OS FUNDAMENTOS DA ECONOMIA NO BRASIL

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1 OS FUNDAMENTOS DA ECONOMIA NO BRASIL Pedro Jorge Ramos Vianna Professor Titular da UFC, aposentado Os economistas costumam descrever a situação do sistema econômico de um país, argumentando acerca dos FUNDAMENTOS DA ECONOMIA. Mas o que significa esta expressão? Normalmente, o que os economistas querem dizer quando dizem que o sistema econômico está em equilíbrio e que os FUNDAMENTOS DA ECONOMIA estão em patamares confiáveis, é que o sistema econômico apresenta: Equilíbrio no Balanço de Pagamentos em Conta Corrente; Existência de Superávit Primário (ou do Superávit Nominal) Taxa de Inflação Controlada Emissão de Moeda Controlada Taxa de Câmbio Estável (ou Taxa Cambial de Paridade?) Percentual da Dívida Líquida em relação ao PIB abaixo de 50,0%. De princípio chamamos a atenção do leitor que vamos apresentar as estatísticas referentes a essas variáveis somente para os primeiros onze anos do presente século ( ). No caso brasileiro temos que situação para cada uma das variáveis/parâmetros acima nominadas? Para responder a esta pergunta, é importante que conheçamos os conceitos acima nominados. Temos, pois, que conhecer o ESQUEMA CONTÁBIL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS EM CONTA CORRENTE Este esquema é composto pelas seguintes contas: 1. BALANÇO COMERCIAL 1.1. EXPORTAÇÃO 1.2. IMPORTAÇÃO 1

2 2. BALANÇO DE SERVIÇOS 2.1. VIAGENS INTERNACIONAIS 2.2. TRANSPORTES 2.3. SEGURO 2.4. RENDA DE CAPITAL (JUROS + LUCROS + DIVIDENDOS) 2.5. SERVIÇOS GOVERNAMENTAIS 2.6. SERVIÇOS DIVERSOS 3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS 4. TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE = ( ) Devemos entender, primeiro, que o Balanço de Pagamentos em Conta Corrente é o registro contábil das relações de comércio e serviços do Balanço de Pagamentos Total do País. Não envolve as transações puramente financeiras. A Conta RENDA DE CAPITAL (2.4) = JUROS + LUCROS + DIVIDENDOS é o pagamento do serviço do capital, portanto, não é uma operação financeira. No caso do Brasil, este Balanço QUASE SEMPRE APRESENTA DÉFICIT, conforme se pode ver na Tabela 1, abaixo 2

3 TABELA 1 BRASIL BALANÇO DE PAGAMENTOS EM CONTA CORRENTE US$ Milhões ANOS BALANÇO COMERCIAL SERVIÇOS TRANSFERÊN CIAS UNILATERAIS BALANÇO * 2009* 2010* ,651 13,122 24,793 33,640 44,758 46,086 46,028 24,957 25,273 20,266-25,048-27,503-23,229-23,640-25,198-34,276-37,143-42,510-57,252-52,930-70,630 1,521 1,638 2,390 2,867 3,268 3,558 4,306 4, Fonte: Banco Central do Brasil ; * FGV, C.E. vol. 65, nº 07, julho ,828-23,214-7,717 4,020 11,710 14,040 13,249 7,547-28,192-24,302-47,518 Assim, o Brasil apresenta saldos.negativos no BP C/C em seis dos onze anos Pesquisados. CONCEITO E EXISTÊNCIA DE SUPERAVIT PRIMÁRIO O SUPERAVIT OU DEFICIT PRIMÁRIO BEM COMO O SUPERAVIT OU DEFICIT NOMINAL são conceitos da contabilidade pública e dizem respeito à diferença entre RECEITA E DESPESA. Desta forma, O SUPERAVIT/DEFICIT PRIMÁRIO = TOTAL DAS RECEITAS TOTAL DAS DESPESAS, EXCLUSIVE OS PAGAMENTOS DE JUROS. Quando os pagamentos de juros são incluídos nesta equação, temos o SUPERAVIT/DEFICIT NOMINAL. No caso do Brasil, nos últimos 11 anos, a SUPERAVIT PRIMÁRIO TEM SIDO SEMPRE POSITIVO. Entretanto, o SUPERAVIT NOMINAL É SEMPRE NEGATIVO! Portanto, o Governo Federal não arrecada o bastante para pagar suas despesas normais, mais o pagamento dos juros da sua imensa dívida pública. Por outro lado, a relação déficit nominal/pib tem apresentado comportamento errático, com variações anuais significativas, mas com viés 3

4 ascendente, embora em 2010 esta relação tenha sido de 1,25%, quando em 2000 foi de 2,12,%. Na Tabela 2 são apresentados os números do superávit primário e os do déficit nominal. Aqui chama a atenção o crescimento vertiginoso do pagamento dos juros da dívida. De fato, o pagamento de 2010 representa 2,7 vezes o valor do pagamento de Ou seja, esse valor foi inflacionado em 173,97%. Como nesse período o IPCA só cresceu 119,15%, houve um crescimento real 54,82 pontos percentuais. 4

5 TABELA 2 BRASIL SUPERÁVIT PRIMÁRIO ] R$ milhões Resultado Primário / I. RECEITA TOTAL I.2. Receitas da Previdência Social I.3. Receitas do Banco Central II. TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) IV. DESPESA TOTAL IV.1. Pessoal e Encargos Sociais IV.2. Benefícios Previdenciários IV.3. Custeio e Capital IV.4. Transferência do Tesouro ao Banco Central IV.5. Despesas do Banco Central

6 V. FUNDO SOBERANO DO BRASIL - FSB (7) VI. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV - V) VI. AJUSTE METODOLÓGICO (10) VIII. DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA (552) (336) (1.360) (1.682) IX. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII + VIII) (11) Resultado Nominal X. JUROS NOMINAIS (11) (45.447) (47.253) (41.948) ( ) (79.419) ( ) ( ) ( ) (96.199) ( ) ( ) XI. RESULTADO NOMINAL DO GOVERNO CENTRAL (IX + X) (11) (25.016) (25.273) (10.029) (62.153) (27.033) (73.284) (74.475) (59.607) (24.891) ( ) (45.785) PIB Nominal Fonte: Banco Central do Brasil 6

7 O CONCEITO DE TAXA DE INFLAÇÃO CONTROLADA Nos países desenvolvidos, dizer que a inflação está controlada é dizer que a variação no índice geral de preços está ao derredor de zero. No caso do Brasil, dada a nossa experiência e passado inflacionário, a inflação estará controlada quando as METAS DE INFLAÇÃO (normalmente ao derredor dos 5,0% a.a) DO BANCO CENTRAL SÃO ALCANÇADAS. Na Tabela 3, a seguir, são apresentadas as metas estabelecidas e a evolução do IPCA. Como se pode ver, nem sempre as metas inflacionárias nem sempre são cumpridas. De fato, na série estatística apresentada, dos 13 anos para os quais já temos os dados efetivos, em oito a inflação superou a meta prevista. Portanto, não podemos dizer que neste quesito a situação brasileira esteja em situação de ótimo. 7

8 TABELA 3 BRASIL METAS DE INFLAÇÃO E INFLAÇÃO EFETIVA

9 O CONCEITO DE EMISSÃO DE MOEDA CONTROLADA A EMISSÃO DE MOEDA ESTÁ CONTROLADA quando o crescimento dos MEIOS DE PAGAMENTO (M1) não significa emissão de moeda para financiar os gastos públicos. Neste caso, seu crescimento deve ser compatível com a variação do índice geral de preços que é usado para medir a inflação. Em outras palavras, Δ%M1 = Δ%P Para o nosso país, no período analisado esta igualdade não se verifica. Os dados da Tabela 5 atestam esta afirmativa. Note que enquanto o IPCA apresentou variação acumulada no período da ordem de 119,15%, o M1 aumentou 276,78%. Ora, como o M1 é formado pelo Papel Moeda em Poder do Público (PMPP) mais os Depósitos à Vista no Sistema Bancário, este aumento acima da inflação só pode ter ocorrido pela EMISSÃO DE MOEDA. Portanto, também aqui não temos o equlíbrio desejado TABELA 4 A EMISSÃO DE MOEDA NO BRASIL R$ Milhões VARIÁVEIS M1 M2 M3 M4 ANOS Variação no Período 276,78% 379,47% 357,44% 366,00% Variação do IPCA no Período 119,15% 9

10 O CONCEITO DE TAXA DE CÂMBIO ESTÁVEL Quando a Taxa de Câmbio é Livre, portanto determinado pelo mercado, então ela será estável se seu valor orbitar em torno de um determinado valor. As oscilações são fruto da interação entre oferta e demanda, mas o valor de equilíbrio é estável. No que diz respeito ao Brasil, não temos uma taxa de câmbio livre. Na verdade temos uma taxa de câmbio flutuante, com o Governo intervindo no mercado sempre que acha conveniente. Todavia, mesmo tendo em vista que de há muito não tem ocorrido maxidesvalorização, não podemos dizer que a taxa cambial no Brasil é estável. Também aqui deveria ocorrer a igualdade Δ%TC = Δ%P Na Tabela 5, a seguir, apresentamos o valor da SOBREVALORIZAÇÃO DO REAL PARA TODOS OS ANOS DA SÉRIE, EXCETO 2002, QUANDO O REAL ESTAVA SUBVALORIZADO EM 10,68%. Mas o que chama a atenção é o comportamento ascendente desta variável. Como se pode ver, a sobrevalorização do Real não é de agora. Aqui só trabalhamos com um período de onze anos, mas na realidade, esta é a NORMA da política cambial brasileira desde Os períodos de SUBVALORIZAÇÃO são muito raros ao longo desses 64 anos. Esta prática tem muito a ver com duas outras políticas: o combate à inflação e o incentivo à industrialização. No que diz respeito ao combate a inflação, a SOBREVALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL barateia artificialmente as importações. Não é atoa que hoje o mercado brasileiro está abarrotado das quinquilharias chinesas. Então isto mascara a inflação. 10

11 Quanto à política de industrialização, esta situação de sobrevalorização beneficia as indústrias que importam maquinário e insumos para produzirem seus produtos. Assim, a sobrevalorização da moeda nacional foi vital para a industrialização do sudeste brasileiro. Por outro lado, as informações das Tabelas 4 e 5 nos permitem visualizar o desequilíbrio existentes entre o comportamento dos preços e o comportamento da taxa nominal de câmbio. A variação desta tem sido decrescente; daquela, crescente. T A B E L A 5 BRASIL ÍNDICE DE VALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL TAXA DE CÂMBIO OFICIAL VALOR EM 31/12 TAXA CAMBIAL DE PARIDADE US$ Milhões ÍNDICE DE VALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL (%) ,9554 2,0520 4, ,3204 2,3590 1, ,5333 3,1577 (10,63) 03 2,8892 3, , ,6544 3, , ,3407 3, , ,1380 3, , ,7713 3, , ,3370 4, , ,7412 3, , ,6662 9, Fontes: 1) WHOLESALE PRICE: : Statistical Yearbook; Financieras Internacionales. FMI. Vários anos. 11

12 2) IPA - DI: : Statistical Yearbook, United Nations. Vários anos; : Conjuntura Econômica (FGV), Vols. 31, 32, 33, 43, 45, 48, 50 e : BACEN. Boletins. Vários anos. 3) TAXA DE CÂMBIO OFICIAL: : Conjuntura Econômica, Abril 1977; : SETIN/ETENE, BNB; : Conjuntura Econômica, Vol. 51. Nº 5, maio : BACEN. Boletins. Vários anos 4)TAXA CAMBIAL DE PARIDADE: 1948, Estima por DONALD HUDDLE, em Balanço de Pagamentos e Controle de Câmbio no Brasil. Eficácia, Bemestar e Desenvolvimento Econômico, em RBE, Vol. 18, Nº 2, junho : BACEN. Boletins. Vários anos. 5) PRODUCER PRICE INDEX : Bureau of Labor Statistics. US Government O ESTOQUE DAS DÍVIDAS BRUTA E LÍQUIDA EM RELAÇÃO AO PIB Por fim devemos conhecer o quanto representa do PIB o estoque de dívida pública, Bruta e Líquida. Para tanto, apresentamos a Tabela 6, abaixo, onde estão discriminados estas três variáveis, ano a ano, para o período 2000 a

13 TABELA 6 BRASIL A RELAÇÃO DÍVIDA BRUTA, DÍVIDA LÍQUIDA E PIB R$ Milhões DÍVIDA BRUTA A DÍVIDA LÍQUIDA B VARIÁVEIS ANOS PIB A/C B/C C % % ,2 44, ,0 49, ,7 58, ,3 53, ,6 49, , ,7 47, ,5 46, ,4 44, ,0 38,8 2009* ,2 2010* , Fonte: Banco Central do Brasil. * FGV C.E. vol. 65, nº 07, julho Dados não disponíveis No que diz respeito á relação DÍVIDA/PIB, a situação do Brasil é até confortável, se vista dentro dos parâmetros internacionais. CONCLUSÕES: 1. O BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE mostra tendência a apresentar saldo negativo, o que impõe a entrada de divisas no País, para que não haja diminuição das reservas internacionais. Dado que o Real está sobrevalorizado, o que é um desincentivo para a entrada de divisas para financiamento, isto implica em que se mantenha a taxa de juros em níveis elevados para compensar o desincentivo da sobrevalorização do Real.! 13

14 2. O SUPERAVIT PRIMÁRIO tem se mostrado crescente, mas em contra partida, o DÉFICIT NOMINAL também tem se mostrado crescente, muito embora tal comportamento apresente movimento errático. 3. O COMPORTAMENTO DA INFLAÇÃO apresenta tendência altista. De fato, no período analisado apenas em três ocasiões a variação efetiva do IPCA esteve abaixo do parâmetro estabelecido para a META INFLACIONÁRIA. 4. A EMISSÃO DE MOEDA durante o período analisado tem apresentado movimento ascendente (tomando-se a variação do M1 como parâmetro) bem superior à variação do IPCA. Portanto, apresentando tendência inflacionária. 5. O VALOR DA TAXA CAMBIAL se consubstancia como uma situação, a cada ano, de SOBREVALORIZAÇÃO DO REAL. Este fato está contribuindo para a DESINDUSTRIALIZAÇÃO do País e é um indutor da manutenção da taxa de juros em altos patamares. 6. O SUPERÁVIT PRIMÁRIO como Já foi dito, continua apresentando valores positivos e a relação DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO/PIB apresenta uma situação confortável. Mas o ESTOQUE DA DÍVIDA SE TORNA MUITO PREOCUPANTE PELO SERVIÇO DA DÍVIDA QUE O GOVERNO É OBRIGADO A PAGAR TODOS OS ANOS: EM 2010 ESTE VALOR ATINGIU R$124,5 BILHÕES. Naturalmente esta é uma sangria muito grande na capacidade de investimento do setor público brasileiro. DADAS TODAS ESTAS CONDICIONANTES A SITUAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA EMBORA CONFORTÁVEL NO MOMENTO, DEMANDA CUIDADOS REDOBRADOS SE QUIZERMOS MANTER A ESTABILIDADE E O CRESCIMENTO DO NOSSO SISTEMA ECONÔMICO. 14

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