PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano RELATÓRIO DE APOIO PLANO LOCAL DE GESTÃO MACROZONA 6
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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano RELATÓRIO DE APOIO PLANO LOCAL DE GESTÃO MACROZONA 6 NOVEMBRO, 2010 PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 1
2 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Prefeito Municipal Dr. Hélio de Oliveira Santos Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Engo. Alair Roberto de Godoy Diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Engo. Edson Gonçalves Dias Diretor do Departamento de Informação, Documentação e Cadastro Luis Carlos Sartori Coordenação de Planos Locais SEPLAN Érica Moriconi Pacheco Secretarias Municipais Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Secretaria Municipal de Urbanismo Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos Secretaria Municipal de Infra-estrutura Secretaria Municipal de Transportes Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Lazer Secretaria Municipal de Habitação Secretaria Municipal de Finanças Secretaria Municipal de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Secretaria Municipal de Comunicação Secretaria Municipal de Educação Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública Secretaria Municipal de Meio Ambiente SANASA Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A EMDEC Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 2
3 Ficha Técnica Equipe de Apoio PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Coordenação Geral Arq. José Luis Porta Coordenação Técnica Arq. Sandra Yukari Shirata Lanças Equipe Técnica Enga. Agronoma Bianca Simoni Kancelkis Geóloga Denise Balestrero Menezes Profa. Dr. Ivani Vecina Bióloga Juliana Bramorski Economista Petterson Molina Vale Adm. Roberta Sanches Arq. Tereza Cristina Silva Estagiários Unicamp / FEC - Arquitetura e Urbanismo Daniel Teixeira Turczyn Juliana Kraneck Sumida Giulia Maria Bertazzollo Lívia Gomes Teixeira M. Cunha Thalita dos Santos Dalbelo Serviços Gerais Milene dos Santos PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 3
4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 PARTE I CARACTERIZAÇÃO DA MACROZONA ÁREA DE ABRANGÊNCIA CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL AMBIENTE NATURAL: MEIOS FÍSICO E BIÓTICO GEOLOGIA, GEOMORFOLOGIA, TIPOS DE TERRENO E SOLOS RECURSOS HÍDRICOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS VEGETAÇÃO NATURAL FAUNA AMBIENTE CONSTRUÍDO: MEIO ANTRÓPICO ÁREAS VERDES ARBORIZAÇÃO EIXOS VERDES INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE E ENERGIA ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DRENAGEM URBANA ZONA RURAL HISTÓRICO CARACTERIZAÇÃO PRINCIPAIS CULTURAS CULTURA DE GOIABA CULTURA DO FIGO CULTURA DE UVA RESÍDUOS SÓLIDOS E ÁREAS CONTAMINADAS MINERAÇÃO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO PROCESSO DE OCUPAÇÃO URBANA PROCESSO DE OCUPAÇÃO URBANA MZ 6: CONFIGURAÇÃO ATUAL DO USO DO SOLO ZONEAMENTO VIGENTE PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 4
5 3.3. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, SOCIAIS E ECONÔMICOS INTRODUÇÃO CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO DINÂMICA DEMOGRÁFICA ESTRUTURA PRODUTIVA EMPREGO RENDA SAÚDE SANEAMENTO EDUCAÇÃO INTERRELAÇÃO COM A REGIÃO METROPOLITANA A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS A EXPANSÃO URBANA DE CAMPINAS A MZ 6 E A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTES SISTEMA VIÁRIO ATUAL - MZ SISTEMA DE TRANSPORTE EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS EDUCAÇÃO E CULTURA SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL ESPORTE E LAZER SEGURANÇA PÚBLICA HABITAÇÃO PARTE II DIRETRIZES E PROPOSTAS PROPOSTAS DE ADEQUAÇÃO DA MACROZONA PROPOSTAS DE ADEQUAÇÃO DOS LIMITES DA MACROZONA E DO PERÍMETRO URBANO ACRÉSCIMO À MZ6 DO RESIDENCIAL TOPÁZIO RETIRADA DA ÁREA NORTE ATUALMENTE VIGENTE CORRESPONDENTE À PARTE SUL DO CONDOMÍNIO SWISS PARK RETIRADA DA ÁREA CORRESPONDENTE DO LADO OESTE DA MZ6 À ÁREA DA FAZENDA PALMEIRA PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DAS APS E UTBS E DE ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 5
6 2. DIRETRIZES GERAIS DA MZ DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA MACROZONA DIRETRIZES AMBIENTAIS SISTEMA INTEGRADO DE ÁREAS VERDES E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SAV-UC) ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DRENAGEM RURAL RESÍDUOS SÓLIDOS ÁREAS CONTAMINADAS E ÁREAS DE RISCO DE CONTAMINAÇÃO DIRETRIZES USO DO SOLO DIRETRIZES DO SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTES MACRODIRETRIZES DO SISTEMA VIÁRIO PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 6
7 INTRODUÇÃO Este Caderno de Subsídios e a minuta do Projeto Lei que o acompanha foram desenvolvidos em observância à determinação da Lei Complementar n o 15/2006 Plano Diretor do Município de Campinas, que estabelece a necessidade da elaboração de Planos Locais de Gestão para cada uma das novas macrozonas de planejamento. O Plano Local de Gestão é composto pelo detalhamento dos objetivos, diretrizes e normas definidas nas leis do Plano Diretor e Estatuto da Cidade. Os objetivos dos PLG são a adequação dos parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, detalhamento das políticas setoriais e definição das diretrizes viárias e de preservação e recuperação ambiental. Sob a coordenação geral da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SEPLAN), o processo de elaboração do Plano Local de Gestão da Macrozona 5 primeiro Plano Local de Gestão do Município de Campinas a ser desenvolvido - teve início em dezembro de 2006, com a definição do organograma geral que iria orientar toda a elaboração do trabalho e dos subseqüentes planos, bem como a definição da estrutura do Plano Local de Gestão. A elaboração do Plano Local de Gestão da Macrozona 6 presente trabalho, iniciou-se em outubro de As leituras relativas à Macrozona 6 consideraram aspectos físicos-territoriais, sócioeconômicos, ambientais, de infra-estrutura, habitação, equipamentos públicos, transportes e metropolitanos, tendo contado, para tanto, com o aporte técnico das diversas Pastas do Governo. Assim, o desenvolvimento dos trabalhos caracterizou-se pelo enfrentamento de questões múltiplas e integradas, envolvendo, dessa forma, a competência de todos os órgãos da administração municipal e de outras esferas de governo. Exigiu, portanto, uma articulação intersetorial capaz de ajustar as prioridades dos diversos órgãos, objetivando garantir a integração das políticas, programas e projetos, nos moldes vivenciados no decorrer da revisão do Plano Diretor do Município de Campinas. No decorrer do processo foram efetuadas vistorias de campo que, atreladas às leituras, permitiram a atualização do diagnóstico desta região, a fixação dos objetivos e subseqüentes propostas. Esses procedimentos, que definiram o processo, bem com os diagnósticos e propostas foram apresentados ao Conselho da Cidade em várias reuniões ocorridas dentro do período dos meses de outubro a novembro de Como forma de aperfeiçoamento do processo participativo, também foi consultada a comunidade da Macrozona 6, que contou com várias pessoas da comunidade. As reuniões na Associação Nipo-Brasileira Pedra Branca tiveram a função de acompanhar o trabalho e servir de PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 7
8 interlocutor mais próximo entre a comunidade e o setor público, o que não impediu a possibilidade da participação mais ampla da mesma, propiciando um bom acúmulo de conhecimento. Ainda com o intuito de capacitar a população da região, a administração pública promoveu reuniões, sendo nos dias 29 de outubro e 04 de dezembro de 2009 na Associação Nipo-Brasileira de Pedra Branca, onde foram apresentadas as leituras, diagnósticos e propostas para debate. Assim, o presente plano, além de apresentar o detalhamento das diretrizes, propor ações localizadas mais eficazes de políticas públicas, gestão e escolha dos instrumentos a serem utilizados, também contempla um caráter participativo singular, por meio dos conselhos municipais, das organizações civis, da comunidade e dos poderes constituídos. Nesse sentido, o Plano Local de Gestão traz a tona respostas participativas e de gestão mais eficazes, uma vez que detalha o espaço territorial da macrozona em estudo e considera as especificidades daquela região, ouvida a população que abrange, colocando-se como o espaço institucional que deverá consolidar as metas das políticas setoriais, buscando a integração entre os diversos agentes. PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 8
9 PARTE I CARACTERIZAÇÃO DA MACROZONA 6 1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA Mapa 1.1 Macrozonas de Campinas. Fonte: SEPLAN (2009) Compreende a zona sul do município, localizada a um quilometro paralelamente da Rodovia Anhanguera (SP 330) e a divisa intermunicipal de Campinas com Valinhos, confrontandose ao sul com Itupeva e a Macrozona 7, ao norte com a Macrozona 4 e a leste com a Macrozona 7. (Mapa 1.1) Apresenta pouca urbanização e caracteriza-se pela área rural de vocação agrícola, inclusive de produtos da fruticultura com exportação certificada. Possui diversas barreiras físicas naturais (cursos d água) e construídas (rodovias, ferrovia, linhas de alta tensão, gasoduto), descontinuidade com a malha urbana principal; e carência de equipamentos públicos comunitários e serviços de atendimento local, por tratar-se de área fora do perímetro urbano, além de conter algumas áreas ambientalmente degradadas. É atravessada pelo Rio Capivari e alguns de seus afluentes. PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 9
10 A MZ 6 possui uma área de 28,818 km2, correspondendo a 3,61 % da área do município. A maior parte da macrozona encontra-se dentro do perímetro rural. Tem habitantes (0,31% da população do município) segundo o Censo É uma área com ocupação predominantemente agrícola, com sua produção sendo inclusive exportada. Também existe uma significativa área de Reforma Agrária, na porção próxima a Valinhos à direita (inclusive perpassando o limite municipal entre os dois municípios), onde se concentra um contingente populacional de baixa renda, apresentando carência de atividades terciárias de atendimento local e geradoras de emprego e configurando demanda por serviços de educação, saúde e transporte públicos. Nessa região estavam algumas antigas fazendas cafeeiras do município de Campinas, que desdobradas deram origem a alguns bairros (Pedra Branca, Saltinho, Birizeiro) Descampado, etc.) e parte do atual Condomínio Swiss Park (acessível pela Rod. Anhanguera). Na parte central da Macrozona 6 está parte da área da Reforma Agrária, e é dividida na direção leste-oeste pela Rod. Bandeirantes SP 348, e no sentido norte-sul pela Rod. Lix da Cunha SP 073 (antiga Estrada de Indaiatuba Itu). Devido a falta de acessos das rodovias principais com as locais, as áreas estão relativamente isoladas, acessíveis apenas aos moradores locais pela principal ligação arterial interna Rod. Lix da Cunha. Possui ainda grande porção de glebas não parceladas, localizadas em área rural, sendo uma delas a parte remanescente da Fazenda Pedra Branca, como pode- se observar no Mapa 1, Vista Geral da Macrozona 6 Anexo I. Esta Macrozona tem atualmente pelo Plano Diretor de 2006 uma Área de Planejamento: AP 32, compreendida dentro do perímetro da Macrozona 6, sendo constituída da UTB 65 A e da porção da zona rural. PORTA & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO Página 10
ANEXO II - DESCRIÇÕES
ANEXO II DESCRIÇÕES ANEXO II - DESCRIÇÕES PERIMETRO DA MACROZONA 6: Área de Vocação Agrícola AGRI é delimitada pelo seguinte perímetro: Partindo do ponto de encontro da rodovia SP 348 (Rodovia dos Bandeirantes)
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