Coordenação nervosa e hormonal COORDENAÇÃO NERVOSA. Prof. Ana Rita Rainho. Interação entre sistemas. 1

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1 COORDENAÇÃO NERVOSA Prof. Ana Rita Rainho Interação entre sistemas 1

2 Sistema Nervoso Estímulo (sensorial) Receptor sensorial Integração da informação Resposta (motora) Efector Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo e medula espinal Sistema nervoso central (SNC) 2

3 Encéfalo Constituído por: Cérebro Actos conscientes, percepção, fala, movimentos voluntários Cérebro Cerebelo Equilíbrio, postura e Coordenação muscular Bolbo raquidiano Regula algumas funções autónomas, como a respiração, a deglutição, o ritmo cardíaco ou a tosse Bolbo raquidiano Cerebelo Sistema Nervoso Central Espinal Medula Fazem parte do SN Periférico Faz a ligação entre o encéfalo e o SN Periférico 3

4 Sistema Nervoso Periférico Escola virtual Nervo visto ao microscópio electrónico. Corte transversal. 4

5 Estrutura do Neurónio Núcleo Bainha de mielina Nódulo de Ranvier Dendrite Terminal sináptico Axónio Corpo celular Neurónio visto ao microscópio eletrónico de varrimento 5

6 Diversidade de formas As experiências de Luigi Galvani No século XVIII surgem as primeiras intuições sobre os fenómenos eléctricos e magnéticos. Galvani descobre por acidente que os músculos de uma rã se contraem se fechar o circuito entre os nervos e os músculos com um fio de cobre. 6

7 Potencial de repouso A face interna da membrana do neurónio apresenta um excesso de cargas negativas relativamente ao exterior da célula. Potencial de repouso de uma célula nervosa Manutenção do potencial de repouso Diferentes concentrações de iões dentro e fora do neurónio - Permeabilidade diferencial da membrana - Bomba de sódio/potássio 7

8 O impulso nervoso Resulta da alteração do potencial de membrana normal (de repouso) de uma célula nervosa. Como? Potencial de repouso de uma célula nervosa Geração de um potencial de acção 1 2 Estado de repouso Fase de despolarização do potencial de acção 8

9 Geração de um potencial de acção 3 1 Fase de repolarização do potencial de acção Estado de repouso Condução do impulso nervoso t = 1 A entrada de iões Na + induz a abertura dos canais adjacentes, levando à despolarização do axónio mais adiante. t = 2 Após a entrada de Na + os canais fecham e dáse a abertura dos canais de K +. A saída de K + e cessação de entrada de Na + leva à repolarização da membrana. t = 3 9

10 Condução saltatória A presença da bainha de mielina permite que os canais de Na + e K + apenas existam em partes específicas do axónio que ficam expostas. Só aí é que se dá o movimento de iões. Permite uma condução mais rápida ao longo do axónio. t = 1 t = 2 t =

11 Transmissão do impulso nervoso Fenda sináptica Libertação de neurotransmissores Os neurónios não contactam fisicamente uns com os outros. É necessária a intervenção de mensageiros químicos. Estrutura de uma sinapse A chegada do impulso nervoso ao terminal sináptico leva à libertação de vesículas contendo neurotransmissores Uma vez na fenda sináptica, os neurotransmissores ligam-se a receptores específicos permitindo a abertura de canais iónicos 11

12 COORDENAÇÃO HORMONAL 12

13 Regulação hormonal Estimuladas pelas hormonas hipofisárias, as células endócrinas produzem hormonas. Estas, são libertadas na corrente sanguínea e actuam nas células-alvo, induzindo uma determinada resposta. Escola virtual 13

14 Interacção Regulação nervosa e hormonal Imagem: netxplica 14

15 Resposta a estímulos Coordenação nervosa Coordenação hormonal Mensageiros químicos: neurotransmissores Neurotransmissores actuam nas células contíguas Mensagem nervosa principalmente de natureza eléctrica Resposta mais rápida mas menos duradoura Mensageiros químicos: hormonas Hormonas actuam a grandes distâncias Mensagem hormonal principalmente de natureza química Resposta mais demorada mas mais duradoura Mais material disponível em: