Sistema de Gestão da Qualidade PES - Procedimento de Execução de Serviço
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- Pedro Henrique Carreira Gesser
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1 Revisão: 02 Folha: 1 de 5 1. EQUIPAMENTOS Esquadro metálico; Martelo e serrote; Serra de bancada com proteção para disco; Corda; Chave de dobra; Policorte; Tesoura manual; Jerica e carrinho de mão; Desempenadeira de madeira; Vibrador de imersão; Desformador ou pé de cabra; Nível de mangueira ou laser; Prumo de face; Tensores e barra de ancoragem; Torquês; Trena metálica; Guincho, grua ou bomba para concreto; Pá e enxada; Régua de alumínio; EPIs botas de couro, botas de cano longo, capacete, cintos tipo paraquedista, avental de raspa de couro, conjunto de proteção facial com protetor auditivo acoplado, luvas de PVC. 2. CONDIÇÕES DE INÍCIO 2.1. FÔRMA E ARMADURA Os projetos de estrutura, escoramento/ reescoramento, e arquitetura devem estar disponíveis; A central de fôrmas deve estar montada e equipada; Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso. Os gastalhos devem estar fixados; Após a primeira utilização, passar desmoldante nas faces internas das fôrmas antes de cada montagem. Caso a laje seja apoiada diretamente sobre alvenaria, esta deve estar concluída com seu respaldo executado CONCRETAGEM Para estruturas de edifícios, o concreto do pavimento inferior deve estar liberado; Os projetos de estrutura e instalações devem estar disponíveis; Os equipamentos e /ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso; As instalações ou vãos para estas, que têm interferência com lajes e/ou vigas devem estar executadas; As fôrmas devem estar executadas e limpas, com desmoldante aplicado e conferidas, as armaduras, instalações elétricas e hidráulicas precisam estar posicionadas e conferidas; As equipes e as áreas que serão concretadas devem estar preparadas de modo que seja respeitado o tempo limite informado pela usina entre a saída do caminhão da usina ou a produção do concreto em obra e o seu lançamento; As caixas de elétrica devem estar protegidas com papel amassado e as fôrmas devem ser molhadas antes do início da concretagem RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA FORMA E DESFORMA Todos os trabalhos que estiverem sendo executados nas periferias deverão estar os envolvidos utilizando cinto tipo paraquedista e amarrados por cordas fixas a um ponto de sustentação e trava quedas.
2 Revisão: 02 Folha: 2 de 5 Somente os carpinteiros treinados poderão operar a serra circular utilizando os EPIs obrigatórios do serrador (avental de raspa de couro, conjunto de proteção facial com protetor auditivo acoplado). As proteções periféricas afim de evitar quedas de materiais são obrigatórias com o uso de rodapé e/ou entelamento CONCRETAGEM Os operários deverão usar luvas de PVC e botas de cano longo, bem como o uso de óculos de proteção e protetores auriculares ARMAÇÃO Os envolvidos no transporte de ferro deverão usar luvas de raspas de couro. 3. MÉTODO EXECUTIVO 3.1. FABRICAÇÃO DE FÔRMAS Os painéis devem ser executados pensando no seu tamanho, peso e aproveitamento, de forma a facilitar o seu transporte, montagem e desforma; Todas as peças devem ser medidas e os painéis devem ser estruturados; As superfícies de corte devem ser planas e lisas, sem apresentar serrilhas; Identificar os painéis com uma numeração ou código para facilitar na montagem; Eventuais furos nos painéis devem ser executados sempre da face interna da fôrma em direção à face externa, com broca de aço rápido para madeira; A central de fôrmas deve ser mantida limpa e organizada, removendo as sobras de material MONTAGEM DE FÔRMAS a) Pilares b) Vigas Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo a nata de cimento depositada na superfície; Fixar dois pontaletes no gastalho que servirão de guia e permitirão o travamento dos pés dos painéis das faces do pilar; Definir a altura do topo do pilar para fixação dos painéis nos pontaletes-guia. Montar as faces laterais menores e as de fundo dos pilares, pregando-as no pontalete-guia. Conferir o encontro das faces no topo do pilar com um esquadro metálico, de forma a garantir a perpendicularidade entre elas; Nivelar as faces montadas, verificando a necessidade de colocação de mosquitos para fechar as aberturas causadas por problemas de nivelamento da laje já concretada na base do pilar; Aprumar o pilar por meio de ajustes nas escoras laterais (aprumadores metálicos laterais ou uso de sarrafos) dos painéis, nas duas direções; Fechar o painel da última face, travando todas as laterais com agulhas (barras roscadas) ou tensores e castanhas. Lançar os fundos de viga a partir dos topos das formas dos pilares, apoiando-os diretamente em algumas escoras ou torres posicionados no vão abaixo da viga, conforme projeto de escoramento; Prever mosquitos no fundo das vigas junto aos pilares e face lateral, para facilitar a desforma; Nivelar os fundos de viga com a rosca da peça de escoramento;
3 Revisão: 02 Folha: 3 de 5 c) Lajes Levantar as demais escoras / torres com o auxílio de forçado / rosca até o nível correto encostando-os no fundo da viga; Aprumar e alinhar todas as escoras ; Posicionar os painéis laterais, encostando-os na borda do painel de fundo e executando travamento por meio de mão francesa ligada a escora de fundo, para alinhamento ; Caso a viga tenha mais de 50 cm de altura é necessário o travamento de forma lateral através da colocação de tubo estrudado, fixando uma barra rosqueada regulada através de porca do tipo borboleta. Posicionar as torres de acordo com o projeto de escoramento, nivelando, através do forcado ; Colocar guia no forcado, no maior sentido da laje. Perpendicularmente a esta guia será colocado o barrote sobre o qual apóia-se o assoalho da laje. Nos locais onde serão colocados as peças de reescoramento é necessário a colocação de tiras de compensado com, aproximadamente, 20 cm, nivelados com o assoalho da laje; Atentar para a contra flecha, caso esteja incluso no projeto de estrutura; Conferir o nivelamento utilizando nível de mangueira ou laser e linha de náilon posicionados na face inferior ou superior da fôrma; O encarregado responsável deve conferir todo o travamento da fôrma ARMADURA Cortar os fios e as barras de aço de acordo com as dimensões definidas em projeto e atentando para comprimentos, transpasses e arranques mínimos de vigas e pilares; Dobrar as pontas em L ou em forma de gancho sempre de acordo com as orientações e dimensões de projeto evitando curvas muito acentuadas, pois elas podem causar a quebra ou enfraquecimento das regiões da dobra; Organizar as armaduras em forma de kits (devidamente identificados) para cada peça a ser montada (área de laje, pilar, viga, etc.) a) Pilares e vigas Posicionar duas barras de aço e fixar os estribos das extremidades; Posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos das extremidades; No caso de pilares, colocar um estribo auxiliar no topo dos arranques e outro na altura da laje; Posicionar os demais estribos, conferindo os espaçamentos, o número de barras longitudinais e de estribos; Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato e posicionar os espaçadores; O encarregado e o estagiário serão os responsáveis pela conferência da armação. b) Laje Posicionar e fixar os elementos metálicos auxiliares e gabaritos ( caixinhas ) para passagem das instalações elétricas e hidráulicas; Posicionar as barras da armadura principal e as barras da armadura secundária; Amarrar os nós alternadamente, isto é, ferro-sim-ferro-não; Posicionar as barras da armadura negativa, amarrando-as à armadura das vigas; Após o término do serviço de montagem, limpar as fôrmas retirando as pontas de arames e outras sujeiras, através de imã ou jato d água;
4 Revisão: 02 Folha: 4 de 5 Não permitir que a armadura tenha contato com as fôrmas e garantir o cobrimento mínimo utilizando espaçadores plásticos ou moldados em obra. O encarregado e o estagiário serão os responsáveis pela conferência da armação CONCRETAGEM a) Pilares e vigas Lançar o concreto em camadas com espessura compatível com o comprimento da agulha do vibrador (aproximadamente igual a três quartos do comprimento da agulha); Acompanhar durante o lançamento, se não ocorrem deslocamentos da ferragem e outros elementos; Em caso de chuva intensa, proteger a concretagem da chuva direta ou interrompê-la protegendo o trecho já concretado com lona plástica. b) Lajes Distribuir as taliscas/mestras nivelando suas alturas por meio de um nível de mangueira ou laser; Iniciar o lançamento do concreto de modo que este acabe próximo à saída do guincho ou poço da escada; Em caso de chuva intensa, proteger a concretagem da chuva direta ou interrompê-la protegendo o trecho já concretado com lona plástica; Espalhar e adensar o concreto com uma enxada nos vazios entre as mestras e vibrar o concreto evitando o contato da agulha do vibrador com as fôrmas e não vibrando o concreto pela armadura; Sarrafear o concreto até que o nível atinja o mesmo nível das mestras e realizar o acabamento com uma desempenadeira de madeira; c) Cura úmida Tão logo a superfície permita (secagem ao tato), iniciar a cura úmida, ou utilizar retentores de água como sacos de estopa ou algodão, areia ou serragem saturados durante, no mínimo, 3 dias; Em regiões com incidência de sol intenso, recomenda-se cobrir as lajes com uma lona, a fim de minimizar a perda de água por evaporação; Caso seja possível, fazer uma lâmina d'água no local concretado DESFORMA Começar a desforma pelos pilares, soltando-se os tensores; Retirar os mosquitos. Retirar os painéis dos pilares, com cuidado para não danificá-los, desprendendo-os com o desformador ou por intermédio de cunhas; Preservar os painéis de maiores dimensões e de pilares de canto, amarrando-os com cordas para evitar eventuais choques ou quedas; Retirar as chupetas ou mangueiras para reaproveitamento posterior; Posicionar o reescoramento da viga, utilizando escora metálica simples sem cruzeta, conforme projeto de reescoramento; Soltar os tensores; Retirar os mosquitos ; Retirar os painéis utilizando desformador por intermédio de cunhas; Posicionar o reescoramento nas tiras do assoalho da laje, conforme projeto de reescoramento; Retirar as escoras e longarinas ; Retirar o primeiro painel pela fita metálica. Os demais, pelo uso do desformador;
5 Revisão: 02 Folha: 5 de 5 Em vigas e lajes em balanço, efetuar a desforma da borda livre em direção ao apoio, segundo orientação do mestre ou do engenheiro da obra; Para evitar danos às longarinas, aos assoalhos e aos painéis de vigas devido a quedas, podem-se usar cordas, de maneira a amortecer os impactos. Aprovado por: Gui Alexandre 12/09/2006 Nome/ Visto Data
PES - Procedimento de Execução de Serviço
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