Eng. Mec., Ft., M. Sc., Ph. D. DTM. B. de M. Purquerio, Eng. Mec., Ft., MSc., PhD. São Carlos SP.

Transcrição

1 B. de M. Purquerio Eng. Mec., Ft., M. Sc., Ph. D. DTM

2 IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO 2000 Fonte: BMP LTC SEM EESC USP

3 Familiarização com Desenhos e Projetos de Máquinas Exemplo 01 (1995) Fonte: BMP LTC SEM EESC USP

4 Familiarização com Desenhos e Projetos de Máquinas Exemplo 02 (1994) Fonte: BMP LTC SEM EESC USP

5 Familiarização com Desenhos e Projetos de Máquinas Exemplo 07 (2005) Fonte: BMP LTC SEM EESC USP

6 Familiarização com Desenhos e Projetos de Máquinas Anel Oito Articulado 2016 Exemplo 10 (2016) Fonte: BMP LTC SEM EESC USP

7 DEFINIÇÃO O Desenho Técnico Mecânico - DTM é a linguagem técnica e gráfica empregada para expressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância, montagem, materiais e demais características de peças e produtos. É a única linguagem gráfica formal para representação de produtos de Engenharia. Como linguagem técnica deve obedecer a regras e normas internacionais e regionais. Para isto utiliza-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e representações.

8 O DTM pode ser entendido como uma ferramenta de criação e como um processo de transferência de informação. Através dele registram-se ideias, propostas de projetos e planos que podem ser transferidos e compartilhados por outras pessoas. No sistema CAD, o DTM pode ser impresso em diversas vistas, em um ambiente específico, em movimento e também serve de interface para o CAE e o CAM.

9 Desenho projetivo. TIPOS DE DESENHOS Desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. Desenho não projetivo. Na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc.

10 DESENHO PROJETIVO São desenhos resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um único plano, com a finalidade de permitir a percepção da forma global de um objeto. Perspectiva.

11 Desenho projetivo São desenhos resultantes de projeções cilíndricas ortogonais de modo a representar com exatidão a forma do objeto com seus detalhes. Vistas ortográficas.

12 Grau de Elaboração Esboços: desenhos elaborados à mão livre. LÁPIS E PAPEL! Croqui: desenhos a mão livre, sem escala, porém de acordo com normalização nas representações. Desenhos preliminares ou anteprojetos: desenhos correspondentes ao estágio intermediário dos estudos (já utilizando computadores). Desenhos definitivos: desenhos completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.

13 Normas ISO Iniciativas de normalização da forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa linguagem gráfica normalizada. A Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardization ISO realizou a primeira normalização internacional visando a utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de Desenho Técnico. HOELSCHER, SPRINGER E DOBROVOLNY (1978).

14 NORMAS da ABNT ABNT NBR ISO (08/2005). Documentação técnica de produto Vocabulário. Define os termos relativos ao método de projeção empregados em desenho técnico. NBR10067 (05/1995). Princípios gerais de representação em desenho técnico (05/1995). Diedros Vistas Representações Corte

15 NBR (10/1987). Folha de desenho, Leiaute e dimensões. Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas aplicadas a todos os desenhos técnicos. Os Formatos da Série A seguem as seguintes dimensões em milímetros [mm]. FORMATO DIMENSÕES MARGEM COMPRIMENTO DA LEGENDA ESQUERDA OUTRAS OU MARGEM DE ARQUIVO ESPESSURA LINHAS DAS MARGENS A0 841 x ,4 A1 594 x ,0 A2 420 x ,7 A3 297 x ,5 A4 210 x ,5

16 X / 4 X / 4 X / 2 X = 841 NBR (10/1987). Formato das Folhas Os formatos da série A têm como base o formato A0, cujas dimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal (841x 2 =1189), e que corresponde a um retângulo de área igual a 1 m 2. A2 A1 A3 A4 A4 Y / 2 Y / 4 Y / 4 Y = 1189

17 LEGENDAS NBR (10/1987). A legenda é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, título, executor, etc.). Sempre estará situada no canto inferior direito da folha. 7 A3 A LEGENDA LEGENDA

18 NBR Aplicação de linhas em desenhos, Tipos de linhas, Larguras das linhas (03/1984). Em DTM, cada linha tem um significado próprio. Utilizam-se apenas 2 espessuras de linhas: larga e estreita. A relação entre elas não deve ser inferior a 2. O LÁPIS MACIOS MÉDIOS DUROS Os lápis médios B - HB F - são os fáceis de usar em desenho técnico à ML. A seleção depende de cada usuário.

19 Linha LINHAS Denominação Aplicação Geral A B C Contínua larga Contínua estreita Contínua estreita (mão livre) A1 contornos visíveis. B1 linhas de interseção imaginárias. B2 linhas de cota. B3 linhas auxiliares. B4 linhas de chamadas. B5 hachuras. B6 contornos de seções rebatidas na própria vista. C1 limites de vistas ou cortes parciais. F Tracejada estreita E1 (F1) contornos não visíveis.

20 LINHAS

21 CALIGRAFIA TÉCNICA forma da escrita vertical

22 CALIGRAFIA TÉCNICA forma da escrita inclinada

23

24

25 NUNCA usar a escala como régua. NUNCA trabalhar com lápis de ponta gasta. NUNCA aparar o lápis sobre a prancheta. NUNCA traçar uma linha à lápis, voltando para trás. NUNCA começar o trabalho antes de limpar a mesa e os instrumentos. NUNCA deixar os instrumentos sem limpar. NUNCA dobrar o papel de um original ou cópia sem seguir as normas.