Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 5

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1 Aula 5 Provisões. Depreciação, Amortização e Exaustão. Conteúdo 6. Provisões; Provisões em Geral Provisões do Ativo Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado Instrumentos financeiros, Direitos, Títulos de Crédito e Estoques Instrumentos Financeiros Disponíveis para Venda ou Mantidos para Negociação Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado - Demais Instrumentos Financeiros, Direitos e Títulos de Crédito Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado - Estoques Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ou Provisão para Perdas com Créditos Incobráveis ou Provisão para Devedores Duvidosos Investimentos Permanentes "Provisões" do Passivo Passivo Contingente Ativo Contingente Depreciação, Amortização e Exaustão Critérios de Avaliação e Baixas das contas do Ativo - Imobilizado e Intangível Depreciação Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole Tipos de Depreciação Alienação de Bens do Ativo Não Circulante Imobilizado Depreciação de Bens Adquiridos Usados Amortização Exaustão Exaustão de Recursos Minerais Exaustão de Recursos Florestais Memorize para a Prova Exercícios de Fixação Resolução dos Exercícios de Fixação 61 Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 1

2 6. Provisões Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios 6.1. Provisões em Geral Uma provisão é uma obrigação presente e é provável que ocorra uma saída de recursos para liquidá-la, que irá incorporar benefícios econômicos. Para constituir a provisão, também é necessário que seja possível fazer uma estimativa confiável de seu valor. Contudo, não há certeza quanto aos prazos ou os valores que serão desembolsados. São estimativas. Resumindo, uma provisão deve ser reconhecida quando atender, cumulativamente, as seguintes condições: - a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como consequência de um evento passado; Obrigação Presente: indica que é mais provável ocorrer do que não ocorrer a obrigação. Evento Passado: é aquele que cria obrigações, por exigência legal ou por criar alguma relação válida perante terceiros. - é provável a saída de recursos para liquidar a obrigação; e - pode ser feita estimativa confiável no montante da obrigação. Estimativa confiável: uma estimativa confiável considera os riscos (variabilidade de situações prováveis de ocorrer) e incertezas. Uma observação importante diz respeito às provisões derivadas de apropriação pelo regime de competência, que já são consideradas obrigações, ou seja, não existe grau de incerteza relevante. São exemplos desse "tipo de provisão" as "provisões" do passivo, como a "Provisão para Décimo-Terceiro" e "Provisão para o Imposto de Renda", que, na verdade, são "Décimo-Terceiro a Pagar" e "Imposto de Renda a Pagar", respectivamente. As provisões são sempre contas de natureza CREDORA. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 2

3 6.2. Provisões do Ativo As provisões do ativo figuram, no Balanço Patrimonial, como contas redutoras do Ativo, tendo em vista que as provisões são sempre de natureza credora, e são constituídas debitando-se uma conta de "Despesa" e creditando-se uma conta patrimonial representante da respectiva provisão. Caso a perda seja consumada, deve-se debitar a conta da respectiva provisão e creditar a conta com base na qual ela foi constituída. Entretanto, se a perda não for consumada, o saldo da provisão será revertido para uma conta de "Receita" (a reversão da provisão poderá ser parcial ou total). Constituição da Provisão: Despesas com Provisão (Despesa) a Provisão (Ativo - Retificadora) Perda Consumada: Provisão (Ativo - Retificadora) a Conta com base na qual ela foi constituída (Ativo) Reversão da Provisão: Provisão (Ativo - Retificadora) a Reversão da Provisão (Receita) As provisões do Ativo mais utilizadas são: - Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado; - Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa; - Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização de Investimentos. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 3

4 Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado Instrumentos financeiros, Direitos, Títulos de Crédito e Estoques Instrumento financeiro é qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma entidade ou um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade Instrumentos Financeiros Disponíveis para Venda ou Mantidos para Negociação Nesse caso, não será constituída uma provisão para ajuste ao valor de mercado, pois haverá um ajuste diretamente em conta do patrimônio líquido ou em conta de resultado. Vejamos! De acordo com o inciso I do artigo 183 da Lei das S.A., as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, serão avaliadas: a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e... De acordo com a Resolução n o 1.199/09, do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou o IT 02 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação: Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos. Ainda de acordo com a Resolução n o 1.199/09: - O ganho ou a perda relativo a ativo financeiro disponível para venda deve ser reconhecido em conta específica no patrimônio líquido (ajustes de avaliação patrimonial) até o ativo ser baixado, exceto no caso de ganhos e perdas decorrentes de variação cambial e de perdas decorrentes de redução ao valor recuperável (impairment). - O ganho ou a perda relativo a ativo financeiro mantido para negociação (negociação imediata) deve ser reconhecido em conta de resultado. - No momento da baixa, o ganho ou a perda acumulado na conta específica do patrimônio líquido deve ser transferido para o resultado do período como ajuste de reclassificação. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 4

5 - Os dividendos de título patrimonial registrado como disponível para venda devem ser reconhecidos no resultado no momento em que é estabelecido o direito da entidade de recebê-los. Ou seja, resumindo, temos o seguinte: - Instrumentos Financeiros Disponíveis para Venda (a negociação não é imediata): ajustes na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial (ganho ou perda). - Instrumentos Financeiros Mantidos para Negociação (a negociação é imediata): ajustes em contas de resultado (receita ou despesa). Exemplo: Em 11/07/2010, a empresa J4M2 S/A adquire ações preferenciais da Companhia Vale do Rio Doce (VALE5) na bolsa de valores pelo valor de R$ 43,00. Suponha que o preço das referidas ações em 31/12/2010 é de R$ 42,00 e que a empresa J4M2 S/A vendeu as ações em 31/01/2011 por R$ 44,00. Efetue os lançamentos necessários. Repare que as ações da Vale do Rio Doce, para a empresa J4M2, são instrumentos destinados a negociação ou disponíveis para venda. Vamos considerar que, no momento da compra, as ações ficaram disponíveis para venda (a negociação não será imediata). Em 11/07/2010: Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) (1000 ações x R$ 43,00 = R$ ,00) Em 31/12/2010: o preço da cada ação caiu para R$ 42,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) (*) (R$ ,00 - R$ ,00) (*) ATENÇÃO! Neste caso, se o valor de mercado das ações em 31/12/2010 fosse maior que o valor de aquisição, também haveria lançamento a fazer. Suponha que o valor de mercado em 31/12/2010 fosse R$ 45,00. Lançamento: Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) Resultado em 2010 = Receitas - Despesas = 0 Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 5

6 Em 31/01/2011: venda das ações por R$ 44,00 cada. Receita = ações x R$ 44,00 = R$ ,00 Bancos (Ativo Circulante) a Receitas - Renda Variável (Receitas) Despesa - Custo de Aplicação de Renda Variável (Despesa) a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante) Despesa - Ajuste de Reclassificação (Despesa) a Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) Conforme definido na norma do CFC, na venda (no momento da "baixa" das ações do patrimônio da empresa), o valor existente em "Ajustes de Avaliação Patrimonial" é apropriado no resultado do período. Resultado em 2011 = Rec. - Desp. = = (*) Caso a empresa recebesse dividendos de R$ 2.000,00 em relação a essas ações, o lançamento seria: I - Distribuição dos dividendos pela Vale do Rio Doce: Dividendos a Receber (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita) II - Pagamento dos dividendos pela Vale do Rio Doce: Bancos (Ativo Circulante) a Dividendos a Receber (Ativo Circulante) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado - Demais Instrumentos Financeiros, Direitos e Títulos de Crédito De acordo com o inciso I do artigo 183 da Lei n o 6.404/76, as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, serão avaliadas: a)... b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 6

7 Portanto, no caso das demais aplicações, direitos e títulos de crédito, poderá haver uma provisão para ajuste ao valor de mercado, caso o valor de mercado seja inferior ao custo de aquisição. Exemplo: Suponha que, em 30/06/2010, a empresa J4M2 possuía um título a receber no valor de R$ 1.950,00, com vencimento em 15/07/2010, que sofria ajustes de acordo com IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado). Suponha ainda que o IGP-M de junho foi de -1% (houve uma deflação de 1%). Calcule a provisão para ajuste ao valor de mercado e faça os lançamentos necessários. A conta existente era: Títulos a Receber = R$ 1.950,00 Se o título a receber é ajustado pelo IGP-M e houve deflação de 1%, o valor a receber em 15/07/2010 será de: Valor a receber = % x = ,50 = R$ 1.930,50. Portanto, em 30/06/2010, faremos o seguinte lançamento: Despesas com Provisão (Despesa) a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (Ativo Circulante - Retif.) 19,50 Por ocasião do pagamento do título pelo cliente: Diversos a Títulos a Receber (Ativo Circulante) Bancos (Ativo Circulante) 1.930,50 Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (AC - Retif.) 19, Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado - Estoques De acordo com o inciso II do artigo 183 da Lei das S.A., os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Ou seja, caso o valor de aquisição seja menor que o valor de mercado, nenhuma provisão deverá ser feita. Caso contrário, ou seja, se o valor de aquisição seja maior que o valor de mercado, deverá ser feita uma Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado, que será retificadora da conta de Estoques. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 7

8 Exemplo: A Cia. J4M2 Ltda adquiriu, em 31/01/2009, mercadorias no valor de R$ ,00. Suponha que, por ocasião do encerramento do exercício social da Cia. J4M2 Ltda, em 31/12/2009, o valor de mercado mercadorias era de R$ ,00. Desconsidere a incidência de tributos na operação de compra. Efetue os lançamentos necessários. Na aquisição do investimento: Mercadorias (Ativo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) Em 31/12/2009: A provisão deverá ser constituída no valor da diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado. Provisão para Ajustes ao Valor de Mercado = = Despesas com Provisões (Despesas) a Prov. para Ajuste a Valor de Mercado (Ativo Circulante - Retif.) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ou Provisão para Perdas com Créditos Incobráveis ou Provisão para Devedores Duvidosos Corresponde ao valor provisionado ao final de cada exercício social para cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes de não recebimento de direitos da empresa (Ex: Duplicatas a Receber, Clientes). O valor da provisão é obtido a partir da aplicação de um percentual (baseado em estudos realizados tendo por base as perdas ocorridas nos últimos exercícios) sobre os valores dos direitos existentes na época do Balanço Patrimonial. Esta provisão é uma conta retificadora das contas "Clientes" ou "Duplicatas a Receber". Lançamentos: Constituição da Provisão: Despesa com Provisões (Despesa) a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante - Retif.) Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 8

9 ATENÇÃO!!! A "Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa", constituída no ano anterior, pode ter duas destinações: Perda Consumada: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante - Retif.) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) Reversão da Provisão: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante - Retif.) a Reversão de Provisão (Receita) Exemplo: A empresa Kaprisma Ltda, no encerramento do exercício social de 2006, apurou o saldo de Duplicatas a Receber no valor de R$ ,00, constituindo uma Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa a uma taxa de 3%. Ao longo do exercício de 2007, foram consideradas incobráveis Duplicatas a Receber no valor de R$ 1.000,00. Efetue os lançamentos devidos: 1) Constituição da Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (31/12/2006): PCLD = 3% x = Despesas com Provisões (Despesa) a Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (AC-Retificadora) ) Duplicatas a Receber incobráveis ao longo de 2007: Perda consumada Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (AC-Retificadora) a Duplicatas a Receber (AC) ) No encerramento de 2007: Reversão da provisão Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (AC-Retificadora) a Reversão de Provisões (Receita) 500 Contudo, as bancas costumam adotar o método da complementação, ou seja, não fazem a reversão da provisão que não foi utilizada e constituem a provisão para o ano seguinte somente pelo valor da diferença entre o valor da provisão calculada e o saldo atual da provisão. Não entendeu? Nada melhor que um exercício para entender tal explicação. Vejamos. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 9

10 Já caiu em prova! (AFRFB-2009-Esaf) No balanço patrimonial encerrado em 31/12/2007, a empresa Previdente S.A. apresentava a conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo de R$ ,00. Durante o ano de 2008 a empresa baixou créditos incobráveis no valor de R$ 7.000,00 e teve comprovada a experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média de 4%. Em 31/12/2008, data de encerramento do exercício social, a empresa tinha créditos a receber no valor de R$ ,00, dos quais R$ ,00 eram devidos por uma firma que abriu concordata, conseguindo um acordo judicial à base de 68%. Ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 2008, o contador deverá constituir para o balanço um saldo de a) R$ ,00. b) R$ 5.800,00. c) R$ 7.200,00. d) R$ 6.000,00. e) R$ ,00. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) = Baixa de Créditos incobráveis = Lançamento da perda consumada (baixa de créditos incobráveis): Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante - Retificadora) a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) PCLD Média de Perdas = 4% 31/12/2008 ^ Créditos a Receber = Um ponto importante da questão é: R$ ,00 eram devidos por uma firma que abriu concordata (*), conseguindo um acordo judicial à base de 68%. Ou seja, 32% de R$ ,00 (diferença em 100% e 68%) ficarão sem previsão de recebimento. (*) Em 2008, não havia mais concordata e sim recuperação judicial, mas não interfere na resolução da questão. Cálculo da PCLD (geral) = 4% x ( ) = 4% x = Cálculo da PCLD (concordata) = (1-68%) x = 32% x = PCLD (total) = = Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 10

11 Nos últimos anos, as questões da Esaf sobre PCLD sempre adotaram o método da complementação (sem fazer a reversão). Neste caso, teríamos o seguinte saldo da PCLD: PCLD Constituição da PCLD por complementação: PCLD = (calculado) (saldo atual da PCLD) = Lançamento: Despesas com Provisões (Despesa) a PCLD (Ativo Circulante - Retificadora) A questão foi anulada pela banca examinadora, pois não há resposta correta Investimentos Permanentes Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos De acordo com o inciso III do artigo 183 da Lei das S.A., os investimentos em participação no capital social de outras sociedades avaliados pelo custo de aquisição serão deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente. Esta provisão aparece como retificadora da conta "Participações Permanentes", do Ativo Não Circulante - Investimentos. Ou seja, são provisões para perdas prováveis em participações permanentes avaliadas pelo custo de aquisição. Repare que aqui pode gerar certa confusão, pois a lei fala em provisão para perdas prováveis e depois fala que a perda deve ser comprovada como permanente. Afinal, a perda é provável ou permanente? Calma, vou explicar. Para reconhecer a provisão na investidora, a perda deve ser comprovada como permanente na investida. A perda é provável na investidora, pois ela ainda não realizou a perda, ou seja, ainda não alienou sua participação na investida. Vamos ver um exemplo. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 11

12 Exemplo: A Cia. Linotécnica, em outubro de 2005, adquiriu, sem a intenção de venda 5% das ações da Cia. Investida, por R$ ,00, em um investimento que será avaliado pelo custo de aquisição. Em 31/12/2005, o valor de mercado das ações caiu para R$ ,00, pois, em novembro de 2005 houve um incêndio na Cia. Investida, sendo tal perda considerada de difícil recuperação. Deste modo, no encerramento do exercício social de 2005, a Cia. Linotécnica deverá constituir uma Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização de Investimentos, conforme abaixo: Na aquisição do investimento: Participações Societárias (Ativo Não Circulante - Investimentos) a Bancos (Ativo Circulante) Na constituição da provisão: Despesas com Provisões (Despesa) a Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização de Investimentos (ANC-Inv- Retificadora) Repare que a perda é provável, pois a investidora ainda não alienou seu investimento. Se ela alienasse hoje, teria um prejuízo de R$ 5.000,00 (comprou por R$ ,00 e a alienação seria por R$ ,00). Contudo, como ainda não houve a alienação, a perda é provável. Já na investida, a perda é permanente, pois houve um incêndio. Suponha que, em 2006, parte da perda seja recuperada, fazendo com que o valor das ações suba de R$ ,00 para R$ ,00. Nessa situação, a Cia Linotécnica deverá efetuar o seguinte lançamento: Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização de Investimentos (ANC-Inv- Retificadora) a Reversão de Provisões (Receita) Ou seja, a perda provável na investidora foi reduzida para R$ 2.000,00 (R$ ,00 - R$ ,00). Finalmente, de acordo com o inciso IV do artigo 183 da Lei das S.A., os demais investimentos avaliados pelo custo de aquisição também serão deduzidos de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 12

13 6.3. "Provisões" do Passivo Como as provisões são sempre contas de natureza CREDORA, as "provisões" do Passivo (ou "provisões passivas") não são contas retificadoras e sim contas representativas de obrigações, em virtude da apropriação pelo regime de competência, também chamadas de "Provisões para Pagamentos". São exemplos: - Provisão para o Imposto de Renda; - Provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; - Provisão para Décimo-Terceiro Salário; - Provisão para Férias; - Provisão para Contingências. Um exemplo de provisão para contingências seria a constituição de uma provisão para contingências trabalhistas, em virtude de um empregado da empresa ter entrado com um processo contra a empresa exigindo direitos referentes às horas-extras trabalhadas. Se há uma grande chance de a empresa perder a causa e o valor da perda possa ser razoavelmente estimado, deve ser constituída a provisão. Lançamentos: Na constituição da Provisão (Por exemplo: Imposto de Renda): Despesas com Provisão para Imposto de Renda (Despesa) a Provisão para Imposto de Renda (Passivo Circulante) No pagamento: Provisão para Imposto de Renda (Passivo Circulante) a Bancos (Ativo Circulante) Já caiu em prova! (Analista de Atividades do Meio Ambiente-Contador- Ibram-2009-Cespe) Contas R$ provisão para perdas em estoque provisão para crédito de liquidação duvidosa provisão para contingências trabalhistas provisão para contingências ambientais Considerando as informações acima, que constam do balancete de verificação de determinada companhia levantado após o encerramento das contas de resultado, julgue os itens a seguir. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 13

14 1. As contas credoras somam R$ ,00 no total. Lembra do que eu falei? Todas as contas de provisão são de natureza credora. Portanto, apareceu "provisão para..." é de natureza credora. provisão para perdas em estoque (credora) provisão para crédito de liquidação duvidosa (credora) provisão para contingências trabalhistas (credora) provisão para contingências ambientais (credora) Saldo das contas de natureza credora Portanto, o item está correto. 2. As contas classificadas no passivo somam R$ ,00 no total. Provisão para Perdas em Estoques: Ativo Circulante - Retificadora Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: Ativo Circulante - Retificadora Provisão para Contingências Trabalhistas: Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante "Longo Prazo" Provisão para Contingências Ambientais: Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante "Longo Prazo" Portanto, no passivo temos: provisão para contingências trabalhistas (credora) provisão para contingências ambientais (credora) Saldo das contas do passivo Logo, o item está errado. 3. O aumento na conta provisão para perdas em estoque afeta a situação líquida da companhia, e a constituição da provisão para contingências trabalhistas é fato contábil modificativo, pois aumenta o resultado. Vamos analisar o item: I - Aumento da provisão para perdas em estoques O lançamento seria: Despesas com Provisões (Despesas) a Provisão para Perdas em Estoques (Ativo Circulante - Retificadora) Portanto, como afeta o Ativo Circulante (há uma diminuição, tendo em vista que a conta de provisão é sempre de natureza e, quando classificada no Ativo Circulante, é retificadora), afeta a situação líquida da companhia. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 14

15 II - Constituição da provisão para contingências trabalhistas: O lançamento seria: Despesas com Provisões (Despesas) a Provisão para Contingências Trabalhistas (Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante "Longo Prazo") Como há uma despesa na constituição da provisão, há uma redução do patrimônio líquido da empresa, sendo, portanto, um fato modificativo diminutivo (diminui o resultado). Logo, o item está errado. Mais um ponto importante que não podemos confundir na hora da prova! Vejamos: Reservas: São parcelas que compõem o Patrimônio Líquido e podem representar os valores recebidos dos sócios/acionistas ou uma parte dos lucros obtidos pela empresa e não distribuídos. Além disso, não representam aumento do Capital Social. As "Reservas" não transitam pelo resultado do exercício. Provisões: Representam valores que ainda são incertos (estimados). Ou seja, representam expectativas de perdas de ativos ou estimativas de valores a serem desembolsados em um futuro próximo. ATENÇÃO! As obrigações com valores líquidos e certos (determinados) não são consideradas provisões. Exemplo: Aluguel a Pagar, Duplicatas a Pagar, ICMS a Recolher, etc. Diferença entre Reservas e Provisões: Reservas para Contingências (art. 195, da Lei n o 6.404/76): A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado (classificada no Patrimônio Líquido). Provisões para Contingências: se essa possibilidade existe e deve-se a algum fato gerador contábil já ocorrido e, ainda, se o possível desembolso ou perda pode ser razoavelmente mensurado em reais, precisa ser contabilizado dentro do regime de competência, mediante constituição de uma provisão, com uma contrapartida a débito do resultado. Exemplo: Provisão para Contingências Fiscais e Trabalhistas (classificada no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo). Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 15

16 Já caiu em prova! (Fiscal de Rendas-RJ-2007-FGV-Adaptada) A empresa BARRACÃO S/A, dedicada ao comércio de tecidos, apurou em seu balancete de encerramento (31/12/2007) os saldos das contas patrimoniais e de resultado listados no quadro abaixo. Observe que todos os saldos se referem a 31/12/2007, com exceção da conta "lucros acumulados", que se refere a 31/12/2006. Considerando que o estagiário ordenou as contas em ordem crescente dos respectivos saldos, sugere-se organizá-las conforme a estrutura do Balanço Patrimonial para responder às questões de números 104 a 106 que seguem. provisão para redução das mercadorias a valor de mercado provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos vencem em dentro de 12 meses) provisão para créditos de liquidação duvidosa (referente aos vencem após os 12 primeiros meses) despesas antecipadas (prazo: após os 12 primeiros meses) amortização acumulada marcas e patentes empréstimos concedidos (prazo: após os 12 primeiros meses) ações em tesouraria despesas antecipadas (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento dos 12 primeiros meses) provisão para contingências trabalhistas (estimativa de pagamento: primeiros meses) caixa empréstimos concedidos a diretores (transações não-operacionais) reserva para contingências descontos comerciais e abatimentos móveis e utensílios (de uso próprio) receita de equivalência patrimonial depósitos judiciais (expectativa de decisão terminativa: após os meses) terrenos (de uso próprio) deságio relativo a participações societárias vendas canceladas empréstimos obtidos (prazo: após os 12 primeiros meses) duplicatas descont. (títulos que vencem em dentro de 12 meses) impostos a recolher (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) veículos (de uso próprio) aplicações financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) impostos parcelados (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) outras aplic. Financ.(prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) despesa com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro salários a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) impostos parcelados (prazo: após os 12 primeiros meses) aplicações financeiras de imediata realização empréstimos obtidos (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) 746,00 títulos que 1.054,00 títulos que 1.090, , , , , , ,00 em dentro 6.500,00 após os , , , , , , ,00 12 primeiros , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 16

17 reserva legal ,00 despesas financeiras ,00 lucros acumulados (saldo inicial) ,00 duplicatas a receber de clientes (prazo: após os 12 primeiros meses)54.500,00 prédios e construções (de uso próprio) ,00 fornecedores a pagar (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) ,00 bancos conta corrente ,00 estoque de mercadorias ,00 reserva de capital ,00 duplicatas a receber (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) ,00 receita não-operacional ,00 Participações societárias em controladas e coligadas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial ,00 capital social ,00 despesa não-operacional ,00 depreciação acumulada ,00 máquinas e equipamentos (de uso próprio) ,00 despesas de comercialização ,00 despesas administrativas ,00 impostos sobre vendas ,00 custo das mercadorias vendidas ,00 receita bruta ,00 O saldo do Ativo Não Circulante, em 31/12/2007, é: (a) ,00. (b) ,00. (c) ,00. (d) ,00. (e) ,00. Primeiramente, para fins didáticos, vamos classificar todas as contas e levantar o balancete de verificação: ATENÇÃO! Como a conta Lucros Acumulados ainda está com saldo inicial, no balancete de verificação irão constar contas patrimoniais e de resultado (a apuração do resultado do período ainda não foi efetuada). Caso contrário, ou seja, o resultado do período já tivesse sido apurado e transferido para o patrimônio, não haveria contas de resultado (balancete de verificação final). Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 17

18 Conta Provisão para redução das mercadorias a valor de mercado Provisão para créditos de liquidação duvidosa (vencimento dentro de 12 meses) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (vencimento após 12 meses) Despesas Antecipadas (prazo: após 12 meses) Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Prol F. Moraes Junior Saldo Devedor Saldo Característica Credor 746,00 Ativo Circulante - Retificadora 1.054,00 Ativo Circulante - Retificadora 1.090,00 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo - Retificadora 1.790,00 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo Amortização Acumulada 1.800,00 Ativo Não Circulante - Intangível Marcas e Patentes 2.000,00 Ativo Não Circulante - Intangível Empréstimos Concedidos (prazo: após 12 meses) 4.500,00 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo Ações em Tesouraria 5.000,00 Patrimônio Líquido - Retificadora Despesas Antecipadas (prazo: dentro dos 5.000,00 Ativo Circulante 12 primeiros meses) Provisão para Contingências 6.500,00 Passivo Circulante Trabalhistas (estimativa de pagto: dentro dos 12 primeiros meses) Provisão para Contingências 8.000,00 Passivo Não Circulante - Trabalhistas (estimativa de pagto: Longo Prazo após os 12 primeiros meses) Caixa ,00 Ativo Circulante Empréstimos Concedidos a Diretores ,00 Ativo Não Circulante - (transações não-operacionais) Realizável a Longo Prazo Reserva para Contingências ,00 Patrimônio Líquido Descontos Comerciais e Abatimentos ,00 Redução da Receita Bruta - Despesa Móveis e Utensílios (de uso próprio) ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Receita de Equivalência Patrimonial ,00 Receita Depósitos Judiciais (expectativa de decisão terminativa: após 12 primeiros meses) ,00 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo Terrenos (de uso próprio) ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Deságio Relativo a Participações Societárias ,00 Ativo Não Circulante - Investimentos - Retificadora Vendas Canceladas ,00 Redução da Receita Bruta - Despesa Empréstimos Obtidos (prazo: após os ,00 Passivo Não Circulante - primeiros meses) Longo Prazo Duplicatas Descontadas (títulos que vencem em dentro de 12 meses) Impostos a Recolher (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) ,00 Ativo Circulante - Retificadora ,00 Passivo Circulante Veículos (de uso próprio) ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Aplicações Financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) Impostos Parcelados (prazo: em dentro dos 12 primeiros meses) ,00 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo ,00 Passivo Circulante Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 18

19 Outras Aplicações Financeiras (prazo: em ,00 Ativo Circulante dentro dos 12 primeiros meses) Despesas com imposto de renda e ,00 Despesa contribuição social sobre o lucro Salários a Pagar (prazo: em dentro dos ,00 Passivo Circulante primeiros meses) Impostos Parcelados (prazo: após os ,00 Passivo Não Circulante - primeiros) Longo Prazo Aplicações Financeiras de Imediata ,00 Ativo Circulante Realização Empréstimos Obtidos (prazo: em dentro ,00 Passivo Circulante dos 12 primeiros meses) Reserva Legal ,00 Patrimônio Líquido Despesas Financeiras ,00 Despesa Lucros Acumulados (saldo inicial) ,00 Patrimônio Líquido Duplicatas a Receber de Clientes (prazo: ,00 Ativo Não Circulante - após os 12 primeiros meses) Realizável a Longo Prazo Prédios e Construções (de uso próprio) ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Fornecedores a Pagar (prazo: em dentro ,00 Passivo Circulante dos 12 primeiros meses) Bancos Conta Corrente ,00 Ativo Circulante Estoque de Mercadorias ,00 Ativo Circulante Reserva de Capital ,00 Patrimônio Líquido Duplicatas a Receber (prazo: em dentro ,00 Ativo Circulante dos 12 primeiros meses) Receita Não-Operacional ,00 Receita Participações Societárias em Controladas e Coligadas Avaliadas pelo MEP Capital Social ,00 Ativo Não Circulante - Investimentos ,00 Patrimônio Líquido Despesa Não-Operacional ,00 Despesa Depreciação Acumulada ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado - Retificadora Máquinas e Equipamentos (de uso próprio) ,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Despesas de Comercialização ,00 Despesa Despesas Administrativas ,00 Despesa Impostos sobre Vendas ,00 Redutor da Receita Bruta - Despesa Custo das Mercadorias Vendidas ,00 Despesa Receita Bruta ,00 Receita Total , ,00 Agora, antes de resolver a questão, gostaria de chamar a sua atenção para as seguintes contas (para que você não erre na hora da prova): Provisões: são sempre contas de natureza CREDORA, sendo, portanto, retificadoras do Ativo e obrigações no Passivo. Depósitos Judiciais: direito constituído mediante o depósito, em virtude de uma ação judicial, sendo, portanto, uma conta do Ativo. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 19

20 Vamos à resolução da questão: Conta Saldo Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Duplicatas a Receber de Clientes (prazo: após os 12 primeiros meses) ,00 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (vencimento após 12 meses) (1.090,00) Despesas Antecipadas (prazo: após 12 meses) 1.790,00 Empréstimos Concedidos (prazo: após 12 meses) 4.500,00 Empréstimos Concedidos a Diretores (transações não-operacionais) ,00 Depósitos Judiciais (expectativa de decisão terminativa: após 12 primeiros ,00 meses) Aplicações Financeiras (prazo: após os 12 primeiros meses) ,00 Investimentos Participações Societárias em Controladas e Coligadas Avaliadas pelo MEP ,00 Deságio Relativo a Participações Societárias (20.300,00) Imobilizado Veículos (de uso próprio) ,00 Prédios e Construções (de uso próprio) ,00 Móveis e Utensílios (de uso próprio) ,00 Terrenos (de uso próprio) ,00 Máquinas e Equipamentos (de uso próprio) ,00 Depreciação Acumulada ( ,00) Intangível Marcas e Patentes 2.000,00 Amortização Acumulada (1.800,00) Ativo Não Circulante ,00 A alternativa "c" é a correta Passivo Contingente Passivo contingente é: - uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou - uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: - não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou - o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Ou seja, os passivos contingentes ou contingências passivas são caracterizados como possíveis para não prováveis saídas de recursos (a probabilidade maior é que não ocorra a saída de recursos). Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 20

21 Passivos contingentes não são reconhecidos como passivo porque são: - obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos; ou - obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação). Portanto, passivos contingentes não são reconhecidos, bastando a sua divulgação em notas explicativas. Atenção! Provisões são contabilizadas, passivos contingentes não. Memorize para a prova: Probabilidade de ocorrência do desembolso Tratamento contábil Obrigação presente Mensurável por meio de Uma provisão é provável estimativa confiável reconhecida e é divulgado em notas explicativas Não mensurável por Divulgação em notas inexistência de explicativas (passivo estimativa confiável contingente) Possível (mais provável que não tenha saída de Divulgação em notas recursos do que sim) explicativas (passivo contingente) Remota Não divulga em notas explicativas Já caiu em prova! (Analista de Controle Interno-Cargo 10-Ministério Público da União-2010-Cespe) Na hipótese de ocorrência de um desembolso, cujo valor não for mensurável, a obrigação é classificada como provável e deve ser reconhecida e registrada no balanço patrimonial. O valor do desembolso deve ser mensurável por meio de estimativa confiável para que a provisão do passivo (obrigação) seja reconhecida no Balanço. No caso do item, temos um passivo contingente. O item está errado. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 21

22 6.5. Ativo Contingente Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Exemplo: Reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. O ativo contingente é divulgado quando for provável a entrada de benefícios econômicos. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo contingente. Memorize para a prova: Probabilidade de Ocorrência de Entrada de Recursos Praticamente certa Tratamento Contábil O ativo não é contingente, um ativo é reconhecido. Provável, mas não praticamente certa Nenhum ativo é reconhecido, mas existe a divulgação em notas explicativas (ativo contingente). Não é provável Nenhum ativo é reconhecido e não divulga em notas explicativas. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 22

23 7. Depreciação, Amortização e Exaustão 7.1. Critérios de Avaliação e Baixas das contas do Ativo - Imobilizado e Intangível. De acordo com o inciso V e VI do artigo 183 da Lei das S.A., - os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; e - os direitos classificados no intangível serão avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização Depreciação De acordo com a Resolução CFC n o 1.177/09, que aprovou a NBC T Ativo Imobilizado, a depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Ou seja, a depreciação consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo durável utilizados nas atividades da empresa. Estes bens serão depreciados ao longo de sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesa ao longo dos anos de sua utilização. Lançamento: Despesas ou Encargos de Depreciação (Despesa) a Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante - Imobilizado - Retificadora) - Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência; - Alcança bens materiais (tangíveis) classificados no Ativo Não Circulante Imobilizado e bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do Ativo Não Circulante, como no caso de imóvel alugado por uma empresa cuja atividade é o aluguel de imóveis. Para empresas que não possuem como atividade o aluguel de imóveis, o imóvel alugado será classificado no imobilizado; - O bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instalado, colocado em serviço ou esteja em condições de produzir, independentemente do dia do mês, ou seja, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o dia; Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 23

24 Exemplo: A empresa J4M2 adquiriu um veículo para ser utilizado na entrega de mercadorias, no dia 20/01/2010. O veículo começou a operar no dia 30/01/2010. Portanto, deve ser considerado integralmente o mês de janeiro para o cálculo da depreciação, apesar de o veículo só ter operado efetivamente em dois dias de janeiro (30 e 31). - Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem (Depreciação Linear, por Quotas Constantes ou em Linha Reta); - As taxas anuais de depreciação normalmente admitidas pela Legislação Fiscal para uso normal de bens em turno de oito horas diárias são: Vida Útil Taxa Anual de Edifícios 25 anos 4% Máquinas e Equipamentos 10 anos 10% Instalações 10 anos 10% Móveis e Utensílios 10 anos 10% Veículos 5 anos 20% Bens de Informática 5 anos 20% Exemplos (considerando que os bens são utilizados por um período normal de 8 horas diárias): Veículos: Vida Útil = 5 anos ^ Taxa de Depreciação = 1/5 anos = 20% ao ano Imóveis: Vida Útil = 25 anos ^ Taxa de Depreciação = 1/25 anos = 4% ao ano Máquinas e Equipamentos = 10 anos ^ Taxa de Depreciação = 1/10 anos = 10% ao ano - Vedações à depreciação de acordo com a Legislação do Imposto de Renda: I - Terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construções; II - Bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidades e obras de arte; III - Bens para os quais sejam registradas cotas de amortização ou exaustão; e IV - Bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente relacionados à produção ou comercialização de bens e serviços e bens imóveis não alugados. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 24

25 - Edificações: o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial. - Valor Residual: valor provável da realização do bem após ser totalmente depreciado. Caso o valor residual seja diferente de ZERO, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Este resultado é que servirá de base de cálculo para a taxa de depreciação. - Valor Contábil do Bem: corresponde à diferença entre o custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada. Valor Contábil = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada Nota: Projetos florestais destinados à exploração de seus frutos também são passíveis de depreciação. Exemplo: Pomares - depreciação inicia a partir do momento em que se encontram em condições de produzir (colheita) Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta Corresponde ao método de depreciação onde a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depreciação, por este método, de duas formas: - Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciado; ou - Divide-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil. Depreciação Acumulada = Taxa de Depreciação x Período x Base de Cálculo Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil do Bem Período = período em que o bem foi utilizado até a data do cálculo da depreciação acumulada Base de Cálculo da Depreciação (ou Valor Depreciável): Custo de Aquisição do Bem (+) Gastos com instalação (+) Acréscimos Posteriores (-) Valor Residual Base de Cálculo da Depreciação ou Valor Depreciável Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 25

26 Atenção! Não confunda depreciação acumulada com despesas com depreciação: - A depreciação acumulada é uma conta patrimonial que mostra toda a depreciação do bem desde o início de sua vida útil. - A despesa com depreciação é uma conta de resultado, ou seja, demonstra a depreciação de determinado período. Já caiu em prova! (AFRFB-2009-Esaf) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ ,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ ,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$ ,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valo r de R$ ,00. Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. 31/03/2008: Bens Depreciáveis I = R$ ,00 em 31/03/2008 Depreciação Acumulada = R$ ,00 Taxa de Depreciação = 10% ao ano 31/12/2008: Bens Depreciáveis (Total) = R$ ,00 (aquisição, 01/04, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ ,00). Bens Depreciáveis 2 = R$ ,00 Taxa de Depreciação = 1/5 ano = 20% ao ano I - Cálculo da Depreciação Acumulada em 31/12/2008: I.1 - Bens Depreciáveis 1: Taxa de Depreciação = 10% ao ano Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada já está calculada) Base de Cálculo da Depreciação = (não há valor residual) Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 26

27 Depreciação Acumulada (Bens 1) = Depreciação Acumulada (até 31/03) + Taxa x Período x Base de Cálculo (de 31/03 a 31/12) Depreciação Acumulada (Bens 1) = % x 0,75 x Depreciação Acumulada (Bens 1) = = I.2 - Bens Depreciáveis 2: Taxa de Depreciação = 20% ao ano Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada já está calculada) Base de Cálculo da Depreciação = (não há valor residual) Depreciação Acumulada (Bens 2) = Taxa x Período x Base de Cálculo Depreciação Acumulada (Bens 2) = 20% x 0,75 x Depreciação Acumulada (Bens 2) = Depreciação Acumulada Total = = A alternativa "b" é a correta Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole Por este método a depreciação é calculada da seguinte maneira: Método de Cole Decrescente: I - Soma-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do bem; II - Multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo denominador é a soma calculada acima (subitem 1), e o numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem (n), para o segundo ano é "n-1", para o terceiro ano é "n-2". Utiliza-se esta metodologia até o último ano de vida útil, quando o numerador será igual a 1. Exemplo: Depreciação de um veículo adquirido por R$ ,00, sem valor residual (Suponha uma vida útil de 4 anos). Soma dos Dígitos = = 10 Primeiro Ano Depreciação = (4/10) x = ; Segundo Ano Depreciação = (3/10) x = 9.000; Terceiro Ano Depreciação = (2/10) x = 6.000; e Quarto Ano Depreciação = (1/10) x = Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 27

28 Método de Cole Crescente: I - Soma-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do bem; II - Multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração cujo denominador é a soma calculada acima (subitem 1), e o numerador, para o primeiro ano é "1", para o segundo ano é "2", para o terceiro ano é "3". Utiliza-se esta metodologia até o último ano de vida útil, quando o numerador será igual a via útil. Exemplo: Depreciação de um veículo adquirido por R$ ,00, sem valor residual (Suponha uma vida útil de 4 anos). Soma dos Dígitos = = 10 Primeiro Ano ^ Depreciação = (1/10) x = 3.000; Segundo Ano ^ Depreciação = (2/10) x = 6.000; Terceiro Ano ^ Depreciação = (3/10) x = 9.000; e Quarto Ano ^ Depreciação = (4/10) x = Nota: Para a resolução das questões de prova, adotaremos o seguinte critério: 1 - Questão não menciona o método de depreciação utilizado: utilizar Método Linear. 2 - Questão menciona que o método é linear: utilizar Método Linear (tudo bem, sei que é óbvio! Risos). 3 - Questão menciona que é o método de Cole, mas não especifica se é crescente ou decrescente: utilizar Método de Cole Descrescente. 4 - Questão menciona que é o método de Cole, é especifica se é crescente ou decrescente: utilizar Método de Cole Crescente/Decrescente, conforme especificado na questão. Prof. José Jayme Moraes Junior com. br 28

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