CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
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- Angélica Amado Canário
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1 Cód AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MEALHADA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Ano lectivo CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS A avaliação das crianças e dos alunos (de diagnóstico, formativa e sumativa interna no final de cada período lectivo), deve incidir ao nível das competências gerais da educação pré-escolar, do ensino básico e do nível secundário de educação (transversais a todas as disciplinas e áreas). A avaliação deve: ter uma dimensão de diagnóstico, formativa e sumativa; englobar sempre um processo de formação global e integral da criança/aluno; ter em conta o nível etário e as características individuais; ter em conta os progressos verificados; recorrer a situações e instrumentos diversificados; permitir o reajustamento das metodologias e/ou dos projectos curriculares de grupo e de turma de acordo com as necessidades educativas das crianças e dos alunos. 1. NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1.1. Quadro de referência da avaliação A avaliação deve incidir sobre as aquisições e domínios em todas as áreas do currículo: A. Área da Formação Pessoal e Social; B. Área da Expressão e Comunicação (Domínios da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, da Matemática, da Expressão Plástica, da Expressão Musical, da Expressão Motora e da Expressão Dramática); C. Área do Conhecimento do Mundo (natural e social) A avaliação na Educação Pré-escolar tem como objectivos: a) identificar as competências prévias da criança; b) apoiar o percurso educativo de cada criança, no sentido de a desenvolver global e integralmente; c) ter em conta as necessidades e interesses de cada criança individualmente e do grupo; d) adequar metodologias, recursos e estratégias Notações a utilizar: Competência Adquirida CA; Competência em Curso CC; Competência Não Adquirida CNA Elementos e Instrumentos de avaliação: a) registos de informação relevante; b) análise de trabalhos das crianças e do processo de realização; c) autoavaliação das crianças; d) registos e grelhas de observação; e) registo da avaliação global. AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 1/6
2 2. NO ENSINO BÁSICO E NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO 2.1. Quadro de referência da avaliação Considerando as finalidades da Educação, entende-se que a avaliação dos alunos deve ser orientada em torno de três grandes áreas, as quais concorrem conjuntamente para o desenvolvimento autónomo do aluno: A. Atitudes e Comportamento ; B. Participação e Empenho; C. Domínio Cognitivo e Técnico (competências e conhecimentos). A. Nas Atitudes e Comportamento serão considerados os seguintes parâmetros: a) respeito e cumprimento de ordens e orientações do professor; b) intervenções oportunas e só quando autorizadas pelo professor; c) respeito e cooperação com os colegas; d) comportamento adequado ao espaço sala de aula e outros; e) atenção e concentração; f) realização dos trabalhos de casa; g) organização e apresentação do material necessário à aula; h) pontualidade e assiduidade ( sistematicamente ). B. Na Participação e Empenho serão considerados, NAS AULAS, os seguintes parâmetros: a) realização as actividades de sala de aula e/ou trabalhos de casa (organização, empenho e qualidade); b) conhecimento dos conteúdos anteriormente leccionados (estudo regular); c) exposição de dúvidas, pedidos de esclarecimentos e/ou apoio; d) participação esclarecida e correcta (qualidade da intervenção); e) uso de linguagem específica da disciplina. C. Na avaliação no Domínio Cognitivo e Técnico (competências e conhecimentos) deverão ser considerados os seguintes parâmetros: a) aquisição e aplicação dos conhecimentos específicos de cada área/disciplina, de acordo b) com os indicadores definidos por cada disciplina/grupo/departamento; c) domínio da Língua Portuguesa (correcção, clareza, coerência) avaliado aquando das intervenções orais e nos trabalhos/testes escritos, pelo que a classificação atribuída a esses elementos deverá já reflectir a avaliação deste item; d) capacidade de mobilizar e articular diferentes saberes e conhecimentos (técnicos, científicos, culturais, linguísticos); e) capacidade de pesquisa, selecção, tratamento e de utilização de diversas fontes de informação; f) autonomia e criatividade na realização das aprendizagens. AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 2/6
3 2.2. Ponderação das áreas do saber na avaliação de final do período Domínio Cognitivo e Técnico (competências e conhecimentos) ENSINO BÁSICO REGULAR (1º, 2º e 3º Ciclos) CEF, PCA 70% a 80% 60% a 70% Participação e empenho 10% a 20% 10% a 20% Atitudes e comportamento 10% a 15% 20% a 30% Domínio Cognitivo e Técnico (competências e conhecimentos) NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO Cursos científico-humanísticos 10º, 11ºe 12ºanos disciplinas não sujeitas a exame nacional 80% a 85% 85% a 90% Participação e empenho 10% 5% a 10% Atitudes e comportamento 5 a 10% 5% 11º e 12º anos disciplinas sujeitas a exame nacional Domínio Cognitivo e Técnico (competências e conhecimentos) Participação e empenho Atitudes e comportamento NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO Cursos profissionais Ver critérios específicos de curso NOTA: nas situações em que se justifique a aplicação de factores de ponderação divergentes dos acima transcritos, estes devem ser submetidos à aprovação do Conselho Pedagógico. EDUCAÇÃO ESPECIAL Considerações sobre a avaliação dos alunos abrangidos pelo Regime Educativo Especial (Decretolei nº 3/2008, de 7 de Janeiro): A avaliação dos alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial efectua-se de acordo com o estabelecido para todos os discentes no Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 Janeiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Despachos Normativos nº18/2006, de 14 Março, nº5/2007, de 10 Janeiro, e nº6/2010, de 19 de Fevereiro; Os alunos com Currículos Específicos Individuais (CEI) não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo Programa Educativo Individual (PEI). (cfr. Artº. 20º, ponto 2, do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 Janeiro). AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 3/6
4 2.3. Ponderação das classificações por período Na definição da classificação final de cada período entram as três áreas definidas em 2.1. As classificações do 2º e 3º períodos devem reflectir a progressão das aprendizagens dos alunos e as competências desenvolvidas, apresentando as seguintes ponderações: 1º período 2º período 3º período Avaliação global do 1º período Classificação ponderada = 1 X avaliação global do 1º período + 2 X avaliação global do 2º período 3 Classificação ponderada = 1 X avaliação global do 1º período + 2 X avaliação global do 2º período + 2 X avaliação global do 3º período 5 NOTA 1. Por avaliação global entende-se a média dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados, ponderados os pesos definidos pelo departamento/grupo/disciplina para esses instrumentos e para as três áreas do saber que são objecto de avaliação. NOTA 2. O resultado obtido nos cálculos constitui um valor de referência para a classificação a atribuir, reflectindo a evolução do aluno ao longo do ano lectivo. No entanto, a proposta de classificação apresentada pelo professor ao Conselho de Turma poderá, em casos devidamente justificados e que revelem uma evolução significativa e contínua do aluno ao longo do ano, ter uma valorização positiva. NOTA 3. Nas situações em que, por força de normativos legais, os factores de ponderação não possam ser aplicados, estes deverão ser submetidos à aprovação do Conselho Pedagógico NOTAÇÕES A UTILIZAR No 1º Ciclo do Ensino Básico A classificação nos instrumentos de avaliação será expressa em termos qualitativos, segundo a seguinte terminologia e escala: 1º Ciclo do Ensino Básico Muito Bom 90 a 100% Bom 70 a 89 % Suficiente 50 a 69% Insuficiente 0 a 49% Nos 2º e 3º Ciclos e Nível Secundário de Educação A classificação nos instrumentos de avaliação será expressa em termos qualitativos e quantitativos, segundo a seguinte terminologia e escala: Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) Nível Secundário de Educação Muito Bom 90 a 100% 18 a 20 valores Bom 70 a 89 % 14 a 17 valores Suficiente 50 a 69% 10 a 13 valores Insuficiente 20 a 49% 5 a 9 valores Muito Fraco 0 a 19 % 0 a 4 valores AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 4/6
5 2.5. TRANSIÇÃO/RETENÇÃO (ENSINO REGULAR) 1. No 1º ano de escolaridade. De acordo com os normativos legais em vigor. 2. Nos 2º, 3º e 4º anos de escolaridade. Os alunos progridem ao ano seguinte se desenvolverem as competências essenciais de transição nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática definidas para o seu ano. 3. Nos 5º, 7º e 8º anos de escolaridade. a) A retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da escola. b) A decisão de progressão de um aluno para o ano de escolaridade seguinte é considerada uma decisão pedagógica que deverá ser tomada pelo Conselho de Turma, considerando que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. c) Transição. Transitam os alunos que apresentem até três níveis inferiores a três, desde que estes não incluam, cumulativamente, Língua Portuguesa e Matemática. d) Retenção. Ficam retidos os alunos que apresentem uma das seguintes situações: i. três níveis inferiores a três e, cumulativamente, menção de Não satisfaz na Área de Projecto; ii. três níveis inferiores a três, desde que estes incluam, cumulativamente, as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; iii. mais de três níveis inferiores a três. 4. Nos 6º, 9º, 10º, 11º e 12º anos de escolaridade. De acordo com os normativos legais em vigor NORMAS GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES E/OU TRABALHOS DE AVALIAÇÃO a) As actividades e instrumentos de avaliação devem estar em sintonia com a tipologia de exercícios e as competências que prevaleceram nas aulas, devendo, pois, reflectir a prática pedagógica adoptada. b) A calendarização dos testes deverá ser feita por período lectivo, devendo as datas ser registadas no Livro de Ponto; da calendarização será dado conhecimento aos Encarregados de Educação. c) Salvo em situações devidamente justificadas, os alunos não devem realizar mais do que um teste de avaliação no mesmo dia e não mais de três por semana. d) Antes da realização dos testes, os alunos devem ser informados da respectiva estrutura, bem como dos conteúdos e competências que serão objecto de avaliação. e) Nos enunciados dos testes será indicada a cotação de cada questão, excepto no 1º Ciclo. f) Salvo em situações devidamente justificadas, os testes corrigidos devem ser entregues aos alunos na aula, no período lectivo a que se reportam e sempre antes da realização de novo teste. g) O professor deverá apresentar/elaborar, em aula e de preferência por escrito, uma proposta de correcção do teste ou, pelo menos, indicar cenários de resposta. AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 5/6
6 h) Os testes de avaliação são realizados em folha própria a adquirir na papelaria da Escola, salvo quando o professor der outro tipo de indicação. i) Os testes, assim como os respectivos enunciados e correcções, devem estar devidamente arquivados pelo aluno; no 1º Ciclo, os mesmos serão arquivados no processo individual do aluno. j) Os testes e/ou trabalhos em que, comprovadamente, houve uma atitude fraudulenta de aluno (s) (cópia, plágio, recurso a auxiliares não permitidos ) serão anulados, sendo-lhes atribuída a cotação de zero que contará para a média FALTAS A TESTES E/OU NÃO REALIZAÇÃO/APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NAS DATAS PREVIAMENTE MARCADAS a) Sempre que um aluno falte a uma prova de avaliação ou não entregue um trabalho na data prevista, este deve apresentar a respectiva justificação oficial junto do DT e do professor. b) Quando o incumprimento referido em a) decorrer de motivo legalmente justificado (doença comprovada, serviço militar, falecimento de familiar e cumprimento de obrigações legais), o professor, se considerar imprescindível esse elemento, deve indicar uma nova data para a realização /entrega do mesmo; caso o professor não considere imprescindível aquele elemento de avaliação, o mesmo não será considerado para a atribuição da classificação no final de período lectivo/ano escolar. c) Quando o incumprimento referido em a) decorrer de falta ou motivo considerado injustificado, será atribuída a classificação de zero, a qual produzirá efeito na atribuição da classificação no final de período lectivo/ano escolar AUTOAVALIAÇÃO Ainda que sem influência directa na classificação do aluno, reconhece-se a importância da autoavaliação. Assim, cada departamento curricular ou grupo disciplinar deverá desenvolver instrumento(s) de registo de autoavaliação dos alunos. Aprovado pelo Conselho Pedagógico, em 16 de Setembro de AEMealhada: critérios gerais de avaliação dos alunos. 6/6
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