O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito
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- Mario Estrela Godoi
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1 O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito Lueneberg ME, Monaco CG, Ferreira LDC, Silva CES, Gil MA, Peixoto LB, Ortiz J. Rev.Bras.Ecocard 2003;2:13-24
2 AVCI 5-13% - < 45 anos 40% - sem doença cerebrovascular oclusiva 15-20% - fonte cardioembólica
3 Embolia Trombos em AE, AAE ou VE Contraste espontâneo AE Aneurisma septo atrial FO pérvio Veg Strands fibrinosos valva mitral Placas ateromatosas arco aórtico e aorta ascendente Êmbolos associados a próteses Tumores cardíacos
4 ETE Imagens com melhor resolução Proximidade com estruturas Transdutores com freqüência mais alta Visibilizar regiões não acessíveis ao ETT
5 Apêndice atrial esquerdo Detecção trombos AE/AAE (ETE) Sensibilidade 90-95% Especificidade % Corte basal transversal Corte longitudinal 2 câmaras > 30 graus Forma triangular Musculatura pectínea Recesso fibroso
6 Trombos Ecodensos Móveis ou sésseis Superfície irregular Acinzentada AE, contraste espontâneo FA (5-10% RS, sem doença mitral) 5-17% embolia sist trombos AE
7 Apêndice atrial esquerdo Análise da velocidade de fluxo do AAE Doppler pulsado a ± 1cm orifício do AAE Valor nl 46 ± 18 cm/s (RS) Maior risco vel < 25 cm/s FA vel < 20 cm/s + contraste esp FA não valvular, que sofreram CV e tenham velocidades altas do fluxo do AAE - > chance de manter RS
8 Contraste Espontâneo Resultado de fluxo sangüíneo extremamente lento. Preditor trombos Transdutores alta freqüência Ganho (aumentado) Movimento redemoinho AE, AAE, AD, VE ou AO DESC
9 Septo Atrial Corte basal longitudinal (90-120º) Corte transversal 4 câmaras Eventos embólicos: FO pérvio Aneurisma septo inteatrial Hipertrofia lipomatosa
10 Forame Oval Pérvio 25% população Não fusão septo primum com septo secundum Isquemia cerebral FO pérvio Tamanho FO, grau separação septo primum com septo secundum, número microbolhas (repouso/manobras) Mobilidade > 6,5mm FO > 2,0mm
11 Aneurisma do septo intetatrial Deslocamento da membrana da fossa oval do septo inteatrial, que deve ser superior a 11mm em relação ao plano do septo atrial. Associado a CIA ou FO pérvio em até 80% dos casos. 3 8% ETE Formação de trombo dentro aneurisma Espessura > 5mm
12 Strands da valva mitral Estruturas filamentares, pequenos, aderidos à face atrial da valva, com movimentação independente da mesma. Alterações degenerativas do folheto
13 Tumores Metastáses cardíacas 2-20% neo malignas (neo mama/pulmão) Mixoma 80% AE Conteúdo heterogêneo Localização pedículo Mobilidade Envolvimento valva mitral
14 Fibroelastomas Papilares 7-8% tu cardíacos benignos + comum: lado esquerdo, < 1cm > 60 anos Deposição plaquetas -> trombos
15 Endocardite Fenômenos embólicos 22 a 50% casos 65% - SNC ETT x ETE - especificidade 98 a 100% sensibilidade 44 a a 100% Veg massas lobuladas ou amorfas, acinzentada, pouca refletividade, normalmente em local de fluxo turbulento, móveis.
16 Endocardite Tamanho > 10mm Valva mitral Não regressão durante tratamento clínico
17 Ateromatose Aorta Torácica ETE exame de escolha Corte transgástrico rotação anterior (180º) e subir lentamente ajustar a profundidade. Arco aórtico 20 cm Gravidade: espessura, presença ulceração, calcificação, elementos móveis. 33% AVCI ou embolia periférica
18 Graduação da Gravidade das 1. Intima normal Placas Aórticas 2. Espessamento de até 2mm sem fazer protrusão para o interior do vaso. 3. Placas de ateroma inferior a 4mm com ou sem cálcio. 4. Placas de ateroma com espessura acima de 4mm, com ou sem cálcio. 5. Placas de qualquer tamanho,com elementos móveis ou ulceração, com ou sem cálcio.
19 Placas Aórticas Alto risco de embolização: Protrusão para o interior da luz do vaso > 4mm espessura Sem calcificação Ulceradas Elementos móveis ou pequenos coágulos
20 Prolapso da valva mitral Próteses valvares
21 Indicações para realização de ecocardiograma em pacientes com embolia central ou sistêmica (ACC/AHA) Classe I Pacientes de qualquer idade com oclusão aguda de uma artéria principal, visceral ou periférica Pacientes < 45a com evento cerebrovascular Paciente > 45a com quadro neurológico sem evidência de doença cerebrovascular ou outra etiologia evidente Pacientes no qual a definição do tratamento depende do resultado do eco
22 Indicações para realização de ecocardiograma em pacientes com embolia central ou sistêmica (ACC/AHA) Classe IIa Pacientes com suspeita de doença embólica e com doença cerebrovascular de significância questionável Classe IIb Pacientes com quadros neurológicos e com doença cerebrovascular intrínseca de importância suficiente para causar um evento embólico
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