Histórico Primeiro Programa Conservação do Lince em Portugal: Conhecimento sobre a distribuição histórica / actividades gestão habitat na RNSM

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2 Histórico Primeiro Programa Conservação do Lince em Portugal: Ameaças Alteração áreas de matagais Diminuição significativa de presa principal coelhobravo Mortalidade acidental linces Conhecimento sobre a distribuição histórica / actividades gestão habitat na RNSM

3 Projectos ICNF Dados presença desde década 80 apontam para cinco núcleos populacionais isolados e reduzidos Primeiros Acordos ICN/ Zonas de Caça Accções fomento coelho-bravo

4 Projectos ICNF RECOVERY OF HABITATS AND PREYS OF LYNX PARDINUS IN SERRA DA MALCATA B4-3200/99/ Dados presença desde década 80 apontam para cinco núcleos populacionais isolados e reduzidos Gestão habitat e presas Malcata FINAL REPORT September September 2003 Report authors: Pedro Sarmento, Joana Cruz, Pedro Tarroso

5 Historial espécie Há um milhão anos atrás O lince vivia território que viria ser Portugal com outras espécies de grandes carnívoros que com as mudanças foram desaparecendo. leões hienas leopardo lobos

6 Historial espécie Século XX Distribuição histórica abrangia quase toda a Peninsula

7 Historial Anos 90 Criticamente Em Perigo 2-3 populações elevado isolamento Reduzido efectivo populacional Regressão área ocupação

8 Biologia da espécie Especialista coelho-bravo > 90% frequência de ocorrência (estudos Delibes 1975 a Gil Sanchez 2006) Abundância de coelho 1 a 5 coelhos/ha Importância do estabelecimento territórios para a dinâmica da população Estabelecimento áreas fêmeas depende abundância coelho e é factor chave populacional

9 Biologia da espécie Habitat: Matagal mediterrânico ou áreas de fragas com matagal Territórios individuais: 4-15 km2 Machos detêm áreas maiores que sobrepõem às das fêmeas Dinâmica espacial: estabilidade territórios machos dependem presença de territórios de fêmeas Áreas relativamente grandes há para residência de uma população

10 Biologia da espécie Existência de grupos familiares Relação parental com machos adultos Cooperação entre irmãos na caça Partilha territórios entre mães e filhas Novos conhecimentos sobre comportamento: Complexidade relações intraespecíficas

11 Biologia da espécie Habitat dispersão tem diferentes caracteristicas: Abundância de Coelho duas vezes e meia menor do que nas áreas de residência Movimentos dispersivos Distância média 172 km Vulnerabilidade e risco acrescido de mortalidade nesta fase

12 Biologia da espécie Linces dispersaram de Espanha para Portugal Caribu: Doñana- Barrancos 2010 Hongo: Doñana Milfontes 2013 Capacidade de migração entre populações

13 Biologia da espécie Reprodução Idade reprodutora das fêmea 3 9 anos Cio Dezembro Janeiro 2-3 Crias Março - Abril Locais de cria: Árvores de grande porte com cavidades ocas Cavidades rochosas inacessíveis Reduzida capacidade de reposição populacional

14 Biologia da espécie Uma vez estabelecido o território expulsa ou elimina de forma sistemática outros predadores médio porte: Raposa Saca-rabos Competição interespecífica

15 Reintrodução Uma reintrodução é uma tentativa de estabelecer uma população selvagem viável de uma dada espécie, numa determinada área geográfica que já foi parte da sua distribuição histórica mas onde esta espécie foi extinta. As reintroduções têm sido utilizadas como ferramentas de conservação de espécies como o lince-ibérico cuja situação na natureza é muito crítica, recorrendo a animais nascidos em cativeiro.

16 Reintrodução lince-ibérico As crias de lince-ibérico nascidas em Silves estão disponíveis para programa a nível ibérico O processo faz-se preferencialmente em solta branda com construção inicial de um cercado adaptação Épocas preferenciais de reintrodução são na Primavera (maior disponibilidade alimentar) ou fim Outono (dispersão jovens) mas também pode realizar-se em Janeiro A avaliação das áreas potenciais indica a área de Guadiana com capacidade de carga para albergar territórios de fêmeas com base em habitat e presas A reintrodução não traz restrições adicionais às actividades no território

17 Reintrodução Portugal Libertação sucessiva de animais ao longo do tempo 2. Processo médio prazo 3. Preparação contínua dos animais em cativeiro para reintrodução 4. Prevenção sanitária (vacinados) 5. Monitorização de indivíduos 6. Redução mortalidade

18 Redução mortalidade não natural Diminuir uso armadilhas ilegais Vigilância actividades Apoio acções SEPNA e ICNF

19 Redução mortalidade não natural Implementar medidas pontos negros conhecidos Monitorizar mortalidade carnívoros Sinalização

20 Como posso colaborar? Assinar Pacto para Conservação do lince-ibérico online Divulgar conhecimento sobre espécie Colaborar com técnicos e entidades na conservação do habitat da espécie Apoiar actividades locais sustentáveis

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