Sistema de Contas Nacionais Nova série 2000 Brasil
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- Terezinha Brunelli Campelo
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1 Diretoria de Pesquisas Sistema de Contas Nacionais Nova série 2000 Brasil Seminario Latino Americano de Cuentas Nacionales Ciudad de Guatemala - Guatemala, 23 al 25 de octubre de 2006 Pontos para reflexão quando se fala de mudança de base: o que se está mudando? o que chamamos de base? Há um padrão que se possa estabelecer como uma mudança de base? Quando se realiza uma transformação é sempre a mesma ação? 1
2 Sistemas de informação particulares transformação SCN (93) Rev.1 Quem é o usuário de um SCN? Quando se fala em mudança temos que olhar e conversar com os informantes e usuários. SCN B.de P. Est_Financeiras Est_Monetárias Matrizes de Insumo- Produto Produtividade... 2
3 3
4 Experiência brasileira Mudança de base: 1o problema as diferentes visões A percepção mais difundida:» Mudança da estrutura de ponderação para o cálculo dos valores / números índices a preços constantes de um ano de referência fixo. H A mudança de base inclui ainda: Novas fontes de dados Questões metodológicas: Conceitos Algoritmos Novas estruturas de referência 4
5 Sistemas de Contas Nacionais no Brasil SCN consolidado FGV quatro contas consolidadas preços correntes ou fixos em um ano benchmarking a cada cinco anos pelos Censos Econômicos e Agropecuário Extrapolado por índices de volume e preço Valores correntes para algumas atividades 5
6 SCNA baseado no SNA (93) TRU CEI Com preços correntes e preços do ano anterior TRU Detalhando 80 produtos e 43 atividades Extrapolado por índices de volume e preços Valores correntes para algumas atividades CEI por Setores Institucionais Nova base 2000 Nova série... 6
7 Estrutura Não há mudanças na estrutura conceitual do sistema. Permanece baseado nas TRUs e nas CEIs com valores a preços correntes e constantes do ano anterior. Classificação Integrada com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. Com três níveis de trabalho: N3-293 produtos e 149 atividades N2-149 produtos e 149 atividades N1-105 produtos e 56 atividades Base de dados => universo completo O SCN brasileiro passa a dispor de um sistema de estatísticas contínuas de referência. Com isso é restabelecido um benchmarking anual como referência para o SCN. 7
8 Pesquisas Anuais do IBGE Indústria Comércio Serviços Indústria da Construção Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Pesquisa Estatísticas Econômicas da Administração Pública Outras pesquisas do IBGE Censo Agropecuário de 1995/96 Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa Economia Informal Urbana Censo Demográfico 2000 Fontes Externas Dados da Declaração de Renda Pessoa Jurídica Balanço das Empresas Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Agência Nacional do Petróleo - ANP Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Secretaria de Previdência Complementar - SPC... 8
9 Modos de produção Os modos de produção são utilizados nas contas de produção e de geração da renda por atividade econômica com um triplo objetivo:» Diferenciar as funções de produção dentro de cada atividade econômica.» Isolar as atividades informais e/ou subterrâneas.» Facilitar a passagem das contas de atividades econômicas para a conta dos setores institucionais. Modo de produção 1 estrato certo das pesquisas Modo de produção 2 IRPJ formulário completo ausentes da pesquisa + financeiro + empresas de energia elétrica Modo de produção 3 amostra das pesquisas Modo de produção 4 outras IRPJ + empresas agropecuárias de gestão familiar Modo de produção 5 subcobertura Modo de produção 6 famílias (incluindo autoconsumo) Modo de produção 7 subdeclaração Modo de produção 8 não mercantil (administração pública APU e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias ISFL) 9
10 Alterações metodológicas específicas (exemplos) Consumo de capital fixo do Governo Adota-se o método de inventário permanente para calcular o consumo de capital fixo das Administrações Públicas. Com isso o valor bruto da produção passa a ser calculado pela soma do consumo intermediário, mais remunerações e mais consumo de capital fixo. E o Excedente Operacional Bruto passa a ser igual ao consumo de capital fixo. 10
11 Tratamento do Banco Central do Brasil Produção mercantil, medida pelos custos, tendo como destino o consumo intermediário das APUs. SIFIM Distribuição dor Setor Institucional e Atividade Econômica Nova metodologia para a Pecuária Consumo estimado com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares de Reclassificação de impostos particularmente, no tratamento da Cofins. Tratamento da Construção Civil. Tratamento da FBCF. Postos de trabalho no lugar de PO. 11
12 Índice de volume da produção do Governo Atualmente: crescimento demográfico Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre o valor constante no ano t e o valor corrente no ano t-1. O cálculo do valor bruto da produção a preços constantes será realizado pela soma do consumo intermediário (deflacionado) mais as remunerações (extrapoladas pelo pessoal ocupado) mais o consumo de capital fixo (deflacionado pelo índice de preços de bens de capital do SCN). APU V_COR(T) V_CTE(T+1/T) V_COR(T+1) VBP 130 1, , ,1308 CI 60 1, , ,0833 VAB 70 1, , ,1714 Remunerações 50 1, , ,2000 EOB(C_CF) 20 1, , ,
13 Índice de volume dos Serviços de Intermediação Financeira Indiretamente Medidos - SIFIM Atualmente: crescimento médio do VA. Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre a soma dos ativos e passivos a preços constantes do ano t e a preços correntes do ano t-1. A soma dos ativos e passivos a preços constantes é obtida através da deflação do valor corrente no ano t pelo deflator implícito do PIB. Ano T Valor Cte Ano T+1 Ativos + Passivos Índice de volume implícito Ativos + Passivos DETALHE 13
14 ATIVOS APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ... TITULOS E VALORES MOBILIARIOS... OPERACOES DE CREDITO... OUTROS CREDITOS... PASSIVOS APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ... TITULOS E VALORES MOBILIARIOS... OPERACOES DE CREDITO... OUTROS CREDITOS... Volta Índice de volume dos Serviços Financeiros Atualmente: crescimento médio do VA. Nova metodologia: Obtido implicitamente pela razão entre o valor constante no ano t e o valor corrente no ano t-1. O valor a preços constantes é obtido através da deflação do valor corrente no ano t, usando como deflator a variação das tarifas dos serviços financeiros. 14
15 Séries correntes a preços correntes e constantes do ano anterior DILEMA! Há uma mudança na lógica de trabalho 15
16 Série atual SCN T vol SCN T+1/ T preço SCN T+1 Série nova sem pesquisas - anual e trimestral SCN T vol SCN T+1/ T preço SCN T+1 16
17 Série nova com todos os dados SCN T vol SCN T+1/ T preço SCN T+1 Mais dados => mais decisões => melhor organização FANTASMA: REVISÕES Séries correntes (retropolação)
18 Para os anos anteriores a 2000 não há a mesma disponibilidade de dados Estimação das TRUs e CEI com novos equilíbrios na mesma dimensão. Hipótese: aceitar as taxas de variação de volume e preço + Incorporação de alguns ajustes conceituais. Desenvolvimento do projeto 18
19 Desenvolvimento do projeto (1/3) Definição do ano base. Definição do sistema de informática adotado para o ano base. Definições de mudanças conceituais e metodológicas. Tratamento da base de dados para se adequar aos conceitos de contas nacionais. Treinamento da equipe. Desenvolvimento do projeto (2/3) Estimação do ano base (equilíbrios a preços básicos e de consumidor) Definição da metodologia das séries correntes. Estimação da série com pesquisa (equilíbrio somente a preços de consumidor). Estimação da série sem pesquisa Definição da metodologia da série trimestral. Estimação de trimestral de
20 Desenvolvimento do projeto (2/3) Para o ano de 2005 quando o projeto estará em fase rotineira se fará uma meia-base. Desenvolvimento do projeto (3/3) - ROTINA Ano T TRU (T-2) com equilíbrios a preços básicos e de consumidor (100 x 80) CEI (T-2) TRU (T-1) (12 x 12) Contas Trimestrais (T) com 75 dias. 20
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