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1 Lógica informal e principais falácias Filosofia 10º ano Professor Domingos Faria Colégio Pedro Arrupe Ano Letivo 2017/18 Lógica informal e principais falácias 1/53

2 Sumário 1 Distinção entre lógica formal e lógica informal 2 Indução: generalizações e previsões 3 Argumentos por analogia 4 Argumentos de autoridade 5 Falácias informais 6 Falácia do apelo à ignorância 7 Falácia da falsa relação causal 8 Falácia da petição de princípio (ou circularidade) 9 Falácia do falso dilema 10 Falácia da derrapagem (ou bola de neve) 11 Falácia do boneco de palha (ou espantalho) 12 Falácia ad hominem 13 Falácia Ad populum 14 Exercícios Lógica informal e principais falácias 2/53

3 Distinção entre lógica formal e lógica informal Distinção entre lógica formal e lógica informal Lógica informal e principais falácias 3/53

4 Distinção entre lógica formal e lógica informal Lógica formal e lógica informal: Lógica formal: estudo de argumentos dedutivos, cuja validade depende, em geral, apenas da sua forma lógica. Lógica informal: estudo de argumentos não-dedutivos, cuja validade (ou força) não depende da sua forma lógica, mas antes de aspetos informais. Validade dedutiva e não-dedutiva: Argumento dedutivamente válido = df necessariamente, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também será verdadeira. Argumento não-dedutivamente válido = df provavelmente, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também será verdadeira. Lógica informal e principais falácias 4/53

5 Distinção entre lógica formal e lógica informal Tipos de argumentos não-dedutivos: 1 Indutivos Generalização Previsão 2 Por analogia 3 De autoridade Lógica informal e principais falácias 5/53

6 Indução: generalizações e previsões Indução: generalizações e previsões Lógica informal e principais falácias 6/53

7 Indução: generalizações e previsões Argumentos indutivos: Num argumento indutivo por generalização, extraímos uma conclusão geral (que inclui casos de que não tivemos experiência), a partir de um conjunto de premissas referentes a alguns casos de que já tivemos experiência. Num argumento indutivo por previsão, baseamo-nos num conjunto de premissas referentes a alguns acontecimentos observados no passado para inferir uma conclusão acerca de um acontecimento futuro. Lógica informal e principais falácias 7/53

8 Indução: generalizações e previsões Considere-se os seguintes argumentos: 1. Todas as esmeraldas observadas até hoje são verdes. 2. Logo (provavelmente) todas as esmeraldas são verdes. Trata-se de uma generalização indutiva. 1. Todas as esmeraldas observadas até hoje são verdes. 2. Logo (provavelmente) a próxima esmeralda que observarmos será verde. Trata-se de uma previsão indutiva. Como avaliar estes dois tipos de indução? Lógica informal e principais falácias 8/53

9 Indução: generalizações e previsões Critérios de avaliação: 1 O número de casos observados tem de ser relevante e não se encontrarem contraexemplos, depois de ativamente procurados. violação do critério 1: Falácia da generalização precipitada. Por exemplo: Conheci três brasileiros e estes são antipáticos. Logo, todos os brasileiros são antipáticos. 2 Os casos observados têm de representar adequadamente o universo em causa. violação do critério 2: Falácia da amostra não representativa. Por exemplo: As pessoas que frequentam as igrejas portuguesas rejeitam a eutanásia. Logo, todos os portugueses rejeitam a eutanásia. Lógica informal e principais falácias 9/53

10 Indução: generalizações e previsões Critérios de avaliação: 3 Não pode haver informação de fundo que ponha em causa a validade do argumento. Por exemplo: O sol até agora brilhou sempre. Logo, o sol irá brilhar para sempre. Neste caso a pessoa que utiliza este argumento está a desconsiderar o conhecimento de fundo da astronomia de que todas as estrelas nascem e morrem. Lógica informal e principais falácias 10/53

11 Argumentos por analogia Argumentos por analogia Lógica informal e principais falácias 11/53

12 Argumentos por analogia Os argumentos por analogia são aqueles que se baseiam na semelhança (ou analogia) entre coisas diferentes. A ideia é que se duas coisas são semelhantes em vários aspetos relevantes, serão também semelhantes noutro aspeto ainda não considerado. Os argumentos por analogia têm geralmente a seguinte forma: 1 Os objetos x têm as propriedades A, B, C, D. 2 Os objetos y, tal como os x, têm as propriedades A, B, C, D. 3 Os x têm ainda a propriedade E. 4 Logo, os y têm também a propriedade E. Lógica informal e principais falácias 12/53

13 Argumentos por analogia Podemos resumir assim os argumentos por analogia: 1 Os x são E. 2 Os y são como os x. 3 Logo, os y são E. Os argumentos por analogia partem da ideia de que se diferentes coisas são semelhantes em determinados aspetos, também o serão noutros. Por exemplo: 1 Os relógios são criados por alguém inteligente. 2 O universo é como os relógios. 3 Logo, o universo é criado por alguém inteligente. Como avaliar este tipo de argumento? Lógica informal e principais falácias 13/53

14 Argumentos por analogia Critérios de avaliação: 1 As semelhanças têm de ser relevantes com respeito à conclusão. violação do critério 1: Falácia da falsa analogia. Exemplo: O livro X é um excelente livro. Além disso, o livro Y tem uma capa da mesma cor, tem o mesmo número de páginas, e é também feito do mesmo papel do que o livro X. Logo, Y é um excelente livro. 2 É preciso que o número de semelhanças relevantes com respeito à conclusão seja suficiente. violação do critério 2: Falácia da falsa analogia. Por exemplo: O livro X é um excelente livro. O livro Y é do mesmo autor do que o livro X. Logo, Y é um excelente livro. 3 É preciso que não existam diferenças relevantes com respeito à conclusão. violação do critério 3: Falácia da falsa analogia. Por exemplo: As mulheres têm útero. Ora, os homens são como as mulheres. Logo, os homens têm útero. Lógica informal e principais falácias 14/53

15 Argumentos por analogia Exercício para discussão O seguinte argumento será bom? 1 Os relógios são produtos do desígnio inteligente dos seus criadores. 2 Os relógios e a natureza são semelhantes: ambos são intrincados, complexos e ajustados às suas finalidades. 3 Logo, a natureza é o produto de desígnio inteligente (p.e. Deus). É defensável que este argumento cometa a falácia da falsa analogia, dado que existem diferenças relevantes entre os relógios e os produtos da natureza. Por exemplo: Os produtos da natureza são feitos de materiais orgânicos que se transformam a si próprios, se reproduzem e evoluem ao longo do tempo, ao passo que os relógios são constituídos por partes mecânicas inalteráveis, incapazes de adaptação ao ambiente e cuja transformação exige intervenção externa do relojoeiro. Lógica informal e principais falácias 15/53

16 Argumentos de autoridade Argumentos de autoridade Lógica informal e principais falácias 16/53

17 Argumentos de autoridade Os argumentos de autoridade são usados principalmente quando defendemos ideias que as pessoas, em geral, não estão habilitadas a justificar por si próprias, sendo necessário confiar na reconhecida competência técnica de outrem. A sua forma costuma ser: 1 Uma autoridade, especialista ou testemunha afirmou que P. 2 Logo, P. Lógica informal e principais falácias 17/53

18 Argumentos de autoridade Os argumentos de autoridade são muito comuns porque a maior parte do que sabemos é obtido por meio de outras pessoas, nomeadamente os especialistas das diversas áreas. Por exemplo: estamos convencidos que devemos tomar certos medicamentos quando estamos doentes porque o médico nos disse para os tomar; acreditamos que a água é constituída por H 2 O apenas porque os cientistas o afirmam, e não porque o tenhamos verificado pessoalmente; etc. Mas, apesar de grande parte dos argumentos de autoridade serem bons, eles também são frequentemente utilizados de forma abusiva. Como distinguimos um uso correto de um uso incorreto dos argumentos de autoridade? Lógica informal e principais falácias 18/53

19 Argumentos de autoridade Critérios de avaliação: 1 Deve-se indicar o nome da autoridade e a fonte (documento, texto, filme, etc.) em que tal autoridade manifestou essa ideia. violação do critério 1: Falácia do apelo ilegítimo à autoridade (autoridade anónima). Por exemplo: Não basta referir que um cientista, um professor de uma universidade ou um estudo, sem indicar os nomes, afirmaram algo para que isso seja aceitável. Mesmo quem atribui a Einstein a ideia de tudo é relativo tem de indicar onde ele defendeu tal coisa. 2 A autoridade invocada tem de ser realmente uma autoridade na área. violação do critério 2: Falácia do apelo ilegítimo à autoridade (autoridade não reconhecida). Por exemplo: Invocar Einstein para defender ideias sobre economia seria falacioso, dado não ser conhecido como economista. Lógica informal e principais falácias 19/53

20 Argumentos de autoridade Critérios de avaliação: 3 O que é afirmado deve ser largamente consensual entre as autoridades da área. violação do critério 3: Falácia do apelo ilegítimo à autoridade (ausência de consenso). Por exemplo: A ideia defendida por Platão de que só as sociedades governadas por filósofos são justas está longe de ser consensual entre os filósofos. 4 A autoridade invocada não deve ter fortes interesses pessoais ou de classe no assunto. violação do critério 4: Falácia do apelo ilegítimo à autoridade (falta de imparcialidade). Por exemplo: Se é invocada a opinião de um investigador ambiental sobre o efeito de uma dada indústria, ele não dever trabalhar para as empresas da área nem suas concorrentes. Lógica informal e principais falácias 20/53

21 Argumentos de autoridade Em suma: depois de garantir que a autoridade realmente afirmou o que está em causa e que é realmente uma autoridade na área, é preciso garantir que o facto de ela afirmar tal coisa torna mais provável que isso seja verdadeiro. Lógica informal e principais falácias 21/53

22 Argumentos de autoridade Atividades Questões de revisão: O que é um argumento não-dedutivo forte ou válido? Um argumento em que, se as premissas forem verdadeiras, é provável que a conclusão também seja verdadeira. Quando é que uma amostra é satisfatória para servir de base a uma generalização? Quando a amostra é representativa, não é demasiado pequena e está bem estudada. Pode alguma vez ser razoável defendermos que uma proposição é verdadeira com base no facto de haver alguém que afirma que essa proposição é verdadeira? Se sim, em que condições? Sim, se a pessoa for uma autoridade reconhecida no assunto... Lógica informal e principais falácias 22/53

23 Argumentos de autoridade Atividades Considera o seguinte argumento: 1 Tal como os bombeiros, as hospedeiras usam farda. 2 Os bombeiros apagam fogos. 3 Logo, as hospedeiras também apagam fogos. Indica se é um bom argumento e justifica a tua resposta. Trata-se de um mau argumento por analogia, já que a analogia se baseia em termos que são irrelevantes para a comparação. Lógica informal e principais falácias 23/53

24 Argumentos de autoridade Atividades Questões de debate: Nas previsões indutivas, será razoável supor que o futuro irá ser como o passado? Num congresso de filósofos, é aceitável que um filósofo use as opiniões de outro filósofo (do presente ou do passado) como autoridade? Lógica informal e principais falácias 24/53

25 Argumentos de autoridade Atividades Considere-se o seguinte vídeo: 1HPpJEhT4rLL9k9t3nh4NUtJzt7Gxgie_/view?usp= sharing Tarefas: Identifique qual o tipo de argumento presente em cada cena. Qual dos argumento apresentado lhe parece ser mais fraco? Justifique. Qual dos argumentos apresentados lhe parece mais forte? Justifique. Lógica informal e principais falácias 25/53

26 Falácias informais Falácias informais Lógica informal e principais falácias 26/53

27 Falácias informais Uma falácia é um argumento que parece bom mas não é, ou seja, é um argumento enganador que apenas dá a ilusão de oferecer razões para que se aceite uma determinada proposição, quando na realidade não oferece. Distinção entre falácias formais e informais: Falácia formal = df uma dedução inválida que parece válida (como a falácia da afirmação do consequente ou da negação do antecedente). Falácia informal = df é um erro de argumentação que não depende da forma lógica do argumento; ao invés, o seu caráter enganador deve-se ao seu conteúdo. Algumas falácias informais (como a falácias indutivas da generalização precipitada e da amostra não representativa, a falácia da falsa analogia e a falácia do apelo ilegítimo à autoridade) já foram apresentadas. Agora vamos ver algumas falácias informais muito comuns. Lógica informal e principais falácias 27/53

28 Falácia do apelo à ignorância Falácia do apelo à ignorância Lógica informal e principais falácias 28/53

29 Falácia do apelo à ignorância Falácia do apelo à ignorância: A ideia é estabelecer algo como falso por ninguém ter conseguido mostrar que é verdadeiro (ou vice-versa: estabelecer algo como verdadeiro por ninguém ter conseguido mostrar que é falso). Apela-se ao desconhecimento de todos sobre uma dada ideia para concluir o oposto dessa ideia. A forma do apelo à ignorância é a seguinte: 1 Não se sabe (desconhece-se, ignora-se, não se provou, demonstrou, etc.) que P. 2 Logo, é falso que P. Formulação alternativa: 1 Não se sabe (desconhece-se, ignora-se, não se provou, demonstrou, etc.) que é falso que P. 2 Logo, é verdadeiro que P. Lógica informal e principais falácias 29/53

30 Falácia do apelo à ignorância Exemplo desta falácia: 1 Ninguém conseguiu ainda provar que Deus existe. 2 Logo, Deus não existe. Outro exemplo: 1 Nenhum cientista conseguiu ainda provar que não existem extraterrestres. 2 Logo, existem extraterrestres. A ideia deste tipo de argumento é concluir algo com base na inexistência de prova em contrário. Ora, é normalmente falacioso argumentar deste modo porque nem sempre a inexistência de prova é prova de inexistência. Em geral, a nossa ignorância (ou desconhecimento, ou falta de provas) relativamente a uma coisa nada prova quanto à sua existência ou inexistência, ou quanto à sua verdade ou falsidade. Lógica informal e principais falácias 30/53

31 Falácia da falsa relação causal Falácia da falsa relação causal Lógica informal e principais falácias 31/53

32 Falácia da falsa relação causal Falácia conhecida pelo seu nome latino post hoc ergo propter hoc (depois disso, logo causado por isso). É um erro indutivo que consiste em concluir que há uma relação de causa-efeito entre dois acontecimentos que ocorrem sempre em simultâneo ou um imediatamente após o outro. Um exemplo: 1 O trovão ocorre sempre depois do relâmpago. 2 Logo, o trovão é causado pelo relâmpago. Esta inferência é falaciosa porque não se pode excluir, por exemplo, que ambos os eventos sejam causados por um terceiro (p.e.: tanto o relâmpago como o trovão resultam de uma descarga elétrica). Lógica informal e principais falácias 32/53

33 Falácia da falsa relação causal Outro exemplo: 1 Sempre que viaja de avião o Carlos reza e este não cai. 2 Logo, o avião não cai por causa da reza do Carlos. Neste caso o facto de dois acontecimentos ocorrerem sempre juntos pode ser meramente acidental, sem que um seja causado pelo outro. Lógica informal e principais falácias 33/53

34 Falácia da petição de princípio (ou circularidade) Falácia da petição de princípio (ou circularidade) Lógica informal e principais falácias 34/53

35 Falácia da petição de princípio (ou circularidade) A petição de princípio (ou falácia da circularidade) ocorre num argumento quando, de modo mais ou menos disfarçado, pressupomos nas premissas que a conclusão é verdadeira. Um exemplo: 1 As pessoas são todas egoístas. 2 Logo, as pessoas nunca agem de forma verdadeiramente desinteressada. A conclusão é que as pessoas nunca agem de forma desinteressada; mas a premissa usada pressupõe essa mesma ideia, apresentada de forma diferente: que são todas egoístas. Por essa razão, o argumento nada prova: é uma petição de princípio, toma à partida como certo o que se quer provar ser verdadeiro. Lógica informal e principais falácias 35/53

36 Falácia da petição de princípio (ou circularidade) No livro O Principezinho de Saint-Exupery: O principezinho visita um planeta habitado por um bêbedo que incorre justamente nesta falácia para justificar o seu vício: Lógica informal e principais falácias 36/53

37 Falácia do falso dilema Falácia do falso dilema Lógica informal e principais falácias 37/53

38 Falácia do falso dilema A forma lógica da falácia do falso dilema é a seguinte: 1 (p q) 2 p 3 q Esta forma lógica é válida. Contudo, se a disjunção da primeira premissa (p ou q) for falsa apesar de parecer verdadeira, o argumento é falacioso. Por exemplo: 1 As verdades são todas absolutas ou todas relativas. 2 É evidente que não são absolutas. 3 Logo, as verdades são todas relativas. A disjunção é falsa porque há uma terceira alternativa igualmente plausível: algumas verdades são absolutas e outras relativas. Lógica informal e principais falácias 38/53

39 Falácia da derrapagem (ou bola de neve) Falácia da derrapagem (ou bola de neve) Lógica informal e principais falácias 39/53

40 Falácia da derrapagem (ou bola de neve) A falácia da derrapagem (ou bola de neve) baseia-se numa forma lógica válida: 1 (p q) 2 (q r) 3 (r s) 4 (p s) Esta forma lógica é válida. E continua válida se acrescentarmos mais condicionais às que já tem, desde que a estrutura geral (de SH) se mantenha. Contudo, se as várias condicionais forem realmente falsas apesar de parecerem verdadeiras, acabamos com uma falácia. Lógica informal e principais falácias 40/53

41 Falácia da derrapagem (ou bola de neve) Por exemplo: 1 Se passamos muito tempo a jogar no computador, tornamo-nos pessoas frias. 2 Se nos tornamos pessoas frias, acabamos por desprezar os outros. 3 Se desprezamos os outros, acabamos por odiá-los. 4 Se odiamos os outros, tornamo-nos assassinos. 5 Logo, se passamos muito tempo a jogar no computador, tornamo-nos assassinos. Lógica informal e principais falácias 41/53

42 Falácia da derrapagem (ou bola de neve) Um exemplo mais filosófico: 1 Se permitirmos a eutanásia, estaremos a permitir que os médicos matem pessoas. 2 Se permitirmos isso, os médicos acabam por matar qualquer pessoa que eles queiram. 3 Logo, se permitirmos a eutanásia, os médicos acabarão por matar qualquer pessoa que eles queiram. Este argumento é falacioso porque as duas condicionais são realmente falsas, apesar de não o parecerem. Lógica informal e principais falácias 42/53

43 Falácia do boneco de palha (ou espantalho) Falácia do boneco de palha (ou espantalho) Lógica informal e principais falácias 43/53

44 Falácia do boneco de palha (ou espantalho) A falácia do boneco de palha (ou espantalho) ocorre sempre que distorcemos ou caricaturamos as ideias do nosso interlocutor para que pareçam mais implausíveis, ridículas ou obviamente falsas. Por exemplo: Os professores que mandam trabalhos para casa aos alunos são maus porque não querem ser eles a ensinar as matérias nas aulas. Este é um caso da falácia do boneco de palha porque se atribui aos professores que mandam trabalhos para casa uma intenção que eles provavelmente não têm. Lógica informal e principais falácias 44/53

45 Falácia do boneco de palha (ou espantalho) Um outro exemplo: 1 Os defensores dos direitos dos animais sustentam que é tão errado matar um animal como matar um humano. 2 Mas isso é obviamente falso. 3 Logo, os defensores dos direitos dos animais estão errados (ou seja, os animais não têm direitos). Na premissa (1) distorce-se ou faz-se um espantalho da posição sustentada pelos defensores típicos dos direitos dos animais para atacá-la mais facilmente. O problema é que deste modo critica-se uma mera caricatura da posição em consideração. Lógica informal e principais falácias 45/53

46 Falácia do boneco de palha (ou espantalho) Figura 1: Exemplo da falácia do espantalho Lógica informal e principais falácias 46/53

47 Falácia ad hominem Falácia ad hominem Lógica informal e principais falácias 47/53

48 Falácia ad hominem A falácia ad hominem é um ataque pessoal, ou ao homem (daí a designação latina), que tem a seguinte forma lógica: 1 A pessoa X afirmou P. 2 Mas X não é credível. 3 Logo, P é falso. Assim, procura-se descredibilizar uma determinada proposição ou argumento atacando a credibilidade do seu autor. Por exemplo: 1 Defendes que Deus não existe porque apenas estás a seguir a moda. 2 Logo, Deus existe. É uma falácia porque se ataca a pessoa em vez da ideia. Lógica informal e principais falácias 48/53

49 Falácia ad hominem Outros exemplos: O Carlos é um jovem mimado, pelo que a sua opinião sobre qual o melhor dia para realizar a festa de finalistas é errada. Claro que vindo de quem vem não é surpreendente que defenda tal coisa. Lógica informal e principais falácias 49/53

50 Falácia Ad populum Falácia Ad populum Lógica informal e principais falácias 50/53

51 Falácia Ad populum Esta falácia consiste em apelar à opinião da maioria (ou ao povo, do nome latino) para defender que uma dada afirmação é verdadeira. A forma do argumento é a seguinte: 1 A maioria das pessoas diz que P. 2 Logo, P. Um ilustração disso é: 1 A maioria das pessoas pensa que só o que é natural é bom para a saúde. 2 Logo, só o que é natural é bom para a saúde. O problema deste tipo de inferência é que a maioria das pessoas pode estar simplesmente enganada, como sempre o estiveram em muitos outros assuntos. A verdade ou falsidade de uma afirmação não tem de depender do que a maioria das pessoas defende. Lógica informal e principais falácias 51/53

52 Exercícios Exercícios Lógica informal e principais falácias 52/53

53 Exercícios Dúvidas: Lógica informal e principais falácias 53/53

Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis do que a conclusão mas não tem.

Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis do que a conclusão mas não tem. Uma falácia é um argumento que parece cogente mas não é. Pode ser falacioso por três razões: Parece válido mas não é. Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis

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