ESCOLA DE MEDICINA FAMILIAR Primavera 2013
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- Vitorino Aleixo Chaplin
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1 FORMAÇÃO MÉDICA CONTÍNUA Primavera 2013 Peniche - Consolação 15 a 18 de Maio de 2013 LOCAL Hotel Atlântico Golf **** Praia da Consolação Atouguia da Baleia - Peniche Telf ; Fax HORÁRIOS 4ª feira Tarde: 14h00-20h30m 5ª e 6ª feira Manhã: 8h30m - 12h50m Tarde: 14h00-20h30m Sábado Manhã: 8h30m - 13h00 INSCRIÇÕES: As inscrições serão aceites por ordem de entrada no secretariado até ao dia 21 de Abril. Indique no boletim de inscrição o curso pretendido em 1ª opção, caso tenha outras alternativas indique-as por ordem de preferência.
2 1. CURSO SOBRE DIABETES TIPO 2 em MGF Coordenadora Pedagógica: Dra Manuela Ambrosio Coordenador Científico: Dra Rosa Gallego Número máximo de formandos: 30 Objetivos Atualizar, face à evidência médica e consensos da comunidade científica nacional e internacional, os conhecimentos sobre o diagnóstico e tratamento da diabetes, a prevenção e tratamento das complicações. Pretende-se que no fim do curso os participantes tenham revisto: 1 - Fisiopatologia da diabetes e suas complicações 2 - Estratégias de prevenção e organização de cuidados em MGF 3 - Tratamento oral, bases farmacológicas e evidência atual 4 - Complicações agudas e crónicas, estratégias de prevenção e tratamento em cuidados primários. 5 - Insulinoterapia 6 - Autocontrolo Metodologia A estratégia pedagógica basear-se-á na discussão de casos, trabalhos de grupo e interação dinâmica. Facilitadores Dra Rosa Gallego 2. CURSO ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO E SAÚDE Coordenadora pedagógica: Dra Ana Margarida Levy Coordenadora Científica: Prof. Dr. João Breda Prof.ª Dr.ª Ana Rito Número máximo de formandos: 30 Objetivos 1. Compreender a alimentação nas suas dimensões culturais, ambientais e científicas. 2. Reconhecer a alimentação como factor chave da vida do ser humano. 3. Conhecer os factores determinantes das escolhas alimentares. 4. Compreender os conceitos de alimento e nutriente. 5. Identificar e caracterizar os diferentes grupos de nutrientes. 6. Entender especificidades da alimentação em diferentes fases da vida. 7. Conhecer os principais erros alimentares. 8. Conceptualizar alimentação saudável. 9. Compreender os efeitos da cozinha sobre os alimentos. 10. Conhecer o papel dos factores nutricionais em determinadas patologias e o valor da intervenção dietética.
3 11. Compreender o valor das novas tecnologias da indústria alimentar no sentido da melhoria da qualidade nutricional dos alimentos. 12. Ser capaz de desenvolver estratégias adequadas de aconselhamento e educação alimentar a nível individual e comunitário. Conteúdos 1. História e evolução da alimentação humana 2. Nutrição 2.1 Classificação dos alimentos 2.2 Grupos de alimentos 2.3 Equilíbrio alimentar 2.4 Equilíbrio nutricional 2.5 Erros alimentares mais frequentes 2.6 Regras básicas da alimentação saudável 2.7 Alimentação em diferentes fases da vida 2.8 Intervenção dietética 2.9 Cozinha saudável 2.10 Instrumentos de educação alimentar 3. Alimentação e doenças crónicas não-transmissíveis 4. Intervenção e aconselhamento em nutrição Metodologia Utilização do método expositivo mas com metodologias interrogativas e que favoreçam a participação, utilização de rol-play, trabalhos de grupo, análise de artigos e estudos de caso. 3. CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM NEUROLOGIA Coordenadora Pedagógica: Dra Regina Sequeira Carlos Coordenador Científico: Dr. Vítor Oliveira Número máximo de formandos: 30 Na prática clinica diária o médico de família sente a necessidade de uma atualização na área das doenças do sistema nervoso. A formação em neurologia no curso de Medicina e depois também no decorrer da especialidade ficam muito aquém das necessidades para que o médico de família enfrente com segurança as múltiplas situações neurológicas com se depara. Existe uma afluência crescente destas situações fruto, por um lado, do envelhecimento da população e consequente aumento das doenças degenerativas associadas à idade, e, por outro, uma maior exigência por parte dos utentes. A rápida evolução da Medicina quer em termos de meios de diagnóstico quer terapêuticos, implica uma atualização permanente de modo a assegurar uma prática do médico de família ao nível mais elevado. Assim, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar em articulação com a Sociedade Portuguesa de Neurologia preparou um curso de atualização em neurologia. Os temas selecionados de acordo com frequência das patologias com que o médico de família se depara, na sua consulta, foram os seguintes.
4 Doenças Vasculares Cerebrais As doenças vasculares cerebrais são a primeira causa de morte e incapacidade permanente em Portugal é por isso dever do médico de família estar especialmente atento aos critérios de diagnóstico e planos de intervenção e monitorização dos seus utentes. É nos cuidados de proximidade e através de boas práticas realizadas nos Cuidados de Saúde Primários que a prevenção e a referenciação atempada podem levar a resultados que conduzam à diminuição da mortalidade e morbilidade. Cefaleias É a queixa mais frequentemente referida nas consultas dos médicos de família. É necessário que o clínico identifique os principais tipos e saiba orientar a terapêutica bem como referenciar adequadamente as situações em que tal se justifique nomeadamente as que traduzam situações potencialmente graves. Doenças do Movimento São geralmente situações crónicas e progressivas em que é essencial um diagnóstico adequado e se torna imprescindível a articulação do médico de família com o neurologista para uma adequado seguimento ao longo da vida do doente. Epilepsias Engloba situações afetam a qualidade de vida do próprio e familiares e que muitas vezes podem pôr em risco a vida e segurança dos doentes e também a de terceiros. É um campo muito vasto e complexo em que é também necessária uma articulação entre o médico de família e o neurologista. É objetivo do curso que os formandos: Treinem o exame neurológico (funções nervosas superiores, pares cranianos, força, reflexos, sensibilidades, coordenação, equilíbrio e marcha). Aprendam a reconhecer sinais e sintomas mais importantes. Atualizem os critérios de diagnóstico. Atualizem os critérios de referenciação. Realizem uma atualização das prescrições e sua racionalização. Principais Conteúdos Temáticos: Doenças Vasculares Cerebrais Exame Neurológico: Pares Cranianos Cefaleias Exame Neurológico: Funções Nervosas Superiores Epilepsias Exame Neurológico: Força, Reflexos, Sensibilidades Doenças do Movimento Exame Neurológico: Coordenação, Equilíbrio e Marcha Formato do Curso: O curso é composto pelos módulos atrás enunciados com formação teórica, apresentação e discussão de casos clínicos incluindo vídeos, quando apropriado. Prática do exame neurológico salientando-se as suas alterações mais importantes, seu significado e orientação diagnóstica implícita. Haverá um teste inicial e final Formadores Dr. Vitor Oliveira; Dra Raquel Gil-Gouveia, Dr. José Pimentel; Dr. Joaquim Ferreira
5 4. CURSO BÁSICO DE CUIDADOS PALIATIVOS Coordenação Pedagógica: Dr.ª Regina Sequeira Carlos Coordenação Cientifica: Drª Cristina Galvão Drª Rita Abril Número máximo de formandos: 30 Objetivo Geral Maximizar a qualidade de vida dos doentes em situação de doença avançada ou incurável, numa atitude de prevenção do sofrimento dos doentes e seus cuidadores (família e profissionais de saúde). Objetivos Específicos Conhecer os princípios dos cuidados paliativos. Determinar as necessidades de um doente em cuidados paliativos e sua família. Discutir a problemática do sofrimento no fim de vida. Conhecer e aplicar os princípios do controlo sintomático. Abordar e monitorizar os sintomas mais frequentes na doença terminal. Adequar os cuidados de saúde à fase da agonia. Conhecer estratégias de apoio à família em cuidados paliativos. Discutir a problemática do luto. Abordar as perícias de comunicação com doentes em fim de vida. Abordar a aplicação dos princípios éticos no fim da vida. Abordar as especificidades deste tipo de cuidados em ambiente domiciliário e em trabalho inter-profissional. Principais Conteúdos Temáticos Filosofia dos Cuidados Paliativos. Controlo de sintomas: dor, dispneia, náuseas e vómitos e outros. Apoio à família. Apoio no luto. Trabalho em equipa. Os cuidados na agonia. Comunicação com o doente em fim de vida. Primavera 2013 Metodologias Pedagógicas Exposições teóricas; discussões em grupo de casos clínicos, role-playing e análise de videogravações. Formadores Dra Cristina Galvão, Dra Cristina Moreira, Dra Cristina Rodrigues e Dra Rita Abril
6 5. CURSO ENTREVISTA CLÍNICA EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR Coordenadora Pedagógica: Drª Manuela Ambrósio Coordenador Científico: Dr. José Manuel Mendes Nunes Número máximo de participantes: 18 Justificação A comunicação efetiva é essencial para o exercício de uma medicina de elevada qualidade. Entende-se por comunicação efetiva: 1) identificação eficiente dos prolemas e dos temas que o doente deseja abordar; 2) colheita de história clínica completa e fidedigna; 3) negociação e colaboração na definição de um plano terapêutico mutuamente aceitável; 4) estabelecimento de uma relação de suporte que reduz drasticamente as probabilidades de conflito. Os clínicos serão mais eficientes e precisos nos diagnósticos e os seus doentes entenderão o que foi discutido aumentando as probabilidades de concordarem e aderirem aos planos terapêuticos. A melhoria da qualidade comunicacional dos clínicos, para além de ser economicamente efetiva, obedece ao imperativo de humanizar a prestação de cuidados de saúde. Neste sentido, vai de encontro aos interesses da gestão ao permitir obter mais saúde por unidade monetária investida, e das populações pela melhoria da qualidade da relação doente-profissional, com a promoção e preservação da saúde mental de doentes e de profissionais. Existe evidência científica de que as habilidades de comunicação podem ser ensinadas e aprendidas em todos os níveis da educação médica: pré-graduada, pós-graduada e contínua. Finalmente, vários são os estudos que demonstram que as aquisições em termos de habilidades comunicacionais são duradoiras mantendo-se o seu efeito, pelo menos por 5 anos. Objetivos Compreender o Método Clínico Centrado no Paciente. Compreender a utilização do médico como agente terapêutico. Conhecer as principais técnicas a utilizar na consulta de MGF com especial ênfase para as intervenções motivacionais. Conteúdos Fases e tarefas da consulta. Método Clínico Centrado no Paciente. Revisão das principais técnicas de comunicação a usar na consulta de MGF. Intervenções motivacionais. Metodologia Introduções teóricas. Teatralização de situações. Videogravação de teatralizações. Análise e discussão. Teorização a propósito das situações observadas.
7 População alvo Médicos de Família e internos de MGF. Condições de inscrição - Estar disposto a ser videogravado (todas as videogravações serão destruídas no final da formação e apenas os formandos e formador terão acesso a elas). - Respeitar rigorosamente os horários das sessões (as características deste tipo de formação exigem que todos os formandos estejam presentes ao mesmo tempo). Formador José Manuel Mendes Nunes Chefe de Serviço de Clínica Geral da USCP de Barcarena (ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras). Assistente Convidado da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, Departamento de MGF. Mestre em Comunicação em Saúde pela Universidade Aberta, Lisboa. 6. CURSO TRABALHAR COM AS FAMÍLIAS Coordenadora Pedagógica: Dra Ana Margarida Levy Coordenador Científico: Dra Josefina Marau Número máximo de participantes: 15 Objetivo Treino de competências básicas para trabalhar com famílias. Projeto de investigação na área da família. Temas 1- Níveis de intervenção familiar I, II ou III e IV?. Prevenção quaternária. 2- Utilização prática dos vários instrumentos de avaliação familiar. A partir dos casos apresentados treino do uso da informação obtida através do Ciclo de Vida de Duval. Sistematização das questões a colocar durante a consulta de forma a otimizar a informação obtida. (validação de uma investigação). O ciclo de Thrower nas consultas de Saúde Materna e do Adolescente. Discussão dos resultados de um estudo observacional e proposta de estudo multicêntrico Desenho infantil: facilitador da relação e do plano de intervenção. 3- O papel do Pai na consulta de Saúde Materna e Infantil. 4- Treino num grupo Balint. Metodologia Utilização de estratégias ativas com apresentação e discussão dos casos trazidos pelos formandos: aprendizagem por resolução de problemas. Facilitadores Ana Vasconcelos Maria João Morgadinho Núria Gouveia Ricardo Ribeiro
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