Sistema Nervoso Periférico Ciências Morfofuncionais II
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- Marcos Bentes Pais
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1 Sistema Nervoso Periférico Ciências Morfofuncionais II
2 Aspectos da Morfológicos do SNP Divisão do SNP: - Nervos - Gânglios Cranianos Espinhais Conjunto de fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo, organizadas em feixes. Fibras sensoriais levam impulsos das células para o SNC e; fibras motoras do SNC para os músculos Organizações de corpos celulares fora do SNC - Terminações Nervosas sensitivas Estruturas que captam os estímulos, transformam em impulso elétrico e enviam ao SNC
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4 Aspectos da Morfológicos do SNP Terminações Nervosas Livres Impulsos Dolorosos e Táteis (folículo pilosos)
5 Terminações Encapsuladas Corpúsculo de Meissner Tato Papilas dérmicas nas mão e pés Corpúsculo de Vater-Paccini - Pressão forte Distribuição ampla subcutâneo nos pés, mãos, septo intermuscular e periósteo Corpúsculo de Krause Frio
6 Terminações Encapsuladas Corpúsculo de Ruffini - Calor Fusos Neuromusculares ventre do músc.estriado esqueléticos - detecta o comprimento muscular e suas variações. Órgãos Tendinosos de Golgi - tendões detecta a tensão muscular e a velocidade da variação da tensão.
7 Classificação Fisiológica dos Receptores Critério de estímulos Quimiorreceptores - Olfação, gustação, corpo carotídeo Fotorreceptores- Sensíveis a luz cones e bastonetes na retina Termorreceptores - terminações livres Nociceptores - ativados quando a lesão do tecido- DOR Mecanorreceptores estímulos mecânico diversos
8 Aspectos da Morfológicos do SNP Nervos cranianos Nervos espinhais
9 Nervos Cranianos ou Encefálicos - 12 pares Nervo Oculomotor (III) Nervo Trigêmeo (V) Oftálmico Maxilar Mandibular Nervo Olfatório (I) Nervo Óptico (II) Motor Nervo Facial (VII) Nervo Troclear (IV) Nervo Abducente (VI) Nervo Intermédio Coclear Nervo Vestibulococlear (VIII) Vestibular Nervo Acessório (XI) Nervo Glossofaríngeo (IX) Nervo Hipoglosso (XII) Fibras Eferentes Fibras Aferentes Nervo Vago (X)
10 I Nervo olfatório - Sensitivo. Transmite impulsos relacionados ao olfato. II Nervo óptico - Sensitivo. Suas fibras estão relacionadas aos impulsos visuais. III- Nervo óculo-motor IV- Nervo troclear VI- Nervo abducente Nervos predominantemente do tipo motor, responsáveis por informações relacionadas aos movimentos dos olhos, incluindo também o ajustamento do foco e de luz. Algumas fibras sensitivas atuam no que se diz respeito a informações relativas às condições musculares do indivíduo. V- Nervo trigêmeo - Misto: fibras motoras estão relacionadas aos músculos da mastigação; e as do tipo sensitivas, enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. VII- Nervo facial - Misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados à expressão facial e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas ao aspectos relacionados à gustação. VIII- Nervo vestíbulococlear - Sensitivo. Relacionado ao equilíbrio corporal e audição. IX- Nervo glossofaríngeo - Misto, sendo que as fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas salivares e músculos faríngeos. X- Nervo vago - Misto. Relacionado aos batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. XI- Nervo acessório - Motor, controle dos ombros, pescoço, faringe, laringe e palato mole. XII- Nervo hipoglosso - Motor, sendo responsável pelos movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe
11 Aspectos da Morfológicos do SNP Nervos Espinhais os nervos raquídeos ou espinhais se dividem tal qual as vertebras em: 31 pares: 8 Cervicais 12 Torácicos 5 Lombares 5 Sacrais 1 Coccígeo
12 Aspectos da Morfológicos do SNP Território de Inervação Cutânea e Motora DERMÁTOMO Área da pele inervada por um determinado nervo espinhal. MIÓTOMO Grupo de músculos esqueléticos inervado por um determinado nervo espinhal.
13 Plexos Nervosos Os axônios que são provenientes dos ramos anteriores dos nervos espinhais, com exceção dos nervos torácicos de T2 a T12, não vão seguir diretamente para as estruturas do corpo que inervam, e sim formam redes de nervos nos lados direito e esquerdo do corpo, unindo uma grande quantidade de axônios que são provenientes dos ramos anteriores dos nervos adjacentes, recebendo o nome de plexos.
14 Plexos Nervosos A partir de suas anastomoses formam-se os quatro (4) plexos nervosos no tronco. São eles: 1- Plexo cervical, leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro. (C1 a C4) 2 - Plexo braquial, leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão. (C5 a T1) 3- Plexo lombar, leva as ligações nervosas às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna. (L1 a L4) 4- Plexo sacral, leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé. Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas (L4, L5, S1,S2, S3) 5- Plexo Coccigeo, formado por pequeno ramo descendente de S4 e pelos ramos ventrais de S5.
15 Aspectos da Morfológicos do SNP Plexo Cervical (C1 a C4)
16 Aspectos da Morfológicos do SNP Plexo Braquial (C5 a T1) Nervo musculocutâneo
17 Aspectos da Morfológicos do SNP Plexo Lombossacral (L1 a S3)
18 - Plexo cervical da origem ao nervo frênico (controle da respiração) - Plexo braquial formam-se troncos, de onde originam-se os fascículos; lateral, medial e posterior. Do fascículo lateral origina-se o nervo músculocutâneo, dos fascículos lateral e medial originam-se os nervos mediano e ulnar e do fascículo posterior originam-se os nervos axilar e radial. - Plexo Lombar - Dá origem aos seguintes nervos: nervo ílio-hipogástrico, nervo ílio-inguinal, nervo gênito-femoral, nervo obturatório e nervo femoral. - Plexo Sacral - Dá origem ao nervo ciático e sua divisão dá origem aos nervos tibial e fibular comum.
19 Aspectos da Morfológicos do SNP Nervos: Revestimento Epineuro Perineuro Endoneuro
20 Neurofibromatose - podem afetar qualquer nervo do corpo, podendo tornar-se uma séria ameaça quando comprimem a medula espinhal, ou os nervos cranianos causando cegueira. Síndrome de Ménière (labirintopatia) ocorre uma ruptura da membrana do labirinto, devido ao excesso de endolinfa e conseqüente comunicação da endolinfa com a perilinfa. Endolinfa e perilinfa têm concentrações de sódio e potássio bastante diferentes e a ruptura da membrana leva a mudança nestas concentrações e uma alteração no estímulo do nervo vestíbulo-coclear, gerando a crise de vertigem e sintomas auditivos.
21 NEVRALGIA OU NEURALGIA Conjunto de sintomas dolorosos associados a lesões de nervos periféricos, entre os quais predomina uma dor aguda, intensa e incessante que é sentida ao longo do trajeto do nervo periférico envolvido e que ocorre devido a irritações ou danos a esse nervo. As nevralgias mais comuns são: nevralgia pós-herpética, nevralgia do trigêmeo (ou facial), braquialgia (dos membros superiores), costalgia (na região das costelas) e nevralgia do nervo ciático.
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23 A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral.
24 LESÕES MEDULARES É definida como uma lesão na medula espinhal, com a presença de alterações na parte motora e na sensibilidade e que vai depender da localização e da extensão da lesão. Quanto mais alta é a lesão, ou seja, quanto mais próximo do cérebro, maior é a perda, e, quanto mais baixa é a lesão ou mais distante do cérebro, menor é a lesão. Dependendo, então, do nível atingido, os movimentos e as sensações corporais poderão estar parcialmente reduzidos ou totalmente perdidos abaixo do nível da lesão. A lesão medular pode ser irreversível ou reversível, sendo que a irreversível pode ser causada por um corte transversal da medula ou por causas congênitas, e a reversível pode ser por compressão medular quando ainda é possível intervir a tempo para remover cirurgicamente a causa da compressão ou por doenças infecciosas ou degenerativas.
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26 Existem três causas de lesão medular que são Congênita (já abordado na primeira aula, ou seja, patologias como espinha bífida, meningolece e mielomeningocele); Não traumática, que pode ser gerada por alguns fatores como: tumores que vão comprimir a medula espinhal, acidentes vasculares, hérnia de discos e as deformidades da coluna; Traumática, que é decorrente de acidentes automobilísticos, ferimentos com armas de fogo, mergulhos, quedas de alturas, entre outras. Nesses casos, ocorre a fratura ou um deslocamento de uma ou mais vértebras da coluna, ocasionando uma invasão ao canal medular que vai atingir a medula espinhal por uma compressão ou corte.
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