TÍTULO: AUTORES: INSTITUICÃO I) APRESENTAÇÃO

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1 TÍTULO: OFICINA DA VOZ: ALTERNATIVA DE AÇÃO PREVENTIVA COM EDUCADORES DO PROJETO PAZ E CIDADANIA NAS ESCOLAS E NO BAIRRO AUTORES: Juliana Bianca Lins de Medeiros; Luciane Spinelli Pessoa; Maria das Graças Brito; Petronila MesquitaVideres INSTITUICÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA I) APRESENTAÇÃO Desde o início da vida, a voz torna-se um dos meios de interação mais poderosos do indivíduo e se constitui no modo básico de comunicação entre as pessoas. Segundo Kant (apud BEHLAU E PONTES, 1995), o ser humano é a única espécie que emite som ao nascer, sendo o choro sua primeira manifestação vocal, representando a revolta da criança no momento de seu nascimento. Sabe-se que é possível se comunicar de múltiplas formas: pelo olhar, pelos gestos, pela expressão corporal, pela expressão facial e pela fala. A voz, porém, é responsável por uma porcentagem muito grande das informações contidas em uma mensagem que se esta veiculando e revela muita coisa sobre seu falante. A voz faz parte da identidade de um indivíduo, ela pode fornecer informações desde as características físicas à formação educacional do mesmo. A voz existe pelo desejo que o ser humano possui de expressar suas emoções, sentimentos e personalidade. Dada a importância que a voz tem no processo de comunicação, devemos conhecêla, para nos preocuparmos com os aspectos preventivos de possíveis distúrbios vocais, a fim de não comprometer esta comunicação. Behlau e Pontes (2001) afirmam que no corpo humano não existe um sistema destinado à produção da voz. Ela é uma função que se utiliza de órgãos pertencentes a outros sistemas do organismo, principalmente sistemas respiratório e digestivo. Assim, a voz é produzida pelo trato vocal, a partir de um som básico gerado na laringe (o som de um barbeador elétrico, e este som é moldado no trato vocal). A laringe

2 localiza-se no pescoço e é um tubo alongado, no interior do qual ficam as pregas vocais (ou cordas vocais, como são conhecidas popularmente). As pregas vocais são duas dobras, formadas por músculos e mucosa, em posição horizontal dentro da laringe, ou seja, paralelas ao solo, como se estivessem deitadas. A respiração é constituída de duas fases inspiração e expiração e a fonação (produção da voz) se utiliza da respiração, mais precisamente da expiração para acontecer. Quando a respiração é silenciosa, as pregas vocais ficam abertas, ou seja, afastadas entre si, para permitir a entrada e saída livres do ar, ou seja, no ato da respiração a interferência das pregas vocais deve ser mínima para garantir a entrada de oxigênio nos pulmões. Assim, durante a respiração normal, a duração da inspiração e da expiração é praticamente igual. Já quando a voz é produzida, as pregas vocais devem se aproximar e vibrar, vibrar rapidamente. Esse processo vibratório ocorre tão mais rapidamente quanto mais agudo for o som (homens 113Hz; mulheres 208Hz). Pode-se sentir essa vibração: inicialmente, coloque sua mão sobre o pescoço e apenas respire para verificar que não ocorre ativação das pregas vocais; a seguir, emita um /a/ prolongado e sinta, através da vibração, a fonação ocorrendo. Assim, durante a fonação, há um aumento no tempo de expiração com uma diminuição no tempo de inspiração. Essas alterações respiratórias devem ocorrer de modo adequado a fim de evitar esforços desnecessários que podem levar a problemas vocais. Então, o combustível energético da fonação é o ar, essencial para produzirmos a voz. Mas, aquele som básico gerado pelas pregas vocais, ainda não representa a voz que é escutada dos falantes. O som produzido na laringe é um som de fraca intensidade e não parece em nada com nenhuma vogal ou consoante da língua Portuguesa. Contudo, esse som básico, assim que produzido, vai percorrendo um caminho dentro do corpo (trato vocal), passando por estruturas que formam obstáculos ou aberturas, até atingir a saída pela boca e/ou pelo nariz, modificando-se através de um processo chamado de ressonância. As cavidades de ressonância, portanto, constituem um alto-falante natural da fonação e são formadas pela própria laringe, faringe, boca, nariz e seios paranasais. Assim, o som chega ao meio ambiente amplificado, isto é, com maior intensidade e com forma de alguma vogal ou consoante.

3 Para produzirmos os diferentes sons de uma língua, suas vogais e consoantes, temos ao nosso dispor dois tipos de fontes de som: a fonte glótica e as fontes friccionais. A principal fonte de som é a fonte glótica, formada pela ativação da vibração das pregas vocais, que produz a matéria-prima, principalmente para todas as vogais. As consoantes, por sua vez, são ruídos produzidos por um estreitamento parcial ou total das cavidades acima da laringe, que se constituem nas chamadas fontes friccionais, já que usam apenas a fricção do ar e não uma vibração repetida por inúmeras vezes, como na fonte glótica. Assim, por exemplo, quando produzimos o som /p/, interrompemos totalmente a saída do ar nos lábios e soltamos a seguir uma pequena plosão, que se transforma nessa consoante; já no som s, apenas ocorre um estreitamento, auxiliado pela ponta da língua, a saída do ar na região anterior da boca. Esses sons são chamados de sons surdos, pois não usam a fonte glótica. Há, porém, uma segunda categoria de consoantes, que, além da fonte friccional, usam em sua produção também a fonte glótica associada; a essas consoantes dá-se o nome de consoantes sonoras. Por exemplo, na produção do b empregamos a fonte friccional dos lábios, que se soma ao som básico da laringe; já no z, empregamos a fonte friccional do estreitamento da região anterior da boca e ativamos conjuntamente a fonte glótica. Como se pode perceber, a movimentação das estruturas que estão acima da laringe é muito importante na produção das consoantes. Tais estruturas são as articuladoras dos sons da fala, fazem parte do trato vocal e estão nas cavidades de ressonância. Os sons são articulados principalmente na cavidade da boca, pelo movimento da língua, dos lábios, da mandíbula e do véu palatino, que permite a entrada de ar no nariz para a produção dos sons nasais. Esses movimentos devem ser precisos para produzir sons claros e tornar inteligível a mensagem que se quer transmitir. Apesar de tudo o que foi falado sobre a laringe na produção da voz, por incrível que pareça, essa não é sua principal função. A tarefa mais importante desse órgão é conduzir o ar e proteger os pulmões da entrada de substâncias indesejadas. Quando engolimos de mau jeito ou quando aspiramos uma substância nociva pela boca ou pelo nariz, as pregas vocais aproximam-se fortemente e selam a entrada da laringe. No caso da inalação de substâncias indesejadas, após o selamento, as pregas vocais ainda produzem a tosse para expulsar o invasor. Então mais um motivo para se ter bastante cuidado com as pregas vocais.

4 As condições da produção vocal podem favorecer ou não ao aparecimento de uma disfonia. Segundo Ferreira e Costa (2000) disfonia é a dificuldade na emissão da voz com suas características naturais. A nossa voz depende fundamentalmente da atividade muscular de todos os músculos que servem à produção da voz, além da integridade de todos os tecidos fonadores. Quando esta harmonia é mantida, obtemos um som dito de boa qualidade pelos ouvintes e emitidos sem dificuldade ou desconforto para o falante. Esse som se modifica de acordo com a situação e o contexto da comunicação, habilidade esta que reflete a condição de saúde vocal. Esses atributos caracterizam a eufonia. Em oposição, quando certos atributos não são obtidos, estamos diante de uma disfonia. As pessoas ao utilizarem a voz, algumas vezes, não se preocupam com medidas profiláticas específicas a fim de evitar problemas vocais. Abusos como pigarrear, realizar competições sonoras, gritar, tossir, entre outros, contribuem para o aparecimento de sintomas vocais. E estes interferem no processo de comunicação, na medida em que incomoda o ouvinte e traz desconforto para quem fala. As disfonias vêm sendo estudadas e classificadas ao longo dos tempos, porém os três tipos mais abrangentes são: disfonia orgânica, funcional e orgânico-funcional. A disfonia funcional é decorrente do próprio uso da voz, ou de conflitos gerados nos valores inerentes à voz, ou seja, advém de um distúrbio da função de fonação; a disfonia orgânica ocorre como conseqüência de outras alterações, cujas etiologias independem do uso da voz; já as orgânico-funcionais ocorre quando a disfonia, por si só, pode causar o aparecimento de alterações orgânicas, isto é, pode ser considerado como etapa posterior na evolução de uma disfonia funcional. Pacientes com disfonia, em geral, apresentam as seguintes queixas: esforço à emissão, dificuldade em manter a voz, cansaço ao falar, variações na freqüência fundamental habitual, rouquidão, falta de volume e projeção, perda da eficiência vocal e pouca resistência ao falar. Sabe-se que entre os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho, os professores formam uma das classes mais acometidas por distúrbios vocais, isto se deve

5 a extensa jornada de trabalho, como também a falta de conhecimento de técnicas vocais adequadas. Os distúrbios da voz causados pelo exercício da profissão fazem parte do cotidiano de muitos profissionais, dentre eles os professores. Estes dão aulas em salas lotadas, inalam pó de giz, competem com o barulho da rua, do ar condicionado e da conversa dos alunos. Aliado à falta de condições adequadas de trabalho, o desconhecimento dos profissionais de como cuidar da voz contribui para o aparecimento de distúrbios vocais, nesta classe. Os professores têm a voz como principal veículo para compartilhar seus conhecimentos. Entretanto não há disciplinas de orientação vocal na sua preparação profissional, seja em Magistério, Licenciatura ou Pedagogia. Com isto, o profissional entra despreparado, no âmbito do uso vocal, no mercado de trabalho. E na maioria das vezes, só passa a ter informações e orientações quanto às técnicas vocais, quando já se encontra com um distúrbio vocal instalado. As disfonias profissionais preocupam aqueles que têm a voz como instrumento de trabalho e a incidência tem atingido níveis alarmantes. Os sintomas de cansaço e fadiga vocal, perda de intensidade, ensudercimento do timbre, que os indivíduos tentam superar provocando um esforço ainda maior da musculatura faríngea, aliados ao fator psicológico, causam as rouquidões e até as afonias. Com o decorrer do tempo, são encontrados freqüentemente nódulos, edemas, hiperemia e pólipos. Valendo salientar também, que alterações vocais levam a modelos lingüísticos inadequados, interferindo na atuação em sala de aula, sobretudo na alfabetização. Sem se esquecer das faltas, ou mudança de funções. Assim, os problemas vocais afetam a vida pessoal, social e sobretudo a profissional dos indivíduos. A preocupação com a saúde vocal do professor tem sido uma constante dos fonoaudiólogos há muito tempo, no Brasil. Muitos estudos foram conduzidos e diferentes programas de intervenção foram elaborados com o objetivo de conhecer a etiologia dos sintomas, os fatores agravantes, bem como a busca de uma melhor forma para prevení-los.

6 II) OBJETIVOS - Sensibilizar os professores quanto ao uso vocal; - Estimular a adoção de hábitos saudáveis em relação à voz; - Prevenir a ocorrência de alterações dessa natureza; - Realizar levantamento de hábitos e abusos vocais utilizados freqüentemente pelos professores. III) METODOLOGIA A Coordenação do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e no Bairro da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade Federal da Paraíba, partiu para o diagnóstico de demandas encontradas nas dez escolas públicas participantes deste projeto, para que trouxessem soluções e benefícios para as mesmas, agindo de maneira interventiva, diretamente nos seus maiores problemas. Para coletar dados quanto às demandas, foi utilizado um formulário dirigido aos gestores e alguns funcionários das instituições. Após a análise destes formulários foi constatado uma grande incidência de queixas vocais entre professores, surgindo assim, a necessidade de inclusão de um trabalho voltado à saúde vocal destes profissionais. Procurou-se então, os profissionais habilitados a realização deste. Com a inclusão destes profissionais (fonoaudiólogos), como voluntários, partiu-se para um planejamento de trabalho dirigido às queixas encontradas nos formulários. As fonoaudiólogas optaram em realizar oficinas da voz, com caráter informativo e preventivo, para os professores que lecionam nas escolas. Estas oficinas perduram por aproximadamente duas horas, sendo realizadas em horários adequados para os profissionais. Em cada oficina que vêem sendo realizadas são abordados os seguintes temas: anatomofisiologia da fonoarticulação, distúrbios da voz, higiene vocal e aquecimento e desaquecimento vocal. Para a explicação desses temas são utilizados: dinâmicas de

7 sensibilização, exposição dialogada, uso de recursos audiovisuais e distribuição de folhetos educacional. Para a coleta de dados desta pesquisa esta sendo empregada a técnica de observação direta extensiva, onde os dados são obtidos através de um questionário contendo 22 perguntas de múltipla escolha. Estes foram entregues à coordenação do projeto e repassado para as direções das escolas participantes, que por sua vez, distribuíram entre os professores, que os devolvem devidamente respondidos. Esta aplicação está ocorrendo simultaneamente a realização das oficinas. Todos os participantes das oficinas da voz assinaram um termo de aceite para sua participação nesta pesquisa. O método de procedimento utilizado para a análise quantitativa dos dados será o uso de recursos estatísticos que serão transportados para o excel e demonstrados através de gráficos e tabelas. IV) CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista que os questionários vêem sendo aplicados simultaneamente às Oficinas de voz, e que estas ainda não se encontram concluídas, não obtivemos, até então, os dados oficiais dos mesmos. Os questionários recebidos estão sendo analisados e tabulados, os resultados serão demonstrados através de gráficos e tabelas, e expostos em forma de painel. Entretanto, podemos antecipar, que a maioria dos professores apresentam comportamentos inadequados para a boa manutenção da voz; boa parte deles apresenta um ou mais sintomas de disfonia, apresentando modificação vocal durante o dia ou semana de trabalho. Assim, estamos absolutamente seguras que estes profissionais necessitam de um trabalho intenso de orientação e o encaminhamento ao médico Otorrinolaringologista, para avaliação e, posteriormente (se necessário) acompanhamento fonoterápico. Com nossas orientações, esperamos ter sensibilizado estes profissionais e despertado sua consciência quanto sua saúde vocal.

8 BIBLIOGRAFIA BEHLAU, Mara; PONTES, Paulo. Avaliação e tratamento das disfonias. 1 a. ed. São Paulo: Lovise, BEHLAU, Mara e Pontes, Paulo. Higiene vocal: cuidando da voz. 3 a ed., Rio de Janeiro: Revinter, BOONE, Daniel R.; McFARLANE, Stephen C. A Voz e a Terapia Vocal. 5ª ed. Porto Alegre : Artes Médicas, FERREIRA, Leslie P.; COSTA, Henrique O. Voz ativa: falando sobre o profissional da voa. 1 a. ed. Rio de Janeiro: Roca, FERREIRA, Leslie Piccolotto et al. Saúde Vocal: práticas Fonoaudiológicas. São Paulo: Roca, DINVILLE, Claire. Os distúrbios da voz e sua reeducação. 2 a. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, LE HUCHE, François; ALLALI, André. A Voz: anatomia e fisiologia dos órgãos da voz e da fala. 2 a. ed. Porto Alegre: Artmed, LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6 a ed., São Paulo: Atlas, PINHO, Sílvia M. Rebelo. Fundamentos em Fonoaudiologia: Tratando os Distúrbios da Voz. 1ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara, Koogan, PINHO, Sílvia M. Rebelo. Tópicos em voz.1 a.ed. Rio de Janeiro : Guanabara, Koogan, SACALOSKI, M.; ALAVARSI, E.; GUERRA, G. Fonoaudiologia nas escolas. 1 a. ed. São Paulo: Lovise, 2000.

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