28/10/2016. Módulo: Embriologia OS GAMETAS. Formação e desenvolvimento de células germinativas especializadas

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1 Faculdade Maurício de Nassau Disciplina Citologia e Embriologia Cursos: Farmácia e Biomedicina Módulo: Embriologia Profª Drª Danielle Ribeiro dannyrrc_bio08@yahoo.com.br Aracaju/ GAMETOGÊNESE Formação e desenvolvimento de células germinativas especializadas GAMETOGÊNESE 3 OS GAMETAS 4 Processo de transformação de uma espermatogônia em um espermatozoide maduro Número de cromossomos reduzido pela metade Espermatozoide célula livre, formada por cabeça e cauda. Cabeça núcleo e acrossoma enzimas importantes para a fertilização 5 Inicia-se na puberdade espermatogônias, que ficam quiescentes nos túbulos seminíferos, proliferam e sofrem modificações espermatócitos primários. 6 1

2 Inicia-se na puberdade espermatogônias, que ficam quiescentes nos túbulos seminíferos, proliferam e sofrem modificações espermatócitos primários. 1ª divisão meiótica espermatócitos secundários 2ª divisão meiótica espermátides. Processo final de maturação do espermatozoide espermiogênese Células de Sertoli revestem túbulos seminíferos suporte e nutrição. 7 Espermatozoides maduros luz dos túbulos seminíferos. Espermatozoides são transportados ao epidídimo estocagem e maturação funcional. 8 OVOGÊNESE Processo de transformação de uma ovogônia em um ovócito maduro Camada glicoprotéica acelular e amorfa Ovogônias crescem, formando ovócitos primários antes do nascimento Ovócitos primários são circundados por células epiteliais, formando o folículo primordial Ovócito cresce, formando o folículo primário A 1ª divisão meiótica ocorre antes do nascimento, mas a prófase não se completa até a adolescência Na puberdade, 1 folículo amadurece por mês ovulação Maturação do folículo ovócito primário completa 1ª divisão meiótica divisão desigual de citoplasma ovócito secundário recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar recebe pouco Segmento do ovário em diferentes estágios do desenvolvimento Diferentes graus de maturação do ovócito Ovulação núcleo do ovócito 2 ário progride na meiose, mas se interrompe na metáfase se o espermatozóide penetra no ovócito, a 2ª divisão é completada 9 Folículo primordial Folículo primário Folículo em crescimento 10 Folículos secundários Folículo primordial Folículo primário Folículo secundário Teca interna: vascularizada glandular Teca folicular ESTRUTURAS UTERINAS Teca externa: tecido conjuntivo semelhante a cápsula * Crescimento folicular inicial depende de FSH e final, de LH

3 Parede do útero: Perimétrio fina/ externa Miométrio espessa/ músc. liso Endométrio fina/ interna Útero Órgão muscular Formato de pera Comprimento: 7-8 cm Largura: 5-7 cm Espessura: 3 cm Formado de 2 partes: Corpo: 2/3 superiores Colo: 1/3 inferior cilíndrico na fase lútea: Camada compacta tecido conjuntivo em torno das glândulas uterinas Camada esponjosa tec. conjuntivo com porções das glândulas Camada basal fundo cego das glândulas 13 Tubas uterinas cm Laterais aos cornos Conduzem ovócitos e espermatozoides até a ampola sítio de fertilização e zigotos em clivagem para a cavidade uterina Ovários Glândulas reprodutivas Formato: amêndoa Produzem: estrógeno e progesterona Produzem e mantêm ovócitos 14 CICLO MENSTRUAL: CICLO MENSTRUAL Envolvidos no ciclo Hipotálamo Hipófise Ovários Útero Tubas uterinas Vagina Glândulas mamárias Ciclos mensais, preparam a mulher para a gravidez Desenvolvimento dos folículos ovarianos Ovulação A Fase folicular B Fase luteal C Folículo primário D Folículo secund ário E Folículo terciário F Folículo de Graaf E2 Estrógeno Pr Progesterona LH Hormônio luteinizante FSH Hormônio folículo-estimulante 17 Fase Fase Fase Fase prolifetativa Fase lútea menstrual isquêmica menstrual

4 Ovulação Antes da metade do ciclo: Altos níveis de estrogênio Onda de LH: Induz término da 1ª divisão meiótica do ovócito Dispara ovulação OVULAÇÃO 14 dias do ciclo Folículo ovariano sofre grande crescimento Saliência na superfície do ovário Estigma avascular surge na saliência Ovócito 2 ário se solta do folículo Estigma se rompe, expelindo ovócito com fluido folicular O ovócito 2 ário é expelido com a zona pelúcida e 1 ou mais camadas de células foliculares Corona radiata Fertilização Não Fertilização Alterações pós-ovulatórias nos ovários Fertilização Corpo lúteo aumenta corpo lúteo gravídico aumenta produção hormonal degeneração impedida pela gonadotrofina coriônica humana secretada pelo blastocisto Corpo lúteo permanece ativo durante 20 semanas placenta assume a produção de estrógeno e progesterona OU Não Fertilização Corpo lúteo involui e degenera dias após a ovulação corpo lúteo da menstruação transforma-se em cicatriz branca corpo albicans * Ciclos ovarianos persistem até pararem na menopausa 23 Alterações pós-ovulatórias nos hormônios Após ovulação corpo lúteo sintetiza principalmente progesterona e pequena quantidade de estrógeno Fase luteal sem fertilização diminuição gradual da produção hormonal pelo corpo lúteo baixas conc. de estrógeno e progesterona induzem liberação de GnRH efeito: induz novo ciclo ovariano Fase luteal com fertilização após implantação, síntese de progesterona no corpo lúteo mantido por gonadotrofina coriônica produzido pelo embrião (similaridade molecular com LH, mesmo receptor) efeito: bloqueia novo ciclo estral 24 4

5 FERTILIZAÇÃO 25 Fertilização: Na ampola da tuba uterina Fases da fertilização: 1. Capacitação condicionamento dentro do trato reprodutor feminino 2. Reação acrossômica perfurações no acrossoma 3. Reação zonal entrada na zona pelúcida liberação de enzimas 4. Entrada do conteúdo do espermatozóide no ovócito Capacitação 2. Reação acrossômica Espermatozoides necessitam passar por um processo de capacitação para que possam fertilizar o óvulo. fertilina fertilina A capacitação ocorre no trato reprodutivo feminino, por fatores secretados. A capacitação envolve: - remoção de colesterol da membrana do espermatozoide por ligação com proteínas albumínicas no útero aumento de ph intracelular e abertura de canais de cálcio ativação de cascata de transdução de sinal intracelular. - perda de carboidratos específicos da superfície do espermatozoide desbloqueio de sítios de ligação com proteínas da zona pelúcida. 27 Passagem do espermatozoide através da corona radiata: Dispersão células foliculares da corona radiata rompimento do acrossoma enzima hialuronidase; enzimas da mucosa tubária e movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes polimerização de actina exposição de fertilinas da membrana interna do acrossoma (reconhecimento espécieespecífico com o 28 óvulo) local de entrada do espermatozoide 3. Reação zonal/cortical: Entrada na zona pelúcida Onda de cálcio na fecundação 3. Reação cortical Lise da zona pelúcida pelas enzimas esterases, acrosina e neuraminidase. Espermatozoide penetra a zona pelúcida reação zonal impermeabilidade a outros espermatozoides. Reação zonal ou cortical: contato do primeiro espermatozoide com ovócito influxo de cálcio exocitose dos grânulos corticais liberação de N-acetil glicosaminidase clivagem de proteínas de membrana do ovócito não há mais ligação de espermatozoides

6 4. Entrada do conteúdo do espermatozóide no ovócito Formação do pronúcleo feminino: Entrada do espermatozoide término da meiose ovócito maduro e segundo corpo polar; cromossomos maternos se descondensam núcleo do ovócito torna-se pronúcleo feminino. Formação do pronúcleo masculino: Dentro do ovócito, o núcleo do espermatozoide aumenta pronúcleo masculino. Ovócito contendo dois pronúcleos haplóides oótide. Formação do zigoto após fusão dos pronúcleos: Cromossomos no zigoto arranjamse em fuso de clivagem. 31 cromossomos do ovócito e do espermatozoide se duplicam e entram na metáfase centríolos se replicam e formam novo fuso núcleos do ovócito e do espermatozoide se fundem 2º corpo polar expelido ovócito termina meiose Resumo dos Processos de Fertilização reação cortical altera proteínas da membrana do ovócito espermatozoide nas células foliculares espermatozóide se liga a receptores do ovócito na zona pelúcida reação zonal ligação das membranas do espermatozoide e do ovócito despolarização da membrana do ovócito pela liberação de cálcio 32 Espermatogênese Número de gametas Princípio: produção contínua. Embora as espermatogônias estejam sendo constantemente produzidas da puberdade até idades avançadas, existem flutuações em termos de qualidade de quantidade. Ovogênese Princípio: uso dos ovócitos produzidos antes do nascimento. Diminuição contínua dos ovócitos. Quando o suprimento acaba, chega a menopausa. Produto da meiose Quatro espermatozóide funcionais, Um ovócito grande (diâmetro de 120 pequenos (cabeça com 4 mm) e móveis mm) e imóvel. Dois pequenos corpos no final da meiose. polares também são produzidos ao final da meiose. Período fetal Sem divisões meióticas Entrada na meiose (parada na prófase da meiose I) Considerações finais da fertilização: O zigoto é geneticamente único recebe metade dos cromossomos do pai e metade da mãe, formando uma nova combinação de cromossomos, diferente dos pais. A meiose permite constância do número de cromossomos e o arranjo aleatório dos cromossomos maternos e paternos. O processo de crossing-over permite a relocalização dos genes, formando uma nova combinação de genes dentro de cada cromossomo (recombinação genética). O sexo do embrião é determinado pelo tipo de espermatozóide X ou Y. Não há produção de células germinativas Produção de todo o suprimento de células germinativas. 33 Estes mecanismos formam a base da herança biparental e da variação da espécie humana! 34 6