Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech

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1 INFORMAÇÃO NOVEMBRO 2016

2 Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech ACORDO DE PARIS Na 21.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC), realizada em Paris, de 30 de Novembro a 12 de Dezembro de 2015, foi adoptado o texto de um acordo relativo ao reforço da resposta mundial às alterações climáticas. O Acordo de Paris é um acordo mundial e vinculativo de luta contra as alterações climáticas, que vem substituir a abordagem adoptada ao abrigo do Protocolo de Quioto de 1997.O Acordo de Paris estabelece, nomeadamente, uma meta a longo prazo, em consonância com o objectivo de limitar o aumento da temperatura mundial abaixo de 2 C em relação aos níveis pré-industriais e de prosseguir os esforços para limitar a o aumento da temperatura mundial a 1,5 C acima desses níveis. Nos termos do Acordo de Paris, a partir de 2023, as Partes procedem a um balanço global de cinco em cinco anos, com base nos dados científicos mais recentes e no grau da sua aplicação, que dará conta dos progressos alcançados e analisará a redução das emissões, a adaptação e o apoio prestado, devendo o contributo sucessivo de cada uma das Partes representar um avanço em relação ao seu contributo anterior e reflectir o seu mais alto nível de ambição. FORMALIDADES PARA A ENTRADA EM VIGOR O Acordo foi aprovado por 195 países na conferência do clima em Paris (COP 21) em Dezembro de 2015 e entra em vigor no trigésimo dia após a data em que, pelo menos, 55 Partes na Convenção, representando no seu conjunto, pelo menos, cerca de 55% do total das emissões de gases com efeito de estufa, tiverem depositado os seus instrumentos de ratificação, de aceitação, de aprovação ou de adesão. Entre as Partes na CQNUAC figuram a União Europeia e os seus Estados-Membros. O primeiro critério já tinha sido atingido. A UE representa cerca de 12% das emissões globais. A ratificação do acordo por parte da UE permitiu o cumprimento do segundo critério (de 55% das emissões) e a entrada em vigor do Acordo. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR AMBIENTE E ÁGUA NOV 2016 PAG 2

3 Até ao momento, 97 Partes já ratificaram a Convenção, inclusive Portugal. O Acordo de Paris entra assim em vigor, ainda a tempo da próxima Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP 22), que se realiza em Marraquexe, Marrocos, de 7 a 18 de Novembro. A entrada em vigor do Acordo de Paris menos de um ano após a sua assinatura é um feito notável, tendo em conta que levou oito anos para o Protocolo de Quioto entrar em vigor, disse o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz. DATAS IMPORTANTES Assinatura do Acordo de Paris os ministros do Ambiente da UE decidem avançar com o processo de ratificação o Acordo de Paris para o Clima é aprovado pelo Parlamento Europeu data em que foi atingido o limiar necessário à entrada em vigor do Acordo de Paris A UE deposita o respectivo instrumento de ratificação na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque o Acordo de Paris entra em vigor. APLICAÇÃO NA UE Nas conclusões do Conselho Europeu, de 23 e 24 de Outubro de 2014, sobre o quadro de acção relativo ao clima e à energia para 2030,os Chefes de Estado e de Governo da UE já haviam fixado a meta vinculativa de, pelo menos, 40 % de redução interna das emissões de gases com efeito de estufa até 2030, em relação aos níveis registados em Todos os sectores da economia deverão contribuir para alcançar esta redução das emissões. Para o fazer de forma eficaz em termos de custos, os sectores da indústria e da produção de electricidade abrangidos pelo regime de Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) terão de reduzir as suas emissões em 43% até 2030, comparativamente a Outros sectores da economia (não-cele), como os transportes, a construção, a agricultura, os resíduos, o uso das terras e a silvicultura, terão de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 30% até 2030, comparativamente a CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR AMBIENTE E ÁGUA NOV 2016 PAG 3

4 É por esta razão que na União Europeia está a ser preparado um intenso trabalho legislativo sobre a política climática, apostando na eficiência energética e nas energias renováveis, na fixação de CO 2 no solo ou na procura de outras formas de reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, sem colocar em risco a competitividade: partilha de esforços (proposta de 17% para Portugal); propostas para o uso da terra e da floresta; reforma dos resíduos; pacote da economia circular; regime de comércio de licenças de emissões de gases com efeitos de estufa. No que se refere à partilha de esforços dos sectores fora do âmbito da regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (ou seja, sectores não-cele), a acção conjunta da União e dos Estados-Membros está ainda em discussão e definirá como deverão ser distribuídos os esforços entre os diferentes 28 Estados-Membros. Objectivos propostos para a Partilha de Esforços (objectivo 2030 comparado com 2005): LU -40% SE -40% DK -39% FI -39% DE -38% FR -37% UK -37% NL -36% AT -36% BE -35% IT -33% IE -30% ES -26% CY -24% MT -19% PT -17% EL -16% SI -15% CZ -14% EE -13% SK -12% LT -9% PL -7% HR -7% HU -7% LV -6% RO -2% BG 0% Fonte: Comissão Europeia ( ) CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR AMBIENTE E ÁGUA NOV 2016 PAG 4

5 A NÍVEL NACIONAL Portugal estabeleceu já metas de redução de emissões nacionais para O Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2020/2030 (PNAC 2020/2030) visa assegurar uma trajectória sustentável de redução das emissões nacionais de gases com efeito de estufa, de forma a alcançar uma meta de redução de emissões, em relação a 2005, de: -18% a -23%, em % a -40%, em 2030 Embora o PNAC 2020/2030 abranja a totalidade das emissões nacionais, o foco prioritário em termos de políticas públicas é dirigido aos sectores não abrangidos pelo CELE, uma vez que este já é um sector regulado a nível europeu. O PNAC 2020/2030, actualmente em processo de reavaliação por uma comissão interministerial, estabelece linhas de orientação para políticas e medidas sectoriais, define metas sectoriais de redução de emissões e identifica um conjunto de opções de políticas e medidas sectoriais, a desenvolver futuramente. Estes objectivos de redução, para os sectores não-cele, traduzem-se nos seguintes objectivos de redução sectoriais: Fonte: O sector agrícola representou 12% das emissões nacionais de GEE em 2012 (valor que compara com 10% em 2005). Em 2012 as emissões deste sector situavam-se -8% abaixo dos valores registados em 2005 e 16% abaixo dos valores relativos a 1990 (o máximo de emissões do sector foi registado em 1996, traduzindo um aumento de 4% face aos valores de 1990). Para 2020 foi identificado no PNAC um potencial de redução de emissões de -9% em relação a Em relação a 2012 estas reduções são da ordem dos -2%. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR AMBIENTE E ÁGUA NOV 2016 PAG 5

6 AGRICULTURA E FLORESTA Em 2030, os cenários analisados no PNAC 2020/2030 identificam um potencial de redução de emissões da ordem dos -11% em relação a Esta tendência é marcada pelo ajustamento estrutural das explorações agrícolas e por melhorias de eficiência no uso de recursos e de energia. No período até 2020 as orientações para o sector agrícola estão no essencial vertidas no Programa de Desenvolvimento Rural para que tem como princípio determinante a concentração dos apoios no sector e a produção de bens transaccionáveis a partir de actividades agrícolas e florestais, assente numa gestão eficiente dos recursos. O que se que vai passar em Novembro na COP 22 em Marraquexe? A COP, que significa Conference of the Parties, é uma conferência anual organizada pelas Nações Unidas em que se discutem os efeitos das alterações climáticas e medidas para as combater. Reúne todos os anos os 195 países que assinaram e ratificaram a Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (do original em Inglês United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC) em Na próxima Cimeira do Clima, ou COP22, terá lugar de 7 a 18 de Novembro em Marraquexe, espera-se dar o pontapé de saída para a implementação das políticas acordadas em Paris, fazendo progressos significativos em elementos essenciais do acordo, que incluam: o aumento da transparência; os detalhes do sistema de avaliação; mais orientação sobre as contribuições nacionais; um mecanismo para facilitar a implementação e promover o cumprimento. Esta COP conta com um vasto programa de trabalhos em que prosseguirão as negociações das regras, procedimentos e orientações para a implementação do Acordo de Paris, sendo expectável algum progresso substantivo, embora não ainda decisões finais. O financiamento para o combate às alterações climáticas e um programa de iniciativas ligadas à acção climática pré-2020 serão outros tópicos em grande destaque durante os trabalhos da COP22. CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES DE PORTUGAL INFORMAÇÃO DO SECTOR AMBIENTE E ÁGUA NOV 2016 PAG 6

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