ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
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- Theodoro de Andrade Klettenberg
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1 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO P R O F. A N A E L Y M A R I C A T O D E C A M A R G O T E R A P E U TA O C U PA C I O N A L e l y m a r i c a t h o t m a i l. c o m
2 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO As órteses para a coluna se constituem de instrumentos aplicados externamente ao corpo designados primariamente para restringir o movimento de segmentos da coluna vertebral.
3 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO IMPORTANTE As órteses para pescoço e tronco são geralmente prescritas para reduzir dor e minimizar deformidades. Afetam o corpo principamente resistindo à movimentação ou protegendo a parte do corpo, mais do que assistindo o movimento ou transferindo forças. (como no caso das órteses para membros)
4 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO Objetivos : Diminuição da mobilidade de um segmento vertebral; Proteger parte do corpo; Auxílio na recuperação de lesões ósseas e musculares; Redução da dor; Minimizar deformidades progressivas na coluna.
5 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO Apesar de terem princípios biomecânicos bem estabelecidos, a utilização das órteses para tronco é controversa, pois as forças não são aplicadas diretamente sobre as estruturas ósseas, mas através da pele e dos tecidos moles, alterando os vetores de força conforme suas características elásticas. Porém existem relatos de diminuição da dor e melhora no nível da função durante o uso da órtese.
6 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO Ao se indicar uma órtese para a coluna devemos determinar qual o seu objetivo, qual o segmento envolvido e qual movimento se pretende limitar. Órteses rígidas controlam melhor a posição da coluna através da aplicação de forças externas. Órteses menos rígidas podem ser usadas para alívio de dores musculares ou auxílio na recuperação de fraturas mais estáveis.
7 ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO As órteses para a tronco e pescoço podem ser classificadas conforme os segmentos imobilizados: Órteses cervicais, Órteses cervicotorácicas, Órteses toracolombossacras, Órteses lombossacras e outras.
8 ÓRTESES CERVICAIS
9 ÓRTESES CERVICAIS Nenhuma órtese restringe todos os movimentos da coluna cervical As dificuldades se dão em virtude da maior mobilidade deste segmento, bem como a grande quantidade de tecidos moles. A pressão nas partes moles não pode ser alta, pelo risco de desconforto e isquemia cutânea, com formação de úlceras e complicações diversas.
10 ÓRTESES CERVICAIS São mais eficientes na restrição dos movimentos de flexão e extensão do que nos de inclinação lateral; Todos os colares são pouco eficientes na imobilização da coluna cervical superior; É difícil limitar a ADM de cervical;
11 ÓRTESES CERVICAIS:Colar Macio de Espuma Menos desconfortável, porém com pouca capacidade de imobilização; Utilizado geralmente para alívio de contraturas da musculatura cervical, Sem grandes restrições de movimento; Confortável e de baixo custo, Possivelmente útil em cervicalgia agudas benignas, embora não haja estudos com evidências científicas para comprovar seu uso.
12 ÓRTESES CERVICAIS:Colar Macio de Espuma
13 Colar de Thomas ou Schanz
14 Colar de Thomas ou Schanz Indicação: Utilizado para imobilização provisória em emergências ou no pós-operatório de cirurgia de coluna; Sem grande capacidade de restringir os movimentos;
15 Colar de Philadelphia
16 Colar de Philadelphia Indicação:Pode ser usado em fraturas menores do áxis e do atlas; Fraturas mínimas do corpo ou de processo espinhoso das vértebras cervicais e no pósoperatório; Possui apoio occipital e mentoniano; Limita pouco a restrição dos movimentos, sendo porém mais eficiente do que os colares acima descritos; Queimaduras de pescoço;
17 Colar de Miami Jackson
18 Colar de Miami Jackson Semirrígido; Com maior restrição dos movimentos de flexão e extensão do que o colar de Philadelphia; Mas ainda com pouco efeito na restrição de movimentos da transição craniovertebral e de inclinação lateral;
19 Colar de NecLoc Órtese rígida, eficaz na restrição da coluna cervical.
20 Colar de Aspen Com eficácia e indicações similares ao de Philadelphia;
21 Askins et al., 1997 Avaliaram radiograficamente 20 indivíduos saudáveis quanto à restrição da coluna cervical (movimentos de flexão, extensão, rotação e inclinação lateral); Utilizando as seguintes órteses: colar de Philadelphia, Aspen, Miami Jackson e NecLoc, que correspondem a cerca de 80% dos colares cervicais rígidos utilizados no EUA; Concluíram que o colar de Necloc foi a órtese com maior capacidade de restrição da movimentação da coluna cervical, seguida pelo colar de Miami Jackson, também superior aos demais em todos os parâmetros avaliados.
22 Halo colete Imobilização da coluna cervical Imobilizando todos os movimentos, inclusive a transição occipitocervical, onde as outras órteses praticamente não têm efeito. A região de C3 ao occipto é a que possui maior restrição de movimento com o uso do halo. São indicados no tratamento de algumas fraturas do atlas, do odontoide, fraturas do áxis e fraturas combinadas de C1 e C2.
23 Halo colete Pode ser usado no pós-operatório de cirurgias da região occipitocervical,com grandes inconvenientes quanto ao conforto. Complicações: as infecções, a perda da redução da fratura, lesões cutâneas e piora ou instalação de novo déficit neurológico.
24 Halo colete
25 Princípais órteses cervicais e suas indicações
26 ÓRTESES CERVICOTORÁCICAS
27 Cervicotorácicas Minerva ou four-poster Tratamento de algumas fraturas da coluna cervical média e inferior, como alternativa ao halo. Tratamento conservador de fraturas cervicais até a 3ª vértebra torácica (eventualmente até a 7ª, dependendo da extensão torácica) ou em pósoperatório nos níveis acima.
28 Cervicotorácicas Limita a flexo-extensão cervical com apoio no mento, Occipíto e tórax, estabilizados por quatro barras. Em crianças com lesões na coluna cervical média e inferior, o colete de Minerva pode ser usado como alternativa ao halo.
29 Cervicotorácicas MINERVA COURAÇA
30 ASPEN CERVICOTORÁCICA
31 ÓRTESES TORACOLOMBOSSACRAS
32 Toracolombossacras (TLSO) Restringir a movimentação total e intervertebral da coluna de T7 a L4 Com extensores de coxa podem ser mais eficientes em níveis lombares inferiores (L3-L5). Lesões acima de T7 requerem extensão cervical da imobilização.
33 Colete de Boston Utilizado para escoliose lombar e para restrição da coluna torácica inferior, com moldes para liberação das axilas.
34 Colete Bivalvado Limita todos os movimentos, utilizado para curvaturas associadas a espasticidade e para a restrição da coluna torácica inferior.
35 Colete de Jewet Evita a cifose torácica, muito utilizado no tratamento conservador de fraturas da coluna toracolombar (T11- L2), Limitando a flexão com apoio anterior no esterno e na pube e apoio posterior no ápice da fratura ou deformidade, contrapondo a tendência de cifotização por falha na coluna anterior, Pode causar lesões cutâneas nas áreas de pressão.
36 Colete de Jewet
37 ÓRTESES LOMBOSSACRAS
38 Lombossacrais (LSO) Menos eficientes do que as órteses toracolombossacra em restringir a movimentação da coluna. Atuam de L2-4, variando com o uso de extensores torácicos e para as coxas, que melhoram a restrição da imobilização.
39 Colete de Putti Para lombalgias e instabilidades leves.
40 ÓRTESE PARA ESCOLIOSE
41 Órtese para Escoliose Objetivos da órtese Controlar a deformidade escoliótica. Melhorar o alinhamento ou equilíbrio do tronco - estabilizar a escoliose. Melhorar a aparência estética do paciente. Atrasar a idade da cirurgia até o momento em que se possa ter a maturidade óssea mais apropriada, mantendo ou mesmo reduzindo o grau de deformidade durante a fase de crescimento rápido.
42 Objetivo de tratamento Reduzir as deformidades da coluna assim como também a de evitar a sua progressão. Reduzir ou mesmo prevenir a dor, restringindo a mobilidade da coluna ou também realizando uma descarga do mesmo para evitar níveis elevados de compressão sobre as estruturas vertebrais.
43 Objetivo de tratamento Ajudar a compensar uma musculatura debilitada (como por exemplo: no caso de uma poliomielite, nas pessoas pós-operadas ou mesmo pós-traumáticas). Proteger todos os elementos da coluna perante as lesões posteriores, sobre tudo na coluna dos operados.
44 Complicações Erosões de pele, devidas a íntima adaptação entre a pessoa e a órtese. Debilidade e atrofia muscular, por causa da inatividade ou mesmo da perda do movimento. - programa de exercícios terapêuticos. Retrações musculares ou mesmo as contraturas na região a qual tem sido imobilizada.
45 Complicações Algumas órteses do tronco podem produzir um certo tipo de restrição respiratória. A dependência psicológica do dispositivo ortésico. Agravamento dos sintomas, o qual é provocado pela inatividade ou mesmo com a perda dos movimentos ou também pela aceitação de hipóteses erradas ou mesmo inapropriadas com relação às necessidades terapêuticas do paciente.
46 Complicações Aumento do gasto energético, quando a pessoa está utilizando uma órtese, devido ao aumento do consumo de oxigênio e também pelo aumento do movimento nos segmentos cefálico e caudal da coluna. A rejeição psicológica.
47 Milwaukee ÓRTESE CERVICOTORACOLOMBOSSACRA Utilizada no tratamento conservador da cifoescoliose torácica idiopática ou juvenil, principalmente com ápice da curva entre T6 e T8 sendo considerada a órtese padrão no tratamento da escoliose.
48 Milwaukee
49 Imobilização e alinhamento das fraturas da clavícula. Imobilizador em oito
50 H E L P! VÍDEO...
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