o modo de preenchimento de suas variáveis. Bloco I Atendimento Este bloco refere-se às informações relativas ao atendimento, data, estabelecimento que atendeu e profissionais envolvidos. I Atendimento (1) Data da notificação (3) Estabelecimento (2) Profissionais envolvidos 11

12 Campo 1 - Data Informar a data em que foi preenchida a Ficha de Notificação. Campo 2 - Profissionais envolvidos Informar os profissionais envolvidos na avaliação bem como seu registro profissional. É fundamental que a avaliação seja feita por equipe multiprofissional, na qual mais de um técnico esteja envolvido. Campo 3 - Estabelecimento Informar o nome do serviço/setor que realizou o atendimento. Bloco II - Dados da pessoa atendida Este bloco refere-se aos dados de identificação da pessoa atendida que sofreu a violência. II Dados da pessoa atendida (4) Nome do Usuário (6) Data de nascimento (10) Nome da mãe (12) Logradouro (Rua, praça, avenida, etc.) (7) Sexo masc fem (13) Vila e Bairro (14) Cidade ign (5) Número Cartão SUS (8) Cor (9) Escolaridade (em anos de estudo concluídos) branca preta amarela nenhuma de 1 a 3 de 4 a 7 parda indígena ign de 8 a 11 > 12 ign NSA (11) Telefone Número/Complemento (15) CEP (16) Possui algum tipo de deficiência? física ign não mental outras síndromes visual qual? auditiva Campo 4 - Nome do usuário Informar o nome da pessoa atendida que sofreu a violência. Campo 5 - Número do Cartão SUS Informar o número do Cartão SUS quando o indivíduo estiver cadastrado. Campo 6 - Data de nascimento Informar a data de nascimento. Campo 7 - Sexo Assinalar com um X a quadrícula correspondente o sexo da pessoa atendida: masculino; feminino; ignorado - caso não se tenha esta informação. 12

13 Campo 8 - Cor Assinalar com um X a quadrícula correspondente a cor declarada pela pessoa atendida: branca; preta; amarela; parda; indígena; ignorada - caso não se tenha esta informação. Observação: Na categoria parda, inclui-se a pessoa que se declarou morena, mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça. Na categoria indígena incluise a pessoa que se declarou indígena ou índia. Esta classificação segue o padrão do IBGE. Campo 9 - Escolaridade Assinalar com um X a quadrícula correspondente conforme a escolaridade declarada: nenhuma - não sabe ler e escrever; de um a três anos - curso de alfabetização de adultos, primário ou elementar, primeiro grau ou fundamental; de quatro a sete anos - primário, fundamental ou elementar, primeiro grau, ginásio ou médio primeiro ciclo; - de oito a 11 anos - primeiro grau, ginasial ou médio primeiro ciclo, segundo grau, colegial ou médio segundo ciclo; 12 e mais - segundo grau, colegial ou médio segundo ciclo e superior; a sete anos. ignorada - caso não se tenha esta informação; não se aplica - quando a pessoa atendida tiver idade inferior Campo 10 - Nome da mãe Informar o nome completo da mãe. Se possível, solicitar um documento de identificação. Campo 11 - Telefone Informar o número do telefone da pessoa atendida/vítima. 13

14 Campo12 Logradouro Informar o nome completo do logradouro (rua, praça, avenida, etc.) bem como o número e o complemento (apto, bloco. etc.) de residência da pessoa atendida/vítima. Campo 13 - Vila e Bairro Informar o nome completo da vila ou bairro correspondente ao endereço de residência da pessoa atendida/vítima. Campo 14 - Cidade Informar o município de residência da pessoa atendida/vítima, correspondente ao endereço. Campo 15 CEP Informar o Código de Endereçamento Postal correspondente ao endereço de residência da pessoa atendida/vítima. Campo 16 - Possui algum tipo de deficiência Assinalar com X a quadrícula correspondente caso a pessoa apresente algum tipo de deficiência: física; mental; visual; auditiva; outras síndromes - especificando neste caso qual delas; ignorado - caso não se tenha esta informação; não - caso a pessoa atendida/vítima não seja portadora de deficiências. Bloco III - Ocorrência Este bloco refere-se à descrição da violência ou evento violento. 14

15 (17) Tipo de Violência física sexual patrimonial ign psicológica/ moral negligência/ abandono NSA (18) Âmbito intrafamiliar extra-familiar ambos ign NSA (19) Local ocorrência residência habitação coletiva via pública ambiente de trabalho estab. de saúde escola creche instituição, qual? terreno baldio bar ou similar outro, qual? ign (20) Data da ocorrência (24) Descrição da violência / motivo da suspeita (21) Ocorreu outras vezes? sim não ign (22) Violência suspeita confirmada (23) Lesão auto provocada? sim não ign III Ocorrência Campo 17 - Tipo de violência Assinalar com um X um ou mais itens que caracterizem a natureza da violência, conforme conceitos descritos no verso da Ficha de Notificação. A natureza dos atos violentos pode ser caracterizada nas modalidades de expressão: física; sexual; patrimonial; psicológica/moral; sexual; negligência/abandono e a privação de cuidados; ignorado - caso não se tenha esta informação; não se aplica - nesse caso refere-se aos casos de lesões autoprovocadas. Campo 18 - Âmbito Assinalar com um X o âmbito da ocorrência: Intrafamiliar - é aquela que ocorre entre parceiros íntimos e entre os membros de uma família, principalmente no ambiente da casa, mas não unicamente. Inclui as várias formas de agressão contra crianças, contra a mulher ou o homem e contra o idoso. Considera-se que a violência 15

16 intrafamiliar é, em geral, uma forma de comunicação entre as pessoas e, quando numa família se detecta um tipo de abuso, com freqüência, ali existe, rotineiramente, uma inter-relação que expressa várias formas de violência (Minayo et al., 2005). Extra-familiar ou comunitária - é aquela que ocorre no ambiente social em geral, entre conhecidos e desconhecidos. Consideram-se suas várias expressões como violência juvenil, agressões físicas, estupros, ataques sexuais e inclusive a violência institucional, que ocorre por exemplo, em escolas, locais de trabalho, prisões e asilos (Minayo et al., 2005). Ambos - para situações onde a vítima sofre violências nos âmbitos intra e extra-familiar. Ignorado - caso não se tenha esta informação. Não se aplica - refere-se aos casos de lesão auto-provocada. Campo 19 Local de ocorrência da violência Assinalar com um X a opção correspondente ao local de ocorrência: residência; habitação coletiva - lar, abrigo, pensionato, república, albergue, casa de passagem, abrigo, cortiço, etc; via pública - rua, rodovia, viaduto, ponte, etc; ambiente de trabalho; estabelecimento de saúde; escola; creche; instituição - refere-se a vários tipos de instituições, sócio-educativas (unidades de reintegração social para memores), longa permanência (asilos, abrigo de idosos), prisional (cadeia, penitenciárias), especificar qual; terreno baldio; bar ou similar; outros - neste caso especificar qual; ignorado - caso não se tenha esta informação. 16

17 Campo 20 Data da ocorrência Informar a data da ocorrência ou data de início dos eventos violentos. Campo 21 - Ocorreu outras vezes Assinalar com um X a quadrícula correspondente informando se houver outros episódios de violência (violência crônica ou de repetição), de acordo com os itens: sim; não; ignorado - caso não se tenha esta informação. Campo 22 - Violência Assinalar com um X a violência como suspeita ou confirmada conforme as evidências do quadro clínico e entrevista realizada no atendimento. Em muitos casos apesar das evidências há falta de provas para um posicionamento conclusivo. Campo 23 - Lesão auto provocada Informar se a pessoa atendida/vítima agrediu-se, tentou suicídio, suicidou-se, de acordo com os itens: sim; não; ignorado - caso não se tenha esta informação. Campo 24 - Descrição da violência/motivo da suspeita Descrição sumária da violência ocorrida, ou motivos da suspeita para melhor caracterização do quadro. Este campo possibilita em casos de encaminhamento legal (Conselho Tutelar, Delegacias Especializadas, Ministério Público) uma descrição mais detalhada do caso além dos itens contemplados na ficha. Bloco IV - Lesão Este bloco refere-se à caracterização da lesão física. 17

18 IV Lesão (25) Natureza da lesão (considerar somente o diagnóstico principal) sem lesão fratura entorse/luxação corte/perfuração/laceração (26) Parte do corpo atingida cabeça / face pescoço boca / dentes coluna / medula contusão queimadura traumatismo crânio-encefálico órgãos internos do abdomem tórax / dorso abdomem / quadril órgãos internos do tórax lesão de vasos sanguíneos lesão de nervos intoxicação membros superiores membros inferiores amputação traumatismo dentário / boca outros, quais? Ignorado genitais ign NSA outros, quais? Campo 25 - Natureza da Lesão Informar a natureza da lesão, considerando o diagnóstico principal, de acordo com os itens: sem lesão; fratura; entorse/luxação; corte/perfuração/laceração; contusão; queimadura; traumatismo crânio-encefálico; lesão órgãos internos do abdômen; lesão órgãos internos do tórax; lesão de vasos sanguíneos; lesão de nervos; intoxicação; amputação; traumatismo dentário/boca; outros - especificar qual, este item também poderá ser utilizado em caso de lesões múltiplas; ignorado - caso não se tenha esta informação. Campo 26 - Parte do corpo atingida Informar a parte do corpo atingida, de acordo com os itens: cabeça/face; pescoço; boca/dentes; coluna/medula; tórax/dorso; abdômen/quadril; membros superiores; membros inferiores; genitais; 18

19 outros - neste caso especificar qual; não se aplica - em caso de ausência de lesão física; ignorado - caso não se tenha esta informação. Observação: Pode haver mais de uma parte do corpo atingida podendo ser assinalado mais de um item. Em casos de intoxicação/envenenamento, assinalar o outros especificando. Bloco V Agressor Este bloco refere-se à caracterização do provável autor da agressão, sujeito causador da violência. Observação: Caso assinalado o item sim do campo 23 (lesão autoprovocada), este bloco não será preenchido. V Agressor (27) Número de envolvidos um dois ou mais ign (28) Relação com a pessoa atendida pai ex-cônjuge mãe namorado(a) padrasto ex-namorado(a) madrasta amigo(a)/conhecido(a) cônjuge desconhecido(a) cuidador(a) patrão / chefe pessoa com relação institucional outros ign (29) Sexo do provável (30) Suspeita de uso autor da agressão de álcool / drogas? masc sim fem não ambos os sexos ign ign Campo 27 - Número de envolvidos Informar o número de envolvidos como prováveis autores da violência, de acordo com os itens: um; dois ou mais; ignorado - caso não se tenha esta informação. Campo 28 - Relação com a pessoa atendida Informar o tipo de relação entre a vítima e o provável autor da agressão, de acordo com os itens correspondentes: pai; mãe; padrasto; madrasta; cônjuge; ex-cônjuge; namorado(a); ex-namorado(a); amigo(a)/conhecido(a); desconhecido(a); 19

20 VI Pro ced im ent o s cuidador(a) - pode ser trabalhador de saúde que atue em instituição de longa permanência ou quem cuida de uma pessoa em casa ou numa creche; patrão/chefe; pessoa com relação institucional; outros - neste caso especificar; ignorado - caso não se tenha esta informação. Observação: Pode haver mais de uma relação assinalada, no caso de dois ou mais prováveis autores envolvidos. Campo 29 - Sexo do provável autor da agressão Assinalar com um X a quadrícula correspondente ao sexo do agressor, de acordo com os itens: masculino; feminino; ambos os sexos - caso haja mais de um provável autor de ambos os sexos; ignorado - caso se desconheça esta informação. Campo 30 - Suspeita do uso de álcool/drogas Informar se há suspeita de uso de álcool e/ou drogas não terapêuticas pelo provável autor da agressão no momento da ocorrência da violência, de acordo com os itens: sim; não; ignorado - caso não se tenha esta informação. Bloco VI - Procedimentos Este bloco refere-se à informação do desfecho do atendimento pelo serviço de saúde e o tipo de encaminhamento realizado pela instituição notificadora. (31) Desfecho(s) do atendimento alta óbito internação evasão (fuga) encaminhamento ambulatorial encaminhamento hospitalar ign (32) Encaminhamento(s) do caso Conselho Tutelar Ministério Público Delegacia Especializada Juizado da Infância e da Juventude outro, qual? Delegacia de Polícia Programa assistencial DML Casa/abrigo Nenhum ign 20 Responsável pela notificação: Registro Profissional:

21 Campo 31 - Desfecho do atendimento Assinalar com um X a quadrícula correspondente ao desfecho do atendimento no setor saúde, de acordo com os itens: alta; óbito - no momento da notificação; internação; evasão fuga; encaminhamento ambulatorial; encaminhamento hospitalar; ignorado - caso não se tenha esta informação. Campo 32 - Encaminhamentos(s) do caso Informar um ou mais encaminhamentos do caso fora do setor saúde pela equipe que atendeu a vítima, de acordo com os itens: Conselho Tutelar; Ministério Público; Delegacia Especializada (Delegacias da Criança e do Adolescente, Mulher, Idoso); Juizado da Infância e Juventude; Delegacia de Polícia; Programa Assistencial; Departamento Médico Legal; casa/abrigo; nenhum tipo de encaminhamento; ignorado - caso não se tenha esta informação. Responsável pela notificação/registro profissional: este campo deverá ser assinado pelo diretor/coordenador responsável pela instituição notificadora, uma vez que os nomes dos profissionais que realizaram a avaliação já se encontram listados no item 2 do Bloco I. Tem o objetivo de atestar o caráter institucional da notificação. Caso o diretor delegue esta atribuição a outrem, deverá ser encaminhado à Equipe de Eventos Vitais/CGVS/SMS por escrito o nome e o registro profissional do responsável que passará a assinar as notificações. 21

22 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL. Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde & Claves/Fiocruz. Impacto da violência na saúde dos Brasileiros (Org.:SOUZA,E.R.& MINAYO, M.C.S).Brasília: Ministério da Saúde, 2005b. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e Violências. Portaria MS/GM n. 737, de 16/5/2001, publicada no DOU n. 96, seção 1e, de 18/5/2001. Brasília:Ministério da saúde, BRASIL. Presidência da República. Subsecretaria de Direitos Humanos. Plano de ação para o enfrentamento da violência contra a pessoa idosa Direitos Humanos e Cidadania. Brasília:Secretaria Especial de Política para as mulheres, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais um passo a mais na cidadania em saúde. Normas e Manuais Técnicos, série A, nº 167. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instrutivo Para o Preenchimento da Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde, MINAYO, M.C.S.Violência e Saúde -Temas em Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Krug E.G. et al, eds. Relatório Mundial Sobre violência e Saúde. Genebra: OMS, PORTO ALEGRE.Secretaria Municipal da Saúde/Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde.Manual de Preenchimento Relatório Individual de Notificação de Agravos decorrentes de Violência. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Saúde,

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24 Coordenadoria geral de Vigilância da Saúde

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