Contabilidade Geral Carreiras Fiscais DEPRECIAÇÃO. AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO. Gustavo Muzy DEPRECIAÇÃO
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- Terezinha Coelho
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1 Contabilidade Geral Carreiras Fiscais DEPRECIAÇÃO. AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO. Gustavo Muzy CONCEITO. DEPRECIAÇÃO A depreciação corresponde a uma estimativa da perda de valor de bens do ativo imobilizado, sujeitos a desgaste pelo uso, ação da natureza ou por se tornarem obsoletos. A depreciação gera uma despesa, que deve ser apropriada mensalmente (embora normalmente as questões de prova falem de depreciação anual), cuja contrapartida é a conta Depreciação Acumulada, cuja natureza é de retificadora do ativo, vinculada à conta que representa o bem depreciado. Assim, a cada mês, é feito, para cada bem do ativo imobilizado sujeito à depreciação, o seguinte lançamento: D Despesas com Depreciação C Depreciação Acumulada. VEDAÇÕES. A legislação proíbe a depreciação dos seguintes bens: a) terrenos, exceto em relação a benfeitorias e construções; b) bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidades e obras de arte; c) bens para os quais sejam registradas contas de amortização ou exaustão; d) bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsicamente relacionados à produção ou comercialização de bens e serviços pela entidade. BASE DE CÁLCULO. É o custo de aquisição do bem, incluindo os gastos necessários à colocação do bem em funcionamento, e acréscimos posteriores, tais como correção monetária e reavaliação. Se houver valor residual, deverá ele ser deduzido desse valor para encontrarse a base de cálculo. INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO. De acordo com a legislação, a depreciação de um bem não é calculada a partir da data de sua aquisição, mas sim a partir do mês em que o bem for colocado em funcionamento ou em condições de produzir, se esta for diferente da data de aquisição. TAXAS DE DEPRECIAÇÃO. As taxas de depreciação definem a velocidade de depreciação do bem. As taxas máximas de depreciação são definidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e variam de acordo com a vida útil do bem, de forma que até o final de sua vida útil ele esteja totalmente depreciado. Quanto maior a vida útil do bem, menores as taxas de depreciação anual e mensal. Quanto menor a vida útil, maiores as taxas de Como o reconhecimento da depreciação gera uma despesa dedutível para fins do Imposto de Renda (dede que o bem esteja intrinsicamente relacionados às atividades da entidade), existe a preocupação da Receita Federal em definir as taxas máximas de Sendo assim, nada impede que o contribuinte se utilize de taxas menores. Também existe a possibilidade de que o contribuinte adote taxas maiores, se estiver amparado em um laudo pericial de entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, que ateste expressamente um prazo de vida útil menor para determinado bem específico (exemplo: uma
2 máquina que tenha vida útil estimada de 8 anos). Taxa Normal de Depreciação. A taxa normal de depreciação deve ser utilizada, sempre que não for o caso de depreciação acelerada. Exemplos de taxas normais de depreciação anuais definidas pela Receita Federal: Bem Vida Útil Taxa Anual Veículos 5 anos 20% Imóveis (exceto terrenos) 25 anos 4% Máquinas e Equipamentos 10 anos 10% Essas taxas são anuais, para se fazer o reconhecimento mensal, deve-se dividir cada uma delas por 12 (doze), para encontrar-se a taxa mensal. Taxa de Depreciação Acelerada Normal. As taxas de depreciação vistas acima são estipuladas pela Receita Federal assumindo-se que o bem será utilizado por 8 (oito) horas diárias, ou seja, por um turno diário. Se ele for utilizado por dois ou três turnos, as taxas serão multiplicadas por um coeficiente. A legislação contábil determina que esse coeficiente será de 2 (dois), se o bem trabalhar dois turnos por dia, e será de 3 (três), se o bem funcionar por três turnos diários. No entanto, a legislação fiscal define que esses coeficientes são, respectivamente, de 1,5 (um e meio) e 2 (dois). Assim, se a empresas tiver bens que funcionam por mais de um turno e adotar os coeficientes contábeis, terá que fazer os ajustes para adaptar-se aos coeficientes fiscais, se apurar seu Imposto de Renda pelo Lucro Real. A tabela a seguir resume esses coeficientes: Número de Turnos de 8 Coeficiente horas diárias Contábil Coeficiente Fiscal 1 1,0 1,0 2 2,0 1,5 3 3,0 2,0 Taxa de Depreciação Acelerada Incentivada. A depreciação acelerada incentivada é aquela prevista pela legislação fiscal, de forma excepcional e expressa, em determinadas situações. Assim, por exemplo, para estimular a renovação do parque industrial, a lei pode prever que os bens de capital adquiridos em determinado período poderão ser depreciados em um prazo menor. VALOR RESIDUAL. O valor residual de um bem depreciado corresponde ao valor da provável realização do bem, após totalmente depreciado. Ou seja, é o valor que poderia ser na venda do bem após o final de sua vida útil. Se este valor não for informado na prova, deverá ser considerado como igual a zero. Se for informado, a base de cálculo da depreciação será o valor de aquisição do bem e acréscimos posteriores menos o valor residual. VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL. Valor líquido contábil é a diferença entre o valor do bem e o de sua depreciação acumulada, e representa o quanto se estima que a entidade pode obter, naquele momento, com a venda do bem. Quando o bem estiver totalmente depreciado, o valor líquido contábil coincidirá com o valor residual. CONTABILIZAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO. a) Reconhecimento da Depreciação. Mensalmente, a entidade deve proceder ao seguinte lançamento para reconhecimento da depreciação: D Despesas de Depreciação. C Depreciação Acumulada. Exemplo: considere um veículo adquirido por R$ ,00, em 01/07/2018. Admitindo que sua via útil seja de 5 anos, e seu valor residual de R$ ,00, calcule o valor da depreciação pelo método linear no ano de Como o veículo será depreciado por 6 meses (julho a dezembro), a taxa de depreciação será de 10% (metade de 20%, que é a taxa anual).
3 Além disso, como há valor residual, a depreciação será calculada sobre a diferença entre o valor do veículo (R$ ,00) e o valor residual (R$ ,00), o que dá R$ ,00. Aplicando-se 10% sobre R$ ,00, temos R$ 7.000,00, que é o valor da depreciação em O lançamento a ser feito em 31/12/2018, então, ficará, assim: D Despesas de Depreciação C Depreciação Acumulada b) Baixa de um Bem Depreciado. Quando da baixa de um bem depreciado, seja por venda, por doação ou por qualquer outra razão, deverá também ser baixada a conta Depreciação Acumulada correspondente. No caso de venda, se o bem for alienado por um valor maior do que seu valor líquido (valor bem menos depreciação acumulada), a diferença será considerada como uma receita. Caso contrário, teremos uma despesa. Exemplo: considere que, no balanço de uma entidade, conste um veículo de R$ , depreciado em R$ , da forma abaixo: Veículo Placa ABC ( ) Depreciação Acumulada... (40.000) Considere ainda que referido bem tenha sido vendido à vista, por R$ , via transferência bancária. Nesse caso, o lançamento a ser feito é o seguinte: D Bancos Conta Movimento D Depreciação Acumulada C Veículo Placa ABC C Ganho na Alienação Bens MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO. A depreciação pode ser calculada por vários métodos. Os dois principais são: a) Método Linear, também chamado de Método das Quotas Constantes. b) Método da Soma dos Dígitos, também chamado de Método de Cole. a) Método Linear: é o método mais simples, mais comum e que é considerado padrão. Nele o valor da depreciação é o mesmo para cada período mensal ou anual, sendo que a taxa anual é obtida pela divisão de 100% pelo número de anos de vida útil do bem. Exemplo: bem de R$ ,00, vida útil de 10 anos, colocado em uso em julho de Nesse caso, a depreciação anual é de 10% (100%/10 anos)= 10%. A contabilização, então, será feita da seguinte forma, de 2013 a 2023: Em 2013 (6 meses) = 5% D Despesas com Depreciação C Depreciação Acumulada De 2014 a 2022 (12 meses) = 10% D Despesas com Depreciação C Depreciação Acumulada Em 2023 (6 últimos meses) = 5% D Despesas com Depreciação C Depreciação Acumulada Como não há valor residual, ao final de 2013, o bem aparecerá no balanço com valor contábil zerado. b) Método da Soma dos Dígitos: também chamado de método de Cole, esse método faz com que, em cada período, o valor da depreciação não seja linear, podendo ser aplicado de duas formas: Quotas Decrescentes (mais comum): também chamado somente de Método das Quotas Decrescentes. Nele, primeiramente se faz uma soma com os números de 1 até o número de anos de vida útil do bem. Após, para cada período de depreciação, deve-se multiplicar o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo denominador é a soma obtida e o numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem; para o segundo ano é o tempo de vida útil menos 1; para o terceiro, o tempo de vida útil menos 1; e assim sucessivamente até o último ano, quando o numerador será 1.
4 Exemplo: depreciação de um bem de R$ , com vida útil de 4 anos. 1º Passo: soma dos dígitos de 1 a 4, para obter o denominador S: S= = 10. 2º Passo: cálculos anuais de - Primeiro Ano 4/10 X = Segundo Ano 3/10 X = Terceiro Ano 2/10 X = Quarto Ano 1/10 X = Quotas Crescentes: também chamado somente de Método das Quotas Crescentes, é semelhando ao método das cotas decrescentes, trabalhando-se também com uma fração cujo denominador é obtido pela soma dos dígitos de 1 até o número de anos de vida útil do bem. A diferença é que, no primeiro ano, adota-se como numerador o número 1; no segundo, o número 2; no terceiro, o número 3; e assim sucessivamente, até o último. Exemplo: depreciação de um bem de R$ ,00, com vida útil de 5 anos. 1º Passo: soma dos dígitos de 1 a 5, para obter o denominador S: S = = 15. 2º Passo: cálculo anuais de - Primeiro Ano 1/15 X = Segundo Ano 2/15 X = Terceiro Ano 3/15 X = Quarto Ano 4/15 X = Observações: a) O Método da Soma dos Dígitos não é aceito pela legislação do Imposto de Renda, que somente admite, para fins fiscais, a depreciação linear. b) A vantagem do Método das Quotas Decrescentes sobre o Método das Quotas Constantes é que ele proporciona maior uniformidade nos custos, visto que, com o tempo, os gastos com manutenção do bem se tornam maiores. Assim, despesas com depreciação decrescentes ajudam a equilibrar os gastos com manutenção. c) Assim como ocorre com o Método das Quotas Constantes, o valor residual do bem, se houver, deverá ser descontado do valor do bem para cálculo da d) Somente deve-se utilizar o Método da Soma dos Dígitos se isso for solicitado, pois o padrão é o Método Linear. DEPRECIAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS USADOS. No caso de aquisição de bens usados que serão posteriormente depreciados pela entidade, seu prazo de depreciação será o maior entre: a) Metade do prazo de vida útil do bem quando adquirido novo. b) Restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instalação ou utilização deste bem. Exemplo: Empresa adquire, em 12/07/X4, uma máquina de vida útil estimada em 5 anos, tendo sido fabricada em 10/04/X1. O prazo de depreciação será o maior entre: a) Metade do prazo de vida útil do bem: 2 anos e 6 meses (metade de 5 anos). b) Restante do prazo de vida útil: a depreciação total ocorreria em março de X6 (5 anos após fabricação). Adquirida em abril de X4, restariam à época 25 meses ( ) até total Assim, o maior valor é o da metade do prazo de vida útil, que é de 2 anos e 6 meses, sendo este o prazo para depreciação do bem a partir do momento em que foi adquirido. Ou seja, a taxa de depreciação seria de 40% ao ano. DEPRECIAÇÃO DE EDIFICAÇÕES. Na depreciação de edifícios e construções deve-se observar o seguinte: a) A depreciação deve ser registrada a partir do início da utilização. b) O valor do terreno deve ser descontado quando da AMORTIZAÇÃO CONCEITO DE AMORTIZAÇÃO. A amortização consiste no reconhecimento da perda do valor do ativo intangível ao longo do tempo. Exemplos de elementos sujeitos à amortização: patentes, direitos autorais, concessões e custos ou
5 direitos sobre benfeitorias em imóveis de terceiros. Assim como acontece com a depreciação de bens do Ativo Imobilizado, a despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, tendo como contrapartida Amortização Acumulada. REQUISITOS PARA AMORTIZAÇÃO. Para que seja aplicada a amortização, devem ocorrer duas situações simultâneas: a) Prazo de duração limitada. b) Inexistência de indenização ao final do prazo de fruição do direito. TAXA DE AMORTIZAÇÃO. Assim como ocorre com a depreciação, a taxa de amortização é definida em função do tempo de utilização do bem, podendo decorrer da lei ou de contrato. Ex.: para um direito válido por 5 anos, a taxa anual de amortização é de 10%. FORMA DE CÁLCULO. Calcula-se a amortização da mesma forma que se calcula a depreciação pelo método linear (ou das quotas constantes). CONTABILIZAÇÃO. A contabilização da amortização é feita de forma semelhante à da depreciação, debitando-se uma conta de despesa e creditando-se a conta redutora do ativo Amortização Acumulada : D Despesas com Amortização C Amortização Acumulada EXAUSTÃO CONCEITO DE EXAUSTÃO. A exaustão corresponde à perda de valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Sobre o assunto, duas observações: a) As máquinas e equipamentos de extração mineral ou florestal tanto podem ser exauridos como depreciados. b) Não se aplica a exaustão a jazidas inesgotáveis ou de fim indeterminável, como as de água mineral. CÁLCULO DA EXAUSTÃO 1. Cálculo de Exaustão de Recursos Minerais São dois os métodos possíveis de cálculo, que dependerão da relação entre o prazo de exaurimento previsto para a mina e o prazo de concessão Exaustão em função do prazo de concessão. Utilizado quando o prazo de concessão for menor do que o prazo previsto para o esgotamento. Exemplo: - Custo da concessão: R$ Prazo concessão: 25 anos. - Taxa de Exaustão anual = 4% - Despesa Anual Exaustão = 4% X = 4.000, Exaustão em função da relação entre a produção e a capacidade (possança) conhecida da mina. Utilizado quando o prazo de esgotamento for menor do que o prazo da concessão. Exemplo: - Custo da concessão: R$ Prazo concessão: 25 anos. - Capacidade estimada mina: m 3 - Produção anual: m 3 - Taxa Exaustão anual = 10% - Despesa Exaustão = 10% X = ,00.
6 2. Cálculo Exaustão Recursos Florestais Nesse caso, diferente do previsto para os minerais, a legislação do Imposto de Renda só permite o cálculo de exaustão se o prazo para o esgotamento dos recursos florestais for inferior ao de exploração, calculando-se a exaustão em função do prazo de esgotamento. Exemplo: A empresa Papeliptus Papéis Ltda adquire em 01/07/20X1, por R$ , plantação de eucaliptos de 500 hectares, possuindo o prazo de 10 anos para extrair as árvores. A extração anual é de 100 hectares. Nesse caso: a) Não deve ser contabilizada a exaustão, uma vez que o prazo de exaurimento dos recursos florestais é superior ao do direito exploração. b) Não deve ser contabilizada a exaustão, uma vez que o prazo de exaurimento dos recursos florestais é inferior ao do direito exploração. c) O valor de despesas de exaustão que deve ser reconhecido em dez/x1 é de R$ ,00. d) O valor de despesas de exaustão que deve ser reconhecido em dez/x1 é de R$ ,00. e) O valor de despesas de exaustão que deve ser reconhecido em dez/x1 é de R$ ,00. Resposta: D. EXERCÍCIOS 1. A empresa Dolth S.A. efetuou a contabilização da depreciação do edifício da sede administrativa em duplicidade. Nesse caso, a) a conta de edificações está subavaliada. b) estoque está superavaliada. c) custo dos produtos vendidos está subavaliada. d) lucro do período está superavaliada. e) despesa de depreciação está superavaliada. 2. Uma empresa adquiriu um ativo em 01/01/2009, o qual foi registrado por R$ Sua vida útil foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco anos, possa ser vendido por R$ Usando-se o método linear para cálculo da depreciação, ao final de 2010, o valor contábil do ativo líquido será de: a) R$ 7.200,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00 3. Em outubro de 2000, uma empresa adquiriu um caminhão por R$ ,00. O procedimento usual de depreciação utilizou o método linear, com resíduo estimado em 10% e vida útil prevista para 5 anos. No balanço patrimonial de 2003, encerrado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse veículo, deverá ter saldo credor de a) R$ ,00 b) R$ ,00 c) R$ ,00 d) R$ ,00 e) R$ 9.000,00 4. Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos Armazéns Alfa Ltda. por R$ 4.500, renderam um ganho de capital de R$ Como ditos objetos foram adquiridos por R$ e tinham vida útil de 10 anos, sem valor residual, isto significa que, por ocasião da venda, esses móveis já estavam depreciados em a) 12,5%. b) 25,0%. c) 33,3%. d) 37,5%. e) 75,0%. 5. A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao ano de 2008, adquirida por R$ ,00, em 01 de julho de 2008, com vida útil estimada de 10 anos, valor residual de 5% do valor histórico, e que trabalha em dois turnos, é a) R$ ,00 b) R$ ,00 c) R$ 7.125,00 d) R$ 5.000,00 e) R$ 4.750,00 6. A Empresa Zinha tem uma conta Móveis e Utensílios com saldo de R$ ,00. Tais móveis foram adquiridos há quatro anos e têm vida útil estimada em 10 anos. Sua depreciação vem sendo contabilizada considerando um valor residual de 15%. Se a Zinha revender esses móveis, mesmo que a prazo, por R$ ,00, vai obter ganhos de capital no valor de. a) R$ 1.420,00
7 b) R$ 1.870,00. c) R$ 2.200,00. d) R$ 3.370,00 e) R$ 3.630, A empresa Máquinas, Móveis e Mercadorias S.A., em abril de 2009, adquiriu 4 máquinas de igual valor e pagou por elas, à vista, R$ ,00. A vida útil foi estimada em 10 anos e o valor residual em 20%. Em 30 de setembro de 2013, a empresa vendeu uma dessas máquinas por R$ 1.000,00, a prazo. Uma vez realizada esta operação, pode-se dizer que a empresa contabilizou perda de capital no valor de a) R$ 600,00 b) R$ 375,00 c) R$ 500,00 d) R$ 100,00 e) R$ 875,00 8. O Centro de Estudos Socioeconômicos inaugurou em maio/2016 o Laboratório de Análise Socioeconômica do Norte Mineiro. O laboratório conta com equipamentos de processamento de dados de alta performance e com funcionamento 24h e será utilizado por pesquisadores das áreas de Economia, Contabilidade, Administração e Sociologia. Os equipamentos custaram $ 5 milhões de reais, sendo que foram gastos mais $ 500 mil reais em consultoria especializada para a montagem e colocação dos equipamentos em funcionamento. Sabe-se ainda que os equipamentos serão pagos em parcelas de $ ao longo de 60 meses. Considerando ainda que a taxa de depreciação por quotas constantes é de 20%, o valor reconhecido no Ativo Imobilizado da entidade e a depreciação a ser reconhecida no 1º ano são, respectivamente, em $ a) 5 milhões no imobilizado e 1,1 milhões em b) 5 milhões no imobilizado e 1,0 milhão em c) 5,5 milhões no imobilizado e 1,0 milhão em d) 5,5 milhões no imobilizado e 1,1 milhões em e) 6 milhões no imobilizado e 1,2 milhões em 9. A empresa Alfa encerra seu balanço em 31 de dezembro de cada ano. No dia 10 de janeiro de 2001, adquiriu da empresa Beta uma máquina industrial usada, cuja vida útil remanescente foi estimada em 5 anos. A empresa Beta adquiriu esta máquina nova em 01/01/98. O valor pago pela empresa Alpha pela máquina foi de R$ 750, sendo o valor residual de R$ 50,00. Assim, o valor da depreciação anual a ser contabilizada em 31/12/2001, pelo método da linha reta, será de: a) R$ 140,00 b) R$ 150,00 c) R$ 280,00 d) R$ 300,00 e) R$ 700, A empresa Falcone Indústria e Comércio de Equipamentos Pesados S/A adquiriu duas máquinas. A máquina A foi comprada para ser revendida. Já a máquina B foi comprada para ser utilizada na fabricação de equipamentos para serem vendidos, em dois turnos de 8 horas diárias. Nesse caso, considerando a legislação fiscal, está correta a seguinte alternativa em relação à depreciação dessas máquinas: a) A máquina A não poderá ser depreciada, e a máquina B poderá ser depreciada, à taxa normal de depreciação estabelecida pela Receita Federal. b) A máquina A não poderá ser depreciada, e a máquina B poderá ser depreciada a uma taxa de 1,5 vezes a taxa normal de depreciação estabelecida pela Receita Federal. c) a máquina A poderá ser depreciada à taxa normal de depreciação, estabelecida pela Receita Federal, ao passo que a máquina B poderá ser depreciada, a uma taxa de 1,5 vezes essa taxa normal. d) A máquina A não poderá ser depreciada, e a máquina B poderá ser depreciada a uma taxa de 2 vezes a taxa normal de depreciação estabelecida pela Receita Federal. e) Tanto a máquina A como a máquina B poderão ser depreciadas, a uma taxa de 1,5 vezes a taxa normal de depreciação estabelecida pela Receita Federal. 11. A conta retificadora de Direito de Exploração e de Ponto Comercial é: a) Depreciação Acumulada. b) Amortização Acumulada.
8 c) Exaustão Acumulada. d) Ajuste a valor de mercado. e) Goodwill. 12. Uma empresa registrou, em 1/4/2013, uma patente no valor de R$ ,00, sendo o prazo de proteção concedido por lei (prazo de exclusividade) de 10 anos, o qual deve ser contado a partir do registro. Nesse caso: a) Em razão do reconhecimento da amortização, o resultado do exercício de 2013 será diminuído em R$ ,00. b) A taxa de amortização anual será de 20%. c) O valor da patente está totalmente amortizado no balanço de 31/12/2022. d) No balanço de 31/12/2015, o valor da amortização acumulada será de R$ ,00. e) A conta Amortização Acumulada, pelo fato de ser do Ativo, possui natureza devedora. 13. A perda de valor do capital aplicado em ativos de duração limitada, tais como o Ponto Comercial e o Fundo de Comércio, denomina-se: a) exaustão; b) depreciação; c) amortização; d) deterioração; e) redução. d) É a taxa com base no número de horas de trabalho em cada período. e) É o percentual fixado em função do prazo durante o qual se possa esperar utilizar na diminuição do valor do bem. 1. E 2. C 3. C 4. E 5. C 6. A 7. A 8. D 9. A 10. B 11. B 12. D 13. C 14. C 15. C GABARITO 14. A diminuição de valor dos elementos do Ativo Imobilizado, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, denomina-se a) exaustão. b) c) amortização. d) diminuição. e) desgaste. 15. Amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável do ativo intangível. Assinale alternativa que apresenta o conceito de amortização. a) É a diminuição de valor dos recursos minerais ou florestais resultantes da sua exploração. b) É a quota que será determinada pela aplicação da taxa anual sobre o bem. c) É a diminuição de valor do capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de bem cuja utilização tenha o prazo legal limitado.
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