Memórias. Sumário. Introdução Formatos... 2 DDR Memórias DDR Memórias DDR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Memórias. Sumário. Introdução... 2. Formatos... 2 DDR... 5. Memórias DDR2... 8. Memórias DDR3... 12"

Transcrição

1 Memórias Sumário Introdução... 2 Formatos... 2 DDR... 5 Memórias DDR Memórias DDR

2 Introdução A memória RAM é um componente essencial não apenas nos PCs, mas em qualquer tipo de computador. Por mais que exista espaço de armazenamento disponível, na forma de um HD ou memória flash, é sempre necessária uma certa quantidade de memória RAM e, naturalmente, quanto mais melhor. A sigla "RAM" vem de "Random Access Memory", ou "memória de acesso aleatório", indicando a principal característica da memória RAM, que é o fato de permitir o acesso direto a qualquer um dos endereços disponíveis e de forma bastante rápida. Ao carregar um programa, ele é lido no HD (ou outra mídia de armazenamento) e é transferido para a memória RAM, para só então ser executado pelo processador. A memória RAM oferece tempos de acesso brutalmente mais baixos que o HD e trabalha com taxas de transferência muito mais altas, mas possui a desvantagem de perder os dados armazenados quando o micro é desligado, daí a necessidade de salvar os arquivos periodicamente. É também por causa disso que o processo de boot é refeito cada vez que você liga o micro. Durante o boot, o sistema operacional, drivers, bibliotecas e aplicativos são novamente copiados para a memória, junto com suas configurações e preferências. <!-- Mesmo utilizando um único transístor por bit, os módulos de memória RAM são formados por um número assustador deles, muito mais que os processadores e outros componentes. Um módulo de memória de 1 GB, por exemplo, é formado geralmente por 8 chips de 1 gigabit cada um (8 gigabits = 1 gigabyte). Cada chip possui então mais de 1 bilhão de transístores e capacitores e o módulo inteiro acumula mais de 8 bilhões de conjuntos. --> Na maioria das situações, ter uma quantidade suficiente de memória RAM instalada é mais importante que o desempenho do processador, pois sem memória RAM suficiente o sistema passa a utilizar memória swap, que é absurdamente mais lenta. Formatos Nos micros XT, 286 e nos primeiros 386, ainda não eram utilizados módulos de memória. Em vez disso, os chips de memória eram instalados diretamente na placa-mãe, encaixados individualmente em colunas de soquetes (ou soldados), onde cada coluna formava um banco de memória. Esse era um sistema antiquado, que trazia várias desvantagens, por dificultar upgrades de memória ou a substituição de módulos com defeito. Imagine você, fazendo um upgrade de memória numa placa como esta:

3 Os módulos de memória são pequenas placas de circuito onde os chips DIP são soldados, facilitando o manuseio e a instalação. Os primeiros módulos de memória criados são chamados de módulos SIMM, sigla que significa "Single In Line Memory Module", justamente porque existe uma única via de contatos, com 30 vias. Apesar de existirem contatos também na parte de trás do módulo, eles servem apenas como uma extensão dos contatos frontais, de forma a aumentar a área de contato com o soquete. Examinando o módulo, você verá um pequeno orifício em cada contato, que serve justamente para unificar os dois lados. Figura 1 - Módulo SIMM de 30 vias Também temos os módulos DIMM, usados atualmente. Ao contrário dos módulos SIMM de 30 e 72 vias, os módulos DIMM possuem contatos em ambos os lados do módulo, o que justifica seu nome, "Double In Line Memory Module" ou "módulo de memória com dupla linha de contato". Todos os módulos DIMM são módulos de 64 bits, o que eliminou a necessidade de usar 2 ou 4 módulos para formar um banco de memória. Muitas placas-mãe oferecem a opção de usar dois módulos (acessados simultaneamente) para melhorar a velocidade de acesso. Esse recurso é chamado de dual-channel e melhora consideravelmente o desempenho, sobretudo nas placas-mãe com vídeo onboard, onde a placa de vídeo disputa o acesso à memória RAM com o processador principal. De qualquer forma, mesmo nas placas dual-channel, usar os

4 módulos em pares é opcional; você pode perfeitamente usar um único módulo, mas neste caso o suporte a dual-channel fica desativado. Existem três formatos de memória DIMM. Os mais antigos são os módulos de memória SDR, de 168 vias, que eram utilizados há até poucos anos. Em seguida, temos os módulos de memória DDR, que possuem 184 contatos e os módulos DDR2, que possuem 240. Apesar do maior número de contatos, os módulos DDR e DDR2 são exatamente do mesmo tamanho que os módulos SDR de 168 vias, por isso foram introduzidas mudanças na posição dos chanfros de encaixe, de forma que você não consiga encaixar os módulos em placas incompatíveis. Os módulos SDR possuem dois chanfros, enquanto os DDR possuem apenas um chanfro, que ainda por cima é colocado em uma posição diferente: Figura 2 - Módulo DIMM SDR (em cima) e módulo DDR Os módulos DDR2 também utilizam um único chanfro, mas ele está posicionado mais próximo do canto do módulo que o usado nos módulos DDR, de forma que é novamente impossível encaixar um módulo DDR2 numa placa antiga: Figura 3 - Módulo DIMM DDR2

5 DDR Surgimento das memórias DDR Na época em que o processador Pentium III, da Intel, era um dos principais produtos do tipo no mercado, a taxa padrão do FSB (Front Side Bus) - essencialmente, a velocidade na qual o processador se comunica com a memória RAM - era de 133 MHz, equivalente a MB por segundo. No entanto, sabe-se que, via de regra, o chipset da placa-mãe não utiliza a frequência de FSB para se comunicar com a memória, mas sim a velocidade desta última. Nessa ocasião, o padrão para velocidade das memórias também era de 133 MHz (as conhecidas memórias SDRAM PC-133), que também fornecia uma taxa de transferência de MB por segundo. É possível notar, com isso, que havia um certo "equilíbrio" nas velocidades de comunicação entre os componentes do computador. No entanto, com o lançamento de chips como o Pentium 4, da Intel, e o Athlon, da AMD, esse "equilíbrio" deixou de existir, pois o FSB dos processadores passou a ter mais velocidade, enquanto que as memórias continuavam no padrão PC-133, mantendo a frequência em 133 MHz. Nestas condições, isso significa que o computador como um todo não consegue aproveitar todos os recursos de processamento. Para usuários do Pentium 4 até havia uma alternativa: utilizar as memórias do tipo Rambus (ou RDRAM). Esse tipo era mais rápido que as memórias PC-133, mas tinha algumas desvantagens: só funcionava com processadores da Intel, possuia preço muito elevado e as placas-mãe que suportavam as memórias Rambus também eram muito caras. Neste mesmo período, as memórias DDR já eram realidade, mas a Intel tentava popularizar as memórias Rambus, o que a fazia "ignorar" a existência das primeiras. A AMD, por sua vez, precisava de uma alternativa eficiente que pudesse trabalhar integralmente com seus novos processadores. A companhia acabou apostando nas memórias DDR e, a partir daí, este tipo passou a se popularizar, especialmente porque a Intel, logo depois, teve que aderir à ideia. Mas o simples surgimento das memórias DDR não foi uma solução imediata para os problemas de velocidade entre memórias e FSB. Somente com o lançamento das memórias Dual-Channel DDR é que a solução se tornou efetivamente eficaz. O assunto que será abordado mais adiante. Funcionamento das memórias DDR As memórias DDR são bastante semelhantes às memórias SDR SDRAM. Estas últimas trabalham de maneira sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso existentes em tecnologias anteriores. O grande diferencial da tecnologia DDR, porém, está em sua capacidade de realizar o dobro de operações por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade com a qual o processador solicita operações - entenda mais neste artigo sobre processadores). Assim, enquanto uma memória SDR SDRAM PC-100 trabalha a 100 MHz, por exemplo, um módulo DDR com a mesma frequência faz com que esta corresponda ao dobro, isto é, a 200 MHz. Mas, como isso é possível? Nas memórias, os dados são armazenados em espaços denominados células. Estas são organizadas em uma espécie de matriz, isto é, são orientadas em um esquema que lembra linhas e colunas. O cruzamento de uma linha com uma coluna forma o que conhecemos como endereço de memória.

6 Endereço de memória Via de regra, nas operações de leitura e gravação, só é possível acessar uma linha por vez. Mas as memórias DDR possuem um "truque": elas acessam duas posições diferentes, mas ambas na mesma linha. É por isso que essa tecnologia consegue realizar o dobre de operações por ciclo, uma no início deste e outra no final. Por causa desta característica, as memórias DDR passaram a contar com um padrão diferente de nomenclatura. Nos módulos SDR SDRAM, encontram-se expressões como PC-100 e PC-133, onde o número indica a frequência. Assim, um pente PC-133 informa que o dispositivo trabalha a 133 MHz. Nas memórias DDR, isso também ocorre, mas considerando a característica de duplicidade por ciclo. Assim, um módulo DDR-200, por exemplo, trabalha, na verdade, à taxa de 100 MHz. Mas, na nomenclatura alternativa, como PC-1600, por exemplo, a quantidade de megabytes transferidos por segundo é que é considerada. Observe a tabela: Memória Velocidade SDRAM PC MB/s SDRAM PC MB/s DDR-200 ou PC MB/s DDR-266 ou PC MB/s DDR-333 ou PC MB/s DDR-400 ou PC MB/s Dual DDR MB/s Dual DDR MB/s Dual DDR MB/s Vale frisar que esses valores de transferência são teóricos, ou seja, indicam o alcance máximo. Na prática, uma série de fatores pode influenciar na velocidade de transferência. Mas, mesmo sendo teórico, como esse cálculo é feito? É simples: em suas operações, as memórias DDR conseguem transferir até 64 bits por vez, ou seja, 8 bytes. Basta então multiplicar este valor pela frequência da memória mais a quantidade de operações por ciclo. Assim, o cálculo de um módulo DDR-400 é o seguinte: 8 (64 bits) x 200 (frequência) x 2 (operações por ciclo) = O resultado final é dado em megabytes por segundo.

7 Embora muito parecidas com as memórias SDR SDRAM, as memórias DDR possuem outro diferencial considerável: trabalham com 2,5 V, contra 3,3 V da primeira. Assim sendo, reduzem o consumo de energia, aspecto especialmente importante em dispositivos portáteis, como notebooks. Aspectos físicos das memórias DDR Visualmente, é fácil distinguir as memórias DDR das memórias SDR SDRAM. As primeiras possuem apenas uma divisão no encaixe do módulo, entre os terminais de contato, enquanto que as segundas contam com dois. Além disso, as memórias DDR utilizam 184 terminais, contra 168 pinos do padrão SDR SDRAM. Memória DDR (Observe a abertura entre os terminais) - Imagem por Kingston No que se refere ao encapsulamento (saiba mais sobre isso no artigo Memórias ROM e RAM), os chips DDR geralmente utilizam o padrão TSOP (Thin Small Outline Package), mas também é possível encontrar versões em CSP (Chip Scale Package), embora mais raras. Dual-Channel DDR Pode-se considerar o Dual-Channel como uma solução que ameniza o fato de as memórias não acompanharem a velocidade dos processadores. Para isso, o esquema faz com que as memórias DDR transfiram o dobro de dados por vez. Assim, MB por segundo podem ser tornar MB por segundo. Isso é possível porque no chipset da placa-mãe - ou mesmo dentro de processadores, no caso de alguns modelos mais atuais - há um circuito especial chamado controlador de memória, que responde por todos os aspectos de acesso e utilização desta. No Dual-Channel, esse controlador faz com que as memórias DDR possam transferir o dobro de dados por vez, ou seja, em vez de 64 bits, transferem 128 bits (16 bytes). Com isso, o cálculo do tópico anterior passa a ser: 16 (128 bytes) x frequência x 2 (operações por ciclo) Para ativar o esquema Dual-Channel em um computador, é necessário ter um chipset compatível (ou, se for o caso, um processador). Além disso, é recomendável ter um ou dois pares de módulos de memória idênticos (ou, ao menos, com as mesmas especificações). A igualdade diminui o risco de problemas. Neste ponto, uma dica interessante é adquirir um kit para Dual-Channel, que oferece dois pentes de memória DDR próprios para funcionar neste modo.

8 Consulte o manual da placa-mãe para saber em quais slots os módulos devem ser instalados para ativar o modo Dual-Channel, assim como para saber se é necessário alterar algum parâmetro no setup do BIOS. Finalizando As memórias DDR tiveram grande aceitação no mercado, no entanto, como a evolução da tecnologia não para, especialmente no que se refere aos processadores, novos padrões tiveram que ser lançados para acompanhar as velocidades dos chips mais recentes: trata-se das memórias DDR2 e DDR3. fonte: < Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 23/11/ Atualizado em 04/03/2011 Acessado em 12/03/2012 as 21:47h. Memórias DDR2 Introdução Como o próprio nome sugere, a memória DDR2 (Double Data Rate 2) é uma evolução da memória DDR. Entre suas principais características estão o consumo menor de energia elétrica e maiores taxas de velocidade. Neste artigo, você conhecerá mais detalhes das memórias DDR2 e verá quais são seus principais diferenciais em relação ao padrão anterior. Funcionamento e características das memórias DDR2 A principal característica das memórias DDR é a sua capacidade de realizar duas operações por ciclo de clock (saiba mais sobre esse aspecto neste artigo sobre processadores) em vez de uma, como acontece no padrão anterior (SDR SDRAM). Tal capacidade não é mero capricho: as memórias precisam ser rápidas o bastante para acompanhar o desempenho crescente dos processadores. É por esse mesmo motivo que as memórias DDR2 entraram em cena. O tipo DDR2 é mais rápido que o padrão DDR por um conjunto de fatores. Para começar, realiza quatro operações por ciclo de clock, duas no início deste e duas no final. O padrão anterior trabalha com duas operações por ciclo. Para entender o diferencial deste aspecto, considere o seguinte: até agora, quando nos referimos ao ciclo de clock, estamos falando da comunicação da memória com o exterior, isto é, com o seu controlador de memória. Internamente, no entanto, a memória trabalha com uma frequência própria.

9 Módulode memória DDR2 Assim, um módulo de memória do tipo DDR-400, por exemplo, funciona internamente a 200 MHz, mas oferece 400 MHz por trabalhar com duas operações por vez (2 x 200). Já uma memória DDR2 que também trabalha a 200 MHz pode contar com 800 MHz, já que faz uso de quatro operações por ciclo (4 x 200). É por esse motivo que uma memória DDR-400 e outra DDR2-800 possuem a mesma frequência interna: 200 MHz. A frequência para comunicação externa do padrão DDR2, por sua vez, acaba sendo o dobro do clock interno. Assim, um módulo DDR2-800 trabalha externamente a 400 MHz. Em relação à velocidade como um todo, é necessário considerar também o "CAS Latency" (latência do CAS - Column Address Strobe). Em poucas palavras, trata-se do tempo que a memória leva para fornecer um dado solicitado. Assim, quanto menor o valor da latência, mais rápida é a "entrega". Nas memórias DDR, a latência pode ser, em termos gerais, de 2, 2,5 e 3 ciclos de clock. Nas memórias DDR2, a latência vai de 3 a 5 ciclos de clock. Isso significa que a memória DDR2 é mais lenta que a DDR? Na prática não, pois as demais características do padrão DDR2, especialmente seus valores de frequência, compensam essa desvantagem. Há ainda outros parâmetros que devem ser considerados. Um deles é o "Additional Latency" (AL) ou "latência adicional", um fator utilizado para permitir que os procedimentos ligados às operações de leitura e escrita sejam realizado até "expirar" o tempo da latência do CAS mais a latência adicional. É como se houvesse um aumento do prazo para tais operações. Assim, a medição da latência deve considerar a soma desses dois parâmetros para se obter um total. Outros aspectos podem ser conferidos no texto Memórias ROM e RAM.

10 Módulo de memória inserido em um slot A memória DDR2 também merece destaque pelo seu menor consumo de energia elétrica. Enquanto o tipo DDR trabalha com 2,5 V, a tecnologia DDR2 requer 1,8 V por padrão. Por causa disso, a memória DDR2 acaba tendo melhor desempenho inclusive no controle da temperatura. Aspectos físicos das memórias DDR2 No aspecto físico, as memórias DDR2 são parecidas com os módulos DDR, tanto que há quem pense que uma placa-mãe pode trabalhar com os dois tipos nos mesmos slots, o que não é verdade. Apesar da semelhança, há diferenças notáveis. Para começar, o tipo DDR tem 184 terminais, enquanto que o DDR2 utiliza 240 contatos. Além disso, aquela pequena abertura que há entre os terminais está posicionada em um local diferente nos pentes de memória DDR2, como mostra a imagem a seguir: Memória DDR2 acima e DDR abaixo - Note que a posição da divisão entre os terminais de contato é diferente

11 Outra diferença perceptível nos módulos de memória DDR2 é o tipo de encapsulamento usado: embora possa ser encontrada em outras tecnologias, geralmente utiliza-se o tipo CSP (Chip Scale Package) com encaixes FBGA (Fine pitch Ball Grid Array), cuja principal característica é o fato de os terminais do chip serem pequenas soldas. A vantagem disso é que o sinal elétrico flui mais facilmente e há menos chances de danos físicos. A memória DDR, por sua vez, é frequentemente encontrada em encapsulamento TSOP (Thin Small Outline Package). Saiba mais sobre isso no artigomemórias ROM e RAM. On-Die Termination (ODT) A memória DDR2 conta com um recurso conhecido como On-Die Termination (ODT). Trata-se de uma tecnologia que ajuda a evitar erros de transmissão. Para compreender a utilidade disso é necessário conhecer a chamada "terminação resistiva". Os sinais elétricos sofrem um efeito de retorno quando chegam ao final de um caminho de transmissão. Grossamente falando, é como se a energia batesse em uma parede no final de seu caminho e voltasse, como se fosse uma bola. Por motivos diversos, esse efeito também pode ocorrer no "meio do caminho". No caso das memórias, esse problema, conhecido como "sinal de reflexão", pode significar perda de desempenho e necessidade de retransmissão de dados. Nas memórias DDR, esse problema é tratado por meio de um método que reduz o sinal de reflexão a partir de resistores que são adicionados à placa-mãe. É desse dispositivo que vem o nome "terminação resistiva". No padrão DDR2, a terminação resistiva na placa-mãe não se mostrou eficiente, pelas características físicas desse tipo de memória. Diante desse problema, foi necessário estudar alternativas e então surgiu o ODT. Nesta tecnologia, a terminação resistiva fica dentro do próprio chip de memória. Com isso, o caminho percorrido pelo sinal é menor e há menos ruídos, isto é, menos perda de dados. Até a placa-mãe acaba se beneficiando dessa tecnologia, já que um componente deixa de ser adicionado, reduzindo custos de produção. Esse é mais um motivo pelo qual a memória DDR2 não é compatível com o padrão DDR. Nomenclatura Em relação à nomenclatura, as memórias DDR2 seguem praticamente o mesmo padrão das memórias DDR, como mostra a tabela a seguir: Memória Nome Frequência Frequência alternativo interna externa Taxa de transmissão DDR2-400 PC MHz 200 MHz MB/s DDR2-533 PC MHz 266 MHz MB/s DDR2-667 PC MHz 333 MHz MB/s DDR2-800 PC MHz 400 MHz MB/s DDR PC MHz 533 MHz MB/s Vale frisar que as taxas de transferência são aproximadas e indicam o máximo que pode ser alcançado. Há também memórias DDR2 com outras especificações, mas estas são as mais comuns. Você pode ter se perguntado sobre o porquê da denominação "PC2-3200" em relação à memória de 400 MHz (e assim se segue com os outros tipos). O número 3200 indica a quantidade

12 de megabytes por segundo com a qual a memória é capaz de trabalhar. Isso quer dizer que, no caso da memória de 400 MHz, sua velocidade é de MB ou 3,2 GB por segundo. Dual-Channel Tal como acontece com as memórias DDR, o tipo DDR2 também pode contar com Dual-Channel. Trata-se de uma solução que ameniza o fato de as memórias não acompanharem a velocidade dos processadores. Para isso, o esquema faz com que as memórias transfiram o dobro de dados por vez. Assim, MB por segundo podem ser tornar MB por segundo, por exemplo. Isso é possível porque, no Dual-Channel, o controlador de memória faz com que os chips DDR2 possam transferir o dobro de dados por vez, ou seja, em vez de 64 bits (8 bytes), transferem 128 bits (16 bytes). Para ativar o esquema Dual-Channel em um computador, é necessário ter um chipset compatível (ou, se for o caso, um processador). Além disso, é recomendável ter um ou dois pares (sempre pares) de módulos de memória idênticos (ou, ao menos, com as mesmas especificações). A igualdade diminui o risco de problemas. Neste ponto, uma dica interessante é adquirir um kit para Dual-Channel, que oferece dois pentes de memória DDR próprios para funcionar neste modo. Consulte o manual da placa-mãe para saber em quais slots os módulos devem ser instalados para ativar o modo Dual-Channel, assim como para saber se é necessário alterar algum parâmetro no setup do BIOS. Finalizando Tal como seu antecessor, as memórias DDR2 tiveram grande aceitação no mercado, tanto que, na época de fechamento deste artigo no InfoWester, ainda era um tipo largamente utilizado. No entanto, a necessidade de velocidades ainda maiores fez com que a tecnologia DDR3 entrasse no mercado para ocupar o seu lugar. fonte: < > Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 27/06/ Atualizado em 05/03/2011 Acessado em 12/03/2012 as 22:10h. Memórias DDR3 Introdução As memórias DDR3 (Double Data Rate 3) chegaram ao mercado para substituir o padrão DDR2, tal como este substituiu o tipo DDR. A motivação dessa mudança é, como sempre, a necessidade de melhor desempenho. Neste artigo, você verá as principais características das memórias DDR3 e conhecerá suas diferenças em relação aos padrões anteriores.

13 Principais características das memórias DDR3 As memórias DDR se destacam em relação ao padrão anterior - memórias SDR SDRAM - porque são capazes de realizar duas operações de leitura ou escrita por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade com a qual o processador solicita operações - entenda mais neste artigo sobre processadores). As memórias DDR2, por sua vez, dobram essa capacidade, realizando quatro operações por ciclo de clock. O tipo DDR3 segue o mesmo caminho: dobra a quantidade de operações por vez em relação ao padrão anterior, ou seja, realiza 8 procedimentos de leitura ou gravação a cada ciclo de clock, quatro no início deste e outros quatro no final. Para compreender melhor este aspecto, considere que, quando nos referimos ao ciclo de clock, estamos tratando da comunicação da memória com o exterior. Porém, a memória trabalha com uma frequência própria internamente. Levando essa característica em conta mais a questão das operações por ciclo de clock, temos o seguinte cenário: - Um módulo DDR-400, por exemplo, funciona internamente a 200 MHz, mas oferece 400 MHz por trabalhar com duas operações por ciclo (2 x 200); - Um pente DDR2-800, que também funciona internamente a 200 MHz, pode oferecer 800 MHz, já que faz uso de quatro operações por vez (4 x 200). - Seguindo a mesma lógica, podemos tomar como exemplo um módulo DDR que, assim como os anteriores, funciona internamente a 200 MHz, no entanto, por utilizar 8 operações por ciclo de clock, pode oferecer MHz (8 x 200). Vale frisar que, em termos gerais, as taxas da frequência de comunicação externa são quatro vezes maiores que o clock interno. Com isso, um módulo que trabalhar internamente a 200 MHz funciona externamente a 800 MHz, por exemplo. Há, no entanto, um aspecto onde a memória DDR3 leva desvantagem: a latência, em poucas palavras, o tempo que a memória leva para fornecer um dado solicitado. Quanto menor esse número, melhor. Eis as taxas mais comuns para cada tipo de memória: - DDR: 2, 2,5 e 3 ciclos de clock; - DDR2: 3, 4 e 5 ciclos de clock; - DDR3: 7, 6, 8 ou 9 ciclos de clock. Perceba que, com isso, um módulo DDR2 pode gastar até 5 ciclos de clock para começar a fornecer um determinado dado, enquanto que no tipo DDR3 esse intervalo pode ser de até 9 ciclos. Para conseguir diminuir a latência, fabricantes fazem uso de vários recursos nos módulos DDR3, como um mecanismo de calibragem de sinal elétrico, que proporciona maior estabilidade nas transmissões. Saiba mais sobre latência no texto Memória ROM e RAM. No que se refere ao consumo de energia, as memórias DDR3 conseguem levar vantagem em relação às tecnologias anteriores: por padrão, trabalham com 1,5 V, contra 1,7 V e 2,5 V dos tipos DDR2 e DDR, respectivamente. É importante destacar, no entanto, que esses valores podem ser aumentados ligeiramente pelo fabricante para atender a determinadas necessidades - alcançar um determinado nível de clock, por exemplo.

14 Dual-Channel e Triple-Channel Tal como acontece com seus antecessores, os módulos DDR3 também podem trabalhar com o esquema Dual-Channel, onde controlador faz com que as memórias possam transferir o dobro de dados por ciclo: em vez de 64 bits, transferem 128 bits. Mas, a partir da linha de processadores Intel Core i7, as memórias DDR3 passaram a contar com uma nova modalidade: Triple-Channel. Como o nome indica, neste modo, as memórias passam a trabalhar com o triplo de dados por ciclo. Assim, se cada canal transmite 64 bits, temos então um total de 192 bits por vez. Além disso, se no modo Dual-Channel é necessário utilizar dois pentes de memória com as mesmas especificações, no Triple-Channel são necessários três. Isso indica que a placa-mãe necessita contar não só com um chipset compatível (o mesmo vale para o processador) como também possuir mais slots de memória, tornando tais dispositivos mais caros ao usuário. Placa-mãe com suporte a Triple-Channel - Imagem por Asus Da mesma forma que é possível encontrar kits com pentes de memória para Dual-Channel, há fabricantes disponibilizando kits para Triple-Channel. Aspectos físicos das memórias DDR3 Assim como as memórias DDR e DDR2, os módulos DDR3 contam com uma ranhura, isto é, com uma pequena divisão entre seus terminais de contato. Para evitar confusão entre os padrões, cada tipo possui esse espaço em uma posição diferente. No caso das memórias DDR3, a ranhura está mais à esquerda. A imagem abaixo mostra um comparativo entre os três tipos:

15 Comparativo: memórias DDR3, DDR2 e DDR - Imagens por Kingston As memórias DDR3 seguem o exemplo do tipo DDR2: geralmente são encontradas com chips que utilizam encapsulamento CSP (Chip Scale Package) com encaixes FBGA (Fine pitch Ball Grid Array), cuja principal característica é o fato de os terminais do chip serem pequenas soldas. A vantagem disso é que o sinal elétrico flui mais facilmente e há menos chances de danos físicos. A memória DDR, por sua vez, é frequentemente encontrada em encapsulamento TSOP (Thin Small Outline Package). Saiba mais sobre isso no artigo Memórias ROM e RAM.

16 Nos notebooks, as memórias geralmente possuem dimensões diferentes - Na foto, um pente DDR3 em um Macbook Pro O número de contatos dos módulos DDR3 também é o mesmo dos pentes DDR2: 240. O tipo DDR possui 184. On-Die Termination (ODT) Este é mais um ponto onde as memórias DDR3 são semelhantes ao padrão DDR2: ambas trabalham com um recurso denominado On-Die Termination (ODT). Trata-se de uma tecnologia que ajuda a evitar erros de transmissão. Como? Os sinais elétricos sofrem um efeito de retorno quando chegam ao final de um caminho de transmissão. Grossamente falando, é como se a energia batesse em uma parede no final de seu caminho e voltasse. Por motivos diversos, esse efeito também pode ocorrer no "meio do caminho". No caso das memórias, esse problema, conhecido como "sinal de reflexão", pode significar perda de desempenho e necessidade de retransmissão de dados. Nas memórias DDR, esse problema é tratado por meio de um método que reduz o sinal de reflexão a partir de resistores que são adicionados à placa-mãe. É desse dispositivo que vem o nome "terminação resistiva". Nas tecnologias DDR2 e DDR3, a terminação resistiva na placa-mãe não se mostrou eficiente, pelas características físicas desses tipos de memória. Diante desse problema, foi necessário estudar alternativas e então surgiu o ODT. Nesta tecnologia, a terminação resistiva fica dentro do próprio chip de memória. Com isso, o caminho percorrido pelo sinal é menor e há menos ruídos, isto é, menos perda de dados. Até a placa-mãe acaba se beneficiando dessa tecnologia, já que um componente deixa de ser adicionado, reduzindo custos de produção.

17 Nomenclatura das memórias DDR3 Tal como suas antecessoras, as memórias DDR3 seguem duas denominações: DDR3-XXXX e PC3- YYYY, onde YYYY indica a quantidade de megabytes transferidos por segundo (valor máximo teórico). A tabela a seguir mostra as especificações mais comuns: Frequência Frequência Memória Nome Alternativo interna externa Taxa de transmissão DDR3-800 PC MHz 400 MHz MB por segundo DDR PC MHz 533 MHz MB por segundo DDR PC MHz 667 MHz MB por segundo DDR PC MHz 800 MHz MB por segundo DDR PC MHz 1000 MHz MB por segundo Faltou explicar o significado de XXXX, não é mesmo? Esse número faz alusão a uma medida conhecida comomegatransfer - em nosso caso, megatransfer por segundo, isto é, MT/s -, que informa a quantidade de dados transferidos por vez. Assim, um módulo DDR3-800 indica que o dispotivos trabalha com até 800 milhões de transferência de dados por segundo. Finalizando DDR, DDR2 e, agora, DDR3. Tanta variação faz parte da necessidade constante que a indústria tem de oferecer tecnologias que possam acompanhar o crescente poder dos processadores. Isso indica que um novo padrão, talvez o DDR4, está por vir? Pode ter certeza que sim. Empresas como Intel e entidades como JEDEC já trabalham nas especificações de novos de memórias que possam ser não só mais rápidas, mas também viáveis em termos de custo e consumo de energia. fonte: < > Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 14/03/ Atualizado em 27/04/2011 Acessado em 12/03/2012 as 22:10h.

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas MEMÓRIA DDR2 José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução Como o próprio nome indica, a memória

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas MEMÓRIA DDR (DOUBLE DATA RATING) José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução A memória DDR (Double

Leia mais

Sigla Nome Tecnologia. vez. Programable Read Only Memory (memória programável somente de leitura)

Sigla Nome Tecnologia. vez. Programable Read Only Memory (memória programável somente de leitura) 1. Introdução As memórias são as responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em forma de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória

Leia mais

Memória RAM. A memória RAM evolui constantemente. Qual a diferença entre elas? No clock (velocidade de comunicação com o processador)

Memória RAM. A memória RAM evolui constantemente. Qual a diferença entre elas? No clock (velocidade de comunicação com o processador) Memória RAM Introdução As memórias são as responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em forma de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca

Leia mais

ETEC Prof. Massuyuki Kawano Centro Paula Souza Prof. Anderson Tukiyama Berengue Instalação e Manutenção de Computadores Módulo: I Tupã SP Encapsulamento das Memórias Encapsulamento é o nome que se dá ao

Leia mais

Aula 06. Memórias RAM

Aula 06. Memórias RAM Aula 06 Memórias RAM Memória RAM As memórias RAM são responsáveis por armazenar as informações que estão em uso no computador, fazendo com que o acesso aos dados seja mais rápido. 17/01/2013 2 Encapsulamento

Leia mais

HD e Memória Virtual. Qual as vantagens e desvantagens da Memória Virtual?

HD e Memória Virtual. Qual as vantagens e desvantagens da Memória Virtual? Principais pontos Como funciona o HD O Hard Disk ou Disco Rígido e também conhecido com HD armazena os dados em discos magnéticos que mantêm a gravação por vários anos. Os discos giram a uma grande velocidade

Leia mais

Memória ROM. Organização Funcional de um. Computador. ROM (Read-Only Memory) Memória Somente Leitura.

Memória ROM. Organização Funcional de um. Computador. ROM (Read-Only Memory) Memória Somente Leitura. Prof. Luiz Antonio do Nascimento Faculdade Nossa Cidade Organização Funcional de um Computador Unidade que realiza as operações lógicas e aritméticas Comanda as outras operações Sistema Central CPU ULA

Leia mais

Tipos e Formatos de módulos de memória

Tipos e Formatos de módulos de memória Tipos e Formatos de módulos de memória Embora seja brutalmente mais rápida que o HD e outros periféricos, a memória RAM continua sendo muito mais lenta que o processador. Para reduzir a diferença (ou pelo

Leia mais

Visão geral das placas-mãe

Visão geral das placas-mãe IDENTIFICAÇÃO DOS PRICIPAIS COMPONENTES DA PLACA-MÃE Professor Marlon Marcon Visão geral das placas-mãe Conhecida como: Motherboard Mainboard Responsável pela interconexão de todas as peças que formam

Leia mais

CENTRAL PRCESSING UNIT

CENTRAL PRCESSING UNIT Processador O processador, também chamado de CPU ( CENTRAL PRCESSING UNIT) é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto 2.1 CONCEITO DE BIT O computador só pode identificar a informação através de sua elementar e restrita capacidade de distinguir entre dois estados: 0

Leia mais

Fonte : http://www.infowester.com/memoria.php. Introdução

Fonte : http://www.infowester.com/memoria.php. Introdução Fonte : http://www.infowester.com/memoria.php Introdução No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha.

Leia mais

Sistemas Computacionais

Sistemas Computacionais 2 Introdução Barramentos são, basicamente, um conjunto de sinais digitais com os quais o processador comunica-se com o seu exterior, ou seja, com a memória, chips da placa-mãe, periféricos, etc. Há vários

Leia mais

ROM e RAM. Memórias 23/11/2015

ROM e RAM. Memórias 23/11/2015 ROM e RAM Memórias Prof. Fabrício Alessi Steinmacher. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias ao processamento. Nos computadores as memórias

Leia mais

Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES

Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES Processador... 2 Clock... 5 Multiplicador de clock / FSB... 6 Memória Cache... 6 Processador O processador é o cérebro do

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Processadores É indispensável em qualquer computador, tem a função de gerenciamento, controlando todas as informações de

Leia mais

Memória RAM. Administração de Sistemas Informáticos I 2005 / 2006. Grupo 1:

Memória RAM. Administração de Sistemas Informáticos I 2005 / 2006. Grupo 1: Administração de Sistemas Informáticos I 2005 / 2006 Departamento de Engenharia Informática Grupo 1: Clarisse Matos 1010463 Raquel Castro 1020013 Rui Patrão 1020043 Luís Lima 1020562 Índice Introdução...3

Leia mais

Figura 1 - Memória 1. OBJETIVO. Conhecer os principais tipos de memórias entendendo suas funcionalidades e características.

Figura 1 - Memória 1. OBJETIVO. Conhecer os principais tipos de memórias entendendo suas funcionalidades e características. MEMÓRIA Memória Principal BIOS Cache BIOS ROOM Cache Externo HD DVD DRIVE DE DISQUETE DE 3 1/2 1/2 DISQUETE DE 3 DISQUETE DE 5 1/4 Figura 1 - Memória MP 1. OBJETIVO Conhecer os principais tipos de memórias

Leia mais

Tecnologias de Construção de Memórias e Memórias RAM, entrelaçada e Virtual

Tecnologias de Construção de Memórias e Memórias RAM, entrelaçada e Virtual Tecnologias de Construção de Memórias e Memórias RAM, entrelaçada e Virtual Arquiteturas para Alto Desmpenho Prof. pauloac@ita.br Sala 110 Prédio da Computação www.comp.ita.br/~pauloac Tempos de Acesso

Leia mais

Soquetes para o processador

Soquetes para o processador Soquetes para o processador Nos primeiros equipamentos 286, os soquetes eram bem simples. Para a remoção do processador, era necessária a utilização de uma chave de fenda. Nos processadores 386DX, isso

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PROCESSADOR... 3 CLOCK... 4 PROCESSADORES COM 2 OU MAIS NÚCLEOS... 5 NÚCLEOS FÍSICOS E LÓGICOS... 6 PRINCIPAIS FABRICANTES E MODELOS... 6 PROCESSADORES

Leia mais

Anatomia de uma Placa Mãe

Anatomia de uma Placa Mãe Anatomia de uma Placa Mãe Autor: Rafael Afonso de Souza Anatomia de uma placa-mãe - Parte 1 É muito importante que saibamos identificar os componentes de uma placa-mãe. Na figura abaixo vamos destacar

Leia mais

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Hardware Avançado Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Avanços recentes em Processadores Chipsets Memórias Discos rígidos Microeletrônica Um processador moderno é formado por mais

Leia mais

Capítulo 2. AMD K6, K6-2, K6-III Super 7 Cyrix MII / 6x86 / 6x86MX Super 7 ou Socket 7 AMD K5, Pentium, Pentium MMX Socket 7

Capítulo 2. AMD K6, K6-2, K6-III Super 7 Cyrix MII / 6x86 / 6x86MX Super 7 ou Socket 7 AMD K5, Pentium, Pentium MMX Socket 7 Processadores Capítulo 2 O processador e o seu soquete Existem vários processadores para PCs. A maioria deles são produzidos pela Intel e AMD. É preciso levar em conta que cada processador exige um tipo

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

Processadores. Guilherme Pontes

Processadores. Guilherme Pontes Processadores Guilherme Pontes Já sabemos o básico! Como já sabemos, o processador exerce uma das mais importantes funções do computador. Vamos agora nos aprofundar em especificações mais técnicas sobre

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

Placas. Organização e Arquitetura de Computadores

Placas. Organização e Arquitetura de Computadores Placas Organização e Arquitetura de Computadores Barramentos - conceito Barramentos (ou, em inglês, bus): padrões de comunicação utilizados em computadores para a interconexão dos mais variados dispositivos.

Leia mais

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR 19 Aula 4 Flip-Flop Flip-flops são circuitos que possuem a característica de manter os bits de saída independente de energia, podem ser considerados os princípios das memórias. Um dos circuitos sequenciais

Leia mais

1. Os caracteres (p.ex: a, A, 8,!, +, etc) são representados no computador através da codificação ASCII (American Standard Code for

1. Os caracteres (p.ex: a, A, 8,!, +, etc) são representados no computador através da codificação ASCII (American Standard Code for FICHA DE TRABALHO Nº 1 MÓDULO: EQUIPAMENTOS ACTIVOS DE REDES DATA: / 03 / 2010 FORMADOR: EDUARDO SEQUEIRA FICHA LABORATORIAL 1. Os caracteres (p.ex: a, A, 8,!, +, etc) são representados no computador através

Leia mais

A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes.

A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes. Placa Mãe A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes. A qualidade da placa-mãe é de longe mais importante que o desempenho

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas PROCESSADORES DE 64 BITS X PROCESSADORES DE 32 BITS José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Sistema de Memórias de Computadores

Sistema de Memórias de Computadores Sistema de Memórias de Computadores Uma memória é um dispositivo que permite um computador armazenar dados temporariamente ou permanentemente. Sabemos que todos os computadores possuem memória. Mas quando

Leia mais

Aula 06. Discos e Drives

Aula 06. Discos e Drives Aula 06 Discos e Drives Disquetes São discos magnéticos usados para armazenar dados dos computadores. Podem armazenar textos, imagens, programas, etc. São vendidos normalmente em caixas com 10 unidades.

Leia mais

AULA: Introdução à informática Computador Digital

AULA: Introdução à informática Computador Digital Campus Muriaé Professor: Luciano Gonçalves Moreira Disciplina: Informática Aplicada AULA: Introdução à informática Computador Digital Componentes de um computador digital : Hardware Refere-se às peças

Leia mais

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s)

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Memórias O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Essas informações são guardadas eletricamente em células individuais. Chamamos cada elemento

Leia mais

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha.

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Memorias Introdução Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Necessariamente existe dois tipos de memórias: -Memória

Leia mais

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr Tecnologia da Informação Prof Odilon Zappe Jr Compatibilidade O termo compatibilidade refere-se aos diferentes componentes do computador (hardware e software) que são convenientes para o emprego das funções

Leia mais

MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010

MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010 MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010 PRIMEIROS PASSOS LEITOR DE DISQUETE: Não se pode dizer que é inútil, mas nunca vai ser considerado com

Leia mais

Hardware de Computadores

Hardware de Computadores Placa Mãe Hardware de Computadores Introdução Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador,

Leia mais

HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa?

HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa? HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa? No passado, escolher a melhor opção em armazenamento para o seu PC era tão simples quanto encontrar o maior HD que coubesse em seu orçamento. Infelizmente

Leia mais

Introdução a Organização de Computadores Aula 4

Introdução a Organização de Computadores Aula 4 1 Subsistemas de Memória 4.1 Introdução A memória é o componente de um sistema de computação cuja função é armazenar as informações que são (ou serão) manipuladas por esse sistema, para que as informações

Leia mais

Arquitetura de processadores: RISC e CISC

Arquitetura de processadores: RISC e CISC Arquitetura de processadores: RISC e CISC A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

O que é RAID? Tipos de RAID:

O que é RAID? Tipos de RAID: O que é RAID? RAID é a sigla para Redundant Array of Independent Disks. É um conjunto de HD's que funcionam como se fosse um só, isso quer dizer que permite uma tolerância alta contra falhas, pois se um

Leia mais

Admistração de Redes de Computadores (ARC)

Admistração de Redes de Computadores (ARC) Admistração de Redes de Computadores (ARC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - Campus São José Prof. Glauco Cardozo glauco.cardozo@ifsc.edu.br RAID é a sigla para Redundant

Leia mais

PROCESSADORES. Introdução 25/04/2012. Professor Marlon Marcon

PROCESSADORES. Introdução 25/04/2012. Professor Marlon Marcon PROCESSADORES Professor Marlon Marcon Introdução Também conhecido como microprocessador, CPU ou UCP, trabalha como o cérebro do computador Responsável por processar as informações utilizando outros componentes

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre cartões de memória

Tudo o que você precisa saber sobre cartões de memória Tudo o que você precisa saber sobre cartões de memória Conheça os diferentes tipos de cartões de memória existentes e saiba o que levar em consideração antes de adquirir um modelo. SD, minisd, microsd,

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

Como funcionam os elevadores hidráulicos

Como funcionam os elevadores hidráulicos Como funcionam os elevadores hidráulicos Giullia Peres da Silva giulliaperes@hotmail.com Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Osório Osório - RS Brasil Introdução:

Leia mais

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - NPGE REPLICACÃO DE BASE DE DADOS BRUNO VIEIRA DE MENEZES ARACAJU Março, 2011 2 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E

Leia mais

Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment)

Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment) Serial ATA (SATA - Serial Advanced Technology Attachment) Introdução Os computadores são constituídos por uma série de tecnologias que atuam em conjunto. Processadores, memórias, chips gráficos, entre

Leia mais

Gerenciando a memória

Gerenciando a memória Memória da impressora 1 Sua impressora vem com, pelo menos, 64 MB de memória. Para determinar a quantidade de memória instalada atualmente em sua impressora, selecione Imprimir menus no Menu Utilitários.

Leia mais

Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit

Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit Outros trabalhos em: www.projetoderedes.com.br Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit DaniloM.Taveira, Igor M. Moraes, Daniel de O.Cunha RafaelP.Laufer, Marco D. D. Bicudo, Miguel E. M. Campista,

Leia mais

Motherboard Significado

Motherboard Significado Motherboard Significado Motherboard, também m designada por mainboard ou Placa-mãe, é uma placa de circuito impresso, que serve como base para a instalação dos componentes do computador, tais como processador,

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Processadores Tecnologia de Multiprocessamento VS + Núcleos. Claudio Damasceno prof.claudiodamasceno@hotmail.com

Processadores Tecnologia de Multiprocessamento VS + Núcleos. Claudio Damasceno prof.claudiodamasceno@hotmail.com Processadores Tecnologia de Multiprocessamento VS + Núcleos Claudio Damasceno prof.claudiodamasceno@hotmail.com Core Solo O Core Solo é a versão do Core Duo com apenas um núcleo de processamento. Ele mantém

Leia mais

Placas-mãe, uma breve introdução

Placas-mãe, uma breve introdução Placas-mãe, uma breve introdução Artigo de Carlos E. Morimoto Publicado em 27/08/2007. A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes.

Leia mais

Placa-Mãe. Christian César de Azevedo

Placa-Mãe. Christian César de Azevedo Placa-Mãe Christian César de Azevedo Componentes Básicos Placa-Mãe 2 Componentes da Placa-Mãe 1. Soquete do Processador 2. Chipset 3. Soquetes de memória RAM 4. Conector de alimentação 5. Conector do drive

Leia mais

CAPÍTULO 4 Interface USB

CAPÍTULO 4 Interface USB Interfaces e Periféricos 29 CAPÍTULO 4 Interface USB Introdução Todo computador comprado atualmente possui uma ou mais portas (conectores) USB. Estas portas USB permitem que se conecte desde mouses até

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

Processadores de Núcleo Duplo

Processadores de Núcleo Duplo Processadores de Núcleo Duplo Autor: Fernando Galdino de Moraes Processadores de Núcleo Duplo A sensação desta edição do IDF foi, sem dúvida alguma, o anúncio e a demonstração pública dos processadores

Leia mais

Aula 11. 1. Memória principal e 2. Memória de armazenagem em massa.

Aula 11. 1. Memória principal e 2. Memória de armazenagem em massa. Aula 11 Memórias Semicondutoras Introdução Em termos gerais, a memória de um computador pode ser dividida em dois tipos: 1. Memória principal e 2. Memória de armazenagem em massa. A memória principal é

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas SISTEMAS DE ARQUIVOS FAT E FAT32 José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução Muitos usuários

Leia mais

Todos os microprocessadores hoje disponíveis em micros compatíveis com PC utilizam o funcionamento do 80386 como ponto de partida.

Todos os microprocessadores hoje disponíveis em micros compatíveis com PC utilizam o funcionamento do 80386 como ponto de partida. 8 0 Introdução Todos os microprocessadores hoje disponíveis em micros compatíveis com PC utilizam o funcionamento do 80386 como ponto de partida. Isso acontece por pelo menos três motivos técnicos: 0 80386

Leia mais

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia O Sistema Operacional que você usa é multitasking? Por multitasking, entende-se a capacidade do SO de ter mais de um processos em execução ao mesmo tempo. É claro que, num dado instante, o número de processos

Leia mais

Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos

Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos Introdução Os processadores (ou CPUs, de Central Processing Unit) são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções

Leia mais

Portal do Projeto Tempo de Ser

Portal do Projeto Tempo de Ser Sumário Portal do Projeto Tempo de Ser O que é um Wiki?...2 Documentos...2 Localizando documentos...3 Links...3 Criando um Documento...4 Criando um link...4 Editando um Documento...5 Sintaxe Básica...5

Leia mais

Prof. Mizael Cortez everson.cortez@ifrn.edu.br. Dispositivos de processamento Armazenamento Outros componentes

Prof. Mizael Cortez everson.cortez@ifrn.edu.br. Dispositivos de processamento Armazenamento Outros componentes Prof. Mizael Cortez everson.cortez@ifrn.edu.br Dispositivos de processamento Armazenamento Outros componentes Dispositivos de processamento Os dispositivos de processamento são responsáveis por interpretar

Leia mais

Barramento. Barramentos. Barramento. Barramento

Barramento. Barramentos. Barramento. Barramento s Arquiteturas de Conjunto de conexões elétricas/lógicas paralelas Permitem a transmissão de dados, endereços e sinais de controle entre os diversos módulos funcionais do computador Consiste de vários

Leia mais

Curso Profissional de Electrónica, Automação e Computadores. Automação e Computadores

Curso Profissional de Electrónica, Automação e Computadores. Automação e Computadores Curso Profissional de Electrónica, Automação e Computadores Automação e Computadores Memórias Significado Em informática, memória são todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporariamente

Leia mais

Sistemas de Arquivos NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3

Sistemas de Arquivos NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3 Sistemas de Arquivos NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3 Os sistemas de arquivos é a parte do SO responsável pelo gerenciamento dos arquivos (estrutura, identificação, acesso, utilização, proteção e implementação).

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PRJET DE REDES www.projetoderedes.com.br urso de Tecnologia em Redes de omputadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 1: onceitos de Redes de Dados

Leia mais

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Hardware de Computadores Questionário II 1. A principal diferença entre dois processadores, um deles equipado com memória cache o

Leia mais

CISC RISC Introdução A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no entanto, com

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Placa Mãe Dispositivos (Onboard) São aqueles encontrados na própria Placa Mãe. Ex: Rede, Som, Vídeo e etc... Prof. Luiz

Leia mais

Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento. Fabrício Noveletto

Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento. Fabrício Noveletto Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento Fabrício Noveletto Memória de semicondutores São dispositivos capazes de armazenar informações digitais. A menor unidade de informação que pode ser armazenada

Leia mais

Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático

Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático Elementos que constituem o Computador O funcionamento do computador é possível devido aos vários elementos interligados que o constituem:

Leia mais

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA. 1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador

Leia mais

UPGRADES. Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade.

UPGRADES. Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade. IMEI UPGRADES Prof. Luís Moreira UPGRADES Uma das melhores características do PC é o facto de ser uma arquitectura aberta, que permite a substituição de componentes com facilidade. Do velho se faz novo.

Leia mais

Gravando Dados e Cópias de CD s com o Nero 6.0 Disciplina Operação de Sistemas Aplicativos I

Gravando Dados e Cópias de CD s com o Nero 6.0 Disciplina Operação de Sistemas Aplicativos I CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA Escola Técnica Estadual de Avaré ETE-AVARÉ CURSO DE TÉCNICO EM INFORMÁTICA NÚCLEO DE APOIO Gravando Dados e Cópias de CD s com o Nero 6.0 Disciplina

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR : Salomão Dantas Soares AULA Apostila nº

Turno/Horário Noturno PROFESSOR : Salomão Dantas Soares AULA Apostila nº UNIDADE 1I: SISTEMA COMPITACIONAL Elementos hardware e periféricos Um sistema computacional consiste num conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de processar informações de acordo com um

Leia mais

Estrutura de um Computador

Estrutura de um Computador Estrutura de um Computador Tratando-se o computador de uma máquina complexa a sua estrutura pode ser apreciada a diferentes níveis de detalhe, duma forma hierárquica. AC1 Arquitectura e Organização de

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br ESQUEMA EXTERNO DE UM MICROCOMPUTADOR Agora que

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores

A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores As empresas mais antigas e ainda hoje no mercado que fabricam CPUs é a Intel, AMD e Cyrix.

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização

Leia mais

, Todos os programas, Microsoft Office PowerPoint. Através de um atalho que poderá estar no Ambiente de Trabalho

, Todos os programas, Microsoft Office PowerPoint. Através de um atalho que poderá estar no Ambiente de Trabalho SESSÃO DE TRABALHO Objectivos: Cuidados a ter na criação de Apresentações Formatar texto Inserir imagens Inserir sons Aplicar Movimentos: Transição entre diapositivos Animação personalizada Alterar o modelo

Leia mais

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394)

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) histórico Tudo começou em 1980 quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro PC. Já haviam definido que o barramento ISA seria usado para permitir que o IBM

Leia mais

armazenamento (escrita ou gravação (write)) recuperação (leitura (read))

armazenamento (escrita ou gravação (write)) recuperação (leitura (read)) Memória Em um sistema de computação temos a UCP se comunicando com a memória e os dispositivos de E/S. Podemos fazer um paralelo do acesso à memória com um carteiro entregando cartas ou um acesso à biblioteca.

Leia mais

Introdução. Uso do disco Vantagens Desvantagens Baixo custo, facilidade de manutenção do software e do hardware, simetria e flexibilidade

Introdução. Uso do disco Vantagens Desvantagens Baixo custo, facilidade de manutenção do software e do hardware, simetria e flexibilidade Introdução É sabido que os processos rodam em processadores. Nos sistemas tradicionais existe somente um único processador, de forma que não há dúvida a respeito de como ele deve ser usado. Em um sistema

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais