Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário
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- Sebastiana Marinho Godoi
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1 II Seminário de Integração sobre Saúde e Segurança na Área Portuário Brasília/DF Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário Cristiane Pereira de Barros Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações CGPNI/DEVIT/SVS/MS
2 Histórico PNI Atualmente o PNI, conta com uma rede de atendimento de aproximadamente 36 mil postos de vacinação e 42 Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). É responsável pela aquisição e distribuição de 44 tipos de imunobiológicos, entre vacinas, soros heterólogos e imunoglobulinas. Estratégias de vacinação Rotina Campanhas 36 mil salas de vacinação 47 CRIE s Influenza Poliomielite 1 etapa Multivacinação Seguimento contra o sarampo Outras estratégias para a intensificação da vacinação Fonte: CGPNI/MS
3 Imunobiológicos Vacina Pentavalente Vacina HPV Fonte: CGPNI/MS
4 Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) Laboratório Nacional Compra Convênios/ Contrato de Gestão Compra Fundo rotatório OPAS Laboratório Internacional CENADI (armazenamento) CENADI (armazenamento) INCQS (Controle de Qualidade) Desembaraço Alfandegário Liberação Anvisa INCQS (Controle de Qualidade) CGPNI Liberação e Distribuição CGPNI Liberação e Distribuição Fonte: CGPNI
5 Calendário Nacional de Vacinação Adultos e Idosos: 2015 CALENDÁRIO NACIONAL DE ADULTO E IDOSO Grupo Alvo Idade BCG Hepatite B Influenza Febre Amarela Triplice Viral Dupla Adulto dtpa* Adulto 20 a 59 anos Contato Hanseníase Três doses, no esquema 0, 1 e 6 meses. Indicações do CRIE Uma dose e um reforço único, a depender da situação vacinal 1 dose (até 49 anos) Três doses, no esquema 0, 2 e 4 meses. Reforço a cada 10 anos depender da situação vacinal Idoso 60 anos ou mais Contato Hanseníase Três doses, no esquema 0, 1 e 6 meses. Dose única anual. Uma dose e um reforço único, a depender da situação vacinal Três doses, no esquema 0, 2 e 4 meses. Reforço a cada 10 anos depender da situação vacinal Gestante Contato Hanseníase Adiar vacinação Três doses, no esquema 0, 1 e 6 meses. Dose única anual. Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose de dtpa e completar a vacinac a o Uma dose a ba sica com uma ou duas doses de cada gestação dt (dupla bacteriana do tipo entre 27ª a adulto) de forma a totalizar tre s 36ª semana doses de vacina contendo o componente teta nico. * A vacina dtpa também será oferecida para profissionais de saúde que atuam em maternidade e em unidade de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI canguru) atendendo recém-nascidos. Todas as vacinas são aplicadas a população em situações especiais nos CRIEs A vacina febre Foide e a vacina contra o colera e fornecia para as Forças Armadas
6 Calendário Nacional de Vacinação: 2015 Criança 1. BCG 2. Hepatite B (mantida dose ao nascer) 3. Penta (DTP/Hib/Hep B) 4. VIP (Vacina Inativada Poliomielite)* 5. VOP (vacina oral contra pólio)* 6. VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 7. Pneumocócica 10 valente 8. Febre amarela 9. Tríplice viral (Sarampo, caxumba e rubéola) 10. DTP (tríplice bacteriana) 11. Meningocócica C (conjugada) 12. Influenza (campanha anual) 13. Tetraviral (Sarampo, caxumba, rubéola e varicela) 14. Hepatite A 15. Papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) HPV Adolescente e adultos 1. Hepatite B 2. dt (Dupla adulto) 3. Febre amarela 4. SCR (Tríplice viral) 5. dtpa (Gestante e profissionais de saúde) Idoso 1. Hepatite B 2. dt (Dupla adulto) 3. Febre amarela 4. Influenza (campanha anual) 5. Pneumocócica 23 * Vacinas poliomielite esquema sequencial (VIP e VOP). 1ª e 2ª doses (VIP), 3ª dose e reforço (VOP)
7 Vacinação do Adulto e Idoso Adultos 109 milhões (20 a 59 anos) Idosos 20,8 milhões (60 e mais) Envelhecimento populacional: Em 2025 o Brasil terá a 6ª população mais idosa do planeta com 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos ( 14% da população); Qualidade de vida: saúde é resultado da interação entre condições física e mental, independência financeira, capacidade funcional, suporte familiar e social; Causas de morte: doenças crônicas e degenerativas(cardiovasculares, renais) neoplasias e respiratórias; Doenças respiratórias: responsáveis por 26% dos gastos relativos á internação dos idosos; Influenza: responsável por 75% das infecções do trato respiratório; A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações e 39% a 75% a mortalidade global; A vacinação de 80% dos idosos é uma das principais estratégias para a redução da morbimortalidade por doenças respiratórias.
8 Orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes em área com recomendação da vacina ou viajantes para essa área Indicação Esquema Pessoas com 60 anos e mais nunca vacinadas ou sem comprovante de vacinação avaliar o benefício/risco da vacinação, (o risco da doença e o risco de eventos adversos, dentre outros) Gestantes, independentemente do estado vacinal vacinação está contraindicada Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação Nota Informativa n 143/2014 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
9 Orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes em área com recomendação da vacina ou viajantes para essa área Viajantes Indicação Esquema viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) viagens para áreas com recomendação de vacina, no Brasil: vacinar, de acordo com as normas do PNI, pelo menos 10 dias antes da viagem no caso de primovacinação o prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação Nota Informativa n 143/2014 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
10 Desafios da Vacinação de Adultos e Idosos Establecer alianças com áreas que trabalham com essas populações estimulando a vacinação (não só com o setor saúde); Identificar estratégias para garantir que sejam completados os esquemas vacinais (Hepatite B, dt); Reduzir as perdas de cartões e evitar reiniciar esquemas vacinais;
11 Desafios: vacinação do grupo alvo (adulto e idosos) Aumentar a produção de vacinas para atender todos os grupos do Programa de vacinação Fomentar adesão da população (homens e mulheres) para alcançar cobertura vacinal adequada
12 Impacto das vacinação sobre as doenças 1. Eliminadas e/ou em processo de eliminação Poliomielite Rubéola/SRC (SRC Síndrome de Rubéola Congênita) Tétano Neonatal (TNN) 2. Tendência de redução Tétano Acidental (TA) Difteria Meningite por Hib (Haemophilus influenzae tipo b) Meningite por Streptococcus pneumoniae Doenças Diarréicas por Rotavírus 3. Doenças com níveis de transmissão controlada (surtos) Meningites/Doença Meningocócica (DM); Influenza sazonal; Febre Amarela Sarampo
13 No que podemos contribuir para melhorar o acesso do TRABALHADOR PORTUÁRIO à VACINAÇÃO?
14 Algumas estratégias para ampliar o acesso dos Trabalhadores à Vacinação Parcerias com outras instituições: Ação Global; Agência Brasileira de Correios e Telégrafos; Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Colgate; Petrobrás; Polícia Rodoviária Federal ; Serviço Social da Indústria (SESI); Serviço Social do Transporte (SEST); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT). Fonte: CGPNI
15 Obrigada pela atenção!
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