Esquadrilha da Fumaça adota sistema de planejamento de missões aéreas

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1 Esquadrilha da Fumaça adota sistema de planejamento de missões aéreas A aeronave A-29 Super Tucano, novo avião utilizado pela Esquadrilha da Fumaça, trouxe mais possibilidades de uso de recursos tecnológicos. Um deles é o registro de dados de voo pelo computador de bordo, cujos arquivos podem ser interpretados pelo Sistema de Planejamento de Missões Aéreas (PMA), usado para planejar atividades de voo, em missões conjuntas, manobras ou ações rotineiras. O PMA permite visualizar os dados em 2D, em que é possível ver o voo com as referências no solo, e em 3D. A Esquadrilha poderá utilizar o software para avaliar a precisão de suas acrobacias e o efeito visual das mesmas, uma

2 vez que o PMA é capaz de fornecer visualizações tridimensionais dos voos das aeronaves, explica o Capitão Diego Geraldo do Instituto de Estudos Avançados (IEAV). A unidade subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) desenvolveu o software também usado em todas as unidades aéreas da Força Aérea Brasileira em debriefings após o voo, como, por exemplo, validar o resultado de um combate. O EDA realiza muitos deslocamentos ao longo do ano para cumprir o calendário de apresentações e o PMA pode auxiliar no planejamento dos translados aéreos, finaliza. Na segunda quinzena de junho, dois pilotos estiveram no Instituto para aprimorar o conhecimento das funcionalidades disponíveis do software, especialmente a parte 3D. Com a reprodução em 3D, o piloto consegue refazer o voo virtualmente e conseguir lembrar os acontecimentos com mais detalhes para tirar as lições de aprendizado. A ferramenta

3 ajuda a reavivar a memória do piloto, afirma o Tenente Nilson Rafael Oliveira Gasparelo, piloto da posição ala esquerda externa da Fumaça. Chefe da Navegação da Esquadrilha da Fumaça, responsável por planejar os deslocamentos do grupo para as apresentações, o software gera significativa economia de tempo e recursos humanos. O trabalho que eu precisava de um dia para fazer manualmente, o programa nos ajuda a executar em aproximadamente uma hora, além de oferecer mais confiabilidade dos dados, exemplifica o Tenente Gasparelo. A próxima apresentação da Esquadrilha da Fumaça está marcada para o dia 23 de agosto na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

4 FONTE e FOTOS: FAB Sistema usado para planejar missões aéreas na FAB ganha novos recursos

5 Versão 2.8 do Sistema de Planejamento de Missões Aéreas (PMA II) foi entregue ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) O Sistema de Planejamento de Missões Aéreas (PMA II) foi atualizado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e ganhou novos recursos para ajudar as tripulações da Força Aérea Brasileira (FAB). O PMA II é utilizado para planejar atividades de voo, em missões conjuntas, manobras ou ações rotineiras. O software também serve para realizar debriefings após o voo, como, por exemplo, validar o resultado de um combate.

6 Desde 2009, quando a primeira versão do sistema foi entregue, já foram realizadas nove atualizações. Segundo a Gerente do projeto no IEAv, analista Márcia Rodrigues Campos de Aquino, a versão 2.8 do PMA foi desenvolvida em um ano e as mudanças se basearam em sugestões trazidas pelos usuários finais os pilotos. Existe uma constante interação entre os responsáveis pelo PMA II, as unidades áreas da FAB e o próprio COMGAR, o que facilita a utilização do software, o recebimento de sugestões dos usuários e a contínua inserção de novas funcionalidades nas versões seguintes, explica Márcia.

7 Entre os novos recursos, está o módulo NOTAM, que permite a visualização de informações aeronáuticas disponibilizadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que influenciam na segurança, regularidade e eficiência do voo. Outra novidade é o módulo WEZ, que permite exibir aquilo que, no jargão aeronáutico, é denominado envelope cinemático de mísseis ar-ar. Ou seja, os pilotos dispõem da informação sobre o alcance efetivo, mínimo e máximo, do míssil, conforme varia a velocidade do lançador e do alvo.

8 A constante incorporação de novas funcionalidades e a revisão daquelas já desenvolvidas é importante para garantir que as necessidades da FAB sejam atendidas, além de promover a integração com os novos sistemas adquiridos, ressalta Márcia. Fonte: IEAv IEAv é convidado a participar do Condomínio Temático Aeroespacial de Minas Gerais

9 O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), foi convidado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais para participar do Condomínio Temático Aeroespacial de Minas Gerais. A iniciativa, apoiada pelo governo Federal, objetiva congregar em fóruns de discussão o governo, instituições de Ciência e Tecnologia e a indústria em torno do fortalecimento do Polo Aeroespacial de Minas Gerais, em estruturação nos últimos anos visando a ampliar as ofertas de ensino, pesquisa, inovação e o comércio de produtos aeroespaciais. O polo mineiro terá centros de desenvolvimento de tecnologias localizados nas cidades de Itajubá, para tecnologia de helicópteros; Lagoa Santa, para formação e capacitação de recursos humanos; Tupaciguara, para experimentos aeroespaciais e prototipagem; Uberaba, para fabricação de turbinas a gás e Diamantina, para manutenção de aeronaves e produção de biocombustíveis.

10 Parceiros Além do IEAv também foram convidadas entidades como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Helibrás, Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Apoio à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), o instituto francês Onera entre outras. Na visita ao IEAv para formalizar o convite o secretário Narcio Rodrigues ressaltou as orientações contidas na Estratégia Nacional de Defesa (END), que apontam para a necessidade de políticas de ampliação do número de complexos tecnológicos aeroespaciais no país, hoje, praticamente, concentrados na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Ele também frisou a importância da colaboração do IEAv na concepção de novos centros de desenvolvimento de tecnologias que serão instalados no interior do estado, de maneira que as pesquisas que vierem a ser realizadas complementem o que já é feito pela Aeronáutica, criando, assim, um círculo virtuoso em prol do fortalecimento do poder aeroespacial brasileiro. O IEAv foi criado em junho de 1982 e tem como missão realizar pesquisa básica e aplicada, bem como desenvolver tecnologias experimentais e estudos avançados que lhe forem atribuídos em decorrência de Planos e Programas estabelecidos pelo DCTA. Instituto de Estudos

11 Avançados realiza análise de projetos de sistema Data LinK BR2 O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), em São José dos Campos (SP), realizou, no período de 6 a 24 de agosto, a fase de análise das propostas Iniciais do Projeto LINK BR2 da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O objetivo do projeto consiste no desenvolvimento, integração, validação e fornecimento de um sistema tático de enlace de dados baseado no conceito operacional do sistema de comunicações por enlaces digitais da Aeronáutica. O trabalho realizado deu continuidade ao processo de seleção, que teve o seu início no Instituto de Estudos Avançados (IEAv), nos meses de março e abril deste ano, com duração de

12 sete semanas. Participaram empresas do Mercado de Defesa Brasileira que ofertaram suas propostas iniciais visando propor a melhor solução de um Sistema Data Link para a Força Aérea Brasileira (FAB). Este processo terá continuidade neste Instituto no mês de outubro de O Tenente-Coronel Aviador Flávio, Gerente do Projeto, abriu os trabalhos agradecendo mais uma vez o espaço destinado ao Grupo e as condições de trabalho oferecidas e ressaltou a importância deste Projeto para o Ministério da Defesa (MD). O Coronel Aviador Vilson, Diretor do IEAv, ratificou a disposição do Instituto em facilitar o cumprimento da missão. O evento contou com a participação de militares de diversas Organizações. Entre elas: COPAC, EMAER, COMGAR, PAMA SP, CIAER, GAC-EMBRAER, GAC-HELIBRÁS, BASC (1º/1º GCC), BAAN (2º/6º GAV), BAPV (2º/8º GAV), BASV (1º/7º GAV), BACO (1º/14º GAV), BACG (1º/15º GAV) e BAGL (1º/1º GT), sob gerência da COPAC, e coordenação técnica do Instituto de Estudos Avançados FONTE:IEAv (IEAv).