INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013
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- Edite Aranha Correia
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1 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013 ESTABELECE AS NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE PESQUISA PARA SERVIDORES DOCENTES, TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS E DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC, COMO PARTICIPANTES DE PROJETOS, FINANCIADOS POR AGENTES PÚBLICOS OU PRIVADOS, REGIDOS POR INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO FIRMADOS ENTRE A FEESC E OS AGENTES EXTERNOS. O Diretor Presidente da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o inciso II, do art. 18, do Estatuto: CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas e procedimentos para a concessão de bolsas de pesquisa para servidores docentes, técnico-administrativos e discentes da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, como participantes de projetos financiados por agentes públicos ou privados, regidos por instrumentos de cooperação firmados entre a FEESC e os agentes externos; 1
2 CONSIDERANDO que a FEESC é entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia financeira e administrativa, regida pelo Código Civil Brasileiro, registrada e credenciada junto aos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, como fundação de apoio à Universidade Federal de Santa Catarina, em consonância com os arts. 3º, 4º e 5º, do Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010; CONSIDERANDO que o Conselho Curador da FEESC, na reunião ordinária realizada em 18 de setembro de 2012, aprovou a concessão de bolsas de pesquisa com recursos oriundos de instrumentos celebrados diretamente pela FEESC com agentes públicos ou privados; CONSIDERANDO que os contratos, convênios e quaisquer outros instrumentos celebrados entre a FEESC e terceiros deverão ter o objeto compatível com as finalidades da UFSC, e ser obrigatoriamente, autorizados pelos departamentos de ensino ou órgãos envolvidos. R E S O L V E: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º Estabelecer os critérios e procedimentos que orientarão a concessão de bolsas de pesquisa vinculadas a projetos coordenados por docentes ou técnico-administrativos da UFSC e devidamente aprovados pelo departamento de ensino ou órgão ao qual esteja vinculado, com fundamento na Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, no Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010 e no inciso IV, 2º e 3º do art. 10, da Resolução Normativa nº 13/CUn, de 27 de setembro de
3 CAPÍTULO II Objetivos Art. 2º As bolsas de pesquisa têm como objetivo apoiar a participação de docentes, técnico-administrativos e discentes da UFSC, nas atividades realizadas na execução de projetos, ações e parcerias desenvolvidos com o objetivo de adquirir e produzir conhecimentos. Parágrafo único. A participação de servidores docentes, técnico-administrativos e discentes da UFSC, devidamente aprovada pelo departamento de ensino ou órgão ao qual esteja vinculado, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza com a FEESC e nenhum outro direito adicional ao previamente estabelecido no Plano de Trabalho do Projeto. CAPÍTULO III Dos Procedimentos e Critérios para Concessão da Bolsa Art. 3º Para efeito desta Instrução Normativa, as bolsas de pesquisa somente serão concedidas se a fonte de recursos permitir, uma vez demonstrado: I que o departamento de ensino ou órgão envolvido da UFSC autorize seus servidores docentes ou técnico-administrativos a participarem dos projetos em que são bolsistas, devidamente identificados por seus registros funcionais; II que as cargas horárias associadas aos projetos com concessão de bolsas sejam contabilizadas nos registros das atividades de pesquisa do departamento de ensino ou órgãos competentes da UFSC; 3
4 III que as bolsas de pesquisa concedidas a alunos regularmente matriculados em cursos de graduação e de pósgraduação, estejam vinculadas aos projetos coordenados por docentes ou por servidores técnico-administrativos da UFSC; IV que o bolsista discente apresente à FEESC atestado de matrícula, conforme freqüência estabelecida por seu curso e, no término do prazo de vigência, na solicitação de aditivos ou cancelamento da bolsa, relatório final das atividades desenvolvidas, devidamente aprovado pelo Coordenador do Projeto; V que a bolsa esteja inserida em projeto aprovado por órgão interno da UFSC, que tenha um cunho didático-científico, transformando-se em estudo e gerando dados para avaliação; VI que o projeto tenha justificativa social, tempo de duração determinado, plano de trabalho, cronograma de atividades, valores e prestação de contas; VII que os bolsistas servidores docentes ou técnicoadministrativos apresentem relatórios finais de suas atividades no projeto; VIII que o resultado das atividades desenvolvidas pelos bolsistas não representem vantagem econômica para o doador, nem importem contraprestação de serviços, devendo ser usufruído pela sociedade; IX que fique demonstrado um retorno social, a partir do resultado do projeto, comprovado, quando possível, por intermédio da sua inserção em programas e ações institucionais mais abrangentes; X que o prazo de concessão das bolsas seja no máximo igual ao prazo do projeto de pesquisa ao qual a bolsa está vinculada. 4
5 CAPÍTULO IV Dos valores das bolsas Art. 4º Os valores das bolsas de pesquisa serão definidos pelo Coordenador do Projeto, observados os referenciais de valores fixados pela FEESC. Art. 5º Caberá à FEESC, contratar, em favor do bolsista discente, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado. Art. 6º O valor mensal da soma da remuneração do servidor docente ou técnico-administrativo com os valores das bolsas recebidas não poderá, em qualquer hipótese, exceder o maior valor recebido pelo funcionalismo público federal, nos termos do art. 37, inciso XI, da Constituição Federal. Parágrafo único. Será de responsabilidade dos servidores docentes e técnico-administrativos bolsistas, o cumprimento do teto previsto no caput em relação aos valores recebidos. CAPÍTULO V Seleção e Acompanhamento de Bolsistas Art. 7º É de responsabilidade do Coordenador do Projeto selecionar e acompanhar as atividades dos bolsistas. Art. 8º As bolsas podem ser canceladas, a qualquer momento, a pedido do Coordenador do Projeto. 5
6 Art. 9º As solicitações de substituições de bolsistas ou de cancelamentos de bolsas deverão ser formalmente encaminhadas pelo Coordenador do Projeto à Gerência de Projetos da FEESC. CAPÍTULO VI Das Disposições Finais Art. 10 º. O prazo referente à execução dos projetos, bem como os valores das bolsas, poderão ser alterados, desde que, previamente autorizados pela FEESC, após ouvido o órgão financiador. Art. 11 º. Os casos omissos serão resolvidos pela Gerência Executiva da FEESC, observados os princípios e normas vigentes. Art. 12 º. A presente Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação na página eletrônica desta Fundação. Florianópolis, 15 de maio de Prof. Raul Valentim da Silva Presidente 6
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