Capítulo 6 CAP 5 OBRAS DE TERRA - ENGª KÁRITA ALVES
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- Ronaldo Delgado Gorjão
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1 Capítulo 6 SOLOS REFORÇADOS - EXECUÇÃO
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3 6. Solo reforçado Com o aumento das alturas de escavação, os custos com estruturas de contenção tradicionais de concreto aumentam consideravelmente. Assim, as soluções de solo grampeado, solo reforçado com geossintético e terra armada se apresentam como soluções. O conceito é baseado na ideia de que reforços com resistência à tração podem ser inseridos no solo para permitir taludes mais íngremes, ou mesmo verticais, com faceamento adequado.
4 6.1 Solo grampeado O grampo é um elemento resistente à tração, posicionado com uma pequena inclinaçaõ, em geral de 5 a 15 com a horizontal, introduzido no maciço através de um pré-furo e preenchido com injeção de calda de cimento, com auxílio de um tubo manchetado.
5 6.1 Solo grampeado A melhoria do solos vem por meio da execução dos chumbadores (grampos), concreto projetado e drenagem. Os grampos promovem a estabilização geral do maciço, o concreto projetado dá estabilidade local junto ao paramento e a drenagem age em ambos os casos.
6 6.1 Solo grampeado
7 6.1 Solo grampeado É uma técnica eficaz para reforço de solos em taludes naturais ou resultantes de processo de escavação, no entanto, os grampos são elementos passivos, ao contrário dos tirantes. Ou seja, os grampos são ativados após a mobilização de pequenos deslocamentos do maciço.
8 6.1 Solo grampeado A resistência está relacionada à mobilização do atrito a interface de contato com o solo. O grampo, assim como o tirante, trabalha a tração, ou seja, quanto maior o atrito entre o solo e a calda de cimento, melhor será o desempenho do grampo.
9 6.1 Solo grampeado EXECUÇÃO: Locação do furo e perfuração com equipamento de roto-percussão, com auxílio de água. Confecção da bainha, que é o preenchimento do furo com nata (calda) de cimento. Montagem do grampo no canteiro de obras. Colocação dos grampos no furo. Reinjeção da nata de cimento, com pressão e volume controlados. Execução do concreto projetado. Execução dos drenos (DHP).
10 6.1 Solo grampeado
11 6.1 Solo grampeado CONCRETO PROJETADO:
12 6.1 Solo grampeado DRENAGEM:
13 6.1 Solo grampeado MONITORAMENTO:
14 6.1 Solo grampeado SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO:
15 6.2 Solo reforçado com geossintético Os taludes são reforçados com um geossintético capaz de resistir aos esforços de tração desenvolvidos durante a mobilização dos deslocamentos do maciço. A função do reforço é costurar as zonas estável e potencialmente instável, impedindo a ruptura e minimizando as deformações.
16 6.2 Solo reforçado com geossintético A estrutura de contenção baseada nessa técnica consiste de camadas de solo compactado entremeadas por camadas de reforço, com espaçamentos prédeterminados, e faceamento.
17 6.2 Solo reforçado com geossintético FACEAMENTO: O faceamento pode se dar pelo próprio reforço enrolado (autoenvelopamento), por blocos pré-moldados, por uma parede de alvenaria, por painéis de concreto, com revegetação, etc.
18 6.2 Solo reforçado com geossintético FACEAMENTO:
19 6.2 Solo reforçado com geossintético FACEAMENTO: Blocos pré-moldados.
20 EXECUÇÃO:
21 6.2 Solo reforçado com geossintético DRENAGEM:
22 6.2 Solo reforçado com geossintético SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO:
23 6.3 Terra armada Especificação: NBR 9186/1986. Sistema constituído pela associação do solo de aterro com propriedades adequadas, armaduras (tiras metálicas ou não) flexíveis, colocadas, em geral, horizontalmente em seu interior, à medida que o aterro vai sendo construído, e por uma pele ou paramento flexível externo fixado às armaduras, destinado a limitar o aterro.
24 6.3 Terra armada
25 6.3 Terra armada
26 6.3 Terra armada MATERIAIS: Armadura: trabalham por atrito com o solo do aterro, sendo responsável pela maior parte da resistência interna à tração do maciço. Deve apresentar as seguintes características: Boa resistência à tração com ruptura do tipo não frágil (CA-50); Pequena deformabilidade sob cargas de serviço; Bom coeficiente de atrito com o material do aterro; Flexibilidade suficiente para não limitar a deformabilidade vertical; Boa durabilidade.
27 6.3 Terra armada Escamas: têm função estrutural secundária, sendo responsáveis pelo equilíbrio das tensões próximas ao paramento. Em geral, são placas pré-moldadas de concreto, armado ou não, com juntas abertas entre si, para efeito de drenagem e articulação das peças.
28 6.3 Terra armada Aterro: Dimensão máxima dos grãos: 250mm; Grau de compactação mínimo: 95% (em relação ao peso específico seco máximo obtido na curva de compactação do solo, na energia Proctor Normal). Obs: Outras informações específicas podem ser obtidas na NBR 9286/1986.
29 6.3 Terra armada PRÉ-DIMENSIONAMENTO: Ficha (D): D = 0,1H (terreno horizontal a jusante); D = 0,1 a 0,2H (terreno inclinado a jusante); Dmín=0,4m.
30 6.3 Terra armada PRÉ-DIMENSIONAMENTO: O paramento deve ser colocado sobre soleira de concreto simples (fck >13MPa).
31 6.3 Terra armada PRÉ-DIMENSIONAMENTO: Seções transversais: O comprimento da armadura deve ser igual ou superior a: Comprimento da armadura = 0,5H (obras simples); = 0,7H (encontros portantes). Para os encontros portantes: L > 7m; L >0,6H + 2m (Para H>20m)
32 6.3 Terra armada EXECUÇÃO: Aprovação do material; Equipamentos de terraplanagem e de içamento; Execução da soleira; Execução da primeira linha de escamas; Lançar a primeira camada de aterro, até o primeiro nível das armaduras; Compactar a camada e aparafusar as armaduras; Colocar as juntas verticais e horizontais; Montar a segunda linha de escamas; Repetir as etapas necessárias.
33 6.3 Terra armada EXECUÇÃO:
34 6.3 Terra armada EXECUÇÃO:
35 6.3 Terra armada SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO:
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