e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes
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- Stéphanie Pereira
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1 1/45 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos
2 Sumário da aula Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas Composição Principais funções nas camadas do pavimento Betumes e ligantes betuminosos Propriedades e formulação laboratorial Fabrico de misturas betuminosas Centrais de fabrico de misturas betuminosas 2/45
3 Materiais das camadas do pavimento Manual de Concepção de Pavimentos (JAE, 1995) Desgaste Base Camada Regularização Sub-base Pavimento flexível Misturas betuminosas Misturas betuminosas Misturas betuminosas Materiais granulares Materiais granulares Misturas com ligantes hidráulicos Material Pavimento rígido Betão de cimento - - Misturas com ligantes hidráulicos 3/45
4 Misturas betuminosas Materiais constituídos por agregados (80 a 85%), betume (8 a 13%) e ar, cujas propriedades dependem das proporções relativas destes componentes, assim como das características intrínsecas do betume e dos agregados. Misturas betuminosas a quente Misturas betuminosas a frio 4/45
5 Composição das misturas betuminosas 5/45 Fase gasosa Fase fluída Fase sólida M b M a V v V b V a (+ V ba ) Agregado Betume Aditivos especiais Filer Filercomercial
6 Misturas betuminosas Principais funções nas camadas dos pavimentos: Adequada superfície de circulação (condições de segurança, economia e conforto) Resistência às acções do tráfego Impermeabilização das camadas do pavimento 6/45
7 Ligantes betuminosos (pavimentação rodoviária) 7/45 Betumes puros Betumes modificados (ligantes modificados, ligantes betuminosos com aditivos e betumes especiais) Betumes fluidificados Emulsões betuminosas (tradicionais e modificadas) Betume asfáltico ligante hidrocarbonado, negro, semi-sólido e viscoso. Pode ser tornado temporariamente fluído por: Aquecimento Dissolução em determinados solventes (betumes fluidificados) Emulsificação (emulsões betuminosas) para: Transporte Espalhamento Mistura com os agregados
8 Produção de ligantes betuminosos PETRÓLEO Asfaltos oxidados Produtos ligeiros Gasolina Querosene Gasóleo Óleos lubrificantes Resíduos asfálticos Betume puro Água Betume fluidificado Emulsionante 8/45 Emulsão betuminosa
9 Ensaios de betumes 1. Ensaio de penetração 2. Ponto de amolecimento pelo método de anel e bola Outros ensaios: Ductilidade Temperaturas de inflamação Solubilidade Viscosidade (...) Rigidez do betume 9/45
10 Penetração (0,1 mm) [25ºC, 100 g, 5 s] Resistência ao endurecimento ( 2 ) Betumes de Pavimentação: LNEC E Propriedades, Métodos de Ensaio, Tipos de Betumes e Correspondentes Exigências de Conformidade PROPRIEDADES [MÉTODOS DE ENSAIO] Temperatura de amolecimento (ºC) Viscosidadecinemática(mm 2 /s) [135ºC] Solubilidade em tolueno ou xileno (%) Temperatura de inflamação (ºC) Variação de massa (%, ±) Penetração (% p.o.) ( 3 ) [25ºC, 100 g, 5 s] Temperatura de amolecimento (ºC) Aumento da temperatura de amolecimento (ºC) MÉTODOS DE ENSAIO ASTM D 5 (pren 1426) ASTM D 36 (pren 1427) RTFOT: ASTM D 2872 (pren ) ou TFOT: ASTM D 1754 (pren ) ASTM D 2170 (pren 12595) ASTM D 2042 ( 1 ) (pren 12592) EN (ASTM D 92) - ASTM D 5 (pren 1426) ASTM D 36 (pren 12627) ( 4 ) TIPOS Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Mín. Mín. Máx. Mín. Mín. Máx. TIPOS DE BETUMES E EXIGÊNCIAS DE CONFORMIDADE 10/ , , / , , / , , / , , / , , / , , / , , / , , /45
11 11/45 Betumes fluidificados Adição de dissolventes ao betume asfáltico agentes fluidificantes geralmente derivados do petróleo Betumes modificados Borracha (viscosidade, deformação) Elastómeros (fadiga, flexibilidade) Polímeros (fadiga, deformação, punçoamento) Campo de aplicação (ex.): Regas de impregnação Campo de aplicação (ex.): Betão betuminoso drenante Betão betuminoso rugoso
12 12/45 Emulsões betuminosas Componentes básicos de uma emulsão betuminosa: Betume Água Emulsionantes Aditivos Tipos de emulsões: Emulsões catiónicas (+) Emulsões aniónicas (-) Classificação das emulsões: Rotura rápida Rotura média Rotura lenta Campo de aplicação (ex.): Tratamentos superficiais Regas de colagem
13 Misturas betuminosas a quente Tipologias Manual de Concepção de Pavimentos (JAE, 1995) Macadame betuminoso em camada de base (MB) Macadame betuminoso em camada de regularização (MB) Mistura betuminosa densa em camada de regularização (MBD) Betão betuminoso em camada de desgaste (BD) 13/45
14 Misturas betuminosas a quente Marcação CE Macadame betuminoso em camada de base AC 20 base 35/50 Macadame betuminoso em camada de regularização AC 20 bin 35/50 Mistura betuminosa densa em camada de regularização AC 20 bin 35/50 Betão betuminoso em camada de desgaste AC 14 surf 35/50 Ex: AC 20 bin 35/50 (MBD) 14/45
15 Formulação laboratorial 15/45 Selecção dos materiais (agregado, betume, aditivos e filer) Determinação das proporções adequadas dos diferentes materiais (composição): % de betume % dos agregados Porosidade Baridade Condições de temperatura da região Velocidades de circulação dos veículos pesados Definição das condições de aplicação em obra
16 Método Marshall Preparação da mistura para determinado teor em betume Moldagem do provete para determinada energia Estabilidade Marshal Deformação Marshall Baridade Porosidade (outros parâmetros) Teor óptimo em betume Máxima baridade Máxima estabilidade Outros parâmetros 16/45
17 Método Marshall (exemplo) Carga de rotura (kgf) Baridade (mm) ,42 2,40 2,38 2,36 2,34 2,32 Estabilidade Marshall 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 Teor em betume (%) Baridade 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 Teor em betume (%) Deformação (mm) Porosidade (%) Deformação Marshall 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 Teor em betume (%) Porosidade 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 Teor em betume (%) 17/45
18 Centrais de fabrico de misturas betuminosas Principais tipos de centrais Principais operações numa central Funcionamento duma central Centrais descontínuas nuas Centrais contínuas nuas 18/45
19 Principais operações numa central 19/45 Central descontínua nua Doseamento (volumétrico e/ou ponderal) dos agregados frios Secagem e aquecimento dos agregados Reclassificação dos agregados quentes Armazenamento intermédio dos agregados quentes Doseamento ponderal dos agregados quentes Injecção de filer, ligante betuminoso e aditivos Mistura dos diversos componentes Armazenamento das misturas betuminosas Central contínua nua Doseamento (volumétrico e/ou ponderal) dos agregados frios Secagem e aquecimento dos agregados Injecção de filer, ligante betuminoso e aditivos Mistura dos diversos componentes Armazenamento das misturas betuminosas
20 Central Descontínua nua Tremonhas doseadoras 2. Tapete de alimentação 3. Tambor de aquecimento e secagem dos agregados 4. Sistema elevatório dos agregados quentes 5. Selecção dos agregados quentes 6. Armazenamento dos agregados quentes 7. Doseador dos agregados quentes 8. Doseador do filer 9. Misturador 10. Silos de armazenamento das misturas 11. Filtro de mangas 12. Sistema elevatório do filer Silo de armazenamento do filer 20/ Central de comando 15. Armazenamento do betume
21 Central Contínua nua Tremonhas doseadoras 2. Tapete de alimentação 3. Tambor de aquecimento e secagem dos agregados 4. Armazenamento do ligante 5. Silo de armazenamento do filer 6. Doseador do filer 7. Filtro de mangas 8. Silos de armazenamento das misturas 8 21/45
22 22/45 Central de fabrico de misturas betuminosas Central de fabrico de misturas betuminosas Central de fabrico de misturas betuminosas
23 23/45 Armazenamento dos agregados
24 24/45 Armazenamento dos agregados
25 25/45 Tremonhas doseadoras dos agregados frios
26 26/45 Tremonhas doseadoras dos agregados frios
27 27/45 Tremonhas doseadoras dos agregados frios
28 28/45 Tremonhas doseadoras dos agregados frios
29 29/45 Tapete de alimentação do tambor
30 30/45 Tremonhas doseadoras dos agregados frios Tapete de alimentação do tambor secador Tambor para aquecimento e secagem dos agregados
31 31/45 Tanques de armazenamento dos ligantes
32 32/45 Tanques de armazenamento dos ligantes
33 33/45 Tanque de armazenamento do combustível
34 Selecção, armazenamento e dosagem dos agregados quentes e sua mistura com o ligante e o filer 34/45 Elevação dos agregados quentes Tambor para aquecimento e secagem dos agregados
35 35/45 Tambor para aquecimento e secagem dos agregados
36 36/45 Tambor para aquecimento e secagem dos agregados Chama do queimador
37 37/45 Elevação dos agregados quentes
38 38/45 Selecção, armazenamento e dosagem dos agregados quentes e sua mistura com o ligante e o filer
39 39/45 Sistema de despoeiramento
40 40/45 Sistema de despoeiramento
41 41/45 Camião Descarga da mistura no camião
42 42/45 Saída dos agregados em excesso após a dosagem dos agregados quentes
43 43/45 Saída dos agregados em excesso após a dosagem dos agregados quentes
44 44/45 Sistema de controlo automático da central
45 45/45 Sistema de controlo automático da central
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