VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA COMPACTO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS - BA

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1 VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA COMPACTO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS NO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS - BA Autor: Mayara Santana Borges Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental Instituição: Universidade Federal da Bahia - UFBA mayarasborges@yahoo.com.br Telefone: (71) / RESUMO O cenário atual brasileiro tem apresentado avanços significativos nas políticas públicas de saneamento como a Lei Nacional de Saneamento Básico de 5 de janeiro de Porém, as limitações, como a escassez de recursos financeiros e técnicos de muitas regiões, ainda vem sendo fatores decisivos na aplicabilidade das técnicas de saneamento, bem como no cumprimento da Lei supracitada. PALAVRAS-CHAVE: Tratamento descentralizado de efluentes, Ação Social, Semiárido. INTRODUÇÃO Este artigo está contemplado no projeto de pesquisa desenvolvido pelo Grupo de Recursos Hídricos da Universidade Federal da Bahia com a temática Reuso de água no município de São Domingos, semiárido baiano, com a finalidade principal de promover melhores condições de salubridade ambiental, bem como ação social no cumprimento da Lei da Política Nacional de Saneamento Básico (n /2007), que possui em seus princípios fundamentais a universalização do acesso ao saneamento básico. Como uma das metas da pesquisa, visa-se o cumprimento das exigências estabelecidas nas Resoluções CONAMA 357/2005 e 430/2011, onde estabelecem classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como as condições e padrões de lançamento de efluentes. O cenário atual brasileiro tem apresentado avanços significativos nas políticas públicas de saneamento como a Lei Nacional de Saneamento Básico / 2007, bem como a implantação da Agência Reguladora de Saneamento Básico da Bahia (AGERSA), sendo sua criação imposta pela referida lei que tem como atribuição a fiscalização dos serviços da Embasa e dos municípios atendidos pelos Serviços Autônomos de Água e Esgoto (Saae), desde que aceitem delegar essa tarefa. Contudo, mesmo com as diversas conquistas adquiridas na

2 construção das políticas públicas de saneamento acumuladas ao longo da história no país, é sabido que ainda existe uma grande lacuna a ser preenchida, principalmente nas regiões de clima semi árido, entre o que é garantido pela lei e o que de fato é oferecido pelo Estado à população. Dentre as atividades de saneamento, está o tratamento e destinação adequada do esgoto doméstico que é amparado pela Resolução 430 de 2007 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no357, de 17 de março de 2005, deste mesmo Conselho. Objetivo Analisar a viabilidade do projeto de implantação das unidades da estação de tratamento de esgoto (ETE) para atender exclusivamente a comunidade do condomínio Ouro Verde, localizado no município de São Domingos BA. Metodologia A metodologia adotada para realização deste trabalho constituiu-se de revisão bibiográfica sobre o tema estudado, levantamento das características da localidade in loco, consulta às Normas Técnicas no que tange dimensionamento de ETE s, além de Resoluções CONAMA e legislações, a fim de cumprir com suas exigências. Em um primeiro momento foi realizada uma reunião com a equipe de projeto da UFBA junto à prefeitura com o objetivo de apresentar o projeto, bem como suas finalidades e o papel do órgão municipal no mesmo. Com a aceitação da prefeitura, foram realizados entrevistas e questionários na comunidade de Ouro Verde com o intuito de mensurar o consumo mensal de água pelos moradores da comunidade e consequentemente extrair uma estimativa de esgoto gerado pelo mesmo período. Com essa estimativa em mãos e com o auxílio da literatura, puderam ser estabelecidos os dados de projetos necessários para dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto adotado, como apresentado na Tabela 1. Algumas considerações foram feitas, a saber: o coeficiente de retorno utilizado nos cálculos foi de 80% (0,8) e as constantes de vazão horária e diária foram 1,2 e 1,5, respectivamente. A partir destes dados a vazão máxima foi calculada utilizando a seguinte expressão:. Tabela 1: Dados de projeto Projeção de Plano Meio Fim População estimada (habitantes) - P

3 Consumo Per capita de água estimado (L/hab.dia) - q Vazão (L/s) - Q 0,14 0,23 Vazão (L/dia) a 07 de Dezembro de 2013 Houve também a tentativa de se medir a vazão de esgoto gerado de forma empírica, porém esta metodologia se mostrou inviável devido à baixa vazão efluente. Através da vazão de fim de plano calculada, foi feita uma seleção dos possíveis sistemas a serem utilizados no Condomínio, analisando vantagens e desvantagens dos mesmos. Nesta fase do projeto foram realizadas reuniões para discutir a viabilidade de cada sistema pré-selecionado e decidir qual era o mais apropriado para a realidade do município. Tais reuniões, realizadas ora em São Domingos ora no GRH, foram fundamentais para identificar a situação financeira do município e desde já estabelecer suas limitações nesse quesito. Por fim, com os dados levantados de cada sistema de tratamento foi escolhido o que melhor se adequou à realidade socioeconômica do município. Área de estudo A área de implantação do projeto é o Conjunto Habitacional Ouro Verde, que atende a 30 (trinta) famílias, construído a partir de recursos financeiros oriundos do Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, localizado no município de São Domingos Ba. A cidade de São Domingos está localizada a 245 km de Salvador, capital do estado da Bahia, nas coordenadas geográficas de Latitude Sul e de Longitude Oeste (SIDE-SEI, 2013). Trata-se de um município situado na Microrregião de Serrinha, com uma extensão territorial de 326,95 Km², bioma predominantemente formado por caatinga e sua economia voltada para produção de sisal. O município possui rede de esgoto, porém em algumas localidades não há destinação adequada desse efluente (Figura 2 e 3) assim, nessas localidades o esgoto se encontra a céu aberto, colocando em risco a população e o meio ambiente local, sendo este o caso do Condomínio estudado nesta atividade.

4 Figuras 2 e 3: Imagens do Condomínio Ouro Verde A área de interesse deste projeto possui uma extensão de m² de terreno plano sendo destinada ao tratamento do efluente uma área de (80 x 10)m². Discussões sobre a escolha da tecnologia Inicialmente foi pensando em trabalhar com reator UASB devido à limitação de terra disponível e o fato do sistema está localizado muito próximo às residências. Dessa forma, se resolveria o problema da exposição do esgoto à população sem gerar incômodo a mesma. Porém, a tecnologia do UASB necessita de operação qualificada e consumo de energia, dificultando a opção por tal tecnologia, além da baixa vazão de esgoto produzido. Em outro momento, foi considerada a aquisição de uma tecnologia pronta que seria obtida através de uma licitação feita pela prefeitura do município de São Domingos. Considerando isso, foi elaborada uma minuta de termo de referência com tal objetivo, contudo problemas administrativos e financeiros impossibilitaram a continuação do processo. Diante das dificuldades supracitadas, optou-se pela adoção do sistema de tanque séptico seguido de tratamento por meio de filtro anaeróbio. Devido à finalidade de se utilizar o esgoto tratado na irrigação, deve-se garantir a remoção de patógenos, para isso, pensou incialmente em utilizar um filtro intermitente de areia, porém, por questões operacionais e carência de área, foi adotado o decantador secundário seguido de além do pós-tratamento realizado no filtro anaeróbio, é indicada a desinfecção por cloro. Sendo assim o sistema foi consolidado no seguinte esquema: TANQUE SÉPTICO + FILTRO ANAERÓBIO + DECANTADOR SECUNDÁRIO + CLORAÇÃO.

5 1. Tanque Séptico de câmara única 05 a 07 de Dezembro de 2013 Tem eficiência de 30-40% na remoção de DQO/DBO e 35-45% na remoção de TSS dependendo da carga orgânica e hidráulica, geometria dos tanques, temperatura e condições de operação. Esta unidade foi basicamente dimensionada com base na NBR 7229/1993 a qual fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Parâmetros de projeto: Contribuição per capita (C): 100 L/hab.dia (para prédio de baixo padrão conforme NBR 7229/93) População adotada (N): 120 habitantes Contribuição per capita de lodo fresco (Lf): 1 L/hab.dia (para prédio de baixo padrão conforme NBR 7229/93) Estimativa da Contribuição de Esgoto: N x C = L/dia Tempo de detenção (t): 0,5 dia (para contribuição diária maior que 9.000L) Taxa de acumulação de lodo (k) para intervalo de um ano de limpeza: 57 dias (para temperatura ambiente maior que 20ºC) Volume útil do tanque: V= 13,84m³ Produção de lodo por ano: 6,84 (m³) 2. Filtro anaeróbio Trata-se de um filtro biológico com objetivo principal de reduzir a carga orgânica do efluente do tanque séptico, cuja eficiência de redução de DBO pode variar de 40 a 75%, para DQO de 40 a 70%; para sólidos suspensos de 60 a 90% e para sólidos sedimentáveis 70% ou mais, quando combinado com tanque séptico. O volume útil do filtro é 9,6 m³, 3. Decantador secundário A finalidade desta unidade é remover os sólidos sedimentáveis, de tal forma a permitir que o esgoto tratado esteja em condições de ser submetido à desinfecção com cloro. Com base na literatura, foi adotada taxa de vazão superficial de 20m³/m². dia para o dimensionamento desta unidade, como mostra a Tabela 2. Tabela 2: Dados para o dimensionamento do decantador secundário Taxa de aplicação superficial adotada (m³/m².dia) 20

6 Vazão de fim de plano (m³/s) Área superficial total (m²) 1 Número de decantadores 1 Área superficial por decantador (m²) 0.86 Diâmetro (m) 1.05 Diâmetro adotado (m) 1 Tempo de detenção para Qmáx (h) 3.00 Declividade (%) 8.0 H cone (m) 0.04 Volume total (m 3 ) 3 05 a 07 de Dezembro de 2013 Com o resultado do dimensionamento, optou-se um tanque de 3000L, fabricado de polietileno para efetivação desta unidade. 4. Aplicação de cloro As dosagens de cloro requeridas para a desinfecção dependem de uma série de fatores, principalmente as características do esgoto. Nesse sentido, usualmente são desenvolvidos estudos de laboratório para se determinar as concentrações ótimas de cloro para se atingir uma determinada eficiência de desinfecção (Chernicharo, 2005). Como se trata um projeto preliminar será utilizado bombas dosadoras (similar às bombas de piscinas) com pastilhas de cloro para desinfecção do efluente. Processo de execução Após o dimensionamento do sistema o projeto foi para etapa de implantação e execução (situação atual), a qual é pautada de muitas dificuldades apesar da simplicidade desta tecnologia (Figura 4 e 5). Foram realizadas diversas reuniões junto à prefeitura do município a fim de esclarecer os fundamentos da técnica aplicada no condômino. Contudo, ficou claro nos relatórios emitidos pela equipe técnica da UFBA, responsável pelo projeto, que o conceito do funcionamento das unidades da estação ainda havia sido absorvido pelos representantes do município envolvidos nas atividades, atrasando a implementação do projeto. Outro fator negativo foi à limitação no que diz respeito a equipamentos e mão-de-obra para realização de pequenas atividades, como por exemplo, escavação do solo para inserir os tanques. Essa escassez gerou grandes problemas de prazos de execução deste trabalho.

7 Figuras 4 e 5: Imagens da implantação da ETE no Condomínio Ouro Verde Uso de efluente tratado na irrigação Notadamente, o efluente tratado é fonte dos principais macronutrientes fundamentais às plantas, dentre eles podemos destacar o nitrogênio, fósforo e o potássio, além de se tratar de uma alternativa de gestão eficiente dos recursos hídricos. Entretanto, ao se proceder com reuso da água na irrigação, não se deve analisar apenas a demanda hídrica ou a oferta de nutrientes, e sim o tipo de cultura selecionada e sua demanda por nutrientes, as condições de infiltração do solo, as pessoas envolvidas na manipulação do efluente tratado e da cultura, as precipitações médias na região, e para quais fins se destina a irrigação (alimentação, paisagismo, etc.). Os estudos do uso de efluente tratado para irrigação será realizado pelo projeto com intuitos preliminares de utilizar o cultivo de milho de forma experimental, porém, a análise dos resultados e a eficiência da atividade não faz parte do escopo deste trabalho, além do fato desta etapa não ter sido iniciada. CONCLUSÃO O município de São domingos retrata a situação de muitos municípios baianos: Localidades que apresentam limitações econômicas e de mão-de-obra especializa. Assim, fica explícito que não é viável a utilização de ETE s robustas, que exijam mínima sofisticação em sua operação ou implantação. A fossa séptica se mostrou ainda como a melhor opção de tratamento de efluente diante do cenário especificado. Contudo, mesmo com toda sua simplicidade ainda existe dificuldade de apossamento da tecnologia por parte da equipe de operação apresentada pela prefeitura da localidade. Outra dificuldade encontrada na implantação do projeto diz respeito ao cumprimento das exigências estabelecidas nas Resoluções CONAMA 357/2005 e 430/2011, visto que, as mesmas

8 não estabelecem padrões de lançamento para o tratamento descentralizado, deixando a cargo do órgão ambiental a responsabilidade de autorização e fiscalização da qualidade do efluente lançado. REFERÊNCIAS 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Rio de Janeiro, BORJA, Patrícia C., MORAES, Luiz R. S. O acesso às ações e serviços de saneamento básico como um direito social. Figueira da Foz, Portugal, JORDÃO, E.P., PESSÔA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 6ª Ed. ABES. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Pesquisa de Agricultura Municipal, Disponível em:<http// Acesso em: agosto de 2013.

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