Os desafios ambientais e de sustentabilidade em Engenharia
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- Raphaella Molinari Capistrano
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1 MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Os desafios ambientais e de sustentabilidade em Engenharia 1ª aula Maria do Rosário Partidário
2 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Objectivos Iniciar os fundamentos que criem condições propícias à integração das dimensões ambiental e de sustentabilidade nas competências do engenheiro
3 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia
4 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Problemática ambiental Pressões Alterações globais Qualidade física: Poluição, erosão, escassez Governância Instituições Valor Modos e estilos de vida Base de recursos: água, ar, solo, minerais, sistemas vivos (incluindo Homem)
5 Sustentabilidade Um objectivo global, com muitas definições e interpretações subjacentes Horizonte de planeamento: 4, 100, 1000 anos.. Níveis variados de integração: - Alterações globais (climáticas, desertificação, biodiversidade) - Sobre-exploração de recursos, como as pescas - Contaminação: poluentes ar e água, nano-materiais,.. - Distribuição equitativa dos recursos e das oportunidades - Progressos tecnológicos e inovação - Vantagens e oportunidades de negócio
6 MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 2ª aula Maria do Rosário Partidário
7 Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares, subida do nível da água do mar ) Corresponde a uma variação estatística significativa das médias que caracterizam o clima e/ou das suas variabilidades durante um período suficientemente grande, da ordem das décadas. Segundo a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas mudança climática é aquela que resulta directa ou indirectamente das actividades humanas e variabilidade climática como a mudança climática atribuível a causas naturais
8 Alterações Climáticas Causas Externas Actividade solar Órbita terrestre Meteoritos Internas Naturais Retribuição Erupções vulcânicas Acaso Internas Antropogénicas Emissões de gases de efeito de estufa (GEE) Partículas/nuvens Mudanças na terra
9 A temperatura média aumenta Os padrões de tempo mudam Quando, onde, com que frequência e intensidade Mais precipitação e mais intensa Cheias, deslocações de terra Mais evaporação Seca, erosão, fogos florestais
10 Resposta às alterações climáticas MITIGAÇÃO Gases com efeito de estufa Estimulo climático Vulnerabilidade Recursos hídricos Exposição ADAPTAÇÃO Energia Zonas Costeiras Bio diversidade Agricultura Florestas Sensibilidade Pescas Saúde Capacidade de Turismo adaptação Outros sectores Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira
11 Estratégias de adaptação Risco Não adaptar Adaptação progressiva Adaptação por precaução Decisão Tempo Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 11
12 Orientações internacionais IPCC Fourth Assessment report Protocolo Kyoto, 1988 Acordos Pós-Kyoto (Conferência de Bali, previsto para 2009) IPCC Third Assessment report 12
13 Conferência Inovação e Energias Renováveis Nicholas Stern (2008) A desflorestação é responsável por 15 a 20% das emissões globais (2006): Combate ao aumento da concentração de CO2 na atmosfera vai custar pelo menos 1% do PIB mundial Indicadores críticos (PNAC, 2006): intensidade carbónica (emissões/unid PIB) intensidade energética (consumo energia/unid PIB) Objectivo: reduzir 10 para 2 ton/capita até 2050
14 Room for the river Holanda
15 Room for the river: Constatação O território protegido pelos diques é cada vez mais urbanizado e por infra-estruturas e serviços de valor crescente; Durante as cheias de 1993 e 1995, o Reno foi contido no seu leito, mas ; Em caso de rotura dos diques, as consequências seriam catastróficas; O actual modelo de ocupação do território não é viável; Aumentar e reforçar os diques não é solução; É preciso quebrar a tendência. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 15
16 Room for the river: O risco é insustentável Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 16
17 Room for the river: Solução Dar espaço ao rio Reno; Objectivos: Reduzir o risco de cheias; Melhorar a qualidade da água. Metas: Até 2015: Assegurar uma capacidade de escoamento de m3/s; Até 2020: Reduzir os níveis máximos de cheia em 70 cm. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 17
18 Room for the river: Medidas Medidas Remoção de obstáculos; Rebaixar o leito de cheia; Afastamento de diques; Alargamento do leito de tempo seco; Melhoria do dique (casos pontuais); Rebaixamento do canal; Remoção dos polders. Custo: 2.1 biliões de euros; Estão previstas medidas adicionais para as próximas décadas que proporcionão mais espaço ao rio. Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 18
19 Room for the river: Medidas Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 19
20 Room for the river: Plano base: 2015 Vulnerabilidade e adaptação local às alterações climáticas: Algarve Rodrigo Proença de Oliveira 20
21 Desertificação Fotografia aérea de Portugal continental Fonte: NASA
22 Desertificação No sentido da Convenção de Combate à Desertificação, é a degradação do solo e do sistema bio-produtivo terrestre, em áreas áridas, semi-áridas e subhúmidas, resultante de vários factores naturais ( incluindo variações climáticas) e das actividades do Homem.
23 Desertificação Índice Síntese da Susceptibilidade à Desertificação Mapa que traduz a susceptibilidade à desertificação determinada com base no clima, na vegetação, e na qualidade e tipologia de uso do solo.
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26 Convenção da Diversidade Biológica Nações Unidas Assinada no Rio de Janeiro a 5 de Junho de 1992 Plano Estratégico Metas para 2010 aprovadas em Joanesburgo, 2002
27 Perda de Biodiversidade
28 1. a conservação da diversidade biológica 2. a utilização sustentável dos seus componentes e 3. a partilha justa e equitativa dos benefícios que advêm da utilização dos recursos genéticos.
29 Millennium Ecosystem Assessment (UN, 2005) Bens e Serviços dos Ecossistemas 4 categorias de funcionalidade dos ecossistemas 15 dos 24 serviços avaliados estão em declínio
30 Millenium Ecosystem Assessment (2005) 15 dos 24 serviços dos ecossistemas avaliados estão em declínio, incluindo: - fornecimento de água potável - produção de reservas de pesca nos mares - número e qualidade dos locais com valor espiritual e religioso - capacidade de auto-despoluição da atmosfera - auto-regulação dos desastres naturais - capacidade dos ecossistemas agrícolas assegurarem o controlo de pestes
31 Objectivos do Milénio (ONU, 2000) 1. Erradicação da pobreza e da fome extrema 2. Alcançar o ensino primário universal 3. Promover a igualdade dos géneros e a capacitação das mulheres 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde materna 6. Combater o HIV/SIDA, malária e outras doenças 7. Assegurar a sustentabilidade ambiental 8. Desenvolver uma parceria mundial para o desenvolvimento
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