São acelulares Não possuem metabolismo próprio Parasitas obrigatórios Possuem alta especificidade Possuem alta capacidade de mutação

Transcrição

1 VÍRUS e VIROSES

2 Características gerais São acelulares Não possuem metabolismo próprio Parasitas obrigatórios Possuem alta especificidade Possuem alta capacidade de mutação

3 Vírus Características básicas Capsômeros Ácido nucléico + Capsídeo è Nucleocapsídeo Virus envelopado ou capsulado

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5 Doenças causadas por vírus

6 Doencas Infecciosas 3 Fatores precisam estar presentes: n Agente etiológico (patógeno) è organismo capaz de causar infecção Virulência: capacidade de infectar um organismo. n Transmissão è meio de propagação do agente etiológico: Contato, veiculo, ar ou vetor n Hospedeiro à organismo no qual o patógeno se instala e se reproduz

7 AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome)

8 AIDS Sintomas: Ø Inicialmente assintomático Ø febre, fadiga, inchaço nos gânglios linfáticos, diminuição do número de linfócitos Ø herpes Ø infecções oportunistas Transmissão: Ø relações sexuais Ø uso de seringas ou material cirúrgico Ø mãe-filho (gestação ou lactação)

9 Dengue e Febre amarela genero: Flavivírus (RNA envelopado) Transmissor: fêmea Aedes aegypti Hematofaga!!

10 DENGUE Vírus: sorotipos 1, 2, 3 e 4 tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica Característica: endêmica no Brasil desde a década de 80

11 DENGUE Sintomas (hemorrágica): (geralmente segunda infeccao) hemorragias gastrointestinal, cutânea, gengival e nasal Ø tontura Ø queda de pressão Pode levar à morte

12 Prevenção (profilaxia)

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14 FEBRE AMARELA Sintomas : n uma fase de 3 dias: febre calafrios, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dores musculares n melhora: 1 a 2 dias n fase com sintomas graves: insuficiência renal e hepática, hemorragias e redução da frequência dos batimentos cardíacos n Pode levar à morte

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16 Prevenção Mesmas medidas usadas na dengue e também através da vacinação. A vacinacao deve ser aplicada de 10 a 20 dias antes da viagem/ reaplicada a cada 10 anos

17 CATAPORA (ou VARICELA) Vírus: Herpesvirus (DNA envelopado) Imunidade: quem já teve a doença dificilmente a desenvolverá novamente Transmissão: saliva contato direto ou indireto com as lesões da pele

18 CATAPORA (ou VARICELA) Características: erupções cutâneas que causam coceira intensa; geralmente não deixa cicatriz. Profilaxia: vacinação (particular) evitar o contato direto com doentes.

19 Herpes Zoster O virus tem a habilidade de ficar latente no corpo Migra ate os ganglios nervosos que ficam perto da coluna Apos um longo periodo (baixa imunidade)à Herpes Zoster Migra pelos nervos periféricos ate os nervos sensoriais da pele, onde se manifestam provocando feridas que se dispoem ao longo do trajeto do nervo e que causa muita dor

20 Herpes labial

21 Sintomas

22 Transmissão Via oral ou respiratória, ou pelo contato com as feridas na fase de manifestação da doença

23 Herpes genital Causador: HSV 2 Fica latente no ganglio nervoso do nervo sacral

24 Sintomas Transmissão: Contato sexual na fase de manifestacao da doenca

25 Condiloma Aculminado (verrugas genitais) Causador: HPV (papiloma vírus)

26 Sintomas

27 Câncer Câncer perineal Câncer no colo do útero

28 Prevenção

29 RUBÉOLA Transmissão: saliva contato direto com pessoas contaminadas

30 RUBÉOLA Características: febre baixa, aumento dos linfonodos do pescoço e pequenas manchas vermelhas no corpo. Pode ser grave se ocorrer em gestantes (surdez e catarata) Profilaxia: vacinação (tríplice - Sarampo + caxumba) evitar contato com doentes

31 GRIPE Vírus: Influenzavirus (RNA envelopado) Influenza A (diferentes animais), B e C (humanos)

32 Três tipos de Influenzavírus: n Tipo A ou Flu A: mais importante, grandes pandemias n Tipo B ou Flu B: menor frequência de epidemias, infecta somente humanos n Tipo C ou Flu C: doenças respiratórias leves, infecta somente humanos

33 PANDEMIAS DE INFLUENZA NO SÉCULO XX - XXI 1918: Gripe Espanhola A (H1N1) 1957: Gripe Asiática A (H2N2) 1968: Gripe Hong-Kong A (H3N2) 2003: Gripe Aviária A (H5N1) 2009: Gripe SUÍNA A (H1N1) Milhões de mortes 1-4 Milhões de mortes 1-4 Milhões de mortes (?) de mortes (?) de mortes

34 QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA INFLUENZA A H1N1? n semelhante aos sintomas da influenza sazonal (gripe comum) n febre,tosse, coriza, dor de garganta, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fadiga. n diarreia e vômitos. n Pode causar uma piora de doenças crônicas pré existentes ou ocasionar complicações como pneumonia.

35 Riscos de complicações Ø Idosos > 60 anos Ø Crianças < 2 anos Ø Gestantes Ø portadores de doenças crônicas Complicações: pneumonias (internação hospitalar)

36 MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

37 MEDIDAS PREVENTIVAS Ao tossir ou espirrar cobrir o nariz e a boca com um lenço, referencialmente, descartável.

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39 MEDIDAS PREVENTIVAS Utilizar lenços descartáveis e disponibilizar local adequado para seu descarte imediatamente após seu uso.

40 MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE Evitar tocar ou levar as mãos à boca ou aos olhos.

41 MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE Não compartilhar alimentos,copos,toalhas e objetos de uso pessoal.

42 MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE Atenção redobrada para evitar contaminação durante o uso de bebedouros

43 RESFRIADO Transmissão: via respiratória

44 RESFRIADO Características: afeta as vias aéreas superiores Profilaxia: evitar contato direto com doentes evitar frio, bebidas geladas e ambientes fechados

45 RESFRIADO/INFLUENZA Diferenças RESFRIADO INFLUENZA AGENTE CAUSADOR VÁRIOS VÍRUS VÍRUS INFLUENZA A,B e C ÍNICIO DOS SINTOMAS PROGRESSIVO REPENTINO TOSSE,DOR DE GARGANTA, CORIZA E CONGESTÃO NASAL DORES MUSCULARES,DOR DE CABEÇA, QUEDA NO ESTADO FEBRE BAIXA OU AUSENTE ALTA GERALMENTE DE 38ºC SINTOMAS EVOLUÇÃO RECUPERAÇÃO RÁPIDA DURA DE UMA A DUAS SEMANAS COMPLICAÇÕES LEVES E MODERADAS SEVERAS EX.:PNEUMONIAS OCORRÊNCIA TODO O ANO SAZONAL(OUTONO E INVERNO)

46 POLIOMIELITE Transmissão: saliva ingestão de água ou alimentos contaminados por excretas de pessoas contaminadas

47 POLIOMIELITE Características: entra pela boca, no intestino passa para o sangue. Afeta o sistema nervoso e a musculatura Profilaxia: vacinação

48 Hepatite n Agente: Vírus (tipos A,B,C,D,E,F,G). n Transmissão: contagio direto, água, alimentos e utensílios contaminados, sangue contaminado e contato sexual (DST). n Sintomas: mal-estar, fraqueza, falta de apetite, náuseas, dores abdominais, icterícia, cirrose hepática. n Prevenção: vacinas, medidas de higiene, uso de preservativos, controle dos bancos de sangue.

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50 Aspecto macroscópico: fígado normal Aspecto macroscópico: fígado com cirrose Aspecto macroscópico: carcinoma hepatocelular

51 CAXUMBA Transmissão: via respiratória uso comum de utensílios domésticos sem a devida higienização Características: inflamação das glândulas salivares (parótidas). Pode infectar testículos (esterilidade em casos raros), ovários, pâncreas e cérebro.

52 CAXUMBA Profilaxia: vacinação (tríplice viral) evitar contato com o doente ou com objetos contaminados.

53 SARAMPO Transmissão: via respiratória saliva

54 SARAMPO Características: Febre, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e manchas brancas na face interna das bochechas Profilaxia: vacinação (tríplice) evitar contato direto com doentes

55 Transmissão: mordida de Raiva (Hidrofobia) - Cachorro - Gato - Furão (ferrets) - Raposas - Coiotes - Guaxinins - Gambás - Morcegos Causador: Rabdovirus

56 Raiva em animais Os sintomas comuns a todos os animais raivosos são: - dificuldade para engolir; - salivação abundante; - mudança de comportamento; - mudança de hábitos, inclusive os alimentares; - paralisia das patas traseiras.

57 n n Hospedeiro acidental Raiva humana Incubação - 20 e 60 dias n Sintomas : - Confusão - Desorientação - Agressividade - Alucinações - Dificuldade de deglutir - Paralisia motora - Espasmos - Salivação excessiva 100% de morte após os sintomas

58 Prevenção Na imunoprevenção da raiva humana, cumpre considerar: a) a vacinação profilática pré-exposição; b) a imunização preventiva pós-exposição + Soro antirrábico