AVALIAÇÃO. A Avaliação que Temos e a Avaliação que Queremos: Bruxa Má ou Fada Madrinha?
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1 AVALIAÇÃO A Avaliação que Temos e a Avaliação que Queremos: Bruxa Má ou Fada Madrinha? Profa Drª Sueli Thomaz
2 Se a pedagogia tradicional for aquela que dá a direção à prática pedagógica, os exames, através das provas, fazem muito sentido. Aliás, elas serão verdadeiramente compatíveis com a pedagogia adotada. Elas forçarão os educandos a se enquadrarem nos modelos previamente concebidos como os únicos certos. Não haverá diálogo nem aprendizagem da vida, de forma viva. Cipriano Luckesi
3 DE QUAL FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO ESTAMOS PARTINDO? PEDAGOGIA Tradicional Construtiva emancipatória (Piaget, Paulo Freire) Dialética as emergentes do pensamento Marxista Integral as holísticas PRÁTICAS Examinativa Construtiva As práticas Avaliativas são Construtivas. As práticas Examinativas são Estáticas.
4 A prática se coaduna com a filosofia emancipatória? Se a resposta for afirmativa os exames não fazem sentido.
5 O que queremos? Avaliar ou examinar?
6 O que não podemos? Pautar o ato de avaliar pelo instrumento de avaliação; Confundir conceitos e notas com avaliação; Confundir exames e avaliação com os instrumentos de exame e avaliação; e Esquecer que um teste nada mais é do que um instrumento de coleta de dados para exame ou avaliação.
7 Para quê Avaliar: Para simplesmente examinar ou para avaliar?
8 Se for para avaliar: Deverá exercer a prática subsidiária da construção de resultados satisfatórios; Servirá para diagnosticar a realidade para tomada de decisões e incluir.
9 Se for para examinar: Terá uso exclusivamente classificatório e seletivo. O instrumento não importa, e sim a filosofia com a qual esse instrumento é utilizado.
10 Como afirma Luckesi: A avaliação é a prática subsidiária da construção de resultados satisfatórios; notas e/ou conceitos são modos sintéticos de registrar a qualidade desses resultados. Ainda que historicamente esses elementos estejam em confusão na mente de educadores e educandos, assim como de administradores educacionais, importa começarmos a distingui-los.
11 Qual a tarefa do educador? Compreender e tomar posse dos novos conhecimentos e habilidades; Exercitar esses conhecimentos e habilidades; Orientar sua aplicação, que se expressa como uma forma ativa de aprender; Recriar conhecimentos e habilidades; Aprender a responder a novos desafios (criar novas soluções). Luckesi.
12 O que busca o Educador Avaliador e o Educador Gestor? Educador como avaliador usa recursos metodológicos adequados para revelar a qualidade da realidade; Educador como gestor busca tomar decisões para que os seus alunos aprendam. Porque só se ensina quando o outro aprende.
13 O que busca o Educador Avaliador e o Educador Gestor? Ensinar é ter certeza da aprendizagem do outro. Aprender significa adquirir Conhecimentos, Habilidades e Atitudes CHA.
14 O que Queremos? A fada Madrinha ou a Bruxa Má dentro das nossas salas de aula? A educação emancipatória ou reprodutivista? Transmitir apenas a nossa caixa de ferramenta que é o saber, ou queremos a formação do homem total?
15 Como avaliar para uma Educação Emancipatória? Seguindo as orientações da UNESCO, através dos quatro pilares da Educação: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos; e aprender a ser.
16 Como avaliar para uma Educação Emancipatória? Para isso, o professor deve estar preparado para, também, ensinar nessa dimensão considerando a qualidade, o nível de aprendizagem dos alunos, como foco na Avaliação por Competências total
17 É possível avaliar por Competências? Sim! Desde que ultrapassemos os limites do ensino pela memorização, a simples transmissão do saber acumulado e optemos por uma pedagogia emancipatória.
18 Mas o que são Competências? Segundo Behar, PA (2013, p.23) as competências são conjuntos de elementos compostos pelos conhecimentos, habilidades e pelas atitudes, sintetizadas na sigla CHA..
19 O CHA é mobilizado pela criatividade e pela afetividade, tendo por base as condições biofisiológicas do individuo. Não há espaço para a memorização, mas atividades interdisciplinares que coloquem os alunos diante de situações- problema, mobilizando os recursos que dispõem.
20 Isso requer, entre outras atividades, o diálogo, as perguntas, as pesquisas, o trabalho coletivo, o planejamento, sempre numa atitude construtivista, emancipatória. As competências não se ensinam, são criadas situações que estimulem a sua criação. E preciso desafiar os alunos para resolverem problemas, tomarem decisões sempre coletivamente.
21 No ir e vir da nossa conversa, precisamos deixar claro que os objetivos instrucionais, a memorização, as práticas repetidoras que tanto usamos, darão lugar a cooperação e a construção coletiva.
22 Ensinar por CHA exige avaliar por CHA? Sim! A lógica da avaliação acompanha a lógica do processo ensino-aprendizagem. Se optarmos por mera transmissão de informação, temos que medir a quantidade de informação que foi retida, memorizada e para isso a avaliação por objetivos foi o modo mais coerente e utilizado através de verbos operacionais, com padrão mínimo de rendimento e condutas observadas.
23 os instrumentos de avaliação não sejam massacrantes, mas estimuladores de busca dos comportamentos, habilidades e atitudes dos alunos; a avaliação seja prazerosa e não estimule o medo; tudo, a todo momento, seja um meio de avaliar; a avaliação não seja um mero treinamento para outras avaliações;
24 Avaliar por CHA requer que: Os testes não tenha um fim em si mesmo; se avalie para saber o que o aluno aprendeu e o que não aprendeu; todas as atitudes, ética e comportamentos sejam observados e que façam parte do processo de avaliação; a iniciativa, o convívio com outro sejam parte do processo educativo;
25 diagnosticar o que o aluno não aprendeu, para retornar o processo até que o aluno aprenda; ensine a pensar, a criticar, a criar, a fazer e a viver o estado de estudante; e use as ferramentas do cotidiano do aluno: a internet, os jogos eletrônicos, os livros digitais, a música, a dança, a poesia, o humor, a alegria, os esportes e os colegas e professores para construção e reconstrução de conhecimentos, habilidades e atitudes.
26 O professor seja gestor e avaliador. Quem decide é sempre o gestor. O professor é o gestor na sua sala de aula. Não é a avaliação que decide aprovar ou reprovar, quem faz isso é o gestor ( Luckesi). A Avaliação não seja a Bruxa Má escolares-, os exames mas seja a Fada Madrinha - busca do sucesso. a que auxilia para a
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28 Reflita: Que planejador educacional você é/será?
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