UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND Kaoane Garbin Chapecó Novembro 2013

2 KAOANE GARBIN UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND Trabalho de Monografia I apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, como parte dos requisitos para obtenção de aprovação na disciplina. Orientador (a): Prof.ª Andrea Giovana Foltran Menegotto Chapecó Novembro 2013

3 Dedico este trabalho a Deus, aos meus familiares e colegas de curso.

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter me possibilitado a realização deste trabalho. Agradeço a empresa Planaterra Terraplenagem e Pavimentação Ltda, por me permitir a realização dos ensaios laboratoriais em suas dependências, ao gerente administrativo João Menegazzo e ao laboratorista Luis César Alves e seu assistente Ilso Mendes. Agradeço a Prof.ª Andrea Giovana Foltran Menegotto, orientadora deste trabalho de pesquisa, pela sua dedicação e atenção em me atender prontamente sempre que a solicitei, e por todo o conhecimento que me proporcionou com a realização deste trabalho, sou grata por me permitir este enorme aprendizado, levarei comigo pelo resto da vida. E por fim, não menos importante agradeço com um imenso carinho aos meus pais, pela compreensão, ajuda e por toda a paciência que tiveram para comigo durante esta etapa da minha vida.

5 O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos. Elleanor Roosevelt

6 RESUMO GARBIN, Kaoane. UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECILCADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND. Trabalho de Monografia I - Curso de Engenharia Civil, UNOCHAPECÓ, Chapecó, O ramo de pavimentação asfáltica vem se difundindo cada vez mais no mercado, essa difusão acaba trazendo novas tecnologias e novos métodos de construção das rodovias, como é o caso da reciclagem do asfalto, que utiliza máquinas fresadoras tendo como objetivo principal, proporcionar o reaproveitamento do material inservível do pavimento que seria depositado em bota fora, de forma a contribuir com a preservação do meio ambiente. Esta técnica de recuperação e reutilização dos materiais do pavimento pelo intermédio das máquinas fresadoras, é uma técnica relativamente bastante difundida, porém pouco conhecida e aplicada no Brasil. Por isso, este trabalho de pesquisa foi desenvolvido com o intuito de averiguar mediante ensaio de ISC (Índice de Suporte Califórnia) como o material reciclado microfesado a frio, se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada na cidade de Chapecó. Palavras-chave: pavimentação, fresadoras, recuperação, reutilização, reciclagem.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Sequência da máquina em uso Figura 2: Composição Granulométrica... 21

8 LISTA DE TABELA Tabela 1- Cronograma de atividades Tabela 2- Orçamento... 26

9 LISTA DE SIGLAS DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNER: Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DCP: Dynamic Cone Penetrometer ISC: Índice de Suporte Califórnia

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO TEMA DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA TIPOS DE PAVIMENTOS IMPORTÂNCIA DO PAVIMENTO AGENTES CONTRIBUINTES NA DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO PAVIMENTO RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO PROCESSO DE RECICLAGEM ENSAIOS REALIZADOS PESQUISAS CORRELATADAS JÁ REALIZADAS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS CRONOGRAMA DE AÇÃO ORÇAMENTO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 27

11 11 1. INTRODUÇÃO A técnica de reciclagem do pavimento, bem como a recuperação e reutilização dos materiais pelo intermédio da fresagem, é uma técnica relativamente bastante difundida, porém pouco conhecida e aplicada no Brasil. Por isso o projeto de pesquisa primeiramente terá cunho informativo, de um breve histórico do desenvolvimento da engenharia rodoviária, quais os tipos de pavimentos existentes no mercado, a importância do pavimento nos dias atuais, quais os agentes contribuintes na degradação e deterioração do pavimento, como é feita a recuperação do pavimento in situ e qual o método de reciclagem utilizado, no qual se adotou o processo de reciclagem a frio. Para a segunda parte do projeto, serão coletadas amostras do pavimento e da base de brita graduada da rodovia BR-480 para ensaios laboratoriais, a fim de analisar as amostras quanto seu índice granulométrico e logo após a conclusão da reciclagem, analisar o material através de ensaios de Índice de Suporte Califórnia através do DCP. Por fim, analisar seu custo por m³ da base de brita graduada em relação à base fresada de material reciclado, através de planilha do Excel.

12 12 2. TEMA Estudo da utilização do asfalto flexível reciclado microfresado a frio na composição das bases do pavimento utilizando cimento Portland. 3. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Como o material microfesado a frio reciclado se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada? 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Averiguar mediante ensaio de ISC (Índice de Suporte Califórnia) como o material reciclado microfesado a frio se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada na cidade de Chapecó OBJETIVOS ESPECÍFICOS Realizar ensaios laboratoriais de ISC (Índice de Suporte Califórnia) para avaliar a umidade e densidade ótima do material reciclado determinado através do DCP (Dynamic Cone Penetrometer). Analisar se o material reciclado após ensaios de ISC atende a especificação das normas. Verificar a necessidade de correção do material granular microfresado, através do ensaio de granulometria.

13 13 Analisar o custo da base de brita graduada em m³ comparado com o material microfresado a frio. 5. JUSTIFICATIVA Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT, 2011) as rodovias correspondem a 60% de todo o transporte terrestre e diante disso devem ocorrer mais investimentos neste setor, para que se possam construir estradas cada vez mais resistentes e seguras, que sejam capazes de atender a demanda de veículos, tanto leves como pesados. Pensando nestes investimentos, e devido ao problema ambiental gerado na construção de uma rodovia, como é o caso dos resíduos do revestimento que são descartados em bota fora, e que muitas vezes são colocados em aterros não licenciados ou até mesmo na margem do corpo estradal, a resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002) em seu artigo quarto, cita que todos os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Ainda segundo a resolução 307 do (CONAMA 2002), a disposição inadequada dos resíduos contribui para a degradação da qualidade ambiental. Sampaio e Brito (2009) afirmam que a destinação incorreta contribui também para a degradação do meio ambiente a retirada de solos, instabilidade de taludes, terraplenagem, empréstimos, bota-foras, degradação de áreas de canteiro de obras, rebaixamento de lençóis freático e assoreamento de terrenos naturais são os impactos mais comuns. A fim de sanar este problema, foi elaborado um novo método de confecção e até mesmo de restauração do pavimento, que busca reutilizar todo este resíduo através da microfresagem na composição da base do pavimento, eliminando assim o uso de bota fora. Segundo Echeverria (2012) a fresagem de pavimentos asfálticos é, nos dias atuais, uma das técnicas constantemente aplicadas nas obras de recuperação e manutenção das estradas.

14 14 Segundo a Revista O Empreiteiro (2013) o asfalto fresado no Brasil ainda é pouco reaproveitado, é usado somente na pavimentação de acostamentos, revestimento de estacionamentos e estradas de serviço, a maior parte deste material é estocada em depósitos, gerando um enorme passivo ambiental, embora seja a técnica mais moderna que existe hoje no mercado mundial, devido sua realização se efetuar em pavimentos pré-existentes. Deste modo, esta pesquisa busca verificar através de ensaios de laboratório como será o comportamento do solo mediante estas modificações do pavimento com o uso da microfresagem e a adição de cimento Portland, com ensaios de ISC (Índice de Suporte Califórnia), determinado através do DCP (Dynamic Cone Penetrometer) a fim de comparar os resultados com as especificações prescritas nas normas, além de verificar a necessidade de correção do material granular, através do ensaio de granulometria. 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6.1. HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA Segundo Get (2003) a construção rodoviária é uma das mais antigas artes conhecidas pela humanidade, o desenvolvimento da indústria e o aprimoramento dos veículos de transporte introduziram alterações e aprimoraram o método na construção das rodovias. As primeiras estradas construídas pelo homem foram feitas em regiões montanhosas ou de floresta densa, construídas com troncos e galhos sobre terrenos brejosos, porém as más condições oferecidas de aderência levaram a estudar novas formas de solidarização entre as partículas granulares do pavimento. Ainda segundo o mesmo autor o número de automóveis aumentou no período anterior á Primeira Guerra, de modo que veículos de tração animal não poderiam mais frequentar a mesma estrada que os demais veículos, gerando assim as primeiras rodovias de concepção atual. A primeira estrada pavimentada no Brasil foi à rodovia Presidente Dutra, no ano de (RIBEIRO, 2011).

15 15 Segundo Quintiere (2011) a estrada que liga Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG) foi arquitetada no ano de 1861 pelo então imperador Dom Pedro II, a rodovia foi construída por colonos alemães que utilizaram o método de macadame seco TIPOS DE PAVIMENTOS O subleito por si só não consegue absorver todas as tensões impostas pelos automóveis, logo a alternativa mais utilizada para viabilizar essa transferência de tensões, consiste em aumentar o número de camadas do pavimento ou a rigidez das camadas superiores, estes mecanismos influenciam na geração de dois grandes grupos, os pavimentos rígidos e os pavimentos flexíveis (OLIVEIRA, 2003). É chamado flexível, o pavimento executado de revestimento betuminoso sobre uma base granular, e de rígido o pavimento executado com concreto de cimento Portland (TRAMONTINI; CHONG; SPECHT, 2008, p. 1). O Brasil possui apenas 4% das rodovias asfaltadas rigidamente, visto que, sua vida útil é de no mínimo 20 anos. (CASTRO, 2012). Enquanto o pavimento flexível segundo Brito e Castro (2008), tem uma vida útil de no mínimo 10 anos. O pavimento rígido resiste a produtos químicos, óleos, intempéries, distribuem melhor as cargas ao longo do pavimento, é praticamente impermeável, resiste ao calor e necessita de uma pequena manutenção rotineira, enquanto o pavimento flexível pode ser afetado pelos produtos químicos, absorve umidade com rapidez, altas temperaturas produzem o amolecimento do material e necessitam de manutenção rotineira. (MESQUITA, 2001). A escolha de cada um dos pavimentos depende de vários fatores, os pavimentos rígidos, por exemplo, são utilizados mais frequentemente em áreas de tráfego urbano mais intenso, porém o flexível tem um custo menor e o tempo de execução é mais rápido. (UFPR, 2012).

16 IMPORTÂNCIA DO PAVIMENTO A população sempre necessitou fazer deslocamentos entre as diferentes regiões, promovendo assim a integração cultural, política, econômica ou social. Um dos meios pelo qual são realizados esses deslocamentos são pelo intermédio de estradas, elas garantem segurança, conforto, eficiência e economia aos seus usuários (NETO, 2011). As estradas contribuem com a integração das demais cidades, barateia os custos de escoamento da produção, torna as comunidades acessíveis a determinados bens e serviços, traz mais conforto e rapidez ao tráfego, enfim, traz possibilidades de melhoria de qualidade de vida (BOFF, 2004). Uma estrada construída de maneira correta apresenta menores riscos devido à perda de controle dos veículos, garantindo assim a possibilidade de frenagens ou desvios repentinos (NETO, 2011) AGENTES CONTRIBUINTES NA DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO Os agentes contribuintes na degradação do pavimento são de origem externa, como as intempéries e a carga dos veículos que podem ocorrer excessivamente sobre o pavimento (OLIVEIRA, 2003). O tráfego excessivo de veículos provoca o trincamento, ruptura do revestimento e desagregação da pista (DNER, 2008). A radiação ultravioleta produzida pelos raios solares provoca um endurecimento lento e continuado do asfalto. Com o endurecimento, vem uma redução na elasticidade, que resulta em trincamento quando a superfície se contrai. (OLIVEIRA, 2003, p. 7). Ainda o mesmo autor afirma que a quantidade de umidade do subleito aumenta devido à presença da água da chuva, e consequente perda de suporte, isto ocorre especialmente nos períodos chuvosos, quando a umidade absorvida pelo solo é maior do que em dias normais.

17 A variação da temperatura entre os períodos diurnos e noturnos gera esforços de dilatação e contração das camadas superficiais de um pavimento. Portanto, caso o pavimento esteja em regiões que apresentam grandes variações de temperatura ao longo do dia, esse efeito pode causar danos à sua superfície (OLIVEIRA, 2003, p. 7). 17 Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) as mudanças térmicas provocam a retração e expansão do pavimento, ocasionando trincas e exsudação MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO PAVIMENTO Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) os pavimentos não foram feitos para durarem eternamente, mas apenas para um determinado ciclo de vida, o pavimento inicia numa condição ótima até chegar a uma ruim. A passagem de muitos veículos repetidamente acaba desenvolvendo um efeito acumulativo de tensões na pista, levando á permanente deformação e/ou rachadura por fadiga (WIRTGEN, 2012). A deformação permanente causada pelo adensamento, em que as tensões de cargas repetidas fazem com que as partículas individuais na camada do pavimento se aproximem, o que resulta na perda de vazios ou no cisalhamento de partículas ao passarem umas pelas outras (WIRTGEN, 2012, p. 26). O mesmo autor cita que as rachaduras por fadiga se manifestam na parte inferior da camada, onde a tração gerada pelas cargas das rodas atinge o máximo, logo essas rachaduras se propagam até a superfície. Depois que a rachadura penetrar a capa de proteção, a água poderá entrar na estrutura subjacente do pavimento, [...] o efeito de amolecimento causado pela água leva a uma redução da resistência, o que resulta numa taxa maior de deterioração (WIRTGEN, 2012, p. 26). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) as trincas podem ser geradas também pelo envelhecimento do pavimento, quando o ligante asfáltico presente na capa acaba perdendo seus elementos mais leves devido à exposição ao ar, com o tempo esse fenômeno torna-se mais suscetível a rompimentos.

18 RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO A reciclagem surge como sendo um processo alternativo às soluções tradicionais, com o reaproveitamento dos materiais provenientes de pavimentos degradados (que são incorporados nas camadas de novos pavimentos), tendo vantagens ambientais, técnicas e econômicas e evitando-se o recurso a zonas de vazadouro. (CUNHA, 2010, p.19). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a reciclagem do pavimento existente apresenta uma solução para muitos problemas, além de apresentar vantagens como a conservação de agregados, ligantes e energia, preservação do meio ambiente e manutenção das condições geométricas existentes. A reciclagem dos materiais da pavimentação torna-se uma solução atrativa, quando nas proximidades há escassez de materiais petróleos, além disso, reduz o entulho que gera grande impacto ambiental se depositado em áreas ilegais, também reduz a necessidade de abertura de novas jazidas para obtenção de agregados (MOREIRA; SOARES, 2009). A reutilização de material fresado, que por muitos anos foi relegado a depósito em aterros, surge como alternativa viável para utilização em vias de baixo volume de tráfego. Apesar da tecnologia de reciclagem ser bastante difundida, em locais de baixo poder orçamentário ainda se opta pela solução tradicionalista de remover a camada danificada, transportá-la e depositá-la nos bota-foras (MOREIRA; SOARES; MOTTA, 2009, p.2). Segundo Cunha (2010) a técnica de reciclagem não apresenta apenas um método de realização, mas sim vários, o que diferencia um processo do outro é fundamentalmente o local onde se realiza o processo, designadas técnicas de reciclagem in situ ou em central. As técnicas in situ têm a vantagem de evitar o transporte do material fresado e de se poder aproveitar na totalidade o material fresado proveniente do pavimento degradado por outro lado, as técnicas em central apresentam maiores custos econômicos decorrentes da necessidade de transportar o material até à central de reciclagem (CUNHA,2010,p.33). Segundo Oliveira (2003) a reciclagem dos materiais oriundos da pavimentação é uma técnica de reconstrução do pavimento, no qual o material é processado no próprio local por intermédio das recicladoras, transformando o pavimento degradado em uma nova base homogênea, a fim de resistir às cargas geradas pelos veículos e as intempéries.

19 PROCESSO DE RECICLAGEM Segundo Wirtgen (2012) o processo de reciclagem a frio, é uma nomenclatura utilizada para recuperação e reutilização dos materiais existentes no pavimento, sem a adição de calor. Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a reciclagem a frio é um processo em que a estrutura do pavimento é removida parcial ou totalmente, para posteriormente serem misturadas no próprio local ou em usina, podem ser adicionados materiais betuminosos, agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. Nesse mesmo contexto o autor cita que devido o crescente interesse na reciclagem de pavimentos, os fabricantes passaram a produzir equipamentos especialmente projetados para reciclar e reelaborar as camadas do pavimento, de modo que existam equipamentos capazes de atuar de maneira econômica, garantindo assim eficiência ao processo e qualidade do material reciclado. As recicladoras atuais [...] evoluíram das fresadoras de asfalto e estabilizadoras de solo. São equipamentos de grande porte, altamente produtivos e podem cortar numa profundidade muito maior que suas predecessoras. Tais máquinas foram projetadas para ter capacidade de reciclar camadas espessas de pavimento. O equipamento fabricado e seus construtores têm sido pró-ativos no desenvolvimento de tecnologias e nos métodos de reciclagem (OLIVEIRA, 2003, p. 17). Segundo Wirtgen (2012) a parte primordial para o funcionamento das recicladoras é o cilindro de corte, o mesmo possui um grande número de ferramentas de corte que gira para cima à medida que a máquina avança. [...] as recicladoras são equipadas com, no mínimo, um sistema de bombeamento para a adição de fluido (ex: água) ao material recuperado [...] o fluido é injetado na câmara de mistura através de uma série de bicos espaçadores de forma equidistante sobre uma barra de aspersão que se estende por toda a largura da câmara (WIRTGEN, 2012, p. 80). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a utilização dos equipamentos de fresagem a frio tem aumentando ao longo dos últimos anos, de modo que o material depois de fresado apresenta em sua grande maioria uma granulometria apropriada para reciclagem sem processamento adicional, exceto para remover fragmentos de dimensões maiores. Segundo Wirtgen (2012) a combinação mais simples de reciclagem, incide em uma recicladora conectada a um único caminhão-pipa, á medida que a máquina avança, o material

20 do pavimento existente será recuperado e misturado com a água do caminhão pipa acoplado na recicladora. Figura 1: Sequência da máquina em uso. [...] Conforme o desenho, um rolo compactador segue atrás da recicladora para compactar o material antes que uma motoniveladora seja usada para ajustar o nivelamento final [...] Agentes estabilizadores em pó (ex.: cimento ou cal hidratada) são normalmente espargidos na superfície [...] Quando a recicladora avança, o pó é suspenso e misturado com o material recuperado com a água. (WIRTGEN, 2012, p. 91). 20 Fonte: (WIRTGEN, 2012) Segundo norma DNIT (ES, 2012) a mistura dos agregados (cimento Portland e a água) é feito em proporções previamente determinados por processo de dosagem em laboratório. A camada reciclada com cimento resiste muito bem aos esforços gerados pelo tráfego. Uma das suas principais características é alta resistência, baixa deformabilidade, durabilidade na presença de água e aos efeitos térmicos (ARRIEIRO, 2007, p.4). Segundo Oliveira (2003) o agente estabilizador mais utilizado na reciclagem dos pavimentos é o cimento Portland, devido à disponibilidade e facilidade de encontrar o produto no mercado. A camada reciclada poderá ser transformada numa nova base ou sub-base, ou ainda poderá atuar como uma camada de reforço do subleito, quando a estrutura do pavimento antigo for composta apenas pela capa asfáltica e base (OLIVEIRA, 2003, p. 21) ENSAIOS REALIZADOS Um instrumento pouco utilizado no Brasil, porém de grande aceitação na Europa e Estados Unidos é o Dynamic Cone Penetrometer (DCP). A literatura pesquisada recomenda esse tipo de ensaio nas obras de reciclagem profunda para avaliar a capacidade de carga do subleito. (OLIVEIRA, 2003, p. 43).

21 21 O uso principal do ensaio DCP consiste na estimativa da capacidade de suporte das camadas da estrutura do pavimento através da determinação do índice CBR (California Bearing Ratio) in situ dos materiais, o que é feito aplicando correlações entre o CBR e o parâmetro DCP (SACHET; GONÇALVES, 2008, p. 1). Segundo Sachet e Gonçalves (2008) o ensaio de Cone ou (DCP) consiste em aplicar golpes consecutivos na camada, de modo que se estabeleça um ponto de referência na haste através da régua, anotando ao lado o úmero de golpes, feito isso se traça o gráfico. A granulometria do material fresado é inadequada e precisa ser corrigida. Muitas vezes, a mistura do revestimento triturado com a base requer uma composição de pedra britada com diferentes diâmetros para enquadrar a mistura dentro de uma faixa granulométrica de serviço. Isso representa um controle a mais na operação, pois o material britado deverá ser misturado previamente em quantidades proporcionais para atingir a granulometria desejada da mistura (OLIVEIRA, 2003, p. 50). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a maioria dos procedimentos de reciclagem a frio permite o enquadramento da granulometria e dificilmente é necessária a inclusão de novos agregados. Segundo a DNER 303/97 (ES, 1997) a composição granulométrica do solo deve satisfazer uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER. Figura 2: Composição Granulométrica

22 PESQUISAS CORRELATADAS JÁ REALIZADAS O estudo de caso desenvolvido para comprovar a eficácia da técnica de restauração de pavimentos por meio de reciclagem profunda com adição de cimento Portland, mostrou que o desempenho dos pavimentos melhorou, aumentou a vida útil e promoveu uma redução das deflexões (SOUZA, 2009). De acordo com o mesmo autor, à medida que o presente estudo de caso mostrou melhor desempenho dos pavimentos restaurados por reciclagem com adição de cimento e agregados, o desempenho destes foi melhor que o registrado nos trechos restaurados por recapeamentos. Com base nas análises realizadas, para a restauração das rodovias dos trechos escolhidos, verificou-se que a solução envolvendo a reciclagem in situ apresentou custos de restauração reduzidos em relação aos métodos convencionais (SACHET, GONÇALVES, 2008). O mesmo autor afirma, que os resultados de CBR obtidos nos ensaios de DCP, realizados nas rodovias em estudo, mostraram que as bases granulares recicladas apresentaram características de suporte compatíveis com os valores recomendados pelas especificações técnicas. Neste mesmo contexto, o autor cita que os materiais reciclados in situ não apresentaram necessidade de correção granulométrica ou adição de agentes para estabilização química, em vista da natureza dos materiais existentes na pista. Sendo, adicionados apenas o teor de umidade necessário à compactação, em função da umidade observada no campo no momento da reciclagem. Segundo Trichês e Santos (2011), a economia monetária obtida foi de 2,5% em relação ao projeto original, o qual previa uma solução convencional para a restauração da rodovia. De acordo com Sachet (2007), verificou-se que a solução envolvendo a reciclagem da base in situ apresentou os custos de restauração reduzidos, em relação à medida de recapeamento em

23 23 CBUQ. Além disso, observou-se que proposta de restauração através da reciclagem mostrou se uma alternativa bastante atraente no que se refere à agilidade no processo e vida útil do pavimento. Segundo o mesmo autor, os resultados de CBR foram considerados aceitos em todos os trechos em estudo. Os resultados médios de CBR para cada subtrecho apresentaram-se satisfatórios, ficando acima do limite mínimo exigido para tráfego médio e leve, que é de 60%, especificado pelas normas do DNIT. Portanto, todos os trechos foram considerados aceitos em termos de capacidade de suporte da base reciclada. De acordo com Paez (2012) a reciclagem a frio com adição de cimento, apresentou um bom desempenho com relação à resistência e a granulometria, evidenciando que a dosagem do material atendeu às expectativas de projeto.

24 24 7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para a realização deste projeto de pesquisa, serão coletadas amostras do pavimento e da camada de brita graduada na rodovia BR- 480 no trecho Goio En Chapecó. Será feita a fresagem de uma pequena parcela da pista, com o auxílio de uma bobcat, com o intuito de avalia-las granulometricamente, assim será possível diagnosticar se haverá necessidade de correção. Este procedimento será feito com base na especificação de serviço DNER-ME 049/94. Em seguida após a reciclagem do pavimento, será determinado seu Índice de Suporte Califórnia (CBR) através da DNER-ME 049/94 a fim de avaliar sua umidade ótima, em seguida será feito o ensaio de DCP, de acordo com a norma internacional da ASTM (ASTM D-6951/03 Standard Test Method for Use of the Dynamic Cone Penetrometer in Shallow Pavement Applications. ASTM International, 2003) com o objetivo de determinar sua umidade ótima. Por fim, será analisado o custo por m³ da base de brita graduada em relação à base fresada de material reciclado, em planilha do Excel.

25 25 8. CRONOGRAMA DE AÇÃO Para a realização das atividades que englobam este projeto de pesquisa, faz-se necessário seguir um cronograma de atividades que apresenta o tempo necessário para a realização de cada uma das etapas, como mostra a tabela 1. Tabela 1- Cronograma de atividades Etapas do processo MÊSES (2014) Jan Fev Mar Abr Maio Junho Julho Coleta de amostras na rodovia BR- 480 Realização de ensaios laboratoriais e análise dos resultados Execução da reciclagem do pavimento Realização de ensaios Entrega do projeto de pesquisa Defesa da pesquisa

26 26 9. ORÇAMENTO A elaboração deste projeto de pesquisa exigirá alguns custos, como ligações telefônicas e impressões que serão apresentados na tabela 2. Tabela 2- Orçamento Custos Quantidade Unidade Valor unitário (R$) Valor total (R$) Ligações telefônicas 5 Ligação 2,00 10,00 Impressão 80 x 3 Folha 0,15 x 3 36,00 Impressão colorida 20 x 3 Folha 1,50 90,00 Custo total do projeto de pesquisa (R$) 136,00

27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRIEIRO, Paulo Cesar. CONTROLES CONSTRUTIVOS UTILIZADOS EM OBRAS DE RECICLAGEM PROFUNDA, Disponível em: Acesso em 10 set BRITO, Isis Raquel Tacla; CASTRO, Veronica Amanda Brombley. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PAVIMENTO RÍGIDO E FLEXÍVEL, Disponível em: Acesso em: 23 de out BOFF, Leonardo. Importância do asfalto. Joinvile, Disponível em: Acesso em: 25 de out CABRAL, Antonio Eduardo Bezzera; MOREIRA, Kelvya Maria de Vasconcelos. Manual sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fortaleza, Disponível em: Acesso em: 21 set CARVALHO, José Carlos. RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, Disponível em: Acesso em: 21 set CASTRO, Melissa. Pavimento de concreto é alternativa para melhoria das rodovias, Disponível em: Acesso 23 de out CUNHA, Célia Melo. Reciclagem de Pavimentos Rodoviários Flexíveis: Diferentes Tipos de Reciclagem. Lisboa, Disponível em: Acesso em 10 de set

28 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES 303/97: Pavimentação- Base Estabilizada Granulometricamente. Rio de Janeiro, DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES xxx/2012: Pavimentação Reciclagem de pavimento a frio in situ com espuma de asfalto Especificação de serviço. Rio de Janeiro, DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 049/1994: Solos- determinação do índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro, DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos. Rio de Janeiro, Disponível em: %E7%E3o%20de%20Pavimentos%20Asf%E1lticos.pdf. Acesso em: 12 de out DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES UFPR. Texto Complementar, Disponível em: Acesso 12 de out ECHEVEMIA, José Antônio. A utilização de material Fresado com camada de pavimento. Ijuí, Disponível em: GET, Grupo de Engenharia de Transportes. UM BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA, MESQUITA, José Carlos Lobato. PAVIMENTO RÍGIDO COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA ESTUDO DE CASO - RODOVIA BR-262, MIRANDA - MORRO DO AZEITE MS. Florianópolis, Disponível Acesso em: 25 de out em:

29 29 MOREIRA, Heberton Souto; SOARES, Jorge Barbosa; MOTTA, Laura Maria Goretti da. COMPARAÇAO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS A FRIO COM DIFERENTES TEORES DE FRESADO INCORPORADO. Ceará, Disponível em: ex.php%3foption%3dcom_docman%26task%3ddoc_download%26gid%3d69%26itemid% 3D132+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 5 de set NETO, Guilherme Loreto Guimarães. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A PAVIMENTAÇÃO FLEXÍVEL E RÍGIDA. Belém, Disponível em: /129/ESTUDO%20COMPARATIVO%20ENTRE%20A%20PAVIMENTACAO%20FLEXI VEL.pdf. Acesso em 9 de set OLIVEIRA, Paulo César Arrieiro. RECICLAGEM PROFUNDA DE PAVIMENTOS. São Paulo, Disponível em: Acesso em: 15 set OLIVEIRA, Paulo César Arrieiro de. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA TÉCNICA DE RECICLAGEM PROFUNDA NA RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. Campinas, Disponível em: em: 10 set PAEZ, José Leonardo Gonçalves l. C. RECICLAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO. Joinville, Disponível em: Acesso em: 12 de nov QUINTIERE, Andréa. Primeira rodovia pavimentada no Brasil comemora hoje 150 anos, Disponível em: Acesso em: 28 set

30 30 Revista O Empreiteiro, Disponível em: Acesso 22 de out Revista O Empreiteiro, Disponível em: Acesso 22 de out RIBEIRO, Marcelle. Brasil ainda tem 87% das estradas sem pavimentação, Disponível em: Acesso em: 25 de out SACHET, Tais; Controle Tecnológico de Obras Rodoviárias Envolvendo a Reciclagem In Situ de Bases Granulares de Pavimentos Asfálticos. Passo Fundo, Disponível em: Acesso em: 12 de nov de SACHET, Tais; GONÇALVES, Fernando Pugliero. Reciclagem in situ de bases granulares de pavimentos asfálticos. Passo Fundo, Disponível em: Acesso em: 5 de set SAMPAIO, Rita Santos; BRITO, Paulo César Raimundo. IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS. Salvador, Disponível em: Acesso 22 de out SOUZA, Firmino Sávio Vasconcellos. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS RESTAURADOS POR MEIO DE TÉCNICAS DE RECICLAGEM DE MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO. Ouro Preto, Disponível em: F%20Protegida.pdf. Acesso em: 12 de nov TRAMONTINI, Ramone; CHONG, Wang; SPECHT, Luciano P. Transferência de Calor em Pavimentos Rígidos e Flexíveis. Ijuí, Disponível em:

31 Acesso em 25 de set TRICHÊS, Glicério; SANTOS, Antônio dos. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA RECICLAGEM DO PAVIMENTO DA RODOVIA SC 303. Foz do Iguaçu, Disponível em: Acesso em: 12 de nov WIRTGEN, GmbH,. Tecnologia de reciclagem a frio Wirtgen. Alemanha, Disponível em: g_pt_0113_lo.pdf: Acesso em 10 set

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Garcês, A. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis-GO, Brasil, alexandregarces@gmail.com Ribeiro,

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, SENDO INDISPENSÁVEL À APRESENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E DOS RESULTADOS

Leia mais

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA Prof. Ricardo Melo

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO

SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PTR 2388 TRANSPORTE E MEIO AMBIENTE SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO 14/ABR/2016 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES RECICLAGEM

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Fernando Spinelli Alves AGOSTO 1997

Leia mais

MÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO. Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações

MÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO. Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações MÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações Estabilização de Solos Recicladora Wirtgen Reciclagem de Pavimentos Asfálticos Estabilização de solos Processamento

Leia mais

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 Janaína Terhorst Pizutti 2, José Antônio Santana Echeverria 3, João Paulo Avrella 4, Ricardo Zardin

Leia mais

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS Pavimento x outras obras civis Edifícios: Área de terreno pequena, investimento por m 2 grande FS à ruptura grande Clima interfere muito pouco no comportamento estrutural

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto; MEMORIAL DESCRITIVO Município: Piratini/RS Local da obra: Rua 24 de Maio, Rua Princesa Isabel e Rua Rui Ramos. Área total: 12.057,36 m² 1) Introdução: O presente Memorial Descritivo tem por finalidade

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M) MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E OS RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS EM CADA ETAPA DOS SERVIÇOS, CONFORME EXIGÊNCIAS DO DNIT Departamento Nacional

Leia mais

DER/PR ES-P 31/05 PAVIMENTAÇÃO: FRESAGEM À FRIO

DER/PR ES-P 31/05 PAVIMENTAÇÃO: FRESAGEM À FRIO PAVIMENTAÇÃO: FRESAGEM À FRIO Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/transportes

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge

Leia mais

16º. Encontro Técnico DER/PR A Importância da Reciclagem e das Soluções Sustentáveis em Pavimentação

16º. Encontro Técnico DER/PR A Importância da Reciclagem e das Soluções Sustentáveis em Pavimentação 16º. Encontro Técnico DER/PR A Importância da Reciclagem e das Soluções Sustentáveis em Pavimentação Profa. Dra. Liedi Bariani Bernucci Professora Titular Coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Pavimentação

Leia mais

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO 1 CONCEITO DE RECICLAGEM DE PAVIMENTOS É um processo que visa a melhorar as características de rolamento e a estrutura do

Leia mais

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO Concórdia, dezembro de 2008 1 - APRESENTAÇÃO Este projeto refere-se à recuperação da pavimentação asfáltica em CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado

Leia mais

UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG

UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG UTILIZAÇÃO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NO RECAPEAMENTO DA RODOVIA BR-040 NOVA LIMA MG Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Bimig Comércio e Representação

Leia mais

08/02/2014 EDISON CAMBA JUNIOR. PROJETO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL II Orientador Professor Mestre Valter Prieto. Santos / SP

08/02/2014 EDISON CAMBA JUNIOR. PROJETO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL II Orientador Professor Mestre Valter Prieto. Santos / SP Santos / SP 1 EDISON CAMBA JUNIOR 2 Utilização de Resíduo da Construção e Demolição (RCD) como agregado na confecção do Pré - Misturados a Frio (PMF) Universidade para tapa-buraco Santa Cecília em Santos

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

RECICLAGEM DE CAMADA BETUMINOSA COMO SUB-BASE ESTABILIZADA COM CIMENTO NA BR 381: UMA EXPERIENCIA

RECICLAGEM DE CAMADA BETUMINOSA COMO SUB-BASE ESTABILIZADA COM CIMENTO NA BR 381: UMA EXPERIENCIA RECICLAGEM DE CAMADA BETUMINOSA COMO SUB-BASE ESTABILIZADA COM CIMENTO NA BR 381: UMA EXPERIENCIA I. APRESENTAÇÃO César Augusto Rodrigues da Silva Juarez Miranda Jr. Este trabalho apresenta a experiência

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. Inter.: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA. 1. PESQUISA: Os logradouros contemplados com a pavimentação asfáltica deverão ser objeto de análise

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO REPAVIMENTAÇÃO EM PAVIMENTOS COM PEDRA IRREGULAR, PARALELEPÍPEDO, BLOCOS DE CONCRETO E CBUQ. 2015 APRESENTAÇÃO Trata o

Leia mais

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Mariana Santos de Siqueira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

Método utiliza blocos de EPS no aterro de viaduto em Jundiaí, interior de São Paulo

Método utiliza blocos de EPS no aterro de viaduto em Jundiaí, interior de São Paulo Método utiliza blocos de EPS no aterro de viaduto em Jundiaí, interior de São Paulo Em substituição ao aterro feito com terra, tecnologia está sendo executada pela Rota das Bandeiras, empresa do grupo

Leia mais

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1)

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1) CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil

Leia mais

RECICLAGEM DE PAVIMENTO COM ESPUMA DE ASFALTO

RECICLAGEM DE PAVIMENTO COM ESPUMA DE ASFALTO RECICLAGEM DE PAVIMENTO COM ESPUMA DE ASFALTO Conteúdo Obra de Referência Objetivo Fresagem / Reciclagem O Processo A Execução Consumo de Materiais e Produção Estratégia de Abastecimento da Obra. Conteúdo

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Aplicação da ecologia na engenharia

Leia mais

AGREGADO RECICLADO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) EM PAVIMENTAÇÃO

AGREGADO RECICLADO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) EM PAVIMENTAÇÃO PAINEL: MATERIAIS ALTERNATIVOS AGREGADO RECICLADO DE RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) EM PAVIMENTAÇÃO ROSÂNGELA MOTTA Laboratório de Tecnologia de Pavimentação Departamento de Engenharia de Transportes

Leia mais

33 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FLORIANÓPOLIS/SC

33 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FLORIANÓPOLIS/SC 33 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FLORIANÓPOLIS/SC APLICAÇÃO DE RECICLAGEM A FRIO COM ESPUMA DE ASFALTO NA RESTAURAÇÃO DA BR-29 NO TRECHO ENTRE ELDORADO DO SUL E PORTO ALEGRE Marcelo Archanjo Dama 1 Fernando

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais

Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Diretoria de Infra-Estrutura Manual de Fiscalização de Obras e Vias Rurais Rodovia: Contrato: Lista de Verificação das Principais Atividades do Eng. Fiscal

Leia mais

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA 1 ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA LOCALIZAÇÃO: Avenida Jacob Wagner Sobrinho NOVA BOA VISTA / RS JUNHO DE 2013 1 2 1.0 INTRODUÇÃO

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P23-REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. S...3 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

Quando, no DER/RJ, decidimos investir em novas tecnologias rodoviárias, optamos pela implementação da pavimentação com

Quando, no DER/RJ, decidimos investir em novas tecnologias rodoviárias, optamos pela implementação da pavimentação com Quando, no DER/RJ, decidimos investir em novas tecnologias rodoviárias, optamos pela implementação da pavimentação com ASFALTO ADICIONADO COM GRANULADO DE BORRACHA IN SITU. Procuramos uma rodovia estadual

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO - Página 1 de 1 ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO

ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO - Página 1 de 1 ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO - Página 1 de 1 ESPECIFICAÇÕES PARA FRESAGEM DO PAVIMENTO 1.0 DEFINIÇÃO A fresagem de um pavimento (base ou revestimento) com o emprego de equipamento próprio

Leia mais

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE E AREIA ASFALTO USINADO A QUENTE A CUSTOS DE MACAPÁ Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

Pavimentação - imprimação

Pavimentação - imprimação MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Terraplenagem - cortes

Terraplenagem - cortes MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/derpr Especificações

Leia mais

CBCR 2005 BRASVIAS EXPO

CBCR 2005 BRASVIAS EXPO RECICLAGEM DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS A FRIO IN SITU RIO DE JANEIRO RJ SETEMBRO DE 2005 Reciclagem a Frio in situ do Revestimento Asfáltico RIO DE JANEIRO RJ SETEMBRO DE 2005 Concessionária INTERVIAS Poder

Leia mais

13 o Encontro Técnico DER-PR

13 o Encontro Técnico DER-PR 13 o Encontro Técnico DER-PR Imprimaduras Impermeabilizante e Ligante Osvaldo Tuchumantel Jr. Imprimadura ato ou efe ito de imprima r Impermeabilizante - Aplicação uniforme de material betuminoso sobre

Leia mais

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO DA POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MISTURA DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR E RESÍDUOS DE PNEUS NA CONFECÇÃO DE CONCRETOS E PAVERS PARA PAVIMENTAÇÃO

Leia mais

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO Ronaldo Alves de Medeiros Junior Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco (POLI/UPE), Recife, Brasil,

Leia mais

Benefícios da Reforma de Pneus

Benefícios da Reforma de Pneus BV-P-Po#130 A-09/13 Benefícios da Reforma de Pneus O que é reforma de pneus? É um processo industrializado que consiste na recuperação da carcaça e na reposição da banda de rodagem do pneu desgastado pelo

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade

Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade Novas aplicações do cimento Aspetos da António Mesquita Associação Técnica da Indústria do Cimento CIMENTO O material de construção mais utilizado em todo o mundo 2 832 Mton em 2011 + Barato; + Abundante;

Leia mais

Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade

Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade Novas aplicações do cimento Aspetos da António Mesquita Associação Técnica da Indústria do Cimento CIMENTO O material de construção mais utilizado em todo o mundo 2 832 Mton em 2011 + Barato; + Abundante;

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: Recapagem Asfáltica contrato 1018.097-09 - 2014. Responsável Técnico: Eng. Luciano Bernardon

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: Recapagem Asfáltica contrato 1018.097-09 - 2014. Responsável Técnico: Eng. Luciano Bernardon MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Recapagem Asfáltica contrato 1018.097-09 - 2014 Município: ESTAÇÃO/RS Responsável Técnico: Eng. Luciano Bernardon INTRODUÇÃO Tem este Memorial Descritivo por finalidade orientar

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem

Leia mais

Como ocorrem e como evitar patologias em pisos de concreto? Veja as recomendações para escolha de materiais e reparo de falhas mais comuns

Como ocorrem e como evitar patologias em pisos de concreto? Veja as recomendações para escolha de materiais e reparo de falhas mais comuns Piso novo Como ocorrem e como evitar patologias em pisos de concreto? Veja as recomendações para escolha de materiais e reparo de falhas mais comuns Método "extremo" de recuperação, o overlay é praticamente

Leia mais

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL 1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO Vladimir de Souza Amorim Caruaru - 2010 2 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA

Leia mais

DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41)

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito

Leia mais

REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO)

REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO) 1 / 6 REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO) 1. DEFINIÇÃO O Remendo Superficial é um serviço que se destina a restaurar a camada de revestimento asfáltico, em pontos isolados

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P02 PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 3 2. DESCRIÇÃO... 3 3. TERRAPLENAGEM... 3 4. COMPACTAÇÃO

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE Associação de Ensino Superior Unificado do Centro Leste ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PAVIMENTO RÍGIDO R E FLEXÍVEL Msc. Flavia Regina Bianchi Engª.. Isis Raquel Tacla Brito Engª.. Veronica Amanda Brombley

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Maria Monize de Morais¹ Graduada em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS EXECUTIVOS PARA CONSTRUÇÃO DE CAMADA ESPESSA DE BASE CIMENTADA

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS EXECUTIVOS PARA CONSTRUÇÃO DE CAMADA ESPESSA DE BASE CIMENTADA AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS EXECUTIVOS PARA CONSTRUÇÃO DE CAMADA ESPESSA DE BASE CIMENTADA Amanda Helena Marcandali da Silva José Mario Chaves arteris Ana Luisa Aranha Liedi Legi Bariani Bernucci Kamilla

Leia mais

PROJETO GEOMÉTRICO ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANVERSAL

PROJETO GEOMÉTRICO ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANVERSAL 1 Largura das faixas de rolamento 2 - Larguras dos acostamentos (Bermas) 3 -Conformação e declividades (caimentos) da pista e dos acostamentos 4 - Canteiro central (Mediano) 5 -Taludes 6 -Faixa de domínio

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA BR-392 PELOTAS RS

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA BR-392 PELOTAS RS UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA BR-392 PELOTAS RS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Drenamac Consultoria e Rep. Ltda.

Leia mais

http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/102/imprime31630.asp Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado

http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/102/imprime31630.asp Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado 1 de 6 01/11/2010 22:15 Como Construir Whitetopping Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado Owhitetopping é uma técnica de recuperação de pavimentos asfálticos deteriorados (foto 1). A superfície recebe

Leia mais

ESPECIAL. PAVISERVICE Com mais de 15 anos de mercado, empresa é referência em obras rodoviárias

ESPECIAL. PAVISERVICE Com mais de 15 anos de mercado, empresa é referência em obras rodoviárias ESPECIAL PAVISERVICE Com mais de 15 anos de mercado, empresa é referência em obras rodoviárias 22 Brasil Vias Edição 60 Maio/2012 Presente em vários Estados, a Paviservice está entre as cinco maiores empresas

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ROTINA

CONSERVAÇÃO DE ROTINA CONSERVAÇÃO DE ROTINA PARTE 3 Engº Pery C. G. de Castro Revisado em setembro/2009 1 CONSERVAÇÃO DE ROTINA Visa corrigir os defeitos que surgem no pavimento. Em alguns tipos de defeitos é possível dar duas

Leia mais

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Ronaldo Alves de Medeiros Junior Universidade de Pernambuco-UPE, Recife, Brasil,

Leia mais

DEFEITOS, AVALIAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

DEFEITOS, AVALIAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS DEFEITOS, AVALIAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS DEFEITOS DE SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Defeitos de superfície Os defeitos de superfície são os danos ou deteriorações na superfície dos

Leia mais

ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014.

ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014. Tecnologias, sistemas construtivos e tipologias para habitações de interesse social em reassentamentos. ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014. Tecnologias, sistemas

Leia mais

Problemas relacionados à disponibilidade de água estão se tornando mais graves em diversas

Problemas relacionados à disponibilidade de água estão se tornando mais graves em diversas Engenharia Civil GONÇALVES, Daniele Trevisan Neves Lourenço; OLIVEIRA, Rodrigo Venâncio. 8 Aproveitamento de águas pluviais para fins não potáveis em edifícios residenciais na cidade de Franca. 2011.

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo IDHEA Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica www.idhea.com.br idhea@idhea.com.br (disponível na íntegra para clientes) Introdução O conceito

Leia mais

DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS

DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS DER/PR ES-OA 06/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESCORAMENTOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL ÍNDICE O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE ENERGIA SOLAR NA ARQUITETURA VERDE ENERGIA SOLAR VANTAGENS

Leia mais

Por que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas

Por que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas INTRODUÇÃO AO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS Por que pavimentar? Prof. Ricardo A. de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Haroldo Paranhos JULHO

Leia mais

Wander Omena Gerente de P&D,I

Wander Omena Gerente de P&D,I Wander Omena Gerente de P&D,I Século XX Misturas Quentes CAP, AMP e AMB Misturas Frias Emulsões e Emulsões com Polímeros { { Século XXI } Misturas Mornas CAP e AM São misturas asfálticas usinadas e

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. André Fanaya SETEMBRO 1997 Revisado JANEIRO 2011-

Leia mais

Pavimentação - sub-base de concreto de cimento Portland adensado por vibração

Pavimentação - sub-base de concreto de cimento Portland adensado por vibração MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

ENCHENTES URBANAS: CAUSAS E SOLUÇÕES. Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.c0m.br)

ENCHENTES URBANAS: CAUSAS E SOLUÇÕES. Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.c0m.br) ENCHENTES URBANAS: CAUSAS E SOLUÇÕES Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.c0m.br) ENCHENTES: CAUSAS E SOLUÇÕES EM QUALQUER RAMO DA ATIVIDADE HUMANA VALE UMA LEI BÁSICA: A SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA

Leia mais

Especialistas apontam caminhos para crescimento da pavimentação rígida no País

Especialistas apontam caminhos para crescimento da pavimentação rígida no País Página 1 de 9 Reportagens @@imagem_topo Quilômetros a conquistar Especialistas apontam caminhos para crescimento da pavimentação rígida no País Por Eliane Quinalia Conhecidos por sua durabilidade e resistência,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS Conheça os personagens: Qualimestre: Ele está atento a tudo, sempre disposto a ensinar. Cuida do Canteiro de obras como fosse sua casa.

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mineração Maracá Indústria e Comércio Trabalho premiado: Avaliação do uso de correntes em caminhões fora de estrada Categoria: Lavra Autores: Bolívar Augusto

Leia mais

CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS

CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS 2.1 INTRODUÇÃO A reciclagem, desde o seu aparecimento, tem-se mostrado ao longo dos anos como uma boa alternativa de reabilitação de pavimentos. Têm-se desenvolvido

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

ISF 211: PROJETO DE TERRAPLENAGEM

ISF 211: PROJETO DE TERRAPLENAGEM ISF 211: PROJETO DE TERRAPLENAGEM 1. OBJETIVO Definir e especificar os serviços constantes do Projeto de Terraplenagem nos Projetos de Engenharia Ferroviária, Projeto Básico e Projeto Executivo. 2. FASES

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André RESUMO

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André RESUMO UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André 1 Trabalho de Pesquisa - UNIFRA 1 Curso de Engenharia Química do Centro Universitário Franciscano

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos

Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos 1 Prefácio Este é o primeiro manual de projeto de sistemas drywall publicado no Brasil um trabalho aguardado por arquitetos, engenheiros,

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO Rafael Ribeiro Rocha

RELATÓRIO DE ESTÁGIO Rafael Ribeiro Rocha INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Rafael Ribeiro Rocha Fortaleza, Ceará, 10 de abril de 2009 FOLHA DE APROVAÇÃO Relatório Final de Estágio

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONSEMAC. Câmara Setorial Permanente de Gestão de Resíduos - CSPGR PARECER Nº 03/2011

CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONSEMAC. Câmara Setorial Permanente de Gestão de Resíduos - CSPGR PARECER Nº 03/2011 CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONSEMAC Câmara Setorial Permanente de Gestão de Resíduos - CSPGR PARECER Nº 03/2011 Abril 2011 1 OBJETO Obrigatoriedade da utilização de misturas asfálticas com asfalto

Leia mais