PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MAIO 2013
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1 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MAIO 13
2 SÍNTESE do mês de MAIO de 13 Iniciou-se a 15 de maio mais uma época de vigilância e monitorização do módulo Calor do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. As temperaturas observadas no mês de maio foram consideravelmente mais baixas do que o normal para esta altura do ano. A temperatura máxima ocorrida neste mês foi de ºC, em Faro no dia 31 de maio. A procura dos serviços de urgência não evidenciou aumento da procura no período em análise nem foram reportadas à DGS quaisquer ocorrências relacionadas com a procura dos serviços de urgência ou de outras situações diretamente ligadas ao calor. A procura dos serviços de emergência médica apresentou um comportamento estável ao longo do período em análise, parecendo acompanhar a curva da média nacional da temperatura máxima. De acordo com os dados fornecidos pelo Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade, monitorizado pelo INSA, a mortalidade diária no Continente revelou-se estável, com uma subida pontual no dia 7, sendo neste dia que ocorreu o valor mais elevado.
3 ÍNDICE SÍNTESE do mês de MAIO de INTRODUÇÃO... - AVALIAÇÃO DIÁRIA DO RISCO....1 Temperaturas Análise Nacional Análise Regional.... Emissão de alertas Índice-Alerta-Ícaro Excedências de ozono Radiação Ultravioleta MONITORIZAÇÃO Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade Procura dos serviços de urgência Procura dos serviços de emergência (INEM) Procura do Serviço Saúde... OUTRAS INFORMAÇÕES... ANEXO I TABELAS... 7 ANEXO II - GRÁFICOS...
4 1 - INTRODUÇÃO De acordo com o que se encontra estipulado no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas Módulo Calor 13, a Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional apresenta o Relatório de Acompanhamento e Avaliação das Ocorrências verificadas durante o mês de maio. Este relatório foi elaborado com as informações disponibilizadas pelas várias entidades que colaboram no Plano. - AVALIAÇÃO DIÁRIA DO RISCO.1 Temperaturas.1.1 Análise Nacional Nos últimos quinze dias do mês de maio, as temperaturas máximas observadas variaram entre os 7ºC, na Guarda, no dia 17 de maio e os ºC, em Faro, no dia de maio (ver Tabela n.º 1, no Anexo I)..1. Análise Regional A nível regional podemos verificar que: Norte: verificaram-se temperaturas máximas entre os 11ºC, em Vila Real (dia 17) e os 7ºC, em Braga (dias e 5); Centro: as temperaturas máximas observadas situaram-se entre os 7ºC, na Guarda (dia 17) e os 9ºC, em Castelo Branco (dia 5). Nesta região, não foi disponibilizada pela meteorologia a temperatura máxima observada para Coimbra (dia 15), Leiria (dias, 7 e ), Viseu (dia 17) e Guarda (dia 31); Lisboa e Vale do Tejo: as temperaturas máximas observadas situaram-se entre os ºC, em Setúbal (dia 15) e Lisboa e Santarém (dias e 17) e os 7ºC, em Setúbal (dia 31). Em Santarém não foram disponibilizadas pela meteorologia as temperaturas observadas para o dia ; Alentejo: verificaram-se temperaturas máximas entre os ºC, em Portalegre (dia 17) e os ºC, em Évora (dias 3 a 5 e 31) e Beja (dias, 5 e 31). Para Portalegre não foi disponibilizada a temperatura máxima observada para dia ; Algarve: as temperaturas máximas observadas em Faro variaram entre os 17ºC (dia ) e os ºC (dia 31). Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página
5 Nota: nos distritos e nos dias em que não foram disponibilizadas as temperaturas observadas consideraram-se as temperaturas previstas para esses dias. No Anexo II encontra-se o Gráfico n.º 1 com a evolução das temperaturas máxima e mínima no país e no Gráfico n.º a evolução da média das temperaturas máximas observadas por distrito.. Emissão de alertas No período em análise não foram emitidos alertas amarelos nem vermelhos..3 Índice-Alerta-Ícaro De acordo com os Boletins Ícaro recebidos, o valor previsto de índice-alerta-ícaro a nível nacional, regional e Lisboa foi sempre de zero com o significado de efeito nulo sobre a mortalidade. No Gráfico n.º 3 encontra-se a evolução da média da temperatura máxima nacional e dos valores previstos de índice-alerta-ícaro para o período em análise.. Excedências de ozono Durante o mês de maio não foram comunicadas excedências do valor de concentração de ozono..5 Radiação Ultravioleta Os níveis de radiação ultravioleta previstos em para o período em análise, variaram entre um índice UV (Moderado) e 9 (Muito Alto), sendo que o nível se registou em mais dias do período em análise. 3 MONITORIZAÇÃO 3.1 Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade De acordo com os dados fornecidos pelo Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade, monitorizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a mortalidade diária no Continente revelou-se estável, com uma subida pontual no dia 7, sendo neste dia que ocorreu o valor mais elevado (93 óbitos). O período em análise apresentou uma média diária de 7 óbitos. O Gráfico n.º mostra a relação entre a evolução da mortalidade a nível nacional e a média das temperaturas máximas observadas, no período entre 15 e 31 de maio. Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página 5
6 3. Procura dos serviços de urgência De acordo com o Sistema de Suporte a Emergências de Saúde Pública, o valor mais elevado de procura dos serviços de urgência a nível nacional (Hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde), para o período em análise, ocorreu no dia de maio (11.), registando-se uma procura média diária de. entradas. No Gráfico n.º 5 apresenta-se a relação entre a evolução da procura dos serviços de urgência e a média das temperaturas máximas observadas, no período de 15 a 31 de maio. 3.3 Procura dos serviços de emergência (INEM) No período em análise, a procura diária dos serviços de emergência médica, a nível nacional, foi em média de.7 ocorrências, tendo o dia 7 de maio sido o que apresentou maior número de chamadas (3.9). Esta procura apresentou um comportamento estável que parece acompanhar a curva da média da temperatura máxima. No Gráfico n.º, apresenta-se a relação entre a evolução da procura dos serviços de emergência médica nacional e a média das temperaturas máximas observadas, no mês de maio. 3. Procura do Serviço Saúde Não foi possível obter informação relativa ao número de chamadas relacionadas com Calor. OUTRAS INFORMAÇÕES Neste período de implementação do Módulo Calor do Plano de Contingência foram introduzidos no sistema informático da DGS dez Planos Específicos referentes ao início do período de vigência do Plano (introduzidos pelos ACES/ULS da região Norte). Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página
7 ANEXO I TABELAS Tabela n.º 1 Temperaturas máximas observadas por distrito no mês de maio Viana do Castelo Braga Porto Bragança Vila Real Aveiro Coimbra Leiria Viseu Guarda Castelo Branco Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro Média Portugal 15-Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Mai Temperaturas máximas entre e ºC Temperaturas máximas superior ou igual a 35ºC A vermelho temperaturas máximas previstas Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página 7
8 15-Mai -Mai 17-Mai -Mai 19-Mai -Mai 1-Mai -Mai 3-Mai -Mai 5-Mai -Mai 7-Mai -Mai 9-Mai -Mai 31-Mai ANEXO II - GRÁFICOS Gráfico n.º 1 Evolução da média das temperaturas máxima e mínima observadas em Portugal Continental Temperaturas máxima e mínima observadas em Portugal maio 13 Fonte: IM Média Temperatura máxima Portugal Média Temperatura mínima Portugal Gráfico n.º Evolução das temperaturas máximas por distrito 3 3 Temperaturas máximas por distrito maio 13 (dias) Viana do Castelo Braga Porto Bragança Vila Real Aveiro Coimbra Leiria Viseu Guarda Castelo Branco Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página
9 Mosrtalidade (n.º) Índice-alerta-Ícaro (n.º) Gráfico n.º 3 - Evolução da média da temperatura máxima nacional e dos valores previstos de índice-alerta-ícaro Temperatura máxima observada em Portugal vs Índice-Alerta-Ícaro maio Fonte: IM/INSA Média temperatura máxima Portugal IAÍcaro toda população Gráfico n.º Evolução da média das temperaturas máximas observadas e da mortalidade a nível nacional Temperatura máxima observada em Portugal vs mortalidade maio Fonte: IM/INSA Média Temperatura máxima Portugal Mortalidade diária 13 Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página 9
10 Emergências (n.º) Urgências (n.º) Gráfico n.º 5 - Evolução da média das temperaturas máximas observadas e da procura dos serviços de urgência Temperatura máxima observada em Portugal vs urgências maio Fonte: IM/ACSS Média temperatura máxima Portugal Urgências (Hosp. + CS) Gráfico n.º - Evolução da média das temperaturas máximas observadas e da procura dos serviços de emergência Temperatura máxima observada em Portugal vs emergências maio Fonte: IM/INEM Média temperatura máxima Portugal Ocorrências INEM Relatório de acompanhamento 15 a 31 de maio de 13 Página
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