CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

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Pedro Henrique de Miranda
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1 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS EducaçãodeJovense Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Prof. StephanieGurgel

2 O termo Andragogia popularizou-se com Malcon Knowles (1970) com a publicação de seu livro The modern pratctice of adult education. O autor apresenta o conceito como a arte e a ciência de orientar os adultos a aprender (GIL, 2011, p.12). Significa também, um conjunto de princípios de aprendizagem de adultos que se aplicam a todas as situações que envolvem este discente. (GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior Andragogia.)

3 1- Conceito de aprendente: educando responsável pela própria aprendizagem, estabelecendo suas formas de aprendizagem. 2 Necessidade do conhecimento: O adulto entende a importância e necessidade do estudo, do conhecimento. 3 Motivação para aprender: o estudante adulto é afetado diretamente por fatores motivacionais externos como ampliar oportunidades no trabalho, melhoria de remuneração ou de cargo, mas considera também as motivações internas, como a autoestima, autoconfiança e ampliar potencialidades. 4 O papel da experiência: as experiências não podem ser descartadas na educação de adultos, ou seja, os recursos instrucionais por si só não garantem interesse do estudante se o conteúdo não tiver ligação com as realidade. 5 Prontidão para o aprendizado: Seria uma síntese dos quatro princípios anteriores. Ele está disponível a aprender o que se dispõe a aprender, pois entende que existe uma consequência do aprendizado em algum aspecto de sua vida. Quando o adulto não visualiza aplicação imediata ou impacto em algum aspecto, ele não se interessa ou a capacidade de retenção é diminuída, assim como ele se ele fosse obrigado a aprender algo imposto.

4 -A EJA, é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis da Educação Básica. - LDB (Lei 9394/96) Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: IV -acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº , de 2013)

5 Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. 3o A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº , de 2008)

6 Paulo Freire: Baseado na educação interdisciplinar, com o objetivo da libertação dos oprimidos, Freire criou um método de muito sucesso que contraponha a lógica. Seu processo era dividido em três momentos: Investigação temática: Professor e aluno buscam palavras e temas centrais, no universo vocabular do educando e da sociedade onde vive. Essas palavras geradoras são selecionadas em função da riqueza silábica, do valor fonético e principalmente em função do significado social, trazendo a cultura do aluno para dentro da sala de aula. Tematização: professor e aluno buscam significado social, codificando e descodificando temas, tomando assim consciência do mundo vivido. É nesta fase que são elaboradas as fichas para a decomposição das famílias fonéticas usadas para a leitura e a escrita. Problematização: educandos partem para a transformação do contexto vivido, nesta ida e vinda do concreto para o abstrato e do abstrato para o concreto, volta-se ao concreto problematizando, descobrindo limites e possibilidades existenciais captadas na primeira etapa. A realidade opressiva é experimentada como um processo passível de superação, a educação para a libertação deve desembocar na práxis transformadora. (FREIRE, 1979, p.72).

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