Sondagem Indústria da Construção do RN

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1 Ano 9, Número 2, fevereiro de 2018 Indústria da Construção aprofunda queda em fevereiro RESUMO E COMENTÁRIOS A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de fevereiro, a atividade do setor registrou queda intensa em relação ao mês anterior e ficou abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete initerruptamente desde fevereiro de Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu, mantendo o movimento de baixa que vem sendo observado desde outubro de Além disso, o nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO) recuou de % para 32%, atingindo o menor valor da série histórica iniciada em janeiro de Apesar do recuo na atividade, em março, as expectativas dos empresários da Indústria da Construção potiguar para os próximos seis meses apontam crescimento do nível de atividade, das compras de insumos e da contratação de novos empreendimentos e serviços, mas preveem redução no número de empregados. Já a intenção de investimento voltou a subir - aumento de 5,1 pontos na comparação com fevereiro. Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 26/03 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais preveem crescimento no número de empregados nos próximos seis meses. Além disso, a intenção de investimento recuou em março, enquanto na Construção potiguar voltou a subir. Para maiores informações sobre a Sondagem Nacional, favor acessar o link: EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA Os resultados da Sondagem Indústria da Construção CNI/CBIC/FIERN, realizada entre os dias 1º e 13 de março de 2018, mostram que a atividade do setor continuou retraída em fevereiro na comparação com janeiro e ficou abaixo do usual para o período. O indicador do nível de atividade recuou 5,74%, passando de 41,8 para 39,4 pontos, mostrando que a atividade do setor intensificou seu declínio em relação ao mês anterior (valores abaixo de pontos indicam queda). Na comparação com fevereiro de 2017, o indicador caiu 11,06% (31,6 pontos). O indicador do nível de atividade efetiva-usual caiu 14,90%, ao passar de 25,5 para 21,7 pontos, revelando que a atividade ficou aquém do padrão usual para os meses de fevereiro. Com esse resultado, o índice alcançou o nível mais baixo da sua série histórica, iniciada em janeiro de Na comparação com o mesmo mês de 2017, o índice recuou 4,41% (22,7 pontos). Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 9, Número 2, fevereiro de

2 Evolução do nível de atividade e da atividade efetiva em relação ao usual 22,7 23,2 24,3 23,3 25,6 24,3,7 27,2 28,3 29,0 23,1 25,5 21,7 44,3 38,8 45,1 48,8 36,5 45,7 44,2 39,0 47,2 41,2 33,6 41,8 39,4 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 Nível de atividade Nível de atividade efetiva-usual *Valores acima de pontos indicam aumento ou atividade acima do usual para o mês. O indicador de evolução do número de empregados aumentou 0,75%, passando de 39,8 para,1 pontos, mas permanece abaixo da linha divisória de pontos, revelando queda no emprego em relação ao mês anterior, ainda que em menor intensidade. Este comportamento é reforçado pelos resultados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, que mostraram um recuo de 2,16% no contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor, o que representou o fechamento de 621 postos de trabalho em fevereiro. Na comparação com fevereiro de 2017, o indicador recuou 6,96% (43,1 pontos). 49 Evolução do número de empregados Indicadores de difusão (0 a 100 pontos)* , jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez *Valores acima de pontos indicam aumento em relação com o mês anterior. Em fevereiro, o nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO) do setor ficou em 32%, atingindo o menor patamar da série histórica, iniciada em janeiro de O indicador encontra-se oito pontos percentuais abaixo do índice de janeiro (%) e do observado em fevereiro de 2017 (%). Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 9, Número 2, fevereiro de

3 Utilização da Capacidade de Operação - UCO Percentual (%) 32% 20 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez EXPECTATIVAS Em março, as expectativas dos empresários da Indústria da Construção para os próximos seis meses permanecem positivas quanto ao nível de atividade, às compras de matérias-primas e os novos empreendimentos e serviços. Mas, seguem pessimistas com relação à evolução no número de empregados (indicadores de expectativas variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de pontos revelam pessimismo). Ressalte-se, contudo, que as perspectivas atuais são mais otimistas que em março de O indicador de expectativas quanto à evolução do nível de atividade recuou 2,12%, passando de 51,8 para,7 pontos; e o de contratação de novos empreendimentos e serviços ficou praticamente inalterado, ao passar de 51,4 para 51,3 pontos. Porém, os dois indicadores ainda estão acima da linha divisória de pontos, revelando que os empresários potiguares preveem aumento no nível atividade do setor e na contratação de novos empreendimentos nos próximos seis meses. Vale observar que, os executivos apontam otimismo quanto ao nível de atividade pelo terceiro mês consecutivo ,7 44,1 Expectativas com o nível de atividade e os novos empreendimentos e serviços nos próximos seis meses,6,7,1 47,3 42,5 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 44,2 42,3 47,3 Nível de atividade 46,9 *Valores acima de pontos indicam expectativa de crescimento. 49,2 45,9 48,8,5 45,1 46,4 47,9 46,7 46,8 51,6 51,6 51,4 51,3,7 jul/17 ago/17 set/17 out/16 nov/17 dez/17 jan/18 mar/17 Novos empreendimentos/serviços O indicador relativo às compras de insumos e matérias-primas cresceu 4,07%, ao passar de 51,6 para 53,7 pontos; e o do número de empregados declinou 1,62%, ao passar de 49,3 para 48,5 Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 9, Número 2, fevereiro de

4 pontos, revelando que os empresários potiguares esperam aumento nas compras de insumos e retração no número de empregados nos próximos seis meses Expectativas com as compras de matérias-primas e o número de empregados nos próximos seis meses 53,7 51,6 51,6 47,7 48,7 47,6 47,2 47,8 47,8 46,3 45,0 47,8 48,6 49,3 48,5 45,4 44,1 44,7 43,9 43,8 44,9 43,0 44,5 38,8 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 mar/18 Compras de insumos e matérias-primas Número de empregados *Valores acima de pontos indicam expectativa de crescimento. INTENÇÃO DE INVESTIMENTO Em março, o índice que mede a intenção de investimento na Indústria da Construção alcançou 28,0 pontos, 5,1 pontos acima do nível registrado em fevereiro (22,9 pontos) e 2,0 pontos abaixo do valor observado em março de 2017, quando o indicador atingiu,0 pontos. Note-se, porém, que o índice varia de 0 a 100 pontos, e quanto maior o índice, maior a disposição para o investimento na indústria. Intenção de investimento mar/17,0 mar/18 28, mar/16 17,4 10 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 mar/18 *O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir da indústria. Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 9, Número 2, fevereiro de

5 Indicadores Indústria da Construção Atividade Mensal fev/17 Jan/18 Nível de atividade 44,3 41,8 39,4 Atividade efetiva-usual 22,7 25,5 21,7 Número de empregados 43,1 39,8,1 Utilização da Capacidade Operação - UCO (%) 32 Expectativas para os próximos seis meses Mensal mar/17 mar/18 Nível de atividade 44,1 51,8,7 Compras de insumos e matérias-primas 38,8 51,6 53,7 Novos empreendimentos e serviços 47,7 51,4 51,3 Número de empregados 44,1 49,3 48,5 Intenção de investimento*,0 22,9 28,0 Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam aumento da atividade e do emprego, atividade acima do usual para o mês, satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira da empresa, facilidade no acesso ao crédito, elevação no preço médio das matérias-primas ou expectativas otimistas para os próximos seis meses. *O índice varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o índice, maior é a intenção de investimento. Sumário Metodológico Perfil da amostra: 21 empresas, sendo 9 pequenas e 12 médias e grandes. Período de coleta: de 1 a 13 de março de 2018 A Sondagem Indústria da Construção é elaborada mensalmente pela Unidade de Economia e Estatística da FIERN em parceria com a CNI, com a participação de empresas de todo o Rio Grande do Norte. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativas de evolução das variáveis pesquisadas. As alternativas são associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25,, 75 e 100. Os resultados são apresentados na forma de indicadores de difusão que variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Esses indicadores são obtidos ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os indicadores gerais para cada uma das perguntas são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos de empresas: Pequenas (entre 10 e 49 empregados), Médias (entre e 249 empregados) e Grandes (2 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável Pessoal Ocupado, segundo o Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego - CEE/MTE. EXPEDIENTE: Sondagem Indústria da Construção. Publicação Mensal CNI/FIERN/CBIC. Unidade de Economia e Estatística - Elaboração: Ediene Maria da Cruz - Colaboraram: Silvana Maria de Araújo e Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti - Fone: (84) Fax: (84) edienecruz@fiern.org.br, silvana@fiern.org.br, sandra@fiern.org.br - Home page: Sondagem Indústria da Construção. Sondagem Mensal CNI/FIERN/CBIC. Ano 9, Número 2, fevereiro de