ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Legislação. Lei Estadual n Parte 2 Prof. Cláudio Alves
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1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Legislação Prof. Cláudio Alves
2 Com relação aos créditos adicionais, esta lei segue os mesmos parâmetros da Lei 4.320/64, que da mesma forma são definidos como sendo as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em: I suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, subversão interna ou calamidade pública.
3 A Receita Extra-Orçamentária compreende: I os depósitos; II as operações de crédito por antecipação da Receita; III os Restos a Pagar do exercício, para compensar sua inclusão na Despesa Orçamentária; IV os valores arrecadados que revestem características de simples transitoriedade de classificação no passivo. Os depósitos classificam-se em 3 (três) categorias: a) públicos; b) especificados; c) de diversas origens.
4 Constituem depósitos públicos as importâncias ou valores pertencentes a terceiros e recebidos por ordem emanada de autoridades administrativas ou judiciárias, compreendendo: I os efetuados através de repartições policiais ou judiciais, por força de exigência legal ou processual; II os creditados em nome do Presidente do Tribunal de Justiça à conta de créditos próprios, destinados ao atendimento de sentenças transitadas em julgado contra a Fazenda Estadual; III e outros.
5 São depósitos especificados: I os Restos a Pagar; II as consignações descontadas em folhas de pagamento, desde que não constituam renda orçamentária da União ou do Estado. Constituem depósitos de diversas origens os recolhimentos, descontos ou retenções mandados considerar como depósitos por leis especiais, regulamentos, contratos ou atos administrativos ou judiciais de autoridade competente
6 Os valores de receita extra-orçamentária, que revestem características de simples transitoriedade de classificação no passivo, como preliminar de providências ou implementos legais e regulamentares, de que resultem afetações finais da receita orçamentária ou mutações patrimoniais ativas, compreendem os recolhimentos: I realizados por contribuintes: a) em pagamentos parcelados de dívidas fiscais devidamente apuradas; b) como antecipação de pagamento, para efeito de garantir benefícios especiais de tributação, estabelecidos em lei ou regulamento, ou de elidir correções ou reajustamentos monetários e fiscais;
7 II efetuados por concessionários do serviço público de competência estadual, de taxas e contribuições destinadas à expansão daqueles serviços; III oriundos de quantitativos não reembolsáveis, fornecidos pela União para fins específicos ou não; IV realizados à conta de créditos próprios destinados a aplicação de ordem social econômica.
8 Constituem despesas extra-orçamentárias os pagamentos da Dívida Flutuante, compreendendo os depósitos, as letras ou notas promissórias, os créditos abertos por estabelecimentos bancários, bem como os valores que revestem características de simples transitoriedade, independentemente de dotação orçamentária ou crédito adicional.
9 A restituição dos depósitos far-se-á sempre à vista do mandado expedido pela própria autoridade que haja ordenado o recolhimento. No caso de extravio ou destruição de conhecimento de quantia depositada no Tesouro do Estado, que deva ser restituída contra entrega do mesmo conhecimento, este só poderá ser suprido por certidão.
10 Constituem Restos a Pagar: I A despesa com fornecimento de material, execução de obras ou prestação de serviços legalmente empenhada e não paga dentro do exercício, a qual será relacionada em conta nominal do credor; II a despesa de transferência em favor de entidade pública ou privada, legalmente empenhada e não paga no exercício, a qual será relacionada em contra nominal da entidade beneficiária.
11 Os Restos a Pagar mencionados no item 1 deste artigo terão a vigência de cinco exercícios, a contar do exercício seguinte àquele a que se referir o crédito. Os Restos a Pagar mencionados no item 2 deste artigo terão a vigência de dois exercícios, a contar do exercício seguinte àquele a que se referir o crédito. Os registros de Restos a Pagar far-se-ão por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
12 Os Restos a Pagar serão revistos no fim de cada exercício, para efeito de proceder-se à exclusão dos não mais vigentes, ou dos insubsistentes, levando-se à conta patrimonial a variação daí corrente. Caberá ao Inspetor Geral de Finanças autorizar a inscrição de despesas na conta Restos a Pagar, obedecendo-se, na liquidação respectiva, às mesmas formalidades fixadas para a administração dos créditos orçamentários.
13 A Dívida Ativa constitui-se dos valores dos tributos, tarifas, rendas ou multas de qualquer natureza, bem como dos créditos do Estado devidos mas não arrecadados nos prazos estabelecidos, e será incorporada em título próprio de conta patrimonial, findo o exercício financeiro e pelas quantias deixadas de arrecadar até o dia 31 de dezembro.
14 O controle interno será exercido sobre todas as unidades administrativas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Estado. A auditoria, no serviço Público Estadual, é atividade de fiscalização e assessoramento e constitui etapa superior e final do controle interno, a fim de: I criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo, a cargo do Tribunal de Contas do Estado e regularidade à realização da receita e despesa; II acompanhar a execução dos programas de trabalho e a dos orçamentos; III avaliar os resultados alcançados pelos administradores e verificar a execução dos contratos.
15 O controle interno obedecerá, de modo geral, aos seguintes princípios: I verificação da regularidade da arrecadação e recolhimento da receita assim como a do empenho, liquidação e pagamento da despesa; II verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária, que será prévia, concomitante e subsequente; III verificação dos programas de trabalho e de sua execução; IV fidelidade funcional dos agentes e responsáveis por bens, numerários e valores.
16 A fiscalização financeira e orçamentária do Estado é exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno instituídos por este Código.
17 Lei Estadual n Parte 1 QUESTÃO: (Adaptada) constitui-se dos valores dos tributos, tarifas, rendas ou multas de qualquer natureza, bem como dos créditos do Estado devidos mas não arrecadados nos prazos estabelecidos: a) Dívida Passiva b) Dívida Ativa c) Restos a Pagar d) Dívida Fundada e) Dívida Flutuante
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