Semana 4 Sexta Feira L.E. Períodos Literários. O Trovadorismo

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1 L.E. Semana 4 Sexta Feira Períodos Literários O Trovadorismo

2 Idade média O sistema feudal Teocentrismo Língua portuguesa arcaica

3 O Trovador Um poeta itinerante Artista de origem nobre Recitava sua poesia publicamente Poemas com acompanhamento musical Poesia do trovador = cantiga

4 A Cantiga da Ribeirinha Paio Soares de Taveirós, 1198 No mundo non me sei parelha, mentre me for' como me vai, ca ja moiro por vós - e ai! mia senhor branca e vermelha, Queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia! Mao dia me levantei, que vos enton non vi fea! E, mia senhor, des aquel di', ai! me foi a mi muin mal, e vós, filha de don Paai Moniz, e ben vos semelha d'haver eu por vós guarvaia, pois eu, mia senhor, d'alfaia Nunca de vós ouve nem ei valía d'ũa correa.

5 Em português contemporâneo... No mundo ninguém se assemelha a mim Enquanto a vida continuar como vai, Porque morro por vós e - ai! - Minha senhora alva e de pele rosadas, Quereis que vos retrate Quando eu vos vi sem manto. Maldito seja o dia em que me levantei E então não vos vi feia! E minha senhora, desde aquele dia, ai! Tudo me ocorreu muito mal! E a vós, filha de Dom Paio Moniz, parece-vos bem Que me presenteeis com uma guarvaia, Pois eu, minha senhora, como presente, Nunca de vós recebera algo, Mesmo que de ínfimo valor.

6 Os trovadores nos visitam Na Europa, é comum haver feiras, eventos diversos evocando o período medieval. Apresentação do grupo musical Os Gambuzinos, no Mercado Medieval de Ourense, Espanha, em 2011 Desfile de personagens na cidade medieval de Óbidos, Portugal, em 2013, com participação d Os Gambuzinos

7 A literatura do trovadorismo - características Poesia ligada à música Cantigas reunidas em coletâneas chamadas Cancioneiros Classificação das cantigas de acordo com os temas

8 A Cantiga de Amor Inspirada na poesia trovadoresca de Provença, sul da França Poesia de confissão amorosa masculina No ambiente palaciano, o eu lírico ama uma senhora nobre e inacessível: Vassalagem Amorosa Romance impossível e idealizado A Coita de Amor

9 A Cantiga de Amor "A dona que eu am'e tenho por Senhor amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for, se non dade-me-a morte. A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus, se non dade-me-a morte. Essa que Vós fezestes melhor parecer de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer, se non dade-me-a morte. A Deus, que me-a fizestes mais amar, mostrade-me-a algo possa con ela falar, se non dade-me-a morte." de Bernardo ou Bernal de Bonaval (séc. XIII)

10 A Cantiga de Amigo Poesia de confissão amorosa feminina. Ambientada no campo entre os plebeus, o eulírico deseja o retorno de seu amado (amigo)

11 A Cantiga de Amigo "Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado! ai Deus, e u é?" de Dom Dinis ( )

12 A Cantiga de Escárnio Poesia em que se ridiculariza uma pessoa sem revelar sua identidade O eu-lírico provoca indiretamente os defeitos e vícios de uma pessoa Linguagem repleta de ironia e duplos sentidos

13 A Cantiga de Escárnio Ai, dona fea, foste-vos queixar que vos nunca louv[o] em meu cantar; mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia! [...]

14 A Cantiga de Maldizer Poesia satírica em que o nome da pessoa criticada é mencionado Crítica direta e ofensiva Linguagem clara, objetiva e às vezes grosseira

15 A Cantiga de Maldizer Maria Mateu, daqui vou desertar. De cona não achar o mal me vem. Aquela que a tem não ma quer dar e alguém que ma daria não a tem. Maria Mateu, Maria Mateu, tão desejosa sois de cona como eu! Quantas conas foi Deus desperdiçar quando aqui abundou quem as não quer! E a outros, fê-las muito desejar: a mim e a ti, ainda que mulher. Maria Mateu, Maria Mateu tão desejosa sois de cona como eu! de Afonso Eanes do Coton (século XIII)

16 Questão E minha senhora, desde aquele dia, ai! Tudo me ocorreu muito mal! E a vós, filha de Dom Paio Moniz, parece-vos bem Que me presenteeis com uma guarvaia, Pois eu, minha senhora, como presente, Nunca de vós recebera algo, Mesmo que de ínfimo valor. A leitura da Cantiga de Ribeirinha, permite-nos classificar esta cantiga em: (A) Cantiga de Amigo (B) Cantiga de Escárnio (C) Cantiga de Maldizer (D) Cantiga de Amor (A) Cantiga de Amigo. (B) Cantiga de Escárnio. (C) Cantiga de Maldizer. (D) Cantiga de Amor.

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