A SUSTENTABILIDADE DOS AFETOS

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1 A SUSTENTABILIDADE DOS AFETOS Manuel Muacho 1 1 RESUMO A sustentabilidade dos afetos, a fomentar no seio das famílias, reforçando laços já existentes, agilizando e pluralizando personalidades e formas de amar, abrigando diferenças e desenvolvendo emoções, é indispensável para o amadurecimento das relações num mundo em constante mudança com relacionamentos plurais e fluídos. 1 Licenciado em Ciências Sociais, Minor em Psicologia pela Universidade Aberta, Portugal

2 Embora seja, desde sempre, objeto de estudo dedicado por parte de todas as disciplinas do saber, tendo inclusivamente recebido reflexões atentas por parte dos grandes autores, o amor não era até há bem pouco tempo uma questão primordial. Nas últimas décadas, no entanto, ganhou notoriedade, não só enquanto elemento de análise social e comportamental, mas também enquanto produto de marketing, ao ponto de se poder mesmo dizer que existe hoje em dia uma indústria do amor. A partir da sua institucionalização enquanto norma de conduta, o amor passou a ser, não só uma forma de acesso à felicidade, mas também o elemento central dessa mesma felicidade, um compromisso com os ideais coletivos, uma fonte de equilíbrio entre o público e o privado. As transformações sociais ocorridas permitiram ao indivíduo encarar a sua realização amorosa como a única forma restante de aquisição de identidade, após o declínio das outras formas de pertença, nomeadamente familiar, religiosa e política, quer através do casamento quer da união de facto. Não obstante, o conceito de amor tem evoluído, atingindo hoje em dia um carácter efémero, frágil, fugaz, sobretudo devido ao desenvolvimento das diversas formas de comunicação e da facilidade com que se estabelecem relações, em contraponto com a estabilidade e durabilidade das mesmas que se verificava outrora. 2 Apesar disso, verifica-se, no Brasil, um aumento do número de casamentos, e também um elevado nível de satisfação em relação ao casamento, podendo mesmo estabelecer-se uma relação de causa-efeito entre o casamento e o alcance da felicidade, independentemente de fatores socioeconómicos, etários ou culturais. Fruto da regulação introduzida pelo Cristianismo, o casamento foi associado à procriação, menosprezando-se a relação sentimental e chegando-se ao ponto de condenar a paixão entre cônjuges, o sentimento amoroso, a equidade. Era uma prática social visando a descendência e a transmissão do património, e ao qual o amor era completamente alheio, desnecessário à efetivação da relação conjugal. Muitas vezes o casamento era negociado pelo responsável da família, por razões económicas, imposto aos seus dependentes, e cuja decisão levava em linha de conta apenas os interesses familiares, quer em termos de herança material quer da hereditariedade. Para as mulheres o amor era uma consequência do matrimónio, e

3 não o contrário, e visava a regulação quer dos papéis sociais de género, quer da harmonia entre o casal. Para os homens, o casamento era antes de mais, um refúgio ao individualismo económico, sem grandes desenvolvimentos ao nível da intimidade, e o amor romântico não passava de uma forma de acesso ao sexo oposto. Com o advento da emancipação feminina debilita-se o amor romântico, e surge o amor confluente, igualitário, perecível, efémero, alterando-se os modelos de relações conjugais e os contextos familiares. No entanto, e apesar de todos os obstáculos, o casamento permanece ainda como uma forma de realização amorosa e sexual, e um meio de conceção de identidade e de expansão da individualidade. É no seio do casamento que os indivíduos podem desenvolver a sua intimidade, ou seja partilhar a sua essência (self) com o outro. Do sucesso ou insucesso desse esforço depende na maior parte das vezes a felicidade conjugal. 3 As individualidades dos cônjuges devem associar-se para dar lugar a uma nova entidade comum, a identidade conjugal ou conjugalidade, dimensão psicológica participada, com dinâmica própria e partilha de trocas afetivas e sexuais. A conjugalidade ocorre na vida da maior parte das pessoas, e marca-as, embora de forma diversa de acordo com o género. Por outro lado, tem-se alterado ao longo dos tempos, uma vez que varia de acordo com o contributo que cada um transporta para a relação, podendo assim falar-se em diversas conjugalidades. Estando a sociedade em mutação, a diversidade dos afetos que confluem na relação conjugal determinam também uma diversidade de modelos familiares, estando também a família em constante mutação. As pessoas procuram mais satisfação no relacionamento amoroso, melhores condições de distinção e aperfeiçoamento psicológico e emocional. Os modelos de conjugalidade têm que permitir a mudança dos hábitos, dos vínculos e dos fatores de coesão, quer do casal quer dos indivíduos de forma a propiciar a sua satisfação e bem-estar. A conjugalidade é uma reedição do romance familiar, repetindo vivências da nossa infância, trazendo o passado para o presente, e projetando uma vida a dois no futuro, tendo aí a família um papel fundamental para a transmissão dos valores do mito familiar, uma vez que a pertença familiar dá à mente que se está a formar fundações. Esta

4 transmissão é fundamental para aferir a satisfação com o relacionamento e com a vida, cujo conceito envolve a experiência adquirida quer no seio da sua família de origem, quer da relação atual. O casamento não é só uma união de dois indivíduos, mas também a fusão de dois sistemas familiares, trazidos da vivência anterior, e fundidos num terceiro. Podemos também dizer que os sistemas familiares onde os indivíduos se formaram, influenciam e condicionam também a atração amorosa e sexual, a criação dos vínculos afetivos, o tipo de laços que se criam entre o casal. O afeto parental, consoante seja positivo ou negativo prenuncia desenvolvimentos favoráveis ou desfavoráveis na criança, que adquirem padrões de comportamento aprendidos dos pais. Para além disso, o modelo de relação observado nos pais condiciona também quer as expectativas quer o modelo trazido para o casamento, que poderá ser de repetição em caso de aprovação da relação dos pais, ou de procura de um modelo alternativo no caso contrário. O namoro é uma relação pré-nupcial, de iniciação e aprofundamento de laços afetivos, com objetivos e significado próprio, envolvendo fidelidade, participação na vida e no bem-estar do outro, embora sem vínculo, como acontecia outrora. 4 A noção de felicidade, prazer e bem-estar são-nos incutidas nos primeiros anos de vida no seio da família. Podemos definir bem-estar subjetivo (BES) como o estudo científico da felicidade humana, e que é significativamente influenciado pela satisfação conjugal. Dado que a conjugalidade dos indivíduos é influenciada também pela perceção da relação conjugal dos pais observada, podemos dizer que esta influencia grandemente o nível de BES. Se quisermos pois entender a conjugalidade, a transmissão de valores, práticas e crenças, teremos de entender o processo de evolução da família e de cada núcleo familiar. A conjugalidade é uma dimensão importante nas investigações acerca da família, sendo necessárias novas formulações teóricas e pesquisas empíricas, nomeadamente o modo como se estabelecem vínculos no seio da família, e como intervêm na edificação da conjugalidade dos filhos. Tal como não existe apenas um modelo de família, também haverá conjugalidades diferentes, de acordo com a vida emocional dos casais. Assim, temos que perceber o fenómeno na sua globalidade, referindo o

5 trajeto entre a conjugalidade e a parentalidade, a participação da mulher na economia, a divisão das tarefas domésticas, o grau de instrução e as políticas sociais. Dado que vivemos na era da sustentabilidade a vários níveis, e o amor romântico faz parte das procuras da sociedade e dos anseios dos indivíduos, torna-se necessário também promover a sustentabilidade dos afetos (Scorsolini-Comin & Santos, 2010), a fim de edificarmos vínculos mais duradouros, ( ) mais saudáveis, menos liquefeitos e mais comprometidos com a construção de identidades de convivência e geradoras de relacionamentos ajustados. 5 A sustentabilidade dos afetos, a fomentar no seio das famílias, reforçando laços já existentes, agilizando e pluralizando personalidades e formas de amar, abrigando diferenças e desenvolvendo emoções, é indispensável para o amadurecimento das relações num mundo em constante mudança com relacionamentos plurais e fluídos. BIBLIOGRAFIA Oliveira, J. H. (2002). Psicologia da Família. Lisboa: Universidade Aberta. Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2010). Sustentabilidade dos afetos: Notas sobre a conjugalidade como dimensão de análise da família na contemporaneidade. Psychologica(53), pp

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