IMUNOLOGIA. Prof. Fausto de Souza Aula 10: Imunização Passiva e Ativa Vacinas

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1 IMUNOLOGIA Prof. Fausto de Souza Aula 10: Imunização Passiva e Ativa Vacinas

2 Imunização passiva Imunização passiva transferência de anticorpos produzidos por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, contudo, é temporária durando em média poucas semanas. 1. Imunidade passiva natural passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta. Essa transferência ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. 2. Imunidade passiva artificial aplicação de soro. Na situação clínica, imunização passiva é mais comumento usada para um tratamento rápido de uma doença potencialmente fatal causada por toxinas, como o tétano, e para combater raiva e hepatite. Anticorpos contra veneno de cobras podem salvar vidas em picadas de cobras venenosas. A imunidade passiva tem meia-vida curta porque não é o hospedeiro que responde à imunização e a proteção persiste apenas enquanto não são degradados os anticorpos injetados. Além disso, a imunização passiva não induz memória, ou seja, um indivíduo imunizado não fica protegido contra exposições subsequentes à toxina ou ao microrganismo.

3 Exemplos de imunização passiva (soro) Soro anti-botulínico: a IgG é isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Clostridium botulinum. É recomendado às pessoas com suspeita de exposição à toxina botulínica, a qual pode causar paralisia flácida devido á interferência na liberação de acetilcolina, conduzindo à uma parada respiratória, falha muscular ao impulso nervoso, podendo ser fatal (botulismo). Soro anti-tetânico: IgG isolada a partir de cavalos imunizados contra a exotoxina do Clostridium tetanii. É recomendado às pessoas com suspeita de exposição ao tétano cuja vacinação contra essa toxina está desatualizada ou ausente. Essa toxina causa uma paralisia pela inibição do impulso nervoso para a contração muscular, levando à uma parada cardíaca ou respiratória, podendo ser fatal. Soro anti-ofídico: IgG isolada a partir de cavalos imunizados contra venenos de cobras. É usado em pessoas picadas por cobras.

4 Imunização ativa Ocorre quando o próprio sistema imune do individuo, ao entrar em contato com uma substancia estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, as vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e vacinação. O processo de imunização que ocorre após a administração de vacinas pode ocorrer por 2 tipos de respostas: primárias e secundárias. Resposta primária: observa-se depois da primeira vacinação 3 períodos distintos: Período de latência: é o período entre a inoculação da vacina e o aparecimento dos anticorpos. Varia de acordo com o desenvolvimento da resposta imune da pessoa, da natureza e da forma da vacina (antígeno) utilizada. Período de crescimento: período em que ocorre o da taxa de anticorpos, que cresce de modo exponencial. A produção dos anticorpos IgM precede à dos anticorpos IgG. Período de diminuição: depois de atingir a concentração máxima, a taxa de anticorpos tende a cair rápida e depois lentamente (homeostase).

5 Resposta secundária: Observa-se ao introduzir uma segunda ou mais doses posteriores. A primeira dose provoca uma resposta mínima de anticorpos, já a segunda e terceira doses produzem resposta secundária, como o surgimento rápido de grandes quantidades de anticorpos. A resposta imune secundária é mais rápida, de maior intensidade, de duração longa e é mediada pelas células de memória. Conclui-se que pra conferir proteção é preciso ministrar duas ou mais doses, dependendo do antígeno. O mecanismo de memória imunológica está baseado nos 2 tipos de linfócitos, T e B. a memória imunológica é persistente no homem e depende da quantidade, da qualidade do antígeno inoculado e do ritmo e periodicidade das estimulações.

6 Título de anticorpos Resposta Inata X Adquirida Imunidade Adquirida Imunidade Inata 1 desafio 2 desafio 3 desafio

7 Exemplos de imunização ativa (vacinas) Vacinas com microrganismos vivos atenuados Compostas de microrganismos vivos atenuados em laboratório por processos químicos ou físicos, que mantém seus antígenos específicos e são capazes de multiplicarem-se no organismo para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune, sua vantagem é que estimula tanto a imunidade inata quanto a adquirida (humoral e mediada por células), e causa uma memória imunológica de longa duração. A multiplicação do microrganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença. Exemplos: sarampo, caxumba, febre amarela, poliomielite oral (Sabin), BCG. Vacinas com microrganismos mortos Compostas de microrganismos inativados (geralmente vírus), o que significa que estes não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se, mas com capacidade antigênica, se fossem apenas atenuados poderia causar a doença em hospedeiros imunocomprometidos ou crianças. Exemplos: gripe, hepatite A e B, raiva, pneumonia pneumocóccica, meningococo, poliomielite intramuscular (Salk). Vacinas com toxóides inativados A toxina é tratada com substâncias químicas de modo a destruir sua natureza tóxica, mas não sua capacidade imunogênica. Exemplos: coqueluche, difteria, tétano, Haemophilus.

8 Estratégias para o desenvolvimento de vacinas O nascimento da imunologia como ciência começou com a vacinação bem sucedida de Edward Jenner contra varíola em A importância da imunização profilática contra doenças infecciosas é melhor vista nos programas mundiais de vacinação que chegaram à completa ou quase total erradicação de diversas doenças nos países desenvolvidos. Quando uma vacina é efetiva? se o agente infeccioso não causa latência se o agente não sofre variação antigênica se não interfere com a resposta imune do hospedeiro se a patologia é restrita aos seres humanos, sem reservatórios animais.

9 Efetividade das Vacinas para algumas Doenças Infecciosas Comuns Doença Número máximo de casos (ano) Número de casos em 2004 Difteria 206,939 (1921) 0 Sarampo 894,134 (1941) 37 Caxumba 152,209 (1968) 236 Pertussis 265,269 (1934) 18,957 Polio (paralisia) 21,269 (1952) 0 Rubeola 57,686 (1969) 12 Tetano 1,560 (1923) 26 Haemophilus influenzae tipo B 20,000 (1984) 16 Hepatite B 26,611 (1985) 6,632

10 Vacina de antígeno purificado (sub-unidade) São compostas por antígenos purificados de microrganismos ou toxinas inativadas e geralmente administradas com um adjuvante, formando um toxóide. Por exemplo, algumas toxinas como da difteria ou tétano, ou o polissacarídeo presente na parede bacteriana de Pneumococcus and H. influenzae, podem estimular a produção de anticorpos em linfócitos B, sem haver a cooperação dos linfócitos T pois há receptores para estas substâncias nos linfócitos B. Mas este tipo de resposta é deficiente em crianças, que possuem uma resposta humoral T-dependente mais efetiva. Por isso nas vacinas deve haver adjuvantes ou carreadores de haptenos que derivados proteícos capazes de estimular a resposta em linfócitos T favorecendo assim o desenvolvimento também de uma resposta imune celular. Adjuvantes e Imunomoduladores A maioria dos adjuvantes estimulam a resposta imune inata, expressão de coestimuladores e citocinas como IL-12 que estimulam o crescimento e diferenciação dos linfócitos T. Os adjuvantes mais comumente usados são bactérias mortas por calor, geralmente em experimentos com animais, pois causam uma intensa inflamação local. Tem-se estudado tambem o uso do gel de hidróxido de alumínio (que promove a ativação de linfócitos B) e formulações com lipídios que são facilmente fagocitados. Uma alternativa é a administração de substâncias naturais conjuntamente nas vacinas, como a citocina IL-12 ou moléculas co-estimuladoras B7 (facilitam o reconhecimento de LPS da parede de bactérias).

11 Vacinas de antígenos sintéticos Síntese em laboratório dos antígenos ou epítopos microbianos de maior capacidade antigênica. Através da biologia molecular estudou-se a sequencia genética capaz de produzir estes antígenos e através da técnica de DNA recombinante é possivel produzí-lo em larga escala. Atualmente tem se estudado seu uso para hepatite, herpes simples, papiloma virus, rotavirus e doenças de rebanhos animais. Vetores Virais Vivos Consiste na introdução no paciente, de vírus não citopatogênicos que carregam em seu material genético um gene que codifica os antígenos microbianos desejados. Com isso o vírus passa a ser uma fonte de produção de antígenos. Tem sido estudado para varíola. A vangtagem é que o vírus estimula toda a resposta imune (humoral e celular), a desvantagem é que a reposta por linfócitos T citotóxicos elemina tambem células do hospedeiro infectadas.

12 Vacinas de DNA Inoculação de plasmídio contendo DNA complementar (cdna) codificando uma proteína antigênica levando a uma resposta humoral e mediada por células por toda a vida contra este antígeno. Este plasmídio é introduzido numa APC (célula apresentadora de antígeno) como uma célula dendrítica ou NK. Esta técnica é promissora pois não estimula a resposta de linfócitos T citotóxicos pois a proteina codificada pelo cdna é produzida no citoplasma da célula. Além disso, vacinas de plasmídios são efetivas mesmo quando não utilizadas com adjuvantes. A facilidade de manuseio de cdnas para expressar muitos antígenos diversos, a facilidade de armazenar este DNA sem refrigeração para uso em campos de pesquisa, e a facilidade de estimular a co-expressão de outras proteinas que esimulam a resposta imune (como citocinas ou moléculas co-estimuladoras).

13 EXEMPLOS DE VACINAS VETERINÁRIAS

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15 VACINA RECOMBINANTE CONTRA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

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